«THE LAST KINGDOM» - SÉRIE TELEVISIVA
Aconselho moderadamente o visionamento da série maioritariamente britânica «The Last Kingdom» («O Último Reino») que tanto quanto sei não foi ainda transmitida em Portugal, nem sei se o será, e que se viu na BBC América; pode ser sacada da Internet. Trata-se da passagem ao pequeno ecrã da saga saxónica de Bernard Cornwell que neste momento já vai em nove volumes - desconheço se o nono é o último - dos quais só cinco foram publicados em Portugal e estou mesmo a ver que vou ter de ler os restantes em Inglês, ficando com uma parte da colecção em Português e outra no idioma de Hengist e Horsa. Já aqui comentei os que li: http://gladio.blogspot.pt/2008/03/histrias-saxnicas.html e http://gladio.blogspot.pt/2010/12/terra-em-chamas.html
A acção passa-se no século IX, aquando da formação de Inglaterra por acção de Alfredo o Grande, monarca saxão do reino do Wessex («Saxão Ocidental», como diz o nome). O herói, Uthred de Bebbanburg, é um saxão raptado e educado pelos Daneses que passa a sua aventurosa vida entre um lado e outro da contenda, por sangue obrigado a lutar pelos Anglo-Saxões mas por formação e simpatia mais inclinado a juntar-se aos víquingues da Dinamarca, tendo de qualquer modo como grande objectivo na vida o retorno triunfal a Bebbanburg, que por direito de nascimento lhe pertence mas que lhe foi pelo seu tio usurpado. Porta-se portanto como um vira-casacas, saltitante e sanguinário, às vezes bandalho, capaz de uma série de coisas para levar a sua avante. Passa por umas quantas esposas, amigos tem alguns, inimigos também, os quais trucida sempre que pode, fazendo aos outros o que estes lhe queriam fazer a ele. Quem na série o interpreta, um actor alemão, apresenta um trabalho bastante aceitável; pessoalmente, imaginava Uthred como um fulano mais seco, ríspido e fechado, eventualmente um Sean Bean com a mesma cara com que aparece no «Pânico a Bordo», talvez pense isto porque sei que fez de «Sharpe» na passagem à televisão de outra obra de Cornwell. Há que dar sempre um desconto nestas coisas, pois que quem lê um livro e depois o vê televisionado ou cinematizado acha sempre que a imagem não corresponde ao que leu, pudera. Tendo isto em conta, não posso deixar de dizer que os actores foram todos bem escolhidos. Houve até o cuidado de ir buscar escandinavos para interpretarem o papel de víquingues (dinamarqueses) e actores de países célticos (Irlanda e Escócia) para darem corpo a personagens bretãs, ou seja, celtas.
Os adereços e sobretudo o cenário satisfazem bem acima da média. Quem goste destas coisas não pode deixar de apreciar o modo como no ecrã aparecem cabanas bárbaras, medievais, em torno de edificações da época romana, portentosas mas já decadentes, que os bretões superficialmente romanizados perderam para as mãos dos Anglo-Saxões cristianizados.
Uma obra destas merecia episódios mais longos do que os míseros cinquenta e quatro minutos que cabe a cada um deles, mais coisa menos coisa. Nisso é desfavorecida relativamente à famosa série «Guerra dos Tronos», mas praticamente só nisso, que, fora isso, a única coisa que esta tem de melhor que a saga saxónica é a música do genérico... os enredos complexos, até complicados, e intriguistas, da GdT ficam bem aquém da majestade de «The Last Kingdom», muito mais vital e significante.
A questão religiosa podia ser mais vezes referida, mas enfim, oito episódios com menos de uma hora cada um não dão para demasiado. Dentro do possível, está bem representado o confronto entre o Paganismo germânico, nórdico, e o Cristianismo, metendo umas tiradas filosófico-irreverentes pelo meio, da parte do herói.
Teria muito a ganhar, digo eu, com reconstrução linguística, como faz «Vikings», outra série que aborda o mesmo tema, mas da perspectiva dos Daneses, e que contém diversas cenas em que até a língua saxónica se ouve, até o latim germanizado dos Francos, parece-me, mas, tirando isso, há em «The Last Kingdom» uma sobriedade que «Vikings» não alcança.
Teria muito a ganhar, digo eu, com reconstrução linguística, como faz «Vikings», outra série que aborda o mesmo tema, mas da perspectiva dos Daneses, e que contém diversas cenas em que até a língua saxónica se ouve, até o latim germanizado dos Francos, parece-me, mas, tirando isso, há em «The Last Kingdom» uma sobriedade que «Vikings» não alcança.
7 Comments:
Afro-descendente. Enquanto pertencente a minoria, compadece-se de outras minorias e, portanto, é juiz em causa própria. Juntam-se todas (as minorias) e quem é feito passar por opressor é sempre o Branco porque as minorias só cantam de galo e acusam de racismo e discriminação em país de brancos. Seja! O que interessa é a segurança da família dentro de casa e o direito a não permitir a entrada a estranhos.
http://www.dn.pt/mundo/interior/ministra-da-justica-francesa-demitese-em-desacordo-com-politica-de-retirada-de-nacionalidade-5001188.html
Menina Germano/Russa foi violada na Alemanha por Muçulmanos e ministro Russo avisa:Espero que os problemas não sejam varridos para debaixo do tapete e que não haja uma repetição do que se passou com uma das NOSSAS crianças – a Lisa – quando a notícia do seu desaparecimento foi escondida durante bastante tempo. Espero que os problemas sobre a migração não levem a tentativas para polir a realidade com o politicamente correto”.Mais uma vez,a Rússia,mostra o sangue do seu povo é sagrado,qualquer Russo,principalmente CRIANÇA que tenha sangue Russo,neste caso misturado com Alemão,terá sempre a devida atenção por parte da Nação.Mais uma vez tenho que dar os parabéns á Rússia.Um verdadeiro exemplo:
A manifestação da comunidade russa em Berlim sobre a alegada violação de uma menina de 13 anos por parte de migrantes transformou-se num protesto publico do chefe da diplomacia do Kremlin.
Mas o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros avisou Moscovo para não utilizar aquilo que considera ser um mero caso de polícia como instrumento de propaganda.
Senador francês lembra ao presidente da Bulgária que a Rússia também é Europa
Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20160127/3419341/senador-frances-russia-tambem-e-europa.html#ixzz3yXAVXsMZ
Ucrânia a Caminho da "Sueciasistão" ?
Nos corredores de Kiev está sendo discutida a possibilidade de mais uma decisão surpreendente: o ex-chanceler da Suécia Carl Bildt pode se tornar o novo premiê ucraniano.
Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20160127/3415241/ucrania-premie-politica.html#ixzz3yXAwO7pE
Deputado da Polónia vendida ao Ocidente reconhece :
A Rússia tem razões para considerar a OTAN como uma ameaça, de acordo com um deputado polonês do Parlamento Europeu.
Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20160127/3413684/Europa-parlamento-OTAN-Russia-Polonia.html#ixzz3yXBLygpB
O secretário do Conselho de Segurança da Rússia Nikolai Patrushev declarou que os EUA pretendem destruir a Rússia para obter os seus recursos.
Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20160126/3398914/eua-russia-politica.html#ixzz3yXD8Zbl9
https://www.facebook.com/RadioJAT/videos/10153580343951749/?fref=nf
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