ELITE TUGA PARTICIPA NO SAQUE AO BOLSO DOS OCIDENTAIS PARA FORTALECER O TERCEIRO MUNDO A COBERTO DOS «PROJECTOS VERDES»

Um país onde o fosso sócio-económico aumenta, onde certas elitezinhas afirmam com ar sério e grave, afectando grande dignidade, que os ordenados mais baixos não podem aumentar, onde um ministro vai depois para o estrangeiro gabar os salários baixos do seu próprio país como maneira de convidar o investimento estrangeiro, como se isto fosse um país de algum modo sub-europeu... um país assim é que vai oferecer dinheiro a rodos ao terceiro mundo?

Parece que sim:

Portugal contribui com 12 milhões por ano e até 2012 para um fundo voluntário de 2,4 mil milhões de euros acordados na cimeira de líderes que decorre em Bruxelas, que servirá para financiar projectos ‘verdes’.
Para estes próximos 3 anos, tendo em conta as contribuições dos restantes países desenvolvidos, como os EUA, Canadá, Japão ou Austrália, a soma poderá teoricamente chegar a um total de 5 a 7 mil milhões ao ano.
Trata-se de uma ajuda publica de ‘arranque rápido' até ao final de vigência do Protocolo de Quioto que cessa em 2012, a partir do qual um novo pacote de financiamento de todos os países ‘ricos' entrará em cena, devendo ascender a 100 mil milhões ao ano até 2020, dos quais 22 a 50 mil milhões dos cofres públicos.

Se em Portugal houvesse um pingo de seriedade nas fuças da cambada governativa e gentinha adjacente, nunca mais nenhum dos seus integrantes viria a público dizer que os salários não podem ser mais elevados do que são.

Paralelamente, vem à memória o que se disse aqui, nesta página e também nesta: que a história mal contada do «aquecimento global» tem cada vez mais o aspecto de farsa para roubar aos países ocidentais e dar ao terceiro mundo...