quarta-feira, julho 06, 2022

JANÍZAROS

Um janízaro do século 15, desenho de Gentile Bellini

Como alguns saberão, Janízaros eram soldados do Império Otomano que, na infância, tinham sido retirados pelas autoridades a famílias de Povos não muçulmanos sob domínio turco - cristãos da Anatólia, Gregos, Sérvios, Croatas, Albaneses, Bósnios, Búlgaros, Arménios, etc. - e educados na cultura islâmica turca para se tornarem fiéis servidores do sultão, estando por isso dispostos a matar a sua própria família se tal lhes fosse ordenado. Hoje, as elites ocidentais não precisam de sequestros destes, têm outra sofisticação, podem fazer essencialmente o mesmo através das escolas e dos mé(r)dia - desenraizar quantos pirralhos puderem, voltando-os contra a sua própria Estirpe por meio da «evangelização» ideológica anti-racista, leucofóbica, etno-masoquista. Este é, em última análise, um objectivo de todo o universalismo militante, desde sempre, seja o de Mafoma ou os dos actuais «clérigos» do Anti-racismo - levar o indivíduo a rejeitar a sua própria estirpe em prol da hegemonia de um poder universal que não conhece, aliás, não admite, quaisquer fronteiras.