SOBRE UMA VISÃO COMUNA DO QUE SE PASSOU RECENTEMENTE NA COVA DA MOURA
Fonte: http://www.lutapopularonline.org/index.php/pais/104-politica-geral/1556-policia-dispara-no-bairro-da-cova-da-moura-moradores-revoltados-contra-mais-uma-provocacao
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Texto original a itálico, comentários a escrita normal:
Em lugar de suspender imediatamente as suas operações terroristas no bairro da Cova da Moura – que, no início do mês passado, brutalizou vários cidadãos portugueses de origem africana - , os esbirros da polícia voltaram a desencadear esta madrugada, pela calada da noite, uma nova operação provocatória de perseguição aos moradores do bairro.
Operações terroristas, provocatórias de perseguição aos moradores do bairro? É preciso uma dose avultada de desonestidade, para além de franca parvoíce, para ter a lata de aplicar o rótulo de «terrorismo» ou sequer de «provocatória persecutória» a uma simples acção policial de vigilância num dos bairros do país onde esta vigilância mais se justifica, dado o seu elevado índice de criminalidade. A solução alternativa seria talvez construir um muro em seu redor e declará-lo enclave de Cabo Verde em território europeu...
Quanto à alegada brutalização de «vários cidadãos portugueses de origem africana», é mais daquilo a que com propriedade e rigor científico se deverá chamar «conversa da treta», dado que em momento algum se provou que as autoridades policiais tenham agido indevidamente no caso de Fevereiro. E quem anda nas ruas de Lisboa com os olhos abertos sabe, mas de que maneira, não apenas o quão verdadeiramente provocatórios, e até terroristas-de-rua podem ser os tais «jovens» dos bairros desse género - em Portugal, Inglaterra ou EUA... - mas também, e de que maneira, o modo usualmente abananado como a polícia lida com tal gente, procurando serenar os ânimos e muitas vezes sendo agredida sem responder devidamente.
Deslocando-se em três carrinhas, polícias armados de shotguns surgiram no Largo da Bola daquele Bairro e percorreram várias ruas próximas, aí permanecendo entre cerca da meia noite e as duas da manhã. Entre outras patifarias, humilharam e agrediram duas jovens negras, só por estarem dentro de um carro àquela hora, e atingiram um outro jovem também negro com um tiro com bala de borracha.
Acresce que, furiosos por sentirem estar a ser filmados nesta operação terrorista, um dos esbirros da polícia começou a atirar pedras em direcção à janela de onde julgara provir essas filmagens.
Antes de mais nada é imperioso saber qual a versão das autoridades sobre estas alegadas agressões. Quem conhece a rua e o que nela se passa, sabe, repito, que as autoridades policiais pecam muitíssimo mais por defeito que por excesso no que à bordoada diz respeito.
Torna-se cada vez mais evidente a existência de um plano do governo de traição nacional PSD/CDS e executado pelas suas polícias para criar um ambiente de terror permanente nos bairros suburbanos contra os moradores pobres de origem africana que são vítimas de uma contínua segregação e lançados na fome e na miséria.
Um plano, diz a comunagem. Um plano PSD/CDS/CIA, se calhar, para vitimização da Cova da Moura e do resto da humanidade. Ou por outra, mais imbecilidade daquela mais primariamente paranóica, sem sequer conter na sua explicação qualquer motivo que faça um mínimo de sentido. Quanto aos moradores de origem africana, é curioso que em toda a parte do planeta se queixem de opressão e segregação e miséria, excepto em África, onde só se podem queixar da miséria... e todavia continuam a viver em massa neste e noutros países que não são os seus. É também notório que outras comunidades imigrantes, como as dos Asiáticos, não apresentem tais queixas, nem sejam useiros e vezeiros na frequência de tribunais e estabelecimentos prisionais.
Por um lado, a lacaia ministra da administração interna pretende criar uma comissão pidesca na Cova da Moura para prevenir mais conflitos – tudo com vista a neutralizar as associações populares de defesa dos moradores pobres e utilizá-las para identificar as suas vítimas -, mas, simultaneamente, intensifica as acções terroristas de agressão em raids no bairro de esbirros armados de toda a espécie de polícias.
Discurso nebuloso, este, na sua primeira parte... pois que caraças será isso de associações populares de defesa dos moradores pobres, e em que medida é que uma comissão de prevenção de conflitos a poderia neutralizar?... Que será que essas associações poderiam ser impedidas de fazer, se o seu móbil for inteiramente legal e pacífico?... O autor do texto não explica...
Quanto às últimas duas linhas, é mais da mesma imbecilidade desonesta e perigosa, já lançada no seu primeiro parágrafo e cuja repetição mais à frente se voltará a observar, ora repare-se como a coisa vai mais longe:
Em lugar de terem sido imediatamente suspensas quaisquer operações policiais, os criminosos do passado dia 5 de Fevereiro na esquadra de Alfragide continuam à solta e impunes, a praticar as suas façanhas racistas, não surpreendendo vê-los um dia destes condecorados no 10 de Junho.
Mais do que nunca a realidade mostra que se impõe a demissão imediata da ministra da administração interna, do director geral da PSP e do comandante da esquadra de Alfragide, o termo de quaisquer operações militares e policiais no bairro da Cova da Moura, a atribuição de uma habitação condigna e criação de condições de uma vida decente aos seus moradores pobres.
(...)
Note-se: a mesmíssima ideia que tinha sido lançada precisamente na primeira frase do artigo, é logo acima repetida em mais dois parágrafos: suspender «quaisquer operações policiais», «termo de quaisquer operações militares e policiais no bairro da Cova da Moura». Ou seja, o que a comunagem quer, como sempre quis, é a desculpabilização e impunidade dos «jovens», os «bons selvagens» do gueto, e sobretudo desarmar a única defesa directa possível dos cidadãos portugueses diante da criminalidade violenta cometida por alógenos, com o intuito de abalar ou destruir a ordem vigente para que esta seja substituída, no quotidiano urbano, pela lei do Amado Outro, o Alógeno, que se impõe pela violência ao homem comum. Para a comunagem, tudo o que seja autoridade é violência, seja que autoridade for - e odiando por princípio o «Nós», o Povo Autóctone Europeu neste caso, quer por todos os meios dar força e expansão ao Alógeno em solo nacional. O que deveria de imediato acontecer a tal anti-racistame, clericagem e diaconagem da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente, era ser desalojada das suas habitações actuais e colocada em bairros destes, e doutros, se é que não vivem lá, para experimentarem de perto o que é o convívio com aqueles que aqui defendem e «vitimizam». Até podia ser que gostassem, nem tenho muitas dúvidas disso, mas pelo menos constituíram uma barreira humana natural entre os que defendem e os que atacam.
6 Comments:
eles só dizem meias verdades ou mentiras completas mas é isso que lhes vai dar os votos , aprendam alguma coisa com eles ! em democracia ganha quem melhor consegue convencer os outros formando as tais maiorias , finalmente escreves algo contra a comunagem embora muito de leve !será mesmo que és um ex-comuna ?
parei de ler quando vi "português de origem africana",caturo,isso existe?
Excelente análise e comentários. De facto, o que a extrema-esquerda quer realmente é que os "jovens" se sintam cada vez mais à vontade, com os indígenas cada vez mais amordaçados. Desta forma, perpetua-se o sentimento de alienação dos africanos contra o "branco opressor", enquanto se limita a capacidade de reacção dos autóctones.
A longo prazo, esta estratégia só pode resultar em graves problemas sociais... exactamente aquilo que ajuda a extrema-esquerda a capitalizar nas urnas de voto.
Pois... é alimento para a máquina político-social comuna.
«eles só dizem meias verdades ou mentiras completas mas é isso que lhes vai dar os votos , aprendam alguma coisa com eles ! em democracia ganha quem melhor consegue convencer os outros formando»
Pois, mas em Democracia a Extrema-Direita tem a médio ou longo prazo mais votos que a Extrema-Esquerda, genericamente falando. Ou seja, em Democracia formam-se mais maiorias com o discurso nacionalista securitário que com o discurso anti-racista e desculpabilizador.
«parei de ler quando vi "português de origem africana",caturo,isso existe?»
De facto não.
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