terça-feira, janeiro 26, 2016

REALIDADE FAZ PROPAGANDA A FAVOR DO NACIONALISMO NA ALEMANHA

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://www.ionline.pt/494219   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)
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Não foram precisas grandes iniciativas de campanha eleitoral - a noite de fim do ano em Colónia e algumas cidades alemães serviu como uma gigantesca campanha.
As queixas de centenas de mulheres por terem sido roubadas e assaltadas sexualmente e a prisão de alguns candidatos a refugiados entre os alegados criminosos provocaram um crescimento exponencial dos alemães que são contra o acolhimento de centenas de milhares de pessoas que fogem das guerras nos seus países.
É certo que há também casos de mulheres que em Colónia foram salvas de assaltos sexuais por refugiados sírios, como noticiou o “The Independent” esta semana sobre o testemunho de uma turista norte-americana, mas o medo está instalado. E não é possível escamotear que há uma resistência crescente de muitos sectores da população à concessão do asilo às pessoas que atravessam em condições miseráveis o Mediterrâneo e outros que fazem milhares de quilómetros.
No próximo dia de 13 de Março, se se confirmarem as sondagens, a Alternativa para a Alemanha (AfD) confirmará que se converteu numa força importante, com representação nacional.
Algumas das sondagens garantem que se houvesse eleições a nível nacional, este partido racista e xenófobo obteria 12% dos votos em todo o país, o que o converteria no maior partido de oposição à grande coligação no governo que reúne os democratas-cristãos e os sociais-democratas, ultrapassando os Verdes, o Partido Democrático da Esquerda e os liberais.
Num dos estados que vão às urnas, a Saxónia-Anhalt, o AfD pode chegar aos 15% dos votos. Em Baden-Württemberg está só a quatro pontos percentuais do SPD (Partido Social-Democrata Alemão). “Conseguiram apresentar-se como o grande partido anti-sistema. E o único que propõe mesmo soluções radicais contra os refugiados, que é neste momento o assunto que mais preocupa os alemães”, nota o politólogo da Universidade Livre de Berlim Carsten Kochmieder ao jornal “El País”.
Segundo revela o diário espanhol, este crescimento de rompante do partido de Extrema-Direita está a lançar a confusão nas hostes dos partidos tradicionais. Dois dos candidatos, um ecologista e um social-democrata, que dirigem dois do Estados que vão às urnas, recusaram-se a participar em debates televisivos com representantes da AfD, o que levou a candidata democrata-cristã que concorre na Renânia-Palatinado a dizer que não iria à televisão se não fossem todos os candidatos que as sondagens dão como disputando lugares. Para o partido da senhora Merkel, que dirige a Alemanha, a estratégia de ignorar a Extrema-Direita falhou e permitiu alimentar o discurso desta contra as elites políticas. Os analistas afirmam que este crescimento da Extrema-Direita pode dar estes governos regionais aos partidários da chanceler, mas é uma vitória de Pirro. O crescimento de uma Direita à direita da CDU-CSU pode pôr em causa a paz social no país e o papel de charneira do partido democrata-cristão como representante do eleitorado de direita, contribuindo para que esses sectores se insiram plenamente na democracia.
Um forte partido de Extrema-Direita que se reclama de uma herança racista vai acender alguns terrores históricos na Alemanha. A Extrema-Direita já cresceu entre os germanos e fê-lo com um discurso racista anti-semita. E foi uma vitória que custou mais de 50 milhões de mortos em todo o planeta. Como dizia o líder histórico bávaro Franz Josef Strauss: “À direita da CSU [União Social Cristã, partido-irmão da CDU, da chanceler Angela Merkel] não pode haver nenhum partido democrático legítimo.”
Vamos ver se agora, em vez de se repetir em comédia, a história regressa em tragédia.

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Ai ainda «vamos ver agora» se há tragédia ou não... centenas de europeias violadas, violadas por indivíduos oriundos de países com toneladas de doenças, incluindo a sida, isso não é tragédia nenhuma, a tragédia é se os Nacionalistas chegarem ao poder e porem daqui para fora quem não é de cá... Esclarecedor, de facto.

O texto é rico na referência a descaradices do nojo para baixo...
A parte em que diz que também houve refugiados sírios a defender mulheres alemãs «mas agora o medo já está instalado» dá assim a entender que coisa e tal o povinho está com medo em excesso porque até há «refugiados» bonzinhos, ai há há - mil alógenos agrediram e em muitos casos violaram mulheres, mas por ter havido um ou dois sírios a defendê-las, pronto, está a causa da imigração safa, ou pelo menos o lado dos violadores e o lado dos defensores estão «quites» um com o outro, ai estão estão, se calhar até se mandava era vir mais uma remessa de mil ou dois mil refugiados, podia acontecer que entre esses houvesse, sei lá, para aí mais uns bons quatro ou cinco capazes de defender alguma mulher alemã, era bem provável... faz um bocado lembrar a piada do fulano que estava a dar com um martelo na mão, e o outro perguntou-lhe «mas para que é isso que estás a fazer, gostas disso?, isso não dói??...», ao que o martelador respondeu «eh pah dói, mas depois quando a dor passa o alívio sabe tão bem...» 
A referência à parte em que dois políticos do sistema, alegadamente democráticos, recusam o debate democrático, porque não aceitam que quem eles rotulam de «racista» possa querer ter um comportamento democrático - por mais imbecilmente contraditório que pareça é mesmo disto que se trata - só por si já diz imenso. Percebe-se a histeria do medo de permitir que o povo perceba que é possível confrontar os argumentos anti-racistas com uma argumentação etnicista. Dá muito mais jeito, ideologicamente, assumir uma posição papal, dando por adquirido que há coisas que não se discutem porque é pecado... Em França, Chirac fez o mesmo, recusando um debate televisivo com Le Pen, aquando das presidenciais de 2002. O país é outro, o caso foi há catorze anos, mas a merdice de carácter antirra é a mesma. A mistura de arrogância dogmática com pretensão de indignação parece defendida pelo autor do artigo acima, quando cita as palavras de um dos seus donos de consciência: o líder histórico bávaro Franz Josef Strauss: “À direita da CSU [União Social Cristã, partido-irmão da CDU, da chanceler Angela Merkel] não pode haver nenhum partido democrático legítimo.” Aliás, a estratégia já está a falhar, na Alemanha:
Para o partido da senhora Merkel, que dirige a Alemanha, a estratégia de ignorar a Extrema-Direita falhou e permitiu alimentar o discurso desta contra as elites políticas.

O texto inicia-se todavia com uma passagem particularmente saborosa:
«Não foram precisas grandes iniciativas de campanha eleitoral - a noite de fim do ano em Colónia e algumas cidades alemães serviu como uma gigantesca campanha.»

Quando o que um partido tem a fazer é deixar que a Sra. Realidade fale em seu favor, está já quase tudo dito... não é preciso ser-se «criativo» ou dar piruetas argumentativas para enganar o povo. 

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"centenas de europeias violadas"

Violadas a SÉRIO? Há realmente provas disto ou estás mais uma vez a repetir irracionalmente o que outros mentecaptos falam?

26 de janeiro de 2016 às 20:39:00 WET  
Blogger Caturo said...

Estou é mais uma vez a repetir o que os teus donos não querem que outros mentecaptos saibam. Sim, há provas disto. Centenas de europeias violadas A SÉRIO, mas aqui já não tenho a certeza se nalguns casos os violadores não lhes terão dito que era A BRINCAR e assim já não contou para a estatística. Aliás, ao longo dos anos tenho publicado aqui TONELADAS de notícias sobre violações cometidas na Europa por imigrantes, na Noruega então é gritante o que se passa, as notícias são tantas que não posso publicar nem dez por cento. Por isso vai-te instruir.

26 de janeiro de 2016 às 22:00:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Porra, os refugiados mal acabam de violar mulheres alemãs e já há um bando de alemães retrógrados organizados politicamente para tentar pôr fim a isso.


Foi assim que o Adolfo começou.

Primeiro eles vieram pelos violadores muçulmanos...


26 de janeiro de 2016 às 23:35:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"A parte em que diz que também houve refugiados sírios a defender mulheres alemãs «mas agora o medo já está instalado» dá assim a entender que coisa e tal o povinho está com medo em excesso porque até há «refugiados» bonzinhos, ai há há - mil alógenos agrediram e muitos casos violaram mulheres, mas por ter havido um ou dois sírios a defendê-las, pronto, está a causa da imigração safa, ou pelo menos estão «quites», ai estão estão, se calhar até se mandava era vir mais uma remessa de mil ou dois mil refugiados, podia acontecer que entre esses houvesse, sei lá, para aí mais uns bons quatro ou cinco capazes de defender alguma mulher alemã, era bem provável..."

lol em cheio. Mas a triste realidade é que muita gente cai nisso.

27 de janeiro de 2016 às 01:08:00 WET  
Blogger Caturo said...

Alguma cai, mas se calhar já não tanta como dantes...

27 de janeiro de 2016 às 11:38:00 WET  
Blogger Caturo said...

Como disse alguém, pode-se enganar toda a gente durante algum tempo, e pode-se enganar algumas pessoas o tempo todo (?...), mas não se pode enganar toda a gente o tempo todo.

27 de janeiro de 2016 às 11:40:00 WET  
Blogger Klaus said...

Caturo, quando vc vai descobrir que os alemães foram vítimas e não os causadores da segunda guerra, e que 6 milhoes foram os alemães assassinados por ordens em um total de 15 milhoes de alemães mortos, quando vc vai descobrir que só existiam 2,5 milhoes de judeus na europa na época.... vc é meio judeu né?

27 de janeiro de 2016 às 17:56:00 WET  
Blogger Caturo said...

?...
Mas o que é que isso tem a ver com o tópico e quando é que eu alguma vez falei nisso ou discuti o holocausto?...

27 de janeiro de 2016 às 23:01:00 WET  

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