DIA DOS ANIMAIS
Um viva aos animais, já que hoje é o seu dia. É com os animais que se estabelece o amor mais puro, ante-verbal, directo, evocando longinquamente um paraíso primordial, ou não se chamasse à era mais recuada «o tempo em que os animais falavam»...
Combata-se por isso a tourada que vá além dos forcados e da corrida de touros, bem como a caça à raposa dos Ingleses e todos os outros desportos em que os animais sofram, incluindo a caça; endureçam-se as penas para quem maltratar animais; controlem-se também, rigidamente, os matadouros, para que os animais destinados à alimentação sejam abatidos sem sofrimento - e talvez um dia, quem sabe, talvez, digo eu, os nossos descendentes, porventura livres do hábito de comer carne, olhem para o nosso tempo e vejam as torturas infligidas aos animais como nós olhamos para os que há dois mil anos assistiam ao circo romano, onde feras comiam pessoas e guerreiros circenses lutavam até à morte...
E há ainda quem diga que os animais não têm direitos («nós é que temos deveres para com os animais», treta demagógica que só serve para proteger matanças de animais inocentes) porque não têm deveres... é gente que não entende que um humano recém-nascido também tem direitos, mesmo não tendo deveres... e que o mesmo se aplica a um deficiente mental profundo...
Como dizia não sei quem, quanto mais conheço as pessoas mais gosto dos animais. Os animais não chateiam, não implicam nem metem nojo, como o faz tanto infra-humano que por aí anda a queimar bandeiras nacionais em nome dos irracionais...
Combata-se por isso a tourada que vá além dos forcados e da corrida de touros, bem como a caça à raposa dos Ingleses e todos os outros desportos em que os animais sofram, incluindo a caça; endureçam-se as penas para quem maltratar animais; controlem-se também, rigidamente, os matadouros, para que os animais destinados à alimentação sejam abatidos sem sofrimento - e talvez um dia, quem sabe, talvez, digo eu, os nossos descendentes, porventura livres do hábito de comer carne, olhem para o nosso tempo e vejam as torturas infligidas aos animais como nós olhamos para os que há dois mil anos assistiam ao circo romano, onde feras comiam pessoas e guerreiros circenses lutavam até à morte...
E há ainda quem diga que os animais não têm direitos («nós é que temos deveres para com os animais», treta demagógica que só serve para proteger matanças de animais inocentes) porque não têm deveres... é gente que não entende que um humano recém-nascido também tem direitos, mesmo não tendo deveres... e que o mesmo se aplica a um deficiente mental profundo...
Como dizia não sei quem, quanto mais conheço as pessoas mais gosto dos animais. Os animais não chateiam, não implicam nem metem nojo, como o faz tanto infra-humano que por aí anda a queimar bandeiras nacionais em nome dos irracionais...
1 Comments:
Mas também há seres humanos decentes. Aliás, se há os que queimam Bandeiras há os que as defendem até ao fim!
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