SOBRE A JORNALISTA HOLANDESA VIOLADA QUE... NEM LEVA ASSIM MUITO A MAL AO VIOLADOR...

Esta é uma notícia que um camarada aqui trouxe recentemente mas que é de há já dois anos - e todavia a sua actualidade não pode ser desmentida: trata-se do caso da jornalista holandesa Joanie de Rijke, esquerdista, feminista e simpatizante dos Talibãs - sim, isso mesmo - que tinha ido ao Afeganistão para entrevistar líderes talibãs (com os quais simpatizava) e depois foi por um deles repetidamente violada durante seis dias, mas, depois de libertada, deixou claro que a tinham «respeitado» porque não lhe fizeram mal e deram-lhe chá com bolinhos... Foi libertada quando o governo holandês pagou o resgate exigido pelos talibãs, no valor de cento e trinta e sete mil dólares ($137,000).

Pode supor-se que a senhora é vítima da síndroma de Estocolmo ou coisa assim - mas é sobretudo, conforme notou o seu compatriota Geert Wilders, um exemplo acabado daquilo que o Ocidente enfrenta no seu interior ao nivel das elites reinantes, a rendição profunda ao inimigo, a constante e dir-se-ia «eterna» vontade de dar a outra face ao Amado Outro, porque de um dever moral se trata e porque o Nós é invariável e inquestionalmente mau. Bem diz o camarada anónimo que trouxe a notícia que com esta gente não há possibilidade de diálogo, porque, de facto, não há. Apenas se pode fazer a simples exposição de factos e mostrar ao Europeu de que é feita a sua elite, em particular o pessoal que tem por missão informá-lo com «neutralidade». Quando numa época em que a violação é mais condenada do que nunca na História da Humanidade, uma representante da elite culturalmente reinante se dispõe a ultrapassar a sua própria dor por ter sido violada, em nome do ideal máximo à luz da Boa e Sã Doutrina da Santa Madre Igreja Multiculturalista e Anti-Racista dos Últimos Dias do Ocidente (quem disse que já não há respeito, muito respeitinho pelos valores e pelas crenças?), está tudo dito quanto ao abismo doutrinal, quando não ontológico, que separa as partes da luta pela salvaguarda da Europa.

É simplesmente uma questão de cerrar fileiras e preparar o embate.