SOBRE A NECESSIDADE VISCERAL DA DEMOCRACIA - DO RESPEITO PELO POVO EUROPEU, ENQUANTO HÁ POVO EUROPEU
Um pouco por toda a Europa, o avanço
nacionalista é notório:
- em França, Marine Le Pen já tem mais de
quarenta por cento nas eleições presidenciais e perto de cem deputados no
parlamento nacional;
- na Alemanha, a AfD está entre os partidos
mais votados;
- na Áustria, o FPO está neste momento na
segunda posição;
- na Suíça, o SVP/UDC continua forte;
- em Itália, a Liga Norte continua no topo ou
perto...
- na Hungria, a supremacia de Orban é inegável;
- na Polónia quem manda é um partido
anti-imigração,
nos restantes países de
leste as posições anti-imigração são politicamente dominantes... na Holanda, os
partidos anti-imigração são bem visíveis... na Bélgica, o Vlaams Belang
alcançou nada menos que a segunda posição na Flandres, ameaçando romper o
cordão «sanitário» que os partidos das elites construíram em seu redor...
Desprezar os povos da
actual Europa é, por todos os motivos e mais um, o da realidade, erro grosseiro
que demasiados nacionalistas cometem, fruto da sua (de)formação ou pelo menos
influência anti-democrática; às vezes nem é por mal, só por contágio ideológico, é de conversarem
demasiado com anti-democratas, e depois fica-lhes sempre a ideia,
inconscientemente ou não, de que «isto o povinho está perdido, todo vendido e
degenerado» - com o subentendido de que «nós, os nacionalistas, que sou eu e
mais meia dúzia de amigos meus, nós é que somos os bons, a elite do
bem-pensar!, os últimos cavaleiros do Fim do Mundo!», o que tem a sua beleza
poética mas constitui o mais monumental tiro no pé, o mais colossal míssil
nuclear nos membros inferiores que imaginar se possa, é como ter atrás das
costas
MILHÕES DE EUROPEUS AOS
BERROS
e ignorá-los por
completo, por surdez ideológica, pois que, como entretanto já se lhes virou as
costas, não se tem noção de que eles existem.
Que as elites reinantes,
a cavalo de partidos que só têm a força que têm porque tiveram sempre o grosso do grande capital por trás e, também, o quase monopólio da comunicação social do seu lado - os mé(r)dia, a comunicação
sucial, de súcia, controlada em última análise pelos mesmos donos que controlam os
partidos do sistema - pois que esta elite ignore o povo «racista», é de
esperar, faz parte do seu jogo político. Esta gente é inteligente, sabe bem o
que lhe convém e despreza secretamente a peixeira, a porteira, o taxista, o
desempregado, o polícia de rua, o gajo do quiosque, borrifa-se portanto para o que este «povinho» realmente quer.
Agora, que militantes
nacionalistas desprezem igualmente o povo, eis o que se configura como a mais
espetacularmente imbecil actuação política de que há memória na História da
humanidade. Se a Europa já não puder ser salva da avalanche terceiro-mundista
que lhe entra pelas portas que a elite abriu, grande parte da culpa técnica, e
até ética, será precisamente dos dirigentes do Nacionalismo, que acordaram
tarde (os que acordaram) para a Democracia.
A situação lembra cada
vez mais o mito de Hércules contra Anteu, e a comparação é muito desagradável
para os Nacionalistas. Anteu era invencível porque recebia a sua força da própria
terra, de Gaea, de Quem era filho; então, quando Hércules o enfrentou, Hércules reparou
que, por mais que atirasse o seu oponente ao chão, este levantava-se sempre
como que fortalecido, enquanto o próprio Hércules já se cansava em demasia, mas
Hércules percebeu então que a maneira de vencer Anteu era levantá-lo no ar de
maneira a não o deixar tocar em terra nem com um dedo. Desta maneira, Anteu, agarrado
no ar, perdeu a força e foi derrotado, porque perdeu o contacto com o solo,
isto é, com a Terra, sua mãe. Assim é o Nacionalismo – só ganha força em
contacto com as classes populares, as mais «baixas» da hierarquia social, pelo
que o papel da elite reinante, inimiga do Nacionalismo, tem sido o mesmo de
Hércules, ou seja, o de controlar a comunicação social para impedir que os
Nacionalistas cheguem ao povo como Anteu chegava ao solo.
Anteu perdeu… porque Hércules
teve força para o levantar do solo ou porque o próprio Anteu nem percebeu que
devia manter-se permanentemente em contacto com a terra? Demasiados «anteus» nacionalistas
não sabem que, sem «a terra», sem as classes populares, nem têm hipótese de
coisa nenhuma a menos que venha aí um ataque nuclear russo e então os chefões
anti-democráticos possam formar os seus gangues do tipo Mad Max… ora se isso
não suceder, se a Europa continuar a ser iminvadida por fora, e também já por
dentro (devido à alta taxa de natalidade de alógenos em solo europeu), e se não
aparecer nenhum vírus chinês que seja racialmente selectivo e poupe a população
europeia, pois então nesse caso um momento do futuro branco poderá ser este,
algures num refúgio neo-europeu da Sibéria ou no Árctico, ou se calhar na
Antárctida:
- Avô, porque é que as pessoas da tua geração deixaram
entrar tanto alógeno a ponto de perderem a pátria?
- Porque os políticos que nessa altura
mandavam assim o quiseram, porque quem neles mandava queria mão-de-obra barata,
ou andava agarrado ao ideal universalista do mundo sem fronteiras, tu sabes, já
te expliquei donde vem aquela história do amor sem fronteiras, desde que um
judeu desenraizado começou a pregar isso mesmo, depois foi crucificado mas
depois o seu culto foi imposto na Europa e aquele veneno moral foi como um
vírus, instalou-se, desenvolveu-se, deu frutos…
- Então mas o povo não reagiu, avô???
- Sim, meu neto, o povo reagiu… houve alguns
que fundaram grupos para travar a imigração…
- Então e o povo não votou neles, avô?????
- Votou sim, meu neto, mas sabes, esses tipos
que dirigiam esses grupos tinham eles próprios muito desprezo pelo povo, porque
eram arrogantes e herdaram autoritarismo dos séculos anteriores, eles gostavam
muito da ideia do chefe «com tomates no sítio» que esmaga quem se lhes opõe…
- Então mas eles queriam esmagar o próprio povo, avô???????
- Pois, meu neto, eles gostavam era de se sentir superiores, misturavam a sua noção de supremacia racial com a sua mania de superioridade relativamente ao resto da população, além disso eram muito conservadores em tudo, tão conservadores que não sabiam separar o trigo do joio, pelo que, inevitavelmente, viraram as putas das costas ao povo; o povo até era muito contra a imigração, mas eles nem queriam ouvir isso porque o que queriam era poder sentir-se superiores ao povo, e só já muito tarde é que alguns deles mandaram essa cagança elitista às urtigas e perceberam que só através do povo é que chegavam ao poder, porque afinal o povo também não queria imigrantes, mas já foram tarde…
5 Comments:
Excelente análise.
Viste isto?
https://www.youtube.com/watch?v=TrWCaDNYg1w
Ainda não vi tudo, mas folgo em saber que o gajo já vai falando mais vezes da questão da substituição populacional, valha isso.
Já agora, não tem nada a ver com isso, mas, de qualquer modo, este artigo merece um bocadito de atenção, ainda que não me pareça, para já, suficientemente relevante para fazer dele uma publicação:
https://gatesofvienna.net/2022/07/what-is-it-that-were-not-supposed-to-learn/
Aliás, para já, é rapper, o que o põe muito mais facilmente na Extrema-Esquerda que em qualquer outro quadrante político, se calhar por isso é que não se ouvem guinchadelas políticas sobre esta matança, que decerto se fariam notar aos berros se o puto fosse «nazi« ou pró-Trump.
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-62048253
ESTÃO AO NÍVEL!
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O europeu-do-sistema XX-XXI está ao nível dos vendidos aos construtores de caravelas (séculos XVI, XVII, XVII):
---> renegam o Ideal de Liberdade que esteve na origem da nacionalidade: "ter o seu espaço, prosperar ao seu ritmo";
---> ostentam ódio tiques-dos-impérios: ódio às intenções Identitárias;
---> mais, continuam a falar de economia exactamente da mesma forma:
- projectam a existência de outros como fornecedores de abundância mão-de-obra servil;
- projectam sabotagens sociológicas às intenções Identitárias que prejudicam as suas negociatas.
[ nomeadamente, negociatas de índole esclavagista (a existência de outros como fornecedores de abundância de mão-de-obra servil), negociatas de índole colonialista (substituição populacional de povos autóctones considerados economicamente pouco rentáveis) ]
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Em oposição à hipocrisia Ocidental...
CONSTRUIR UM MUNDO AONDE OS POVOS AUTÓCTONES POSSUEM A LIBERDADE DE TER O SEU ESPAÇO E PROSPERAR AO SEU RITMO
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Identitário não penses em quilómetros quadrados... pensa em LIBERDADE!
Sim:
Identitário reivindica:
--->>> LIBERDADE/DISTÂNCIA/SEPARATISMO da Europa dos vendidos ao cidadanismo de Roma!
O motivo é óbvio:
-> na origem da nacionalidade esteve o Ideal de Liberdade Identitário:
- «ter o seu espaço, prosperar ao seu ritmo».
--->>> NÃO, não foi o ódio tiques-dos-impérios: o ódio à existência de povos autóctones dotados da liberdade de ter o seu espaço e prosperar ao seu ritmo.
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SEPARATISMO 50-50:
- os globalization-lovers, UE-lovers, etc, que fiquem na sua (possuem imensos territórios ao seu jeito)... respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
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-» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com
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