domingo, dezembro 22, 2019

JOVEM MILITANTE DE DIREITA DIZ VERDADES NA HOLANDA CONTRA A IMIGRAÇÃO E SUAS APOIANTES DITAS FEMINISTAS

https://www.youtube.com/watch?v=wBPedPGEMjA&feature=emb_logo

Na Holanda, uma jovem jurista de vinte e três anos, Eva Vlaardingerbroek, tornou-se num novo alvo da Esquerda devido ao seu discurso num congresso político do partido de Direita holandês ‘Fórum pela Democracia’. A jovem já recebeu rótulos como “princesa ariana”, “serva da direita radical” e “nacionalista branca”.
Leia-se então o seu discurso, traduzido pelo site brasileiro «Conexão Política»:

Senhoras e Senhores, quando foi anunciado que eu iria falar sobre os perigos do feminismo contemporâneo, as reacções raivosas surgiram imediatamente.
“Sendo mulher, como pode ser contra o feminismo? Sem o feminismo, você não teria permissão para votar, não poderia trabalhar e, portanto, não teria permissão para estar aqui nesta plataforma.”
A minha resposta é simples: o feminismo contemporâneo não tem absolutamente nada a ver com isso. Na verdade, essas liberdades fundamentais estão sob pressão como resultado do mesmo feminismo moderno. Isto soa um pouco exagerado aos senhores? Então, aconselho os senhores a dar uma olhadela numa das Marchas das Mulheres em Amsterdão. Os senhores verão todos os tipos de bandeiras passando, como a bandeira da Antifa, a bandeira do arco-íris, a bandeira da Palestina e até diversas bandeiras comunistas. Os gritos que se ouvem lá variam de “morte ao patriarcado” e “todos os homens são lixo” a “todos os refugiados são bem-vindos aqui”.
Os senhores vêem o paradoxo?
O homem ocidental é o inimigo principal, mas a imigração em massa de centenas de milhares de homens solteiros de sociedades muito “patriarcais” aparentemente não é problema. E enquanto isso, no paraíso multicultural da Suécia, um terço das jovens agora enfrenta assédio sexual. Tal facto deve-nos fazer pensar. É melhor parar algo prematuramente do que continuar até que dê completamente errado.
Bem, não se depender das nossas feministas modernas. A marcha delas já se transformou num grupo de pessoas despreocupadas e indiferentes que nos levarão a situações prejudiciais e perigosas. Mas os únicos que não percebem isso são elas mesmas.
Senhoras e Senhores, em 2012, o músico e documentarista, Jan Leyers, disse algo que me tocou.
Cito: “Para mim, apenas faz sentido uma Europa em que homens e mulheres interagem entre si de maneira descontraída, onde mulheres podem ser elas mesmas, sem ter de temer pelo seu corpo ou partes dele”.
Por mais verdadeiro que seja este comentário, a inevitável conclusão é que muitas cidades na Europa já não são europeias.
Mas porque não é isso problema para as feministas modernas? A resposta é que a feminista moderna não gosta da Europa nem dos valores europeus. Está muito ocupada – com todos os tipos de fissuras imaginárias, com “brinquedos neutros” em termos de sexo e com o crescimento dos seus pelos nas axilas – para enxergar que é precisamente essa civilização europeia que garantiu que ela desfrute de mais liberdades do que as mulheres em qualquer outro lugar do mundo.
Para que não haja mal-entendidos: a igualdade perante a lei entre homens e mulheres é uma jóia da coroa da civilização europeia. Então, o que impulsiona essas feministas contemporâneas? Para responder a essa pergunta, precisamos de voltar à Marcha das Mulheres de Amsterdão com as suas bandeiras comunistas. Essas bandeiras não estão lá à toa: hoje, o feminismo caiu sob o feitiço do marxismo cultural. Mas agora, a tradicional luta de classes foi substituída pela luta de mulheres e minorias contra um novo “opressor”, a saber: o homem branco. E como se liberta a sociedade desse suposto “opressor”? Negando ou suspeitando de todas as diferenças entre homens e mulheres.
Diariamente, percebemos como essas feministas são influentes: [Na estação de comboio: o chamado no alto-falante] “Senhoras e senhores” agora são “Prezadxs viajantes”; os absorventes para mulheres são subitamente chamados de “absorventes para pessoas menstruadas” e, se depender do D66 [partido progressista na Holanda], as esquadras de polícia não têm funcionários, mas “pessoal”. Oh, e senhores no salão, abrem por vezes a porta para uma mulher por cavalheirismo? Então, de acordo com as feministas de hoje, vocês são sexistas. Antes de concluir, gostaria de ler-vos uma citação de um pensador francês, Alexis de Tocqueville, que é muito admirado nos nossos círculos.
Cito: “Existem pessoas na Europa que, confundindo os diversos atributos dos sexos, afirmam tornar o homem e a mulher não apenas seres parecidos, mas idênticos…degradando os dois, e criando apenas homens fracos e mulheres indecentes.”
Tocqueville escreveu essas palavras em 1840. Agora, 180 anos depois, são mais actuais do que nunca. O feminismo contemporâneo perdeu-se. Devemos retornar aos verdadeiros valores europeus e libertar-nos do pensamento totalitário das feministas contemporâneas.
Para o interesse de todos nós, homens, mulheres e da nossa sociedade.
Agradeço aos senhores.
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Fonte: https://conexaopolitica.com.br/mundo/holanda/o-discurso-de-eva-que-provocou-a-ira-da-esquerda-na-holanda/?fbclid=IwAR18Vuv5W1bO7v3vkTvaThH4iszcYAh3twa7tA26_S6wFIstGIZM_ZpLlNc

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A referência ao «marxismo cultural» tem de ser tomada com reticências, porque Marx nunca insistiu, que eu saiba pelo menos, no multiculturalismo, sequer no anti-racismo (e ele próprio era racista, tal como muitos outros na sua época). O problema aqui não é o «marxismo», sequer «a Esquerda» em sentido literal, mas sim a mentalidade universalista herdada do Cristianismo, juntamente com a auto-culpabilização colectiva diante do «Divino», também ela derivada do ideário propagado pelo Judeu Morto na cruz e subsequentes apóstolos, com a diferença de que em vez de haver aqui uma humanidade a sentir-se culpada diante do Carpinteiro que morreu na cruz, há uma raça que alegadamente tem uma culpa ancestral devido à escravatura e ao racismo e coisa e tal, raciocínio contrário à lógica e aos factos históricos - porque foram os Europeus e só os Europeus que acabaram com a escravatura em todo o mundo - mas a estrutura de pensamento cristã permanece e activa o campo emocional dos mais intelectualizados.
A crítica ao Feminismo actual peca talvez por uma generalização pré-hostilizante, em vez de considerar o ideal feminista em si e saber distingui-lo das causas que muitas (a maioria, seja) das activistas radicais promove tenta colar ao Feminismo como se o seu combate fosse unitário em matéria de ideias, aquilo a que chamam a interseccionalidade, algo equivalente ao que faz o direitame conservador quando marra que ser nacionalista implica ser anti-aborto, anti-drogas, anti-LGBT e também anti-feminista, quando na verdade todas estas posições ideológicas são logicamente independentes entre si, mas é tal coisa, os militantes mais fanáticos e dogmáticos gostam de acreditar que estão num só combate pela «Justiça», um bocado como os primeiros cristãos que só tinham um Deus contra todos os outros... há em tudo isto um ódio à diversidade - tanto à Esquerda como à Direita - e uma ânsia por se definir como cruzado em missão sagrada, uma só missão para uma só verdade, tara doutrinal herdada da moral cristã. 
Tirando estes aspectos laterais, esta militante holandesa brilha fulgurante como jovem e prometedora estrela da verdadeira política europeia ao dizer o que deveria ter sido mais activa e directamente proclamado desde há uns vinte anos - que a imigração oriunda do terceiro-mundo constitui a maior ameaça à salvaguarda das liberdades europeias. Que a liderança política conservadora não tenha durante demasiado tempo salientado isso como devia, pode bem constituir uma lamentável consequência da sua própria mentalidade autoritária que tendencialmente deu sempre pouco valor à liberdade.