UM PRINCÍPIO DE RETORNO AO POLITEÍSMO EM ISRAEL

Vale a pena dar uma vista de olhos a este texto, tradução brasileira de um artigo do Haaretz, a descrever o progresso do neo-paganismo no seio das forças armadas israelitas. Já há algum tempo que se verifica, sobretudo no seio de judeus que vivem nos EUA, uma tendência, ainda minoritária, para retornarem ao culto dos antigos Deuses pagãos da sua Estirpe, antes da criação do Judaísmo. Também na música se faz sentir esse pendor, nomeadamente numa ou duas bandas de Folk Metal que baseiam as suas letras na mitologia semita. E agora, como seria de esperar, chega ao exército da Magen David, como não podia deixar de acontecer, tarde ou cedo.

Curiosa é a predisposição religiosa desta gente, a facilidade com que falam do contacto com o Divino. Tenho lido, ao longo de quase vinte anos, vários pagãos ocidentais (europeus e euro-americanos) a falarem das suas crenças, e raros foram os que disseram ter tido visões das suas Divindades.

Aliás, experiências similares, mas dentro da religião judaica, foram relatadas por vários soldados israelitas durante as recentes operações em Gaza.

Parece que por enquanto a «judiaria» pagã vai-se escondendo pelas esquinas internéticas, ou pelo menos mantendo em segredo a sua adoração às antigas Divindades semitas, devido ao facto de no Judaísmo ser grande pecado o culto a ídolos ou a outros Deuses para além de Jeová (é esse o verdadeiro primeiro mandamento da lei mosaica: «Não tereis outros Deuses na Minha presença»); de qualquer modo, oferecem estes modernos pagãos hebraicos material suficiente para que uma sua compatriota tenha feito uma tese universitária e dê uma palestra sobre o tema, como o artigo noticia. Alguns gentios israelitas acreditam até que, a avaliar pela rapidez da disseminação pagã no Ocidente, também o Paganismo israelita tem grande potencial para se expandir.

A propósito de paragens orientais, também tomei conhecimento de que existe um princípio de neo-paganismo no Egipto, e também na Turquia...