segunda-feira, janeiro 25, 2016

FMI DIZ QUE A VINDA MACIÇA DE REFUGIADOS TERÁ IMPACTO POSITIVO NA ECONOMIA (SE - SE - FOREM BEM INTEGRADOS...)

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://www.dinheirovivo.pt/economia/refugiados-quanto-melhor-a-integracao-maior-o-impacto-positivo-diz-fmi/sthash.RaOrPieG.dpuf   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigindo aqui à luz da ortografia portuguesa.)
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O aumento do fluxo de refugiados e de requerentes de asilo com destino a países da União Europeia poderá ter um impacto imediato de 0,09% no PIB da região, impacto que sobe até 0,13% em 2017. As contas são do Fundo Monetário Internacional (FMI). O FMI apresentou esta manhã o estudo “Crise dos Refugiados na Europa: Desafios económicos”, onde analisou os vários impactos que as migrações para este continente poderão ter a curto e médio prazo. No prazo mais alargado, “por exemplo em 2020”, o PIB europeu pode crescer mais 0,25%. 
“O fluxo de requerentes de asilo deve ter um efeito expansionista imediato na economia”, aponta o Fundo, detalhando que “a curto prazo” se registará um “aumento da despesa pública que irá aumentar a procura interna e o PIB”. Mas este impacto será sentido sobretudo nos países mais procurados pelos refugiados: Áustria, Alemanha e Suécia. A crise dos refugiados. O FMI lembra que “antes de mais a deslocação de grande parte da população da Síria ou de outras zonas de conflito é uma catástrofe humanitária com ramificações importantes em vários países do Médio Oriente, da Europa e mais além”, criticando de seguida as respostas iniciais do espaço europeu. “O aumento do fluxo evidenciou as falhas da política comum de asilo na União Europeia e está a levantar dúvidas sobre a capacidade da UE em integrar rapidamente na economia e sociedade os recém-chegados.” Os números do FMI falam em 60 milhões de deslocados no final de 2014, dos quais 14,4 milhões eram refugiados, “um aumento de 25% desde o final de 2013”. O estudo lembra ainda que a Europa recebeu “mais do dobro de requerentes de asilo em 2015 do que em 2014”. “Em 2015, cerca de 995 mil pessoas apresentaram pela primeira vez um pedido de asilo a países da União Europeia, mais do dobro do que no mesmo período de 2014”, reforça mesmo o FMI. 
Na análise ao impacto económico que este fluxo de refugiados – que não vai parar em breve, avisa o FMI – os economistas do Fundo avançam que tudo dependerá da forma como os refugiados forem recebidos e integrados em cada país. O FMI, citando experiências anteriores deste tipo de crises, defende que quanto melhor for a integração, melhor será o impacto económico para todos os habitantes da região que acolhe o fluxo. “Uma rápida integração dos refugiados no mercado laboral terá importantes benefícios económicos, orçamentais e sociais”, refere o estudo. “Uma integração rápida” não só “desbloqueará os benefícios económicos do fluxo de refugiados” como irá minimizar os riscos de exclusão social e maximizar o “contributo líquido destes para as contas públicas a longo prazo”, asseguram. Em sentido oposto, uma integração lenta – ou sem redução das barreiras a essa mesma integração existentes em alguns países -, o impacto do fluxo de refugiados será bastante mais negativo. Os diferentes cenários projectados pelo FMI:

Impactos diferenciados por nível de integração 

Salários e subsídios. 
O FMI aponta que “apesar de ser uma das maiores preocupações dos trabalhadores locais”, a verdade é que as experiências passadas não mostram uma relação entre a entrada destes refugiados no mercado laboral e o avanço de reduções salariais generalizadas. “Experiências passadas, tanto com imigrações económicas como humanitárias, indicam que os efeitos adversos nos salários e no emprego são limitados e temporários, provavelmente por causa do baixo índice de substituição entre imigrantes e trabalhadores locais, e porque o investimento tem tendência a crescer em fases de aumento da mão-de-obra disponível”, diz o FMI. O FMI recomenda então que os requerentes de asilo que chegam à Europa devem ter autorização de trabalho e apoios específicos num curto prazo após a sua chegada. “As restrições devem ser atenuadas”, apontam, explicando que deve haver um esforço concentrado não só para o ensino da língua do país como também para se identificar logo à partida as aptidões ou capacidades de cada refugiado, de forma a melhor orientá-lo para o mercado laboral. O Fundo defende ainda a hipótese de se avançar com “subsídios salariais para os empregadores que empreguem refugiados”, já que tal medida “já provou ser eficaz a derrubar barreiras de acesso ao mercado”. Mas vai mais longe, admitindo mesmo a criação de salários mínimos específicos – e temporários – para estes trabalhadores. “Permitir medidas temporárias, ou excepções específicas para salários mínimos ou outro tipo de regulações, para refugiados também pode ser benéfico”, diz o FMI, pedindo no entanto que se meça “os benefícios de evitar a exclusão prolongada do mercado laboral e o risco de se estar a criar dualidades laborais que poderão ser difíceis de resolver”. Segurança social. Compensar a tendência de envelhecimento da população será outro dos benefícios a retirar do fluxo de refugiados, segundo o FMI. “Reflectindo várias décadas de baixas taxas de natalidade e aumento da esperança média de vida”, lembra o Fundo, a relação entre população Europeia acima dos 65 anos e aqueles ainda em idade activa “vai aumentar de 30 em 2015 para 55 em 2050”, o que irá “reduzir o potencial de crescimento e colocar um enorme fardo às contas públicas”. “A migração poderia conter o impacto económico desta transição.”

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Salienta-se esta passagem:
«O FMI aponta que “apesar de ser uma das maiores preocupações dos trabalhadores locais”, a verdade é que as experiências passadas não mostram uma relação entre a entrada destes refugiados no mercado laboral e o avanço de reduções salariais generalizadas.»

Ora isto é frontalmente negado pelo relatório do Banco de Inglaterra referido neste tópico:  http://gladio.blogspot.pt/2015/12/banco-central-britanico-confirma.html
O relatório do Banco de Inglaterra, intitulado ‘The impact of immigration on occupational wages: evidence from Britain' O impacto da imigração nos salários: factos da Grã-Bretanha»), refere a variação dos salários e da imigração nas diversas regiões e profissões. Indica, neste contexto, que um aumento de dez por cento na proporção de imigrantes está associado a uma redução de dois por cento no ordenado na área dos trabalhadores não qualificados. Que esta relação existia já era de senso comum mas parece que ainda não tinha sido registado por escrito em nenhum estudo. 

O Migration Watch soube comentar: «Por muitos anos o lóbi da imigração alegou que não havia provas de que a imigração tivesse qualquer efeito significativo nos salários dos trabalhadores britânicos. Esta nova pesquisa do Banco de Inglaterra deita-lhes as declarações abaixo. Concluiu que existe um impacto negativo significativo no sector dos serviços não qualificados em que trabalham seis milhões de nascidos no Reino Unido. Isto constitui cerca de um quarto dos trabalhadores britânicos.»

O cúmulo da filhadaputice da propaganda do FMI é contudo este pormenorzito:
«Em sentido oposto, uma integração lenta – ou sem redução das barreiras a essa mesma integração existentes em alguns países -, o impacto do fluxo de refugiados será bastante mais negativo.»

Portanto, se por um grande e imprevisível e nunca na vida esperado azar a coisa der para o torto, já se sabe que os «analistas» vão saber dizer que «pois, a integração não foi bem feita, que chatice...», e enquanto isso a patronagem já arrecadou mais uns milhões ao pagar salários mais baixos, o deles está garantido, o do resto do povinho é que não, e se a integração der merda, que é o mais provável, ainda se vai dizer que a culpa é do «racismo» ou de não sei que mais que não permitiu uma boa integração...

Repare-se bem nos quadros acima, os das previsões do FMI, nomeadamente o que indica a notória subida do desemprego - mesmo que tudo corra bem, o desemprego cresce, e se entretanto a integração for «lenta», o crescimento do desemprego é então catastrófico. E o crescimento da dívida pública não parece muito melhor. 

Que a patronagem, a privatagem, a esquerdagem, esteja disposta a correr esse risco - correr esse risco ponto e vírgula, porque a eles nada acontece, pelo menos em termos imediatos - porque não aceitam ganhar só mil quando podem ganhar dois mil, mostra bem o que é a elite político-económica reinante e como muita dessa gente merecia um julgamento popular em praça pública.

3 Comments:

Anonymous separatista-50-50 said...

Mais um caso (entre 'n'):
- O governo da Suécia decidiu trocar a sua intenção de reconhecer a independência do Sahara Ocidental pela abertura de uma loja do Ikea em Casablanca, que o governo de Marrocos estava a dificultar, mantendo o negócio como refém.
[ http://mundocaohoje.blogspot.pt/2016/01/a-vida-humana-e-mau-negocio.html ]
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-»»» Não há tempo a perder com os 'globalization-lovers' , 'UE-lovers' e afins... que andam por aí a fazer piruetas, saltos-mortais e fliques-flaques procurando pretextos para negar o DIREITO À SOBREVIVÊNCIA das diversas Nações/Pátrias.
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-» A superclasse (alta finança - capital global) pretende 'cozinhar' as condições que são do seu interesse:
- privatização de bens estratégicos: combustíveis... electricidade... água...
- caos financeiro...
- implosão de identidades autóctones...
- implosão das soberanias...
- forças militares e militarizadas mercenárias...
resumindo: estão a ser criadas as condições para uma Nova Ordem a seguir ao caos - uma Ordem Mercenária: um Neofeudalismo.
{uma nota: anda por aí muito político/(marioneta) cujo trabalhinho é 'cozinhar' as condições que são do interesse da superclasse}
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Os Nazis-Económicos (nazis-made-in-USA) terraplanam Identidades atrás de Identidades Autóctones de forma insaciável...
-» Quando se fala no (legítimo) Direito à Sobrevivência de Identidades Autóctones {nota: Inclusive as de 'baixo rendimento demográfico'... Inclusive as economicamente pouco rentáveis...} Nazis-Económicos (nazis-made-in-USA) - desde há séculos com a bênção de responsáveis da Igreja Católica - proclamam logo: «a sobrevivência de Identidades Autóctones provoca danos à economia...»
[nota: os nazis-made-in-USA provocaram holocaustos massivos em Identidades Autóctones]
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Pelo Direito à Sobrevivência das Identidades Autóctones:
-» http://separatismo--50--50.blogspot.com/

25 de janeiro de 2016 às 23:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Extrema-direita alemã cresce devido aos invasores:


http://www.ionline.pt/494219

25 de janeiro de 2016 às 23:59:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Outro relatório sobre os "benefícios" da imigração:


http://www.breitbart.com/london/2016/01/31/report-economic-benefits-of-migration-debunked-a-reservoir-for-low-cost-labour/

31 de janeiro de 2016 às 18:02:00 WET  

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