Na cidade norte-americana de Chicago, a igreja cristã de Obama, liderada pelo pastor racista Wright, que prega o ódio aos brancos, publicou aqui há tempos uma carta, de há dois anos, intitulada «
An open letter to Oprah» («
Carta aberta a Oprah», famosa apresentadora de um programa televisivo que revela casos da vida), em que um activista palestiniano, Ali Baghdadi, acusa Israel de manter um regime de apartheid e sobretudo de estar a construir uma «bomba étnica», para matar negros e árabes, como a seguir se lê:
«
Tenho de vos dizer que Israel foi o aliados mais próximo dos supremacistas brancos da África do Sul. De facto, a África do Sul permitiu que Israel testasse as suas armas nucleares no oceano ao largo da África do Sul. Os Israelitas receberam um cheque em branco: podiam testar o que quisessem e nem sequer precisavam de pedir permissão. Ambos os países trabalharam numa bomba étnica para matar negros e árabes.»
A carta tinha originalmente sido publicada no Palestine Times, jornal afecto à causa palestiniana e publicado em Londres.
Baghdadi foi, para que saiba, um dos conselheiros de Elijah Muhammad, fundador da organização norte-americana islamista racial negra Nation of Islam, ou Nação do Islão, que conta com seis milhões de indivíduos.
De notar que a mesma igreja, a de Obama, denominada Trinity United Church of Christ, publicou, entretanto, um manifesto do Hamas a legitimar o terrorismo contra Israel...
É de qualquer modo verdade que, se por um lado o Estado Judaico condenou o apartheid durante os anos cinquenta e sessenta, quando estabelecia relações amigáveis com vários países africanos, parece contudo ter mudado de ideias na década de setenta, pois que a seguir à guerra de Yom Kippur, em 1973, começou a ser hostilizado pelos africanos em geral, pelo que se virou positivamente para a África do Sul.
O mais curioso é que quando a relação amigável se estabeleceu entre os dois países, o dos brancos sul-africanos era liderado pelo primeiro-ministro Balthazar Johannes Vorster, que na sua juventude tinha estado preso num campo de concentração inglês na África do Sul por apoiar a Alemanha Nacional-Socialista.
Foi este antigo simpatizante do NS que visitou oficialmente Israel a convite do governo israelita em 1976. O primeiro-ministro judaico, Yitzhak Rabin, saudou o seu homólogo «nazi» como uma «
força da liberdade» e não fez qualquer menção ao passado do mesmo enquanto lhe mostrava o memorial de Jerusalém que honra os alegados milhões de mortos judeus nos campos de concentração alemães. No banquete que se seguiu, Rabin fez um brinde aos «
ideais partilhados por Israel e pela África do Sul: a esperança pela justiça e por uma convivência pacífica», pois que ambos os países enfrentavam «
instabilidade criada por forças estrangeiras».
Vorster respondeu que tanto um país como outro eram vítimas dos inimigos da civilização ocidental. Alguns meses mais tarde, um documento do Estado sul-africano afirmava que ambos os países enfrentavam o mesmo problema: «
Israel e a África do Sul têm acima de tudo o resto uma coisa em comum: estão ambos situados num mundo predominantemente hostil habitado por gentes escuras.»
Pode ler-se mais (muito mais...)
aqui.
Quanto à arma racial, que só mata pessoas de determinada raça... parece brincadeira, ou ficção científica, como a que é referida na magnífica obra, já aqui recomendada, de Robert Heinlein, intitulada no original «
Sixth Column», mais tarde denominada «
The Day After Tomorrow», tendo sido este o título da edição em Portugal pela Europa-América:
Comprem e leiam, que não se arrependem...
Parece pois ficção científica. Mas há boas probabilidades de que a bomba étnica/racial esteja realmente a ser feita, ou tenha até sido já produzida e aguarde o melhor momento para entoar o seu cântico de morte. Pode ler-se
uma súmula do que se vai sabendo publicamente sobre o assunto. Nenhum país admite tê-la construído, mas o que é certo é que em Maio de 2007 a Rússia proibiu a exportação de material genético russo, o que, segundo um jornal do país, se devia a um relatório secreto de que haveria «bio-armas genéticas» a serem construídas em instituições ocidentais para atacarem a população russa... ´