terça-feira, março 31, 2015
«DRÁCULA - HISTÓRIA DESCONHECIDA», SOBRE UM PALADINO DO OCIDENTE CONTRA UMA INVASÃO ASIÁTICA...
Era para já ter comentado há que tempos o «Drácula - A História Desconhecida», que foi exibido em Portugal não sei em que mês do ano passado. O «trailer» que por aí corria não lhe faz jus, parecendo resumi-lo a uma sequência «vertiginosa» de cenas de acção, muito ao jeito hollywoodesco de corrida & porrada à velocidade super-sónica para deslumbrar a cambada juvenil e não deixar tempo para mais coisa nenhuma. Esta película não é bem isso. Sem deixar de ter os seus lugares-comuns em termos de sequências de bordoada e efeitos especiais, exibe também alguma consistência histórico-narrativa, credível, e um desenvolvimento mínimo das personagens e do enredo. Notabiliza-se em particular por abordar o aspecto mais concretamente histórico da personagem e do seu tempo; como brinde, chateia que se farta a politicagem correcta anti-racista, que não gostou de ver o seu Amado Outro, o seu Sagrado Alógeno, neste caso o Turco, a ser representado como o mau da fita, e consta que até houve protestos por causa disso... Para tal tropa ideológica a realidade histórica é uma chatice muito grande que não é preciso, que não é preciso ir por aí e coisa e tal, quer-se dizer, não é para se contar assim sem mai' nem menos, é preciso «um contexto», leia-se, uma mistificação qualquer que afaste as atenções do facto de os Turcos serem mesmo os invasores opressores e arranje para ali algum cavaleiro africano antigo escravo e libertado pelo bom Drácula para lutar ao lado dos Europ... ops, ao lado do Povo do... digo, dos amigos do Drácula contra os Tur..., enfim, contra os inimigos, que por acaso, só por acaso, vinham do Oriente muçulmano, mas não era por serem muçulmanos!, e por isso era preciso arranjar algum bom príncipe turco a dizer que achava mal a invasão das outras terras e pronto... e pronto não!, que no fim era preciso pôr a tónica na união dos Povos, porque afinal o Drácula casou com uma turca, ou podia tê-lo feito, afinal de contas não era racista porque se fosse racista não podia ser herói...
SOBRE O CALIFADO DA SÍRIA E DO IRAQUE
Artigo longo mas que vale bem a pena ler: http://www.publico.pt/mundo/noticia/o-que-e-o-estado-islamico-1690458#
*
O autoproclamado Estado Islâmico não é um simples grupo de psicopatas. É um grupo religioso com crenças cuidadosamente pensadas, entre elas a de que será ele o agente do apocalipse que se aproxima. Aqui explicamos o que isso significa para a sua estratégia — e como acabar com ela.
De onde veio e quais são as suas intenções? A simplicidade destas perguntas pode ser enganadora e poucos líderes ocidentais parecem saber as respostas. Em Dezembro, o New York Times publicou declarações confidenciais do major Michael K. Nagata, o comandante de Operações Especiais dos Estados Unidos no Médio Oriente, em que este admitia que não conseguia perceber o autoproclamado Estado Islâmico (EI). “Não conseguimos derrotar a ideia [por trás do movimento]”, disse. “Nem sequer conseguimos perceber a ideia.” No último ano, o Presidente Barack Obama tem-se referido ao Estado Islâmico ora como “não islâmico”, ora como “a equipa de novatos” da Al-Qaeda, comentários que revelam a confusão sobre o grupo e que podem ter contribuído para erros de estratégia grosseiros.
Não temos sabido compreender a natureza do Estado Islâmico. Primeiro, tendemos a ver o jihadismo como monolítico e a aplicar a lógica da Al-Qaeda a uma organização que, sem dúvida, a ofuscou. Os apoiantes do Estado Islâmico com quem falei ainda se referem a Osama bin Laden como “xeque Osama”, um título honorífico. Mas o jihadismo evoluiu desde a época áurea da Al-Qaeda, entre 1998 e 2003, e muitos jihadistas desprezam as prioridades do grupo e a sua actual liderança.
Bin Laden encarava o seu terrorismo como o prólogo de um califado que não contava ver realizado durante o seu tempo de vida. A sua organização era flexível e operava como uma rede geograficamente dispersa de células autónomas. Pelo contrário, o Estado Islâmico precisa de território para se legitimar e de uma estrutura hierarquizada que o governe. (A sua burocracia divide-se nos ramos civil e militar, e o seu território em províncias.)
A segunda razão pela qual não o compreendemos tem que ver com uma campanha bem intencionada mas desonesta que nega ao EI a sua natureza religiosa medieval. Peter Bergen, que em 1997 fez a primeira entrevista a Bin Laden, intitulou o seu primeiro livro de Holy War, Inc., em parte por reconhecer Bin Laden como uma figura do mundo secular moderno. Bin Laden corporatizava o terror e fez dele um franchising. Exigia concessões políticas específicas, tal como a retirada das forças americanas da Arábia Saudita. Os seus soldados rasos moviam-se com confiança no mundo moderno. Na véspera de morrer, Mohamed Atta [um dos atacantes do 11 de Setembro] fez compras no Walmart e jantou na Pizza Hut.
É uma tentação fazer encaixar no Estado Islâmico a observação de que os jihadistas são pessoas seculares modernas, com preocupações políticas modernas, vestidas com disfarces religiosos medievais. Na realidade, muito daquilo que o grupo faz parece ilógico, a não ser que seja analisado à luz do seu empenho sincero e cuidadosamente arquitectado em transportar a civilização para um ambiente do século VII e da crença de que será o portador do apocalipse.
Os porta-vozes mais articulados dessa intenção são os próprios responsáveis e apoiantes do Estado Islâmico. Falam com gozo dos “modernos”. Em conversas, insistem que não irão — nem podem — afastar-se dos conceitos de governação integrados no islão pelo profeta Maomé e os seus primeiros seguidores. Falam frequentemente em código e com alusões que parecem estranhas ou antiquadas a não-muçulmanos e que se referem a tradições e textos específicos do islão dos primórdios.
Para dar um exemplo: em Setembro, o xeque Abu Muhammad al-Adnani, o principal porta-voz do Estado Islâmico, apelou aos muçulmanos dos países ocidentais, como a França e o Canadá, a encontrarem um infiel e “esmagarem a sua cabeça com uma pedra”, envenenarem-no, atropelarem-no com um carro ou “destruírem as suas colheitas”. Aos ouvidos ocidentais, os castigos de pendor bíblico — o apedrejamento e a destruição de colheitas — justapõem-se estranhamente ao seu incitamento mais modernizado de homicídio com um veículo. (E como se pretendesse mostrar que pode aterrorizar usando apenas o imaginário, Adnani chamou o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, “ancião não circuncidado”.)
Mas Adnani não estava a dizer apenas inutilidades. O seu discurso estava entrelaçado de fundamentos jurídicos e teológicos, e o seu apelo à destruição de colheitas ecoa ordens de Maomé para que se deixasse os poços de água e as colheitas dos inimigos em paz — a não ser que os exércitos do islão se encontrassem numa posição defensiva, e nesse caso os muçulmanos nas terras dos kuffar, ou infiéis, deveriam ser impiedosos e envenenar à vontade.
A realidade é que o Estado Islâmico é islâmico. Muito islâmico. Sim, tem atraído psicopatas e pessoas à procura de aventura, saídos sobretudo das populações marginalizadas do Médio Oriente e da Europa. Mas a religião pregada pelos seus mais fervorosos seguidores vem de uma interpretação coerente do islão.
Praticamente todas as grandes decisões e leis promulgadas pelo Estado Islâmico aderem ao que chama — na sua imprensa e nas suas declarações, nos seus painéis informativos, matrículas, material de escritório e moedas — “metodologia profética”, o que significa seguir rigorosamente a profecia e o exemplo de Maomé. Os muçulmanos podem rejeitar o Estado Islâmico; quase todos fazem-no. Mas fingir que não é verdadeiramente um grupo religioso e milenar, com uma teologia que tem de ser compreendida para ser combatida, já levou os Estados Unidos a subestimá-lo e a apoiar esquemas tontos para o debelar. Temos de entender a genealogia intelectual do Estado Islâmico se queremos uma resposta que não o fortaleça ainda mais mas que o ajude a auto-imular-se pelo seu próprio excesso de zelo.
(...)
ENTREVISTA AOS AUTORES DO LIVRO «OS JIADISTAS PORTUGUESES»
O livro "Os Jiadistas Portugueses" (ed. Lua de Papel) é o resultado de uma investigação de quase um ano. Em entrevista, Hugo Franco traça o perfil possível destes radicais e admite que "haverá um ou outro arrependido". Relato também do choque e da depressão em que mergulharam as famílias.
OPorque aderiram estes portugueses ao Estado Islâmico?
É difícil ter uma resposta única para isso. Detectámos várias razões. Algumas delas passam, em primeiro lugar, pela influência do meio onde vivem. Alguns destes 15 a 20 portugueses e cidadãos com passaporte e bilhete de identidade português viveram na zona Este de Londres, onde a comunidade muçulmana é muito forte e onde a influência de grupos radicais faz-se sentir.
E os restantes?
Outra parte do grupo de portugueses são os luso-descendentes em França. Também sentiram a motivação de terem amigos que enveredaram por um islão mais radical, foi talvez o motivo principal. Há várias outras pequenas razões: a rebeldia da idade, o facto de acharem que as suas vidas teriam sentido numa guerra distante com que se identificaram por alegadamente sentirem que poderiam ir ajudar as crianças da Síria contra a guerra que se faz sentir no território sírio. Não há uma resposta única. Porquê estes e não outros? É difícil de responder objectivamente. Pode haver desequilíbrios emocionais pelo meio.
É possível traçar o perfil do jihadista português?
Não há um perfil. O perfil mais "grosso modo" que podemos fazer: são jovens, têm entre 18 e 30 e alguns anos; são pessoas que, se calhar, não tiveram aquele emprego para a vida, tiveram vários empregos, estudaram e tiveram uma vida mais ou menos, não digo instável, mas que estava longe daquela vida clássica do pai de família que tem um emprego há dez anos. No fundo, acho que o espírito de aventura e o espírito de rebeldia ajudam a compor o perfil. O facto de conhecerem pessoas ligadas ao tal islão mais radical e o facto de acharem que por ali podiam ter uma vida com mais entusiasmo, risco, energia e adrenalina… É uma fase da vida deles em que se sentiram abertos a uma nova experiência e que acharam que uma alegada "guerra santa" podia ser uma experiência de vida.
Como foram recrutados para o Estado Islâmico?
A internet tem sido o principal meio de recrutamento, através das redes sociais, de vídeos do YouTube de pregadores radicais. Passa também por algumas mesquitas mais "underground" de Paris e de Londres, mas essas mesquitas já não são o principal vector de levá-los para a Síria e para o Iraque porque já estão muito vigiadas pelas secretas europeias. As mesquitas podem servir de ponto de encontro, mas não é ali que eles são recrutados, pensamos nós. Também não temos respostas objectivas e científicas para o assunto.
A internet e as redes sociais são mais difíceis de controlar pelas autoridades?
Muito mais difícil. Vários especialistas ingleses nesta área do terrorismo disseram-nos isso, que a polícia ainda continua a ter muitas dificuldades em detectar estes movimentos, porque são feitos muito informalmente. A internet é um mundo muito vasto em que é difícil monitorizar tudo.
A vossa investigação levou-vos a Londres. O que encontraram lá?
Fomos a Londres duas vezes, ao bairro de Leyton e de Walthamstow, na zona este, onde há uma comunidade muçulmana muito grande. Encontrámos alguns amigos e familiares deles em Leyton que desvendaram um pouco a realidade deles e como é que mudaram de estilo de vida. Contaram-nos como é que eles mudaram de jovens que jogavam à bola e tinham famílias cristãs, embora não fossem à igreja, mas tinham uma vida igual a milhões de pessoas na zona de Londres, Lisboa ou Porto. E contaram-nos um pouco como é que eles lá se integraram no novo grupo, como é que conheceram novas pessoas e como essas influências os levaram a converter-se ao islão e depois, mais tarde, a radicalizar-se e viajarem para a Síria, para um território que não conheciam até então. Foram conversas muito importantes para a reportagem e para o livro, conversas que nos fizeram perceber finalmente um pouco mais dessas razões e que nos permitiram fazer o tal perfil e perceber um bocado as razões.
Como é que as famílias lidam com esta situação?
É um horror. Elas ficaram chocadas, estupefactas, muitas delas continuam em depressão. É muito complicado para as famílias gerir isto, ainda por cima terem que ver vídeos deles, receber chamadas de jornalistas a perguntar e a querer saber das razões do filho, do neto ou do sobrinho ter ido para a Síria. Elas estão tão ou mais surpreendidas que nós porque os viram crescer e transformarem-se naquilo que não queriam. As suas vidas transformaram-se num pesadelo, basicamente. Muitas delas vivem na incerteza saber se continuam vivos, o que é feito deles, porque a comunicação é feita pelas redes sociais, que são sempre falíveis. Muitas vezes as páginas vão abaixo porque as administrações do Facebook e do Twitter estão a fechar as contas.
Vocês acabaram por ser uma espécie de ponte entre as famílias e alguns desses jovens?
Pelo menos em dois casos, sim. Mais recentemente quando as páginas deles do Facebook se iam abaixo muitas semanas e as famílias não tinham outra maneira de saber, no desespero, telefonavam-nos. No início, muitas delas até reagiam mal quando ligávamos para elas, o que é natural. No final do ano passado tivemos, pelo menos, dois casos e no início deste ano tivemos dois casos de mães e de pais que nos ligaram a perguntar: "Sabem alguma coisa deles?" E nós íamos, através das nossas fontes, tentar saber o que se passava com eles. Nos dois casos, felizmente, nenhum tinha morrido.
No livro relatam que a mãe do luso-descendente Mickael dos Santos chegou a denunciar o filho à polícia francesa, mas aparentemente ninguém fez nada.
Essa história é brutal. A própria mãe, vendo o filho transformar-se num radical em França, a tornar-se outra pessoa, achou por bem alertar as autoridades que ele poderia cometer um acto louco qualquer. Mesmo assim não foi possível impedir a viagem dele para a Síria. Também temos que nos lembrar que em França há, pelo menos, 1.200 rapazes e raparigas que viajaram para a Síria e é difícil para as autoridades conseguir impedir que cada um vá. Uma coisa é falarmos num cenário português, em que há um grupo de 15 ou 20, outra coisa é falar de 1.200. É difícil para as autoridades controlar todas as viagens e todos os cidadãos que querem ir para lá.
Mais à frente relatam que a mãe de Dylan Omar foi tentar resgatar o filho ao Estado Islâmico. Nos contactos que mantiveram com os jihadistas, eles falam em regresso?
Nenhum deles fala em regresso. Pelo menos, oficialmente não querem regressar e eles sabem que, se quiserem regressar, não será aos jornalistas que o vão confessar, porque sabem que a conversa deles pode ser publicada num órgão nacional.
Basta alguém do Estado Islâmico saber ou desconfiar quem foi que disse isso e a pessoa fica logo em perigo de vida. Por estas razões, não sabemos se por convicção ou por medo, nunca confessaram que queriam regressar a Portugal, a França ou Inglaterra, onde viviam até há pouco tempo.
Durante uma conversa que tiveram com o jihadista Fábio Poças, ele diz: "Havemos de voltar. Eu e o Estado Islâmico". Que ameaças pode esperar Portugal no futuro?
Não vejo nenhum deles a voltar para cometer nenhum acto terrorista que ponha em causa a nossa segurança. Sinceramente, acho que não, mas tanto eu como a Raquel [Moleiro] sabemos muito pouco. Tentamos saber o máximo possível, mas temos a noção que sabemos muito pouco sobre eles. Precisaríamos de estar com eles, de ter horas e horas de conversas muito sinceras para perceber, de facto, o que passa na cabeça deles. Mas, pelo que vimos desde o início deste ano, com os atentados em Paris, as rusgas policiais na Bélgica, o atentado na Dinamarca, tudo é possível. As nossas autoridades têm que estar atentas.
Nesses contactos, algum deles mostrou algum arrependimento por ter partido para a Síria?
Também não. É um pouco como a pergunta sobre se querem voltar. Eles não nos confessam isso. É impossível obtermos essa informação, porque eles sabem que se nos contam uma coisa dessas põem em risco a vida deles lá. Imagino que há alguns que queiram regressar, temos informações por portas muito travessas de que haverá um ou outro arrependido e o próprio ministro [dos Negócios Estrangeiros] disse numa entrevista à Renascença que havia três portugueses que estavam arrependidos e queriam voltar.
Qual foi o caso que o impressionou mais?
Se calhar, a entrevista que fizemos em Setembro ao Mikael Batista, um luso-descendente que foi para a Síria com o Mickael dos Santos, um amigo dele também luso-descendente. Talvez o relato dele muito duro e muito frio: afirmava que o que gostava mais de fazer na Síria era "treinar e matar". De repente, ter alguém a dizer-nos isto impressionou-nos, dado o grau de frieza e percebemos, um pouco, como funciona a cabeça deles. Talvez tenha sido um dos factos e uma das partes da investigação que nos impressionou mais.
A que conclusão chegaram após um ano de investigação?
Começámos isto em Abril do ano passado. Tentámos perceber o que leva um jovem que vive aqui alistar-se num exército bárbaro que mata inocentes, que corta cabeças, que faz aqueles horrores todos que nós vimos, aqueles vídeos de decapitações. E é de facto estranho porque nenhum deles tem cadastro criminal, não tem um passado de violência. É um fenómeno muito bizarro que está às nossas portas e em que participam pessoas que podiam ser os nossos vizinhos do lado.
Tanto eu como a Raquel crescemos em zonas suburbanas de Lisboa, ironicamente não muito longe da casa de dois deles. Quando nós escrevemos que podia ser quase um de nós é um bocadinho a pensar nisso. Podia ser o nosso vizinho do lado, um amigo qualquer de infância que, de repente, lhe deu na cabeça e enveredou por esta via.
Eles sabem que vai ser publicado um livro sobre eles?
Imagino que sim. Não os informámos, não tínhamos que o fazer. Informámos o Fábio quando ele falou connosco, ele sabia que nós íamos escrever um livro. Tivemos o cuidado de informar os familiares com que falámos sempre desde o início e também tivemos o cuidado de não os identificar no livro, não escrever o apelido, dar o mínimo possível de pistas sobre onde é que eles estão. Mantivemos uma relação de confiança com eles e a prova disso é que perguntam-nos onde os filhos estão, dizem que gostavam de ler o livro.
*
Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=29&did=182527
* * *
Podiam ser nossos vizinhos, podiam... especialmente se morarmos nas Amadoras e nos Cacéns que há por aí...
PNR OFICIALIZA O SEU NÚCLEO DE SANTARÉM
O Partido Nacional Renovador (PNR) oficializou no passado fim-de-semana o seu Núcleo Distrital de Santarém.
Carlos Teles, cabeça-de-lista por Santarém às próximas eleições, afirmou na reunião de criação do núcleo que agora coordena:
“Como nacionalistas, o nosso objectivo a nível distrital é assegurar aos ribatejanos o direito ao emprego na sua terra, junto dos seus, se assim o desejarem. Ora isto passa pela criação de empresas e postos de trabalho, através da aposta em medidas sérias de fomento à produção nacional, aproveitando os nossos produtos de excelência, que cá não valorizamos, mas que em nichos de mercado estrangeiros atingem preços muito altos (por exemplo, o azeite de azeitona galega). É pois importante valorizar, por exemplo, os produtos agrícolas, mas de modo a que os pequenos e médios produtores recebam compensação pelo seu árduo trabalho. Não basta que o Governo diga “invistam”, há que criar as condições para que esse investimento seja feito, nomeadamente através da implementação, por intermédio dos serviços do Ministério da Agricultura, de um apoio técnico efectivo aos produtores, bem como da criação de regiões demarcadas para vários produtos e de um sector cooperativo bem gerido. A fixação de mais pessoas nas terras levará também a menos encerramentos de escolas e de centros de saúde, e a menos assaltos, salvaguardando-se assim a segurança, nomeadamente da população mais idosa. O aspecto da segurança das populações e da necessidade de serem dados mais meios às autoridades para o combate ao crime também é, de resto, uma das nossas bandeiras no distrito”.
*
Fonte: http://www.pnr.pt/noticias/activismo-pnr/pnr-oficializa-seu-nucleo-distrital-de-santarem/
JOVEM ANGOLANO QUE VIVEU EM PORTUGAL - DO CATOLICISMO AO ISLAMISMO NO CALIFADO
De sorriso fácil, ideias fixas, astúcia e determinação. É assim que Nero Saraiva, conhecido como ‘imperador’ (em alusão ao imperador romano Nero), é recordado na instituição onde viveu entre os nove e os 15 anos, na região de Aveiro, de acordo com o Jornal de Notícias.
O jovem de 28 anos que se tornou notícia por integrar o Estado Islâmico nasceu em Angola mas tem nacionalidade portuguesa. Parte da sua infância foi passada num lar infantil e católico.
Ia à escola, frequentava a catequese e ia regularmente à missa. Mas, mais tarde, acabaria por se voltar para o islamismo, como o próprio referiu há dois anos, quando contactou com alguns colegas de infância, a partir do Dubai, onde residia.
No Facebook deixou, entretanto, de publicar fotografias de grandes edifícios, que indiciam que trabalhava num ramo ligado à construção civil, e passou a postar fotografias de armas. Tinha-se tornado um dos combatentes do Estado Islâmico na Síria e um dos mais vigiados pelos serviços secretos ocidentais.
*
Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/pais/368092/nero-saraiva-o-menino-catolico-que-virou-jihad?utm_source=vision&utm_medium=email&utm_campaign=daily
Aqui pode ver-se uma foto do sujeito, que de português só tem o cartão de cidadão que a elite reinante na Tugalândia lhe resolveu atribuir por decreto: http://expresso.sapo.pt/arma-liga-portugues-ao-carrasco-jihadi-john=f909070
Constitui por isso mais um testemunho do que tenho dito há saciedade desde há mais de uma década: os alógenos de origem não europeia em solo europeu constituem potencial elevado como material humano para a islamização; a tão propalada «integração» social não garante absolutamente nada em termos de aderência aos valores ocidentais. E, neste caso, constata-se também que, ao contrário do que quer a claque católica, o Cristianismo só por si não é nenhum antídoto contra o Islão, antes pelo contrário. Não é pois por deixar de ser cristã que a Europa fica mais vulnerável ao Islão. A rejeição por princípio da doutrina muçulmana só pode vir de um conjunto de princípios que sacralize a Liberdade como princípio fundamental e inegociável.
REVOLTA CELTA CONTRA O IMPÉRIO - MISERICÓRDIA ROMANA
«Se o grau da minha nobreza e fortuna tivesse sido correspondido pela moderação no sucesso, eu teria vindo a esta cidade como amigo em vez de como cativo, e vocês não teriam desdenhado receber com um tratado de paz alguém nascido de brilhantes ancestrais e comandando imensas nações. Mas o meu lote actual, desgraçado como é para mim, é para vocês magnificente. Tive cavalos, homens, armas e riqueza: o que interessa se eu não estava disposto a perdê-los? Se vocês querem mandar em toda a gente, significará isso que toda a gente em de aceitar a vossa escravatura? Se eu estivesse agora a ser entregue como alguém que se rendeu imediatamente, nem a minha fortuna nem a vossa glória teria alcançado brilhantismo. É também verdade que no meu caso qualquer represália será seguida de esquecimento. Por outro lado, se me preservarem são e salvo, serei um eterno exemplo da vossa clemência.»
Carataco
líder de uma revolta céltica na Grã-Bretanha, discursando diante do Senado e tribunal presidido pelo imperador Cláudio, em Roma; discurso registado na obra «Os Anais», de Tácito.
Carataco, ou Caractaco, comandante da tribo dos Catuvelauni, e tendo dirigido também os morenos Silúrios, tinha sido capturado pelos Romanos e estava prestes a ser executado mas depois de lhe ouvir o discurso Cláudio resolveu poupá-lo e deixá-lo viver pacificamente em Roma.
Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Caratacus
LUCIDEZ GERMÂNICA ENTRE GUERRAS - UM BASTIÃO DO NOVO PAGANISMO EUROPEU
«Carlos Magno introduziu o Cristianismo judeu na Alemanha. Destruiu a antiga fé teutónica em Wotan. Por trás de todos os nossos problemas radicam Carlos Magno e o papa.»
Palavras de Erich Friedrich Wilhelm Ludendorff,
general que comandou as Forças Armadas alemãs na Primeira Guerra Mundial, posteriormente adorador de Donar, Wotan e outras Divindades germânicas.
Ludendorff fundou, com a esposa Mathilde von Kemnitz, a organização pagã Tannenbergbund ou Sociedade Tannenberg. Esta foi proibida assim que Hitler chegou ao poder. Também com a sua esposa fundou ainda a Bund für Gotterkenntnis Ou Sociedade para o Conhecimento de Deus.
Consta - http://aryan-myth-and-metahistory.blogspot.pt/2014/03/erich-ludendorff-wotanist.html - que Ludendorff se reunia com uns quantos jovens de tempos a tempos na floresta de Munique para sacrificar um cavalo a Tor ou Donar, Deus do Trovão e da Guerra germânico.
general que comandou as Forças Armadas alemãs na Primeira Guerra Mundial, posteriormente adorador de Donar, Wotan e outras Divindades germânicas.
Ludendorff fundou, com a esposa Mathilde von Kemnitz, a organização pagã Tannenbergbund ou Sociedade Tannenberg. Esta foi proibida assim que Hitler chegou ao poder. Também com a sua esposa fundou ainda a Bund für Gotterkenntnis Ou Sociedade para o Conhecimento de Deus.
Consta - http://aryan-myth-and-metahistory.blogspot.pt/2014/03/erich-ludendorff-wotanist.html - que Ludendorff se reunia com uns quantos jovens de tempos a tempos na floresta de Munique para sacrificar um cavalo a Tor ou Donar, Deus do Trovão e da Guerra germânico.
segunda-feira, março 30, 2015
AUTARCA DE CIDADE BELGA CRITICA ABERTAMENTE A COMUNIDADE MARROQUINA
Fonte: http://www.minutodigital.com/2015/03/30/falta-de-integracion-criminalidad-radicalizacion-el-alcalde-de-amberes-acusa-a-la-comunidad-marroqui/
*
Na Flandres, o presidente da câmara de Amberes, Bart de Wever, do partido Nieuw-Vlaams Alliantie (Aliança Neo-Flamenca), atacou duramente a comunidade marroquina da sua cidade. Criticou-lhes a sua falta de vontade para integrar-se, as suas altas taxas de criminalidade e a sua receptividade às teorias salafistas. E acrescentou, pelo método comparativo: «Nunca vi um imigrante de origem asiática queixar-se de discriminação no trabalho ou de qualquer outra coisa. Essa comunidade também não está muito representada nas estatísticas da criminalidade, contrariamente à marroquina.»
De Wever nega ser racista mas recusa-se a permitir que a sombra de tal acusação lhe cale a boca e lhe impeça de acusar a numerosa colectividade marroquina, sobretudo a de origem berbere, de ser uma comunidade muito fechada «no seio da qual existe uma grande sensibilidade às ideias salafistas, à radicalização». O autarca afirma ter «muitas dificuldades na hora de lidar com a comunidade berbere», que representa cerca de oitenta por cento dos marroquinos de Amberes.
E diz mais: «Autorizámos a entrada de uma má classe de imigrantes e depois não se fez quase nada, não houve verdadeiramente uma vontade política de integração».
* * *
E até é bom que assim seja, digo eu. A miscigenação é sempre de evitar, a bem da identidade de todas as partes. E os Europeus, em concreto, nada de bom poderiam tirar da integração de alógenos usualmente dados à criminalidade, excepto, na melhor das hipóteses, o sossego quotidiano, que, de resto, pode com muitíssimo mais segurança ser obtido com a remigração desses mesmos alienígenas. Acresce que, já agora, o conceito de integração tem muito que se lhe diga em termos de utilidade e bem-estar geral. Numerosos são os casos de indivíduos de origem não europeia que estão objectivamente bem integrados em sociedades ocidentais mas que de um momento para o outro aderem a causas visceralmente anti-ocidentais, nomeadamente o islamismo. E, já agora, o que será, de facto, a integração? Os afro-americanos que vivem há que tempos libertos na sociedade norte-americana, tendo aí construído uma vivência quotidiana mas que de quando em vez se revoltam contra as autoridades e que, de resto, quanto mais alastram demograficamente em dada área mais essa área se vê afligida pela violência e pela miséria, o que será que estão? Integrados em quê e em que medida?
Que as palavras de Bart de Wever e doutros políticos relativamente lúcidos sirvam, não para fomentar mais e mais programas de integração mas sim para pôr os Ocidentais em guarda contra o perigo da iminvasão e em abertura de espírito para com a possibilidade da remigração maciça.
SOBRE UMA VISÃO COMUNA DO QUE SE PASSOU RECENTEMENTE NA COVA DA MOURA
Fonte: http://www.lutapopularonline.org/index.php/pais/104-politica-geral/1556-policia-dispara-no-bairro-da-cova-da-moura-moradores-revoltados-contra-mais-uma-provocacao
*
Texto original a itálico, comentários a escrita normal:
Em lugar de suspender imediatamente as suas operações terroristas no bairro da Cova da Moura – que, no início do mês passado, brutalizou vários cidadãos portugueses de origem africana - , os esbirros da polícia voltaram a desencadear esta madrugada, pela calada da noite, uma nova operação provocatória de perseguição aos moradores do bairro.
Operações terroristas, provocatórias de perseguição aos moradores do bairro? É preciso uma dose avultada de desonestidade, para além de franca parvoíce, para ter a lata de aplicar o rótulo de «terrorismo» ou sequer de «provocatória persecutória» a uma simples acção policial de vigilância num dos bairros do país onde esta vigilância mais se justifica, dado o seu elevado índice de criminalidade. A solução alternativa seria talvez construir um muro em seu redor e declará-lo enclave de Cabo Verde em território europeu...
Quanto à alegada brutalização de «vários cidadãos portugueses de origem africana», é mais daquilo a que com propriedade e rigor científico se deverá chamar «conversa da treta», dado que em momento algum se provou que as autoridades policiais tenham agido indevidamente no caso de Fevereiro. E quem anda nas ruas de Lisboa com os olhos abertos sabe, mas de que maneira, não apenas o quão verdadeiramente provocatórios, e até terroristas-de-rua podem ser os tais «jovens» dos bairros desse género - em Portugal, Inglaterra ou EUA... - mas também, e de que maneira, o modo usualmente abananado como a polícia lida com tal gente, procurando serenar os ânimos e muitas vezes sendo agredida sem responder devidamente.
Deslocando-se em três carrinhas, polícias armados de shotguns surgiram no Largo da Bola daquele Bairro e percorreram várias ruas próximas, aí permanecendo entre cerca da meia noite e as duas da manhã. Entre outras patifarias, humilharam e agrediram duas jovens negras, só por estarem dentro de um carro àquela hora, e atingiram um outro jovem também negro com um tiro com bala de borracha.
Acresce que, furiosos por sentirem estar a ser filmados nesta operação terrorista, um dos esbirros da polícia começou a atirar pedras em direcção à janela de onde julgara provir essas filmagens.
Antes de mais nada é imperioso saber qual a versão das autoridades sobre estas alegadas agressões. Quem conhece a rua e o que nela se passa, sabe, repito, que as autoridades policiais pecam muitíssimo mais por defeito que por excesso no que à bordoada diz respeito.
Torna-se cada vez mais evidente a existência de um plano do governo de traição nacional PSD/CDS e executado pelas suas polícias para criar um ambiente de terror permanente nos bairros suburbanos contra os moradores pobres de origem africana que são vítimas de uma contínua segregação e lançados na fome e na miséria.
Um plano, diz a comunagem. Um plano PSD/CDS/CIA, se calhar, para vitimização da Cova da Moura e do resto da humanidade. Ou por outra, mais imbecilidade daquela mais primariamente paranóica, sem sequer conter na sua explicação qualquer motivo que faça um mínimo de sentido. Quanto aos moradores de origem africana, é curioso que em toda a parte do planeta se queixem de opressão e segregação e miséria, excepto em África, onde só se podem queixar da miséria... e todavia continuam a viver em massa neste e noutros países que não são os seus. É também notório que outras comunidades imigrantes, como as dos Asiáticos, não apresentem tais queixas, nem sejam useiros e vezeiros na frequência de tribunais e estabelecimentos prisionais.
Por um lado, a lacaia ministra da administração interna pretende criar uma comissão pidesca na Cova da Moura para prevenir mais conflitos – tudo com vista a neutralizar as associações populares de defesa dos moradores pobres e utilizá-las para identificar as suas vítimas -, mas, simultaneamente, intensifica as acções terroristas de agressão em raids no bairro de esbirros armados de toda a espécie de polícias.
Discurso nebuloso, este, na sua primeira parte... pois que caraças será isso de associações populares de defesa dos moradores pobres, e em que medida é que uma comissão de prevenção de conflitos a poderia neutralizar?... Que será que essas associações poderiam ser impedidas de fazer, se o seu móbil for inteiramente legal e pacífico?... O autor do texto não explica...
Quanto às últimas duas linhas, é mais da mesma imbecilidade desonesta e perigosa, já lançada no seu primeiro parágrafo e cuja repetição mais à frente se voltará a observar, ora repare-se como a coisa vai mais longe:
Em lugar de terem sido imediatamente suspensas quaisquer operações policiais, os criminosos do passado dia 5 de Fevereiro na esquadra de Alfragide continuam à solta e impunes, a praticar as suas façanhas racistas, não surpreendendo vê-los um dia destes condecorados no 10 de Junho.
Mais do que nunca a realidade mostra que se impõe a demissão imediata da ministra da administração interna, do director geral da PSP e do comandante da esquadra de Alfragide, o termo de quaisquer operações militares e policiais no bairro da Cova da Moura, a atribuição de uma habitação condigna e criação de condições de uma vida decente aos seus moradores pobres.
(...)
Note-se: a mesmíssima ideia que tinha sido lançada precisamente na primeira frase do artigo, é logo acima repetida em mais dois parágrafos: suspender «quaisquer operações policiais», «termo de quaisquer operações militares e policiais no bairro da Cova da Moura». Ou seja, o que a comunagem quer, como sempre quis, é a desculpabilização e impunidade dos «jovens», os «bons selvagens» do gueto, e sobretudo desarmar a única defesa directa possível dos cidadãos portugueses diante da criminalidade violenta cometida por alógenos, com o intuito de abalar ou destruir a ordem vigente para que esta seja substituída, no quotidiano urbano, pela lei do Amado Outro, o Alógeno, que se impõe pela violência ao homem comum. Para a comunagem, tudo o que seja autoridade é violência, seja que autoridade for - e odiando por princípio o «Nós», o Povo Autóctone Europeu neste caso, quer por todos os meios dar força e expansão ao Alógeno em solo nacional. O que deveria de imediato acontecer a tal anti-racistame, clericagem e diaconagem da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente, era ser desalojada das suas habitações actuais e colocada em bairros destes, e doutros, se é que não vivem lá, para experimentarem de perto o que é o convívio com aqueles que aqui defendem e «vitimizam». Até podia ser que gostassem, nem tenho muitas dúvidas disso, mas pelo menos constituíram uma barreira humana natural entre os que defendem e os que atacam.
ELEIÇÕES NA MADEIRA - PNR DUPLICA VOTAÇÃO
Terminada mais uma batalha eleitoral, desta feita nas Eleições Regionais na Madeira, onde o PNR concorreu pela primeira vez, importa analisar os resultados da mesma.
Apesar dos parcos recursos que temos (e tendo em conta que os resultados são sempre proporcionais aos meios empregues), a recente implantação no terreno já está a produzir frutos e podemos dizer que o resultado obtido pelos nacionalistas renovadores madeirenses é animador e mostra que, com trabalho e dedicação, é possível obter resultados cada vez mais expressivos, que no futuro signifiquem a eleição de deputados nacionalistas, numa região onde a malha caciquista do PSD continua a fazer-se sentir e onde o voto útil noutros partidos nos tem afastado de melhores resultados.
Os números da votação, de 0,8%, com 1.044 votos, à falta de outros comparativos, mostram que duplicámos o número de votos nesta região em relação às últimas Eleições Legislativas, pelo que estão claramente no caminho de crescimento que pensávamos obter.
De salientar também a votação no Concelho de Machico, onde o PNR se abeirou dos 2%, abrindo caminho a um promissor crescimento local, nomeadamente com vista às próximas Eleições Autárquicas.
Iniciou-se ainda um trabalho de fundo, e sabemos que, com a sua continuação, a implementação no terreno vai aparecer e que a semente agora deitada à terra, com muito suor e sacrifício, vai germinar e crescer, já nas Eleições Legislativas a realizar este ano.
A Comissão Política Nacional do PNR reitera o seu apoio e louva a actuação do seu candidato, Álvaro Araújo, e demais militantes e candidatos madeirenses, e desafia os nacionalistas do resto do território nacional a seguir o seu exemplo de entrega e luta.
*
Fonte: http://www.pnr.pt/noticias/nacional/eleicoes-na-madeira-continuamos-crescer-2/
PROGRAMA DO PNR PARA AS ELEIÇÕES NA MADEIRA
O Partido Nacional Renovador (PNR) apresenta-se pela primeira vez a umas eleições deste tipo, com um programa que conjuga aqueles que são para nós os reais interesses da região da Madeira e da nação portuguesa, veiculando as grandes linhas que nos orientam e fazem parte da nossa cosmovisão. Assim, afirmamos o Nacionalismo e a defesa do que é nosso, não contra os outros, mas contra quem nos oprime. Para nós, Portugal e os Portugueses (e, neste caso concreto, a Madeira e os Madeirenses), estão em primeiro lugar. Se não defendermos aquilo que é nosso, ninguém mais o fará!
| A REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA E A NAÇÃO |
A Região Autónoma da Madeira tem sido alvo de um garrote financeiro nos últimos anos, relativo a procedimentos menos correctos dos governos Nacional e Regional, mas não podemos estar presos ao passado e culpar constantemente os outros pela nossa situação actual menos favorável. Temos de agir e preparar o nosso futuro, porque o futuro depende do que fizermos no presente. Os tempos são de mudança, contudo deverá ser uma mudança para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Não é apenas uma mudança de partido que é necessária: o que está em causa nestas eleições é também dar oportunidade àqueles que pretendem dignificar as pessoas da nossa terra e que querem um futuro mais risonho, não caindo sempre nos mesmos erros do passado.
O PNR, na Madeira, está preparado para agir e apresentar propostas concretas que visam criar mais emprego e gerar mais produtividade, melhorando desta forma a economia das famílias e, consequentemente, a economia Regional.
A solução para sair deste buraco onde nos meteram passa por uma mudança radical de rumo e de mentalidade: recuperar o Orgulho Nacional, a Soberania e a Identidade; combater sem contemplações a corrupção; combater sem tréguas a injustiça social e a imoralidade das mordomias e benesses de muitos; promover sem complexos as medidas inteligentemente proteccionistas que reanimem as empresas da Região e a Produção Nacional, libertando-nos da servidão ao exterior e dos interesses do capitalismo na sua vertente ultra-liberal.
Mudar as mentalidades vai levar muitos anos e requer vontade política, constância e firmeza. E isso tem que passar pelo exemplo que vem de cima, dos governantes: servir a Pátria e a Região, em vez de servir-se delas!
Advogamos assim uma mudança radical, de fundo estrutural, que defenda um Regime de cariz Nacional e Social no qual se promova a Soberania, a Identidade, a Justiça Social e o Espírito de Serviço.
| AS NOSSAS PROPOSTAS |
Seguidamente apresentamos propostas concretas, que o PNR pretende transmitir à população madeirense durante a campanha eleitoral para as Eleições Regionais de 29 de Março de 2015.
EMPREGO
Urge a criação de emprego. Na ausência de investimento privado, terá de ser o Governo a investir e criar/ajudar empresas a começar a produzir aquilo que nós importamos em excesso. Não nos podemos limitar a comprar ao exterior quando temos tantos desempregados que podiam produzir, mas não o fazem porque não têm meios financeiros para investir. Por outro lado, as empresas públicas deveriam dar prioridade a comprar o que é português, porque desta forma estariam a contribuir para a sustentabilidade das empresas nacionais que seriam suas fornecedoras e a garantir o emprego das pessoas que nelas trabalham.
SAÚDE
A maior parte dos serviços de saúde tem falta de profissionais devido à limitação na contratação e também à emigração de profissionais já experientes, que procuraram no exterior melhores condições salariais e de vida, essas mesmas que lhes foram retiradas nos últimos anos na Madeira. Alguns materiais começam a faltar nos serviços de saúde, quando muitos desses materiais podiam ser produzidos na região, dando desta forma mais emprego à população e reduzindo as importações dos mesmos. Muito se fala no novo hospital, com partidos a prometerem fazê-lo. O PNR não é contra o hospital, mas consideramo-lo um luxo nesta fase, pois vai agravar a dívida do Serviço Regional de Saúde e da Região. Para o PNR, o mais importante actualmente é o reforço no atendimento, diminuindo o tempo de espera nas consultas, nas cirurgias, nos exames e nas urgências, entre outros. O que as pessoas querem é ser bem atendidas, independentemente do espaço físico onde esse atendimento seja feito.
Muitos enfermeiros na Madeira ainda ganham como bacharéis e são licenciados, quando a partir de 2013 todos os enfermeiros deveriam ganhar como licenciados.
Por outro lado, quando a maior parte dos funcionários públicos já tinha acordado as 35 horas de trabalho semanais, o Serviço Regional de Saúde massacrou durante mais de um ano os funcionários desta secretaria fazendo-os trabalhar 40 horas semanais, o que levou a uma sobrecarga de trabalho, exaustão, desânimo e revolta por parte destes. Muitos deles meteram então atestados médicos para repousarem. Ou seja, o resultado das “40 horas” foi o inverso do esperado, e a produtividade baixou, afectando a qualidade dos serviços.
AGRICULTURA E PESCAS
A limitação na captura do peixe imposta pela UE tem sido uma preocupação dos pescadores. Neste aspecto, é fundamental que contestemos esta norma, porque se os pescadores ficarem limitados na captura, posteriormente a Região necessitará de importar peixe, agravando a economia regional. Portugal, tendo em conta a sua enorme Zona Económica Exclusiva no Oceano Atlântico, poderia e deveria ter a maior frota pesqueira da Europa, o que geraria muitas dezenas de milhar de postos de trabalho directos e várias centenas de milhar de postos de trabalho indirectos. Bastaria que houvesse vontade política nesse sentido.
Na agricultura, queremos garantir a continuidade do escoamento da banana da Madeira, da cana sacarina, da uva e também da anona. A anona da Madeira define-se pelo seu sabor intenso e único, que a destaca em relação à produzida nas outras partes do mundo. Deveríamos exportar este fruto para o Continente e para o resto da Europa, porque são mercados pouco explorados e com pouca concorrência. Esta medida iria contribuir economicamente para muitas famílias madeirenses, que deixam o fruto estragar sem sequer o apanharem, porque não têm comprador.
AMBIENTE
O Arquipélago da Madeira tem condições excepcionais para o desenvolvimento das energias renováveis, mas esta é uma área que está muito aquém do esperado.
É necessário reduzir a burocracia para as pessoas poderem investir na microgeração energética (painéis fotovoltaicos, aerogeradores, biomassa e outros), afim de produzirem, consumirem e venderem o excedente energético à rede pública. Desta forma, não só se reduziria a poluição, como também diminuiriam as importações externas de fuelóleo, melhorando a economia e o ambiente local.
TURISMO
A redução das taxas aeroportuárias aumentaria o fluxo aéreo e com isso traria mais turistas à Região.
Há necessidade de uma ligação marítima para passageiros como aconteceu no passado com o ferry da Niviera Armas, mas gerido por empresas portuguesas, pois isso permitiria aos passageiros transportarem os seus veículos e fazerem trocas comerciais mais facilmente.
A Laurissilva da Madeira, que é uma grande atracção turística, está a perder a sua qualidade, devido aos incêndios que têm devastado algumas áreas, que posteriormente não são requalificadas. É necessária a reflorestação destas áreas para protegermos e continuarmos a vender este produto no exterior.
Alguns percursos pedonais, que muito são frequentados por turistas têm sido abandonados. É necessária manutenção neste sector, como era feito no passado, se necessário recorrendo a esquemas de voluntariado e/ou a protocolos de cooperação com entidades como os escuteiros.
PORTO SANTO
A ilha do Porto Santo, por ser pequena, poderia ser a primeira ilha europeia 100% ecológica, com energia eléctrica 100% renovável (com carros todos eléctricos), mas para isso seria necessário mais investimento nas energias renováveis. Este também iria ser um argumento considerável para os turistas visitarem esta ilha, o qual reforçaria as outras características que a tornam num destino turístico de grande beleza.
EDUCAÇÃO
O encargo das famílias na educação aumenta a cada ano, mas é nos infantários e nas universidades que o valor pago mensalmente é mais elevado. Consideramos plausível os infantários serem gratuitos e a universidade da Madeira reduzir o valor das propinas, o que lhe permitiria captar mais alunos, nomeadamente do Continente.
Os professores da Madeira ainda continuam a ser avaliados para mudanças de escalão. Como não existem mudanças de escalão actualmente, não se justifica a existência de avaliações. Por outro lado, existem professores a leccionar 5 e 6 níveis diferentes, o que se traduz num desgaste físico e mental, que por vezes resulta em atestados médicos para descansarem e na consequente não comparência às aulas.
As escolas praticam, com várias turmas, horários de dia todo 3 vezes por semana, ficando os alunos com apenas 2 tardes e o fim-de-semana para regularizar os estudos. Também existem turmas que realizam testes em dias seguidos, o que vai influenciar negativamente a sua avaliação. Face ao perigo de desmotivação e consequente abandono dos estudos que estas situações acarretam, o PNR considera fundamental que sejam encontradas medidas que corrijam esta situação.
FAMÍLIA
A família é a célula-base da sociedade e o pilar da educação. Ora, a crise financeira veio destruir muitas famílias, em que muitos casais se separaram pela emigração e pela incapacidade de cumprir os seus compromissos financeiros, deixando os seus filhos com perturbações para toda a vida. O PNR defende que é fundamental olhar para esta situação e que as questões relativas à Família sejam uma prioridade para qualquer Governo, Nacional ou Regional.
ILHAS SELVAGENS
O governo espanhol pretende que a ONU considere as Ilhas Selvagens como meros rochedos, o que faria com que a Zona Económica Exclusiva marítima espanhola no Atlântico aumentasse consideravelmente à custa da Zona Económica Exclusiva portuguesa.
As ilhas em questão foram descobertas por Diogo Gomes de Sintra há quase 6 séculos. Eram desertas e, desde então, mantiveram-se na posse de Portugal ou de famílias portuguesas. Actualmente, fazem parte de uma reserva natural e são habitadas por Vigilantes da Natureza.
Defendemos, assim, uma exposição à ONU que, apresentada por um Ministro dos Negócios Estrangeiros do PNR, lembraria o caso dos Rochedos de São Pedro e São Paulo, descobertos por navegadores portugueses em 1511 e perdidos no meio do oceano, quase a meio-caminho entre o Brasil e África. Estes rochedos pertencem actualmente ao Brasil e são um argumento para aumentar a Zona Económica Exclusiva deste país até quase a meio do Atlântico. Há alguns anos atrás, a Marinha do Brasil colocou uma estrutura pré-fabricada no local, com quatro camas e alguns aparelhos para cientistas, mudando-lhe então o nome para Arquipélago de São Pedro e São Paulo. Este “arquipélago” são 4 ilhotas quase coladas e algumas rochas dispersas, que, tudo junto, perfaz cerca de 1,5 hectares de terra firme! Ou seja, 280 vezes menos área do que as Ilhas Selvagens. Como tal, não há qualquer razão para que estas últimas, à luz do Direito Internacional, não possam ser consideradas um arquipélago português, ou seja, ilhas de pleno direito e não meros rochedos.
ZONA ECONÓMICA EXCLUSIVA (ZEE)
A Madeira tem uma grande ZEE, que importa conservar na sua posse (face às intenções de Espanha e das Canárias expostas no ponto anterior), mas também explorar. É necessário envolver a sociedade civil, as Universidades e o poder político numa plataforma que encontre projectos sustentáveis e capazes de ser factores de desenvolvimento e geradores de emprego e riqueza para a Madeira e, consequentemente, para o País.
*
Fonte: http://www.pnr.pt/noticias/nacional/eleicoes-na-madeira-2015-programa-pnr/
EM FRANÇA - FRENTE NACIONAL CONSEGUE VITÓRIA MENOR
Fonte: http://www.swissinfo.ch/por/sarkozy-vence-elei%C3%A7%C3%A3o-local-na-fran%C3%A7a--extrema-direita-obt%C3%A9m-ganhos-limitados/41352988 (artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)
*
O partido francês de extrema direita Frente Nacional obteve apenas ganhos limitados neste domingo nas eleições locais na França, vencidas pelos conservadores liderados pelo ex-presidente Nicolas Sarkozy.
A FN, contrária à imigração e contrária ao euro, deve conquistar até 108 assentos nos conselhos locais, contra apenas um assento que detém actualmente. O resultado, no entanto, não será suficiente para dar ao partido o controle de sequer um conselho dos 102 "departamentos", segundo pesquisas boca de urna.
O partido UMP, de Sarkozy, e seus aliados devem ficar com entre 66 e 70 departamentos, acima dos 41 actuais, enquanto os socialistas, que estão no governo, devem perder metade dos 61 departamentos que tinham antes da eleição, apontou a pesquisa boca de urna da CSA para a BFMTV. Outras pesquisas mostraram resultados parecidos.
A conquista de dois terços dos departamentos será um impulso para Sarkozy, cuja volta ao comando do UMP há quatro meses é contestada por outras lideranças veteranas do partido.
“Os franceses rejeitaram de forma maciça as políticas do (presidente francês) François Hollande e seu governo”, disse Sarkozy a simpatizantes de seu partido. "A hora da mudança é agora."
A líder da FN, Marine Le Pen, tenta a estratégia de ampliar sua base local para estar melhor posicionada para as eleições nacionais, mas tem sofrido para transformar uma crescente popularidade em vitórias eleitorais.
As primeiras pesquisas boca de urna apontaram que a FN ficaria com até dois departamentos, mas o partido reconheceu posteriormente que esse resultado não seria alcançado. A legenda, no entanto, disse que a conquista de tantos assentos vai ajudar a disseminar suas ideias.
"No segundo turno nós sabíamos que o sistema eleitoral permitiria que os cúmplices do UMPS dividissem a torta entre si", disse o pai de Le Pen e fundador da FN, Jean-Marie Le Pen, numa referência ao UMP e ao Partido Socialista (PS).
"VITÓRIA" PARA A FN
"Mas é uma vitória para a FN", acrescentou ele, lembrando que o partido conquistou um em cada quatro votos no primeiro turno da eleição local.
Já Marine Le Pen chamou o resultado de “as fundações para a grande vitória de amanhã”.
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, cuja administração profundamente impopular está tentando dar sinais modestos de recuperação da segunda maior economia da zona do euro, reconheceu a derrota e disse que o governo vai introduzir novas medidas para impulsionar o emprego e os investimentos público e privado.
“A extrema direita é forte, muito forte. Os resultados são um desafio para todos os democratas”, afirmou ele. “Este é um sinal de uma reviravolta duradoura da paisagem da nossa política e vamos todos precisar tirar lições disso.”
A FN, que liderou as eleições para o Parlamento Europeu na França no ano passado, pretende fazer novos progressos nas eleições regionais marcadas para Dezembro. Pesquisas apontam que Le Pen chegaria ao segundo turno das eleições presidenciais de 2017, mas não venceria.
sábado, março 28, 2015
AUTOR DE «FRANÇA LARANJA MECÂNICA» CONCEDE ENTREVISTA SOBRE A REALIDADE DA CRIMINALIDADE ALÓGENA QUE A ELITE REINANTE QUER ESCONDER
Fonte: http://www.minutodigital.com/2015/03/27/laurent-obertone-autor-de-francia-naranja-mecanica-en-francia-cada-24-horas-se-cometen-13-000-robos-2000-agresiones-y-200-violaciones/
*
O autor do livro «França Laranja Mecânica» - referido neste artigo do Gladius http://gladio.blogspot.pt/2013/03/a-laranja-mecanica-em-franca.html - , Laurtent Obertone, concedeu recentemente uma entrevista a explicar os factos e a justificar os pontos de vista aí expressos sobre o que se passa no seu país (o negrito e as cores são postos no Gladius):
O seu ensaio assenta sobre cifras diferentes das do Ministério do Interior. Em que é que são mais fiáveis do que as estatísticas oficiais?
Em França, a cada vinte e quatro horas cometem-se treze mil roubos, duas mil agressões e duzentas violações. Estas cifras são as do Departamento Nacional da Delinquência e das Respostas Penais (ONDRP), instituto público que realiza desde há alguns anos sondagens a dezassete mil pessoas. Estas sondagens, consideradas fiáveis pelos criminólogos, falam de doze milhões de crimes e delitos por ano, ou seja, três vezes mais do que as que o Ministério do Interior reconhece, que só conta as denúncias, que são muitas vezes objecto de manipulações estatísticas e políticas. O estudo da ONDPR situa-se fora do terreno das indecentes pequenas querelas da politiquice em torno de oscilações ínfimas de uma taxa de criminalidade que disparou desde os anos sessenta e que nenhuma política soube ou pôde conter.
Parece que tem muito má opinião sobre os meios de comunicação franceses. Estes são realmente cegos e angelicais diante da insegurança?
A imensa maioria dos jornalistas (noventa e quatro por cento, segundo uma sondagem de Marianne, um periódico digital com reputação de independente) e dos estudantes de jornalismo (até cem por cento nalgumas faculdades) definem-se a si mesmos como de Esquerda e Extrema-Esquerda. Têm um chip ideológico na cabeça, o que não é compatível com o dever de informar. Por reflexo, negam a realidade, dulcificam-na, minimizam-na, até a desprezam, culpabilizando e insultando os que se atrevem a apontá-la a dedo. Entre os grandes média, há uma competição consistente para ver quem é que vai mais longe na desculpa e na compreensão do criminoso. As pessoas sabem-no e por isso já não lêem esta imprensa, que é mantida em vida unicamente por subvenções mais ou menos disfarçadas para dar a ilusão de que existe uma informação independente e de que a nossa democracia goza de boa saúde. Tudo isso é um teatro, e inclusive, lamentavelmente, uma tragédia.
Todavia a imprensa fala do seu livro...
Uma certa imprensa, nada mais. A maioria dos grandes média calam, e às vezes reconhecem, como o La Croix (diário católico), o Ler Parisien (popular a raiar o popularucho), que o fazem por razões ideológicas. Mas os milhares de vítimas são a prova de que a insegurança não é uma ideologia.
Ao assinalar o multiculturalismo como fonte de criminalidade, não teme radicalizar certas pessoas, seja em direcção à Extrema-Direita ou bem em relação ao Salafismo?
A heterogeneidade de uma nação é não somente um factor de criminalidade mas também um factor de incivilidade, de precariedade, de derrube do «capital social», como foi demonstrado pelo célebre sociólogo de Esquerda Robert Putnam, do qual falo em diversas ocasiões no «França Laranja Mecânica». É um facto: os países heterogéneos são mais violentos que os países homogéneos. Não se pode esconder esta realidade sob o pretexto de que levaria as pessoas a radicalizar-se. Hoje em França, milhares de criminosos radicais agridem, violam e assassinam pessoas decentes são que isso pareça interessar a ninguém. Os que fogem desta realidade agitando o fantasma da Extrema-Direita convertem-se em cúmplices desses criminosos. Mas já não têm opção: a sua ideologia cambaleia e esse fantasma da Extrema-Direita é a sua única muleta.
O que é que acontece com a deriva islamista?
Constato que esta radicalização é consubstancial às populações muçulmanas instaladas na Europa. É um acelerador identitário da tribalização de algumas comunidades.
Segundo o senhor, alguns delinquentes estão de absoluta boa fé quando pensam que não transgridem nenhuma proibição quando cometem delitos ou violações.
De facto. A sua moral é a do seu grupo, hierarquizado segundo regras que não são as nossas. É uma lei antropológica: matar um membro do seu grupo está proibido, mas matar um estranho é permitido, às vezes é inclusivamente fomentado. Prova disso é o apoio sem restrição aos membros dessas comunidades quando uns «jovens» (eufemismo para negros e mouros delinquentes) são detidos pela polícia, seja qual for a gravidade dos seus crimes.
No seu livro, explica que, contrariamente a uma ideia muito disseminada, a delinquência e a criminalidade não estão relacionadas com factores económicos.
Constato que as cidades com populações homogéneas, que têm o seu lote de habitantes pobres, têm muito pouca criminalidade. A Paris de princípios do século XX ou inclusivamente no século XIX era particularmente pobre e sobrepovoada. Sem embargo, era muito menos violenta do que é desde os anos sessenta. A cidade não faz o criminoso mas serve-lhe de refúgio. O que faz o criminoso é a baixa adaptação cultural, a tribalização do país, o laxismo judicial, a moral da desculpabilização.
Donde vem essa quase impunidade que o senhor denuncia? Da polícia ou da Justiça?
Entre a burocracia, a barbárie da rua, as consignas de «não provocar», o desprezo mediático, a cólera popular, os polícias desmotivados fazem o que podem com valor e eficácia. Em troca, a Justiça não acompanha este trabalho faz tempo. Temos cinquenta e três mil celas prisionais, oitenta e duas mil condenações não executadas a cada ano por falta de celas. Construir prisões? «Isso custa caro», dizem-nos sem vergonha no Sindicato da Magistratura. Nenhum governo teve o valor de pôr a sua administração a construir cárceres. Porquê? Porque construir cárceres seria reconhecer a explosão da criminalidade de que padecemos. Ideologicamente, os progressistas não podem admitir o fracasso das suas utopias. Preferem furtar-se ao leme do barco. O que decidem não tem nada a ver com a realidade empírica, são «adiamentos morais» que ninguém pode nunca voltar a pôr em dúvida. É um comportamento suicidário.
Mais do que o nível de segurança, não é acaso o nosso limite de tolerância face à criminalidade e a delinquência que baixa nestas últimas décadas?
Se os meios de comunicação tratassem de amplificar este fenómeno, começariam sem dúvida por não falar de «sentimento» ou de «incivilidades». No «França Laranja Mecânica», mostro que a criminalidade francesa era insignificante dos anos de 1830 aos anos de 1950. Em todos os países da Europa, a criminalidade teve um crescimento explosivo a partir dos anos de 1950, com a mundialização, a imigração e o fim da justiça estritamente punitiva. Não é uma fatalidade: os países que abandonaram o laxismo judicial, como os EUA, obtiveram excelentes resultados em matéria de luta contra a criminalidade. Hoje, a criminalidade nos EUA é proporcionalmente inferior à de França.
A sua conclusão é espantosa, mas que soluções preconiza?
Nenhuma, não é esse o meu propósito. Sou uma testemunha, exponho factos. Constato o fracasso judicial, o fracasso da moral progressista. Antes de tratar da realidade há que deixar de a ignorar, este é o tema do meu livro.
sexta-feira, março 27, 2015
PNR MADEIRA QUER PROTECÇÃO DOS DOCENTES, DOS ALUNOS E DAS FAMÍLIAS DOS ALUNOS
O encargo das famílias na educação aumenta a cada ano, mas é nos infantários e nas universidades que o valor pago mensalmente é mais elevado. Consideramos plausível os infantários serem gratuitos e a universidade da Madeira reduzir o valor das propinas, o que lhe permitiria captar mais alunos, nomeadamente do continente.
Os professores da Madeira ainda continuam a ser avaliados para mudanças de escalão. Como não existem mudanças de escalão actualmente, não se justifica a existência de avaliações. Por outro lado, existem professores a leccionar 5 e 6 níveis diferentes, o que se traduz num desgaste físico e mental, que por vezes resulta em atestados médicos para descansarem e na consequente não comparência às aulas.
As escolas praticam, com várias turmas, horários de dia todo, 3 vezes por semana, ficando os alunos com apenas 2 tardes e o fim-de-semana para regularizar os estudos. Também existem turmas que realizam testes em dias seguidos, o que vai influenciar negativamente a sua avaliação. Face ao perigo de desmotivação e consequente abandono dos estudos que estas situações acarretam, o PNR considera fundamental que sejam encontradas medidas que corrijam esta situação.
*
Fonte: página de Facebook do PNR Madeira