FALA UMA DAS FIGURAS DO NACIONALISMO EUROPEU
Excerto de uma entrevista a Udo Voigt, presidente do alemão NPD (Partido Nacional Democrata), publicada no Portugal Sempre e que merece ser divulgada:
Tradução para o português: Filipe Batista e Silva, Portal Nacionalista.
Udo Voigt preside o NPD (Partido Nacional Democrático Alemão) desde 1996. Um homem de acção, determinado, líder de um dos maiores movimentos nacional revolucionários da Europa.
P - Pode falar-nos um pouco sobre a formação do NPD, incluindo as dificuldades de operar na Alemanha ainda tão próximo do fim da II Guerra Mundial?
R - A II Guerra Mundial terminou com a derrota militar das potências do eixo e com a destruição total da Alemanha. (...) A tão chamada "libertação" da Alemanha em 8 de Maio de 1945 custou a vida de 3.000.000 de alemães no período pós-guerra; a Alemanha perdeu um terço do seu território para os comunistas soviéticos, checos e polacos; e os vitoriosos encenaram um tribunal de vingança em Nuremberga. Foi a crença deste "tribunal" que os crimes tinham sido apenas cometidos pelos alemães durante a guerra. Graças a este tribunal, ainda hoje é impossível levantar o assunto dos crimes de guerra aliados e os alvos de guerra reais das democracias. Um tal fim de uma guerra traz consigo o início de novas injustiças.
Em resposta a esta situação inaceitável e à CDU, SPD e FDP - partidos licenciados pelos Aliados -, o NPD foi fundado em Novembro de 1964 como um real e alternativo partido nacional.
O NPD - como o seu precursor, o Deutsche Reichspartei - tinha que viver com a repressão estatal. Em contraste com as regras de outros países civilizados de todo o mundo, a Alemanha permitia, e ainda permite, que os membros de "partidos inaceitáveis" sejam banidos da vida profissional; a própria guerra de propaganda contra o NPD é financiada através dos impostos. Desde o princípio, a televisão nacional e os jornais trabalharam furiosamente contra o NPD - ora através do blackout mediático ora através da mentira deliberada.
Até ao presente dia não houveram ainda análises sérias do programa político do NPD. A total exclusão de um partido nacionalista do dia-a-dia da vida política da República Federal - fundada em Maio de 1949 - é um indicador da condição pouco saudável deste estado. A Alemanha precisa realmente de soluções que a permitam viver normalmente, como vivem actualmente muitos estados europeus.
P - O NPD é conhecido por toda a Europa como um partido grande, bem sucedido e que ainda mantém as características de um movimento "radical" ou "nacional revolucionário"
Porquê isto, dadas as pressões para se tornar mais "ligeiro" em matérias como a imigração, sionismo, homossexualidade e maçonaria?
R - O NPD deseja-se como um movimento que represente o povo alemão em cada aspecto da sua vida. No nosso trabalho diário, isto significa que temos que lidar grupos de franja agressivos promovidos pela sociedade e pelas suas instituições. Por isso, uma linha "ligeira" não é sequer uma opção para o NPD!
Não obstante, temos que respeitar as regras da Constituição e as leis da presente República, embora estejamos sob uma permanente pressão provocatória. Qualquer outro rumo da nossa parte - seja no plano da acção ou da palavra - daria o pretexto ao Sistema para banir o partido.
P - Os vossos comícios em defesa do soldado regular da Wehrmacht acabaram em manchetes de jornais, até mesmo aqui na Inglaterra. Pode dizer-nos qual o pano de fundo desta gigantesca mobilização do povo alemão em defesa dos seus pais e avós?
R - Vae victis - "Ai dos vencidos", diz-nos a amarga experiência daqueles que foram derrotados nos campos de batalha nos antigos impérios grego e romano. Os vitoriosos da II Guerra Mundial deram forma a este ditado usando técnicas modernas de propaganda e desinformação deliberada. Utilizando os julgamentos de Nuremberga como a base, o fenómeno do III Reich é reduzido é causas puramente criminais. (...) Um dia, os livros de História desta República terão que ser reescritos.
P - Na revista Fighting Talk, da "Acção Anti-Fascista 'Inglesa'", um coordenador dos anti-fascistas alemães admitiu que os seus membros eram maioritariamente da classe média, enquanto que os "fascistas" atraíam enormes camadas da juventude trabalhadora. Gostaria de comentar?
R - A subcultura anti-fascista que pode ser vista hoje em dia na Alemanha é constituída por uma variedade de tendências: elementos da classe média provenientes da Facção do Exército Vermelho; os Jovens Socialistas dos social-democratas que aderem rigidamente à pseudo-ciência do marxismo; e uma maioria proveniente da cena anarquista. Esta subcultura possuiu uma visão anti-capitalista do mundo e vê o NPD como um instrumento do capitalismo. Uma tal interpretação do NPD é fundamentalmente errada e negligencia o facto de que o nosso movimento irá eliminar o capitalismo que é tão altivo para com a humanidade. Nós iremos estudar o potencial dos antifascistas e lidar com eles politicamente.
P - Para além dos actos públicos e das actividades de rua, a que outras formas de acção recorre o NPD?
R - O NPD apresenta-se publicamente através de variadas formas. Aparte de concorrer a eleições em todos os níveis, o NPD investe muito nas camadas mais jovens, que perderam a consciência da necessidade de lutar pela Alemanha. Nos últimos meses, estes esforços foram coroados com um sucesso crescente.
Este sucesso no campo da juventude não deve ser, todavia, tomado como garantido porque muita da nossa juventude tem sido educada para ser politicamente apática ou meros consumidores.
No campo cultural, oferecemos aos grupos musicais do mundo nacionalista a possibilidade de actuar em público, e com isso contribuir para o processo de integração nacional.
Ademais, o NPD é activo na forma de iniciativas cidadãs e na mobilização de massas, com o objectivo de criar uma oposição extra-parlamentar que molde a opinião pública e que exerça pressão sobre as classes dirigentes.
Finalmente, o NPD é activo na União Alemã de Trabalhadores, que é de orientação nacionalista.
P - Alguns dos nossos leitores leram sobre o cantor e compositor nacionalista Frank Rennicke, e alguns de nós já o viram actuar ao vivo. Ele conseguiu trazer novos tipos de pessoas ao NPD, ou ele é representativo dos jovens activistas do NPD? Talvez nos possa dar uma breve ideia do seu estilo...
R - O jovem nacional democrata Frank Rennicke segue a velha tradição do "liedermacher" (literalmente, compositor de canções) e das canções populares e baladas. Um liedermacher é um artista com conhecimentos instrumentais e vocais que expõe o "establishment" relativamente a determinadas repressões políticas e culturais, e isto de um modo subliminar.
Estilisticamente, usa a ironia e a ridicularização, ocasionalmente de modo provocatório. O instrumento tradicional do liedermacher é a guitarra. A simplicidade da sua música permite que os ouvintes se concentrem nas letras uma vez que não recorre a efeitos técnicos nem ao barulho electrónico.
O Frank deu provas de um espírito de luta considerável quando se defrontou com ataques da esquerda e da repressão estatal. Graças ao seu exemplo, hoje podem encontrar-se em toda a Alemanha vários liedermacher nacionalistas.
P - Fora da Alemanha, muitos grupos servem-se de imagens do NPD - especialmente em grandes encontros - e referem-se aos "nossos camaradas alemães". Algumas destas franjas lunáticas e grupos reaccionários conhecidos gostam de abusar do bom-nome do NPD. O que diria a estes indivíduos e aos nacional revolucionários genuínos da Terceira Posição?
R - O Nacional-Socialismo, que se veio a encarnar num "Estado-Fuhrer", é um produto da história dos anos 20 e 30. Esta especificidade histórica, nascida em forma de resposta ao Tratado de Versalhes depois da I Guerra Mundial, não pode ser repetida. Qualquer imitação do NSDAP por parte de pequenos grupos dentro ou fora da Alemanha está condenada a falhar porque carrega consigo interpretações erróneas das realidades políticas dos anos 90.
O NPD é um movimento do povo que irá implementar o seu programa de construir uma terceira potência para além do capitalismo e do comunismo e, com isso, dar auto-determinação às pessoas.
No centro da nossa luta está a Humanidade e a Natureza. Graças à nossa visão fecunda do mundo, nós insurgimo-nos contra o domínio estrangeiro, contra a penetração estrangeira, exploração e opressão. Nós defendemos a liberdade da Alemanha, a liberdade dos povos, e uma nova ordem social, tanto na Alemanha como na Europa.
(...)
P - Vocês têm trabalhado com a Terceira Posição Internacional há já algum tempo. Como é que vê esta cooperação?
Há alguns anos atrás, a ala juvenil do NPD, a Juventude Nacional Democrata, publicou um jornal de debate no qual se promoveu uma terceira via para além do capitalismo e do comunismo. O NPD já se tinha empenhado em 1977 na libertação nacional e, com isso, renunciado claramente às tendências chauvinistas. (...)
Nós temos que enriquecer a cultura política das nossas organizações através de visitas mútuas e trocas de pensamentos e ideias sobre os actuais desenvolvimentos ideológicos. O NPD empenha-se fortemente nesta tarefa.
P - É frequente estarem camaradas alemães presentes em reuniões nacionalistas por toda a Europa, tais como na Diksmuide na Flandres, no 20 de Novembro em Espanha e nas celebrações legionárias na Roménia. Dadas estas e outras cooperações com a Terceira Posição Internacional e com outros grupos nacional revolucionários, você diria que a cooperação internacional é importante para vocês enquanto movimento?
R - A cooperação internacional é altamente tida em conta pelo NPD. A regência do capital multinacional, seguindo a declaração americana da Nova Ordem Mundial, não pode ser eliminada isoladamente a nível nacional. Os povos da Europa devem perseguir juntos uma análise da situação política e económica e desenvolver em comités articulados uma estratégia transnacional para ganhar poder político, tendo em conta os interesses nacionais e históricos de cada nação. O objectivo é uma Europa feita de Estados Nacionais, sem os conflitos dos séculos passados, e que sirva de pólo de contra-balanceamento em relação a centros de poder de outros continentes.
P - Dado que os nacionalistas crêem no "não às guerras entre irmãos", e que há cada vez um maior número de nacionalidades, dadas como historicamente hostis, formando alianças para combater a Nova Ordem Mundial (por exemplo, militantes ingleses e irlandeses estão cooperando como nunca antes), qual é a vossa posição para com o movimento nacional revolucionário polaco?
A Alemanha tem uma reivindicação válida segundo a lei internacional sobre certos territórios de Leste tomados pela Polónia após a II Guerra Mundial. Um mal não passa a ser um bem com o mero passar do tempo! Contudo, o NPD entende que uma solução armada para este problema, como era costume internacional no passado, está fora de questão. A Polónia e a Alemanha irão encontrar um caminho pacífico para salvaguardar a justiça e a paz duradoura ao abraçarem novas soluções económicas. As nossas reivindicações não impedem o NPD de trocar ideias com os nacional revolucionários polacos!
A Alemanha tem na sua história muitas coisas em comum com os povos etnicamente relacionados do Leste. Nós gostaríamos de manter as boas e velhas tradições, e desejamos a estes povos o melhor no seu esforço de ultrapassar as estruturas rudimentares do período soviético, e no esforço de resistir.
Tradução para o português: Filipe Batista e Silva, Portal Nacionalista.
Udo Voigt preside o NPD (Partido Nacional Democrático Alemão) desde 1996. Um homem de acção, determinado, líder de um dos maiores movimentos nacional revolucionários da Europa.
P - Pode falar-nos um pouco sobre a formação do NPD, incluindo as dificuldades de operar na Alemanha ainda tão próximo do fim da II Guerra Mundial?
R - A II Guerra Mundial terminou com a derrota militar das potências do eixo e com a destruição total da Alemanha. (...) A tão chamada "libertação" da Alemanha em 8 de Maio de 1945 custou a vida de 3.000.000 de alemães no período pós-guerra; a Alemanha perdeu um terço do seu território para os comunistas soviéticos, checos e polacos; e os vitoriosos encenaram um tribunal de vingança em Nuremberga. Foi a crença deste "tribunal" que os crimes tinham sido apenas cometidos pelos alemães durante a guerra. Graças a este tribunal, ainda hoje é impossível levantar o assunto dos crimes de guerra aliados e os alvos de guerra reais das democracias. Um tal fim de uma guerra traz consigo o início de novas injustiças.
Em resposta a esta situação inaceitável e à CDU, SPD e FDP - partidos licenciados pelos Aliados -, o NPD foi fundado em Novembro de 1964 como um real e alternativo partido nacional.
O NPD - como o seu precursor, o Deutsche Reichspartei - tinha que viver com a repressão estatal. Em contraste com as regras de outros países civilizados de todo o mundo, a Alemanha permitia, e ainda permite, que os membros de "partidos inaceitáveis" sejam banidos da vida profissional; a própria guerra de propaganda contra o NPD é financiada através dos impostos. Desde o princípio, a televisão nacional e os jornais trabalharam furiosamente contra o NPD - ora através do blackout mediático ora através da mentira deliberada.
Até ao presente dia não houveram ainda análises sérias do programa político do NPD. A total exclusão de um partido nacionalista do dia-a-dia da vida política da República Federal - fundada em Maio de 1949 - é um indicador da condição pouco saudável deste estado. A Alemanha precisa realmente de soluções que a permitam viver normalmente, como vivem actualmente muitos estados europeus.
P - O NPD é conhecido por toda a Europa como um partido grande, bem sucedido e que ainda mantém as características de um movimento "radical" ou "nacional revolucionário"
Porquê isto, dadas as pressões para se tornar mais "ligeiro" em matérias como a imigração, sionismo, homossexualidade e maçonaria?
R - O NPD deseja-se como um movimento que represente o povo alemão em cada aspecto da sua vida. No nosso trabalho diário, isto significa que temos que lidar grupos de franja agressivos promovidos pela sociedade e pelas suas instituições. Por isso, uma linha "ligeira" não é sequer uma opção para o NPD!
Não obstante, temos que respeitar as regras da Constituição e as leis da presente República, embora estejamos sob uma permanente pressão provocatória. Qualquer outro rumo da nossa parte - seja no plano da acção ou da palavra - daria o pretexto ao Sistema para banir o partido.
P - Os vossos comícios em defesa do soldado regular da Wehrmacht acabaram em manchetes de jornais, até mesmo aqui na Inglaterra. Pode dizer-nos qual o pano de fundo desta gigantesca mobilização do povo alemão em defesa dos seus pais e avós?
R - Vae victis - "Ai dos vencidos", diz-nos a amarga experiência daqueles que foram derrotados nos campos de batalha nos antigos impérios grego e romano. Os vitoriosos da II Guerra Mundial deram forma a este ditado usando técnicas modernas de propaganda e desinformação deliberada. Utilizando os julgamentos de Nuremberga como a base, o fenómeno do III Reich é reduzido é causas puramente criminais. (...) Um dia, os livros de História desta República terão que ser reescritos.
P - Na revista Fighting Talk, da "Acção Anti-Fascista 'Inglesa'", um coordenador dos anti-fascistas alemães admitiu que os seus membros eram maioritariamente da classe média, enquanto que os "fascistas" atraíam enormes camadas da juventude trabalhadora. Gostaria de comentar?
R - A subcultura anti-fascista que pode ser vista hoje em dia na Alemanha é constituída por uma variedade de tendências: elementos da classe média provenientes da Facção do Exército Vermelho; os Jovens Socialistas dos social-democratas que aderem rigidamente à pseudo-ciência do marxismo; e uma maioria proveniente da cena anarquista. Esta subcultura possuiu uma visão anti-capitalista do mundo e vê o NPD como um instrumento do capitalismo. Uma tal interpretação do NPD é fundamentalmente errada e negligencia o facto de que o nosso movimento irá eliminar o capitalismo que é tão altivo para com a humanidade. Nós iremos estudar o potencial dos antifascistas e lidar com eles politicamente.
P - Para além dos actos públicos e das actividades de rua, a que outras formas de acção recorre o NPD?
R - O NPD apresenta-se publicamente através de variadas formas. Aparte de concorrer a eleições em todos os níveis, o NPD investe muito nas camadas mais jovens, que perderam a consciência da necessidade de lutar pela Alemanha. Nos últimos meses, estes esforços foram coroados com um sucesso crescente.
Este sucesso no campo da juventude não deve ser, todavia, tomado como garantido porque muita da nossa juventude tem sido educada para ser politicamente apática ou meros consumidores.
No campo cultural, oferecemos aos grupos musicais do mundo nacionalista a possibilidade de actuar em público, e com isso contribuir para o processo de integração nacional.
Ademais, o NPD é activo na forma de iniciativas cidadãs e na mobilização de massas, com o objectivo de criar uma oposição extra-parlamentar que molde a opinião pública e que exerça pressão sobre as classes dirigentes.
Finalmente, o NPD é activo na União Alemã de Trabalhadores, que é de orientação nacionalista.
P - Alguns dos nossos leitores leram sobre o cantor e compositor nacionalista Frank Rennicke, e alguns de nós já o viram actuar ao vivo. Ele conseguiu trazer novos tipos de pessoas ao NPD, ou ele é representativo dos jovens activistas do NPD? Talvez nos possa dar uma breve ideia do seu estilo...
R - O jovem nacional democrata Frank Rennicke segue a velha tradição do "liedermacher" (literalmente, compositor de canções) e das canções populares e baladas. Um liedermacher é um artista com conhecimentos instrumentais e vocais que expõe o "establishment" relativamente a determinadas repressões políticas e culturais, e isto de um modo subliminar.
Estilisticamente, usa a ironia e a ridicularização, ocasionalmente de modo provocatório. O instrumento tradicional do liedermacher é a guitarra. A simplicidade da sua música permite que os ouvintes se concentrem nas letras uma vez que não recorre a efeitos técnicos nem ao barulho electrónico.
O Frank deu provas de um espírito de luta considerável quando se defrontou com ataques da esquerda e da repressão estatal. Graças ao seu exemplo, hoje podem encontrar-se em toda a Alemanha vários liedermacher nacionalistas.
P - Fora da Alemanha, muitos grupos servem-se de imagens do NPD - especialmente em grandes encontros - e referem-se aos "nossos camaradas alemães". Algumas destas franjas lunáticas e grupos reaccionários conhecidos gostam de abusar do bom-nome do NPD. O que diria a estes indivíduos e aos nacional revolucionários genuínos da Terceira Posição?
R - O Nacional-Socialismo, que se veio a encarnar num "Estado-Fuhrer", é um produto da história dos anos 20 e 30. Esta especificidade histórica, nascida em forma de resposta ao Tratado de Versalhes depois da I Guerra Mundial, não pode ser repetida. Qualquer imitação do NSDAP por parte de pequenos grupos dentro ou fora da Alemanha está condenada a falhar porque carrega consigo interpretações erróneas das realidades políticas dos anos 90.
O NPD é um movimento do povo que irá implementar o seu programa de construir uma terceira potência para além do capitalismo e do comunismo e, com isso, dar auto-determinação às pessoas.
No centro da nossa luta está a Humanidade e a Natureza. Graças à nossa visão fecunda do mundo, nós insurgimo-nos contra o domínio estrangeiro, contra a penetração estrangeira, exploração e opressão. Nós defendemos a liberdade da Alemanha, a liberdade dos povos, e uma nova ordem social, tanto na Alemanha como na Europa.
(...)
P - Vocês têm trabalhado com a Terceira Posição Internacional há já algum tempo. Como é que vê esta cooperação?
Há alguns anos atrás, a ala juvenil do NPD, a Juventude Nacional Democrata, publicou um jornal de debate no qual se promoveu uma terceira via para além do capitalismo e do comunismo. O NPD já se tinha empenhado em 1977 na libertação nacional e, com isso, renunciado claramente às tendências chauvinistas. (...)
Nós temos que enriquecer a cultura política das nossas organizações através de visitas mútuas e trocas de pensamentos e ideias sobre os actuais desenvolvimentos ideológicos. O NPD empenha-se fortemente nesta tarefa.
P - É frequente estarem camaradas alemães presentes em reuniões nacionalistas por toda a Europa, tais como na Diksmuide na Flandres, no 20 de Novembro em Espanha e nas celebrações legionárias na Roménia. Dadas estas e outras cooperações com a Terceira Posição Internacional e com outros grupos nacional revolucionários, você diria que a cooperação internacional é importante para vocês enquanto movimento?
R - A cooperação internacional é altamente tida em conta pelo NPD. A regência do capital multinacional, seguindo a declaração americana da Nova Ordem Mundial, não pode ser eliminada isoladamente a nível nacional. Os povos da Europa devem perseguir juntos uma análise da situação política e económica e desenvolver em comités articulados uma estratégia transnacional para ganhar poder político, tendo em conta os interesses nacionais e históricos de cada nação. O objectivo é uma Europa feita de Estados Nacionais, sem os conflitos dos séculos passados, e que sirva de pólo de contra-balanceamento em relação a centros de poder de outros continentes.
P - Dado que os nacionalistas crêem no "não às guerras entre irmãos", e que há cada vez um maior número de nacionalidades, dadas como historicamente hostis, formando alianças para combater a Nova Ordem Mundial (por exemplo, militantes ingleses e irlandeses estão cooperando como nunca antes), qual é a vossa posição para com o movimento nacional revolucionário polaco?
A Alemanha tem uma reivindicação válida segundo a lei internacional sobre certos territórios de Leste tomados pela Polónia após a II Guerra Mundial. Um mal não passa a ser um bem com o mero passar do tempo! Contudo, o NPD entende que uma solução armada para este problema, como era costume internacional no passado, está fora de questão. A Polónia e a Alemanha irão encontrar um caminho pacífico para salvaguardar a justiça e a paz duradoura ao abraçarem novas soluções económicas. As nossas reivindicações não impedem o NPD de trocar ideias com os nacional revolucionários polacos!
A Alemanha tem na sua história muitas coisas em comum com os povos etnicamente relacionados do Leste. Nós gostaríamos de manter as boas e velhas tradições, e desejamos a estes povos o melhor no seu esforço de ultrapassar as estruturas rudimentares do período soviético, e no esforço de resistir.
18 Comments:
Os militantes deste partido de grunhos são conhecidos por darem porrada nos estrangeiros, portuguêses incluso.
É preciso ser-se muito tótó para se estar a lamber as botas a quem ataca compatriotas.
Nunca ouvi falar de qualquer ataque a portugueses da parte de militantes do NPD. E muito menos ouvi do NPD qualquer afirmação contra os Portugueses.
Entretanto, a gentalha infra-humana que é, por deformação pessoal, contrária ao Nacionalismo, adora que tais conflitos ocorram, com o intuito de virar os nacionalistas uns contra os outros e, sobretudo, para encostar o português médio à parede, como quem diz «se és racista, não és bom português porque os racistas atacam os Portugueses!».
Mas a imbecilidade de tal postura suja transparece e quem assim fala acaba sempre ridicularizado e pisoteado aos olhos de quem está atento.
Curiosamente, esses que gostam de dizer que os nacionalistas portugueses são subservientes em relação aos outros nacionalistas europeus, são frequentemente aqueles que se calam como ratos nojentos que são de cada vez que os imigrantes portugueses são vítimas de assassinatos na África do Sul às mãos de negros. São também os mesmos que, em caso de conflito entre um português branco e um negro, dão sempre razão ao segundo. Assim, fica demonstrado que a sua «preocupação» pela subserviência em relação a estrangeiros que batem em portugueses, é pura falácia.
Pois, pois, não vale a pena tapar o sol com a peneira. Basta não ser parolo e um pouco cosmopolita para saber que o que eu disse é pura verdade.
Isso de ser cosmopolita tem que se lhe diga.
Pode-se ser cosmopolita para conhecer a diversidade de povos e a beleza de outras nações, algumas delas irmãs, ou pelo menos primas, da nossa; também se pode ser cosmopolita com o intuito de aniquilar as fronteiras e fazer do mundo uma aldeola global, isto é, uma mixórdia mundial. Alguns dos deste segundo tipo, costumam julgar-se muito evoluídos só porque passeiam o coiro por tudo quanto é país; só que, como quem nasce torto nunca se endireita, continuam a ser tão saloios por dentro como sempre o foram. E, como bons labregos que são, pensam que só eles é que viajam e que depois só eles é que podem vir dar as novidades aos seus conterrâneos.
O pior é quando os seus conterrâneos já os toparam e lhe cortam todas as vazas...
O teu nick deveria ser Casmurro. Experimenta pôr uma bandeirinha portuga, e dá um passeio à noite por Berlin, Paris ou Londres e, vês o que te acontece.
Isto da solidariedade Grunha é uma grande tanga.
Lutar contra o 'sistema'
1 - é o primeiro 'sistema' da História que não tem rosto, não tem líderes, não se lhe conhecem as 'cabeças, não se lhe conhecem as capitais.
Não tem face. Não tem protagonistas...são todos...e não é nenhum.
Está em todo o lado...E EM LADO NENHUM.
2 - detem a maior parafernália de poder jamais vista em toda a História da humanidade. É uma conjugação extraordinária de poderes que, por variadíssimas razões, se estão a concentrar e a fortalecer, especialmente desde a derrocada do último adversário em 1989: o comunismo. Curiosos ver como tudo avança e se transforma tão mais rápidamente desde essa data...não é?
É bom saír da blogosfera e ver a realidade.
3- em relação a poder militar, é melhor nem falarmos, senão estava aqui a noite toda
Básicamente, se os países da NATO e restantes países capitalistas quisessem perder toalmente o pudor (qualquer dia....) e conquistar o 3º mundo todo e po-los a todos de gatas, eles ficavam de gatas em 3 tempos. Abanariam o rabinho se lhes mandássemos e fariam o pino se tal lhes fosse solicitado.
Até nos davam o petróleo de borla...
E ainda está na fase de nascimento....
O Caturo está equivocado. A esquerda é uma chusma de marionetas, coitados. Até me dá 'pena' dos basbaques, eheh, é de chorar a rir, UMA GALHOFA.
Nunca ninguém se perguntou porque é que, quando a esquerda ganha,....tudo fica (menos a cósmética) na mesma. Porque é que os 'gauchistes', por aí fora, quando os 'empurram para a governança.....não mudam nada, ou quase nada. Olhem o Lula, o Schroeder, o Blair o Zapatero e muitos outros, ehehehehehhehe...patrões dos patrões :) hihihi
Até os comunas estão 'açaimados', eheheheh
O capitalismo é assim. A esquerda é só fogo de artifício para as massas se entreterem. Peanuts..... :)
Os patrões são outros......
A teia é muito complexa. Eficiente. Grande. Imensa.
E, muito importante, não tem 'cabeças' conhecidas. 'No face, no adress, no nothing' (e isto é muito importante mesmo), como dizem os saxões.
É a vida!
E as 'massas'...senhor....as 'massas'.....bem....prefiro 'spaghetti'
Nelson Buiça
Pobresinhos dos alemães que perderam 3 milhões de vidas no pós-guerra à mão dos comunistas...E então os comunistas não perderam 20 milhões às mãos dos alemães?
Dizem ainda "ai dos vencidos", pois é, mas estes pobresinhos dos alemães foram vencidos e mamaram com o ouro dos americanos ( para quem não saiba, através do plano Marshall ) que a não ser que andemos todos enganados foram os vencedores da II Grande Guerra. Aliás só com o ouro americano, e apesar de tudo, a extraordinária capacidade do povo alemão, é que em apenas 30 anos conseguiram tornar-se a maior potência económica da Europa ( admiro na generalidade o Povo Alemão mas como se costuma dizer sem ovos não há omeletes e os ovos, esses, deram os americanos ).
Esta posição dos racistas, nacionalistas ou seja nazis é sempre igual, quando se fala nos crimes dos nazis ripostam com a treta do Estaline ( como se uma desculpasse a outra ) e afins. Ora há que dizê-lo de uma vez por todas, os ratos são todos iguais ( chamem-se estalinistas, nacional-socialistas, racistas, racialistas ou nacionalistas - esta é para rir, eu amo a minha pátria e não reconheço como patriotas os que se apelidam de nacionalistas ) e no fundo só querem uma coisa: Garantir a supremacia a todo o custo perante outros não com base no seu mérito pessoal e colectivo mas com base na destruição de todos os outros que são diferentes e que lhes possam fazer sombra.
O anónimo das 12.33 já deveria ter percebido que o comunismo e o fascismo fazem parte já do Museu.
Novos Impérios se erguem....
Nelson Buiça
"
Pobresinhos dos alemães que perderam 3 milhões de vidas no pós-guerra à mão dos comunistas...E então os comunistas não perderam 20 milhões às mãos dos alemães?
Dizem ainda "ai dos vencidos", pois é, mas estes pobresinhos dos alemães foram vencidos e mamaram com o ouro dos americanos ( para quem não saiba, através do plano Marshall ) que a não ser que andemos todos enganados foram os vencedores da II Grande Guerra. Aliás só com o ouro americano, e apesar de tudo, a extraordinária capacidade do povo alemão, é que em apenas 30 anos conseguiram tornar-se a maior potência económica da Europa ( admiro na generalidade o Povo Alemão mas como se costuma dizer sem ovos não há omeletes e os ovos, esses, deram os americanos )."
CONCORDO PLENAMENTE.
Acresce dizer que quem dá o 'chupa-chupa'.....também o pode tirar
Nelson Buiça
«Experimenta pôr uma bandeirinha portuga, e dá um passeio à noite por Berlin, Paris ou Londres e, vês o que te acontece.»
Eu e outros portugueses que conheço já viajaram por países da Europa Ocidental, incluindo a Inglaterra e França, e nunca tivemos quaisquer problemas de violência nem tampouco de discriminação ou sequer de má cara...
«1 - é o primeiro 'sistema' da História que não tem rosto, não tem líderes, não se lhe conhecem as 'cabeças, não se lhe conhecem as capitais.
Não tem face. Não tem protagonistas...são todos...e não é nenhum.
Está em todo o lado...E EM LADO NENHUM.»
É de facto um sistema massificante. Não se trata de uma verdadeira democracia, mas sim, cada vez mais, de uma criptocracia, isto é, de um poder escondido, que ninguém elegeu: o poder de quem manda por meio do dinheiro - vive-se por isso numa criptocracia plutocrata.
Ora, tal forma de vida não é própria do Ocidente. O Ocidente caracterizou-se sempre pela resistência à tirania e aos poderes «indiscutíveis». Pela liberdade e pela frontalidade, pela clareza e acessibilidade em termos de poder político.
Além do mais, tudo o que é humano tem (pelo menos) uma fraqueza e um fim. Toda essa estrutura que refere é humana. Logo, um dia terminará. Diz o Buíça que ainda está a crescer, mas pode também estar em declínio. Do sítio da História onde estamos, é difícil ver - porque estamos mesmo no meio dos acontecimentos, e, para se ler a História, é conveniente sair do contexto que se observa e subir a uma montanha para poder obter uma visão de conjunto.
De qualquer modo, cada um de nós faz o que acha melhor. E, enquanto uns se enfeudam a esse poder aparentemente invencível que o Buíça glorifica, maravilhado que está pela força superior e titânica do seu admirável mundo novo, outros resistem e trabalham, na sombra ou nem por isso, para manter certa tocha acesa, passando-a como testemunho à geração seguinte para que um dia se possa, talvez, acender um altar.
Tarde ou cedo, na nossa geração ou na próxima, ou na seguinte, ou na outra que porventura virá, este poder cripto-pluto-crático há-de cair. E no vazio de poder então reinante, vingará a força que tiver raizes antigas e estiver preparada para ascender ao trono que é seu por direito.
«O Caturo está equivocado. A esquerda é uma chusma de marionetas, coitados.»
A esquerda domina a cultura e as mentalidades do Ocidente actual. O Buíça só vê dinheiro à frente está convencido de que quem manda nas empresas e nos governos é que manda no mundo. Esse é o modo mais seguro se ser uma marionete sem o saber.
«Dizem ainda "ai dos vencidos", pois é, mas estes pobresinhos dos alemães foram vencidos e mamaram com o ouro dos americanos»
Se calhar, é porque os americanos são uns anjos celestiais que só queriam fazer bem à Europa. Nem se aproveitaram nada da vitória e não arranjaram logo maneira de colonizar a Europa cultural e economicamente, não senhor, nem há hoje carradas de McDonalds por tudo quanto é solo europeu.
«Esta posição dos racistas, nacionalistas ou seja nazis é sempre igual, quando se fala nos crimes dos nazis ripostam com a treta do Estaline ( como se uma desculpasse a outra ) e afins»
Do Estaline, do Lenine e... também... dos vencedores americanos. Não esquecer...
«Ora há que dizê-lo de uma vez por todas, os ratos são todos iguais ( chamem-se estalinistas, nacional-socialistas, racistas, racialistas ou nacionalistas»
Ora cá está um exemplo do modo mentecapto com que certos «anti-nazis» metem tudo no mesmo saco - não é por causa de crimes de guerra nenhuns, mas tão somente porque precisam a todo o custo de arrumar o Nacionalismo e a consciência racial de vez. Eu disse isto a certa senhora que aqui discute comigo e aqui tenho um testemunho disso mesmo.
«- esta é para rir, eu amo a minha pátria e não reconheço como patriotas os que se apelidam de nacionalistas»
É somente porque o anónimo não é nacionalista, mas sim internacionalista e gosta de dizer que é patriota porque para si um país de mixórdia é que é bom e depois a bandeira serve para ir ao futebol.
«no fundo só querem uma coisa: Garantir a supremacia a todo o custo perante outros não com base no seu mérito pessoal e colectivo mas com base na destruição de todos os outros que são diferentes e que lhes possam fazer sombra.»
Afirmação gratuita e sem préstimo algum na discussão. Atribui aos outros aquilo que lhe convém que os outros pensem para depois poder ser um herói a combatê-los.
Faz portanto a festa e deita os foguetes.
«Acresce dizer que quem dá o 'chupa-chupa'.....também o pode tirar»
Se puder.
"Ora cá está um exemplo do modo mentecapto com que certos «anti-nazis» metem tudo no mesmo saco - não é por causa de crimes de guerra nenhuns, mas tão somente porque precisam a todo o custo de arrumar o Nacionalismo e a consciência racial de vez. Eu disse isto a certa senhora que aqui discute comigo e aqui tenho um testemunho disso mesmo."
Quando o senhor conseguir de forma coerente expôr as diferenças que o separam dos nazis então que fiquem apresentadas as minhas desculpas; agora, pelos argumentos até agora expostos por si nada me faz pensar o contrário ( quem disse que racismo e racialismo é a mesma coisa? ).
Também você cometeu pelo menos um erro de avaliação: não sou internacionalista ( seja lá o que isso signifique ) e dispenso idas ao futebol ( onde aliás proliferam acólitos seus ou estou enganado? ), tão só aceito que outras pessoas de outros países venham para Portugal e que aqui decidam residir e VIVER. Quanto à mixórdia de que fala penso que numa coisa estamos todos de acordo, os imigrantes que vêm para Portugal e que não representem uma mais valia para o País ( por exemplo criminosos ) não são bem vindos assim como também dispenso os portugueses de gema do mesmo quilate.
Relativamente ao modo mentecapto como meto tudo no mesmo saco, agradeço sinceramente o elogio, afinal de contas também você mete no mesmo saco tudo o que venha de África, Ásia e Américas ( ou não existirão ilustres excepções? ). Também mentecapta me parece essa sua obstinação e vontade de forçar os outros a assumir posições que não são as deles ( vide comentários sobre quem não está connosco é esquerdista, comunista, e por aí fora ).
"Afirmação gratuita e sem préstimo algum na discussão. Atribui aos outros aquilo que lhe convém que os outros pensem para depois poder ser um herói a combatê-los.
Faz portanto a festa e deita os foguetes."
Quanto à gratuitidade das minhas afirmações volto a repeti-lo: exponha os seus argumentos, mostre-me em que medida é que lhe atribuo pensamentos que não são os seus em vez de responder com frases que não levam a lado nenhum só porque fica bonito.
Acho até que o 'chupa-chupa' já lá vai.
Afinal ....pode.
Nelson Buiça
O nacional-Socialismo não passa de uma forma curiosa de socialismo.
Nada tem de nacionalista, no sentido verdadeiro de nacionalismo.
Pega-se em Marx (pelas barbas e tudo), acrescenta-se Nietzshe e a 'Luta Dele' do Schikelgrüber, mistura-se os textos do Rosemberg, mexe-se bem..et voilá: temos o nacional-socialismo (que não é fascismo, ai não é não senhor), cúmulo do imperialismo expansionista, antítese do nacionalismo de quaisquer outros que não fossem.....teutões.
Sabiam que o de Braunau negociou várias vezes com os Judeus pois eram estes que eram intermediários dos seus quadros. Quando a judiaria lhe pagava bem, lá andava o gajo todo contente com os 'bolsos' forrados.
O achaque racista do Adolfo foi tardio e, ainda hoje, não tem contornos muito claros.
De qualquer forma, a simpatia que tenho pelo nacional-socialismo é igual à simpatia que tenho pelo comunismo, ou seja, nenhuma.
«Quando o senhor conseguir de forma coerente expôr as diferenças que o separam dos nazis»
Já o demonstrei claramente bastas vezes. O facto de eu não defender o racismo, mas sim o racialismo, o facto de eu ser contrário à ideia de império, o facto de ser democrata, devia fazer soar-lhe alguma campainha dentro da cabeça se ela não estivesse demasiado cheia pelas cassetes.
«Também você cometeu pelo menos um erro de avaliação: não sou internacionalista ( seja lá o que isso signifique )»
Significa ser contra a existência de nações em prol de uma humanidade «una». Quem se opõe ao Nacionalismo, é internacionalista. Não há, neste caso, meio termo, a não ser a indiferença de quem não se interessar por política.
«tão só aceito que outras pessoas de outros países venham para Portugal e que aqui decidam residir e VIVER.»
Eu recuso que isso seja um direito de todos os imigrantes à partida. Será, quando muito, uma dádiva do país que os recebe.
«Quanto à mixórdia de que fala penso que numa coisa estamos todos de acordo, os imigrantes que vêm para Portugal e que não representem uma mais valia para o País ( por exemplo criminosos ) não são bem vindos assim como também dispenso os portugueses de gema do mesmo quilate.»
Mas os portugueses do mesmo quilate não podem ser mandados embora. Os imigrantes, devem sê-lo.
«Relativamente ao modo mentecapto como meto tudo no mesmo saco, agradeço sinceramente o elogio, afinal de contas também você mete no mesmo saco tudo o que venha de África, Ásia e Américas»
Mau exemplo. Eu meto tudo o que disse no mesmo saco na medida em que todas essas regiões são zonas de raças não brancas ou mestiças. E o principal motivo do combate à imigração é a salvaguarda da identidade racial portuguesa.
O anónimo, por seu turno, põe no mesmo saco tudo o que se opõe ao politicamente correcto universalista, apesar de depois armar em «indefenível» (talvez porque pense que assim fica com um ar mais neutro e, por isso, mais credível...).
Assim, do meu lado há um valor a ter em conta - a raça.
Do seu, há um valor que não é assumido frontalmente, que é o universalismo, ficando apenas um ataque desonesto e pouco inteligente ao Nacionalismo.
Entende a diferença ou é preciso voltar a explicar?
«Também mentecapta me parece essa sua obstinação e vontade de forçar os outros a assumir posições que não são as deles ( vide comentários sobre quem não está connosco é esquerdista, comunista, e por aí fora )»
Por acaso, nem costumo dizer isso. O que chamo, tanto a esquerdistas como a capitalistas e outros que só na aparência são de direita, é «internacionalistas».
"Afirmação gratuita e sem préstimo algum na discussão. Atribui aos outros aquilo que lhe convém que os outros pensem para depois poder ser um herói a combatê-los.
Faz portanto a festa e deita os foguetes."
«mostre-me em que medida é que lhe atribuo pensamentos que não são os seus»
Ó anónimo, tudo o que você diz é desse jaez. Ora repare:
«Esta posição dos racistas, nacionalistas ou seja nazis»
Primeiro ponto - atribui aos nacionalistas um pensamento igual ao dos nazis. Não vejo porque é que, nesse caso, se incomoda tanto quando o chamo «esquerdista», quando até tenho boas razões para isso.
«é sempre igual, quando se fala nos crimes dos nazis ripostam com a treta do Estaline»
Por acaso, também faço mais do que isso.
«Ora há que dizê-lo de uma vez por todas, os ratos são todos iguais ( chamem-se estalinistas, nacional-socialistas, racistas, racialistas ou nacionalistas»
Curioso, de passagem, o modo como você detalha bem o lado do Nacionalismo (Nacional-socialistas, racistas, racialistas, nacionalistas), mas, da esquerda, só fala nos estalinistas... quero ouvi-lo criticar da mesma forma os leninistas e os trotskistas e, naturalmente, os comunistas em bloco. Vamos a isso.
«e no fundo só querem uma coisa: Garantir a supremacia a todo o custo perante outros não com base no seu mérito pessoal e colectivo mas com base na destruição de todos os outros que são diferentes e que lhes possam fazer sombra.»
Está a ver a estupidez primária da sua argumentação? Onde me viu a defender a supremacia a todo o custo com base na destruição dos outros?
Tenha juízo.
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