SOBRE O QUE DIZ UM APRESENTADOR DA BBC EM RELAÇÃO AO POVO QUE O ACOLHE

No Reino Unido
, o negro Dotun Adebayo, apresentador da BBC Radio 5 (emissora estatal), afirmou num artigo publicado no jornal «Voice», de negros e para negros, que os músicos brancos não deviam participar num concerto de reggae «britânico».

Como alguns saberão, o «reggae» é música de negros jamaicanos.

Bem, o negro aqui até defende uma posição bastante idealista e louvável, do ponto de vista identitário, embora ai do seu colega branco que a escrevesse, mas enfim: «quando qualquer Tom, Dick ou Harriet insiste em que os seus blues são iguais aos nossos blues, o multiculturalismo falhou para com a Grã-Bretanha negra. Ora no que toca à música de origem negra, os rapazes brancos estão nos tops. Um caso particular foi o embaraço do recente concerto Reggae Britannica e o programa da BBC na Barbican de Londres. Que a anterior estrela dos UB40 Ali Campbell possa estar no topo acima de Ken Boothe e Janet Kay foi simplesmente absurdo».

Ora aqui já o negro começa a mostrar um certo mau perder... pois se quem compra esse tipo de música prefere os artistas brancos, que quer ele que se faça? É uma chatice, o «racismo» do povinho, assim de repente faz lembrar a acusação de «racismo!» que o júri do programa «Ídolos» da SIC dirigiu aos telespectadores, por serem «racistas» e votarem apenas em concorrentes brancos...

Ora o negro, que por acaso partilhou um apartamento com o terrorista muçulmano Richard Reid, o «shoebomber», escreveu também o seguinte:

«As vidas dos Britânicos brancos, por outro lado, foram enriquecidas pelo multiculturalismo. Os britânicos negros de herança caribenha ou africana introduziram estilo e moda neste pais e ensinaram aos britânicos brancos a serem "cool" [a terem classe, por assim dizer]. Demos-lhes comida, demos-lhes música e também conhecimento e compreensão de quem eles são».

A descarada arrogância - para além do despudorado mau gosto, pois que glorificar precisamente os aspectos mais repulsivos da cultura «pop» dá a volta ao estômago - com que o sujeito fala do Povo indígena é típica de certa súcia terceiro-mundista; a impunidade com que o faz também.

É mais uma para o registo nacionalista europeu - para que o cidadão europeu perceba o que está a ser obrigado a engolir na sua própria terra e se lembre de cobrar em devida altura.