quinta-feira, outubro 07, 2004

O DESCARAMENTO NO QUAL NÃO ACREDITEI

Diz o camarada do Portugal Sempre, num elo à direita, secção da Política Nacional, que, em França, vai ser proibido ensinar às crianças que os seus antepassados eram os Gauleses.
Devo dizer que isto quase me surpreende. Lembro-me de, há uns anos, outro camarada me ter dito, a propósito do tema relativo aos Lusitanos e Celtas, que «O que é que julgas, podes ter a certeza que um dia, isso também vai ser proibido na escola». Ora eu sei dar um desconto a certas afirmações, ora entusiásticas, ora bombásticas que oiço, e que são nada mais do que reacções emocionais a certos acontecimentos... e, naturalmente, achei que o caro amigo estava a exagerar.

Pelos vistos, não estava a exagerar nada.

E o autor do Portugal Sempre apresenta a explicação que dá uma coerência esquerdista à coisa, fazendo todo o sentido do ponto de vista mundialista, passo a citar:
O ensino correcto da História poderia instalar a dúvida nas crianças francesas de origem: «Se os franceses são os descendentes dos gauleses, então os árabes e os negros não podem ser franceses...» Então a lógica do Sistema dita: «Se não é possível eliminar a História, pelo menos que se a manipule. O que não podemos tolerar é que as crianças francesas conheçam as suas origens.»

E nem mais.

Fazer ignorar as origens, ou alterar o conhecimento que das origens se tem de acordo com uma determinada conveniência, eis o modo mais absoluto e poderoso de efectuar uma lavagem(leia-se «poluição») cerebral a todo um povo - separá-lo da seiva que lhe dá vida para o transformar numa massa anónima, sem identidade que, ignorando cada vez mais o que a separa de outras massas anónimas, de imigrantes, pode com estas ser fundida como um pedaço de plasticina se junta a outro pedaço de plasticina, formando uma enorme mole de matéria facilmente manipulável pelos senhores do sistema, que já fizeram tábua rasa de toda a herança racial, étnica, nacional e familiar - tudo isso foi atirado ao lixo em nome do seu ideal de humanidade, a saber, a constituição de um monstro de Frankenstein: do mesmo modo que o cientista do romance de Mary Shelley, Dr. Frankenstein, recolheu no cemitério restos mortais de seres humanos autênticos para com eles todos juntos formar um ser humano novo, criado em laboratório, também os modernos engenheiros de povos querem eliminar todas as etnias, a começar pelas europeias, para, com os restos mortais das mesmas, isto é, indivíduos avulsos à deriva, criar a sua nova humanidade, uma mulataria à escala planetária, sem raizes e mui agradecida aos seus criadores.

O autor do Portugal Sempre diz que este projecto mundialista é obra de cretinos.
Cretinos?
Não, caro camarada, não são cretinos. Se fossem cretinos, não seriam capazes de levar a cabo uma acção desta natureza em tão larga escala.
Eles não são cretinos. Os seus lacaios, são-no, quando por aí guincham histericamente «contra o racismo e a xenofobia, viva a sociedade multiracial feita de cidadãos do mundo!!».

Mas eles, não.
Eles sabem bem o que fazem.
O que os define não é pois a cretinice.

O que os define é uma degradação profunda e maximamente asquerosa.
Tal infra-humanidade é a sida da Europa.
O combate contra tal peste negra doutrinária é o combate pela salvaguarda da identidade ariana.


9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caro Sr. Caturo, umas respostinhas aos seus comentários das 6:18PM em http://gladio.blogspot.com/2004/09/discriminao-na-escola.html

““E o que é que já havia morrido para todas as outras ideologias, cara senhora?” – «Pessoas ideologicamente “mortas”» Quem, em concreto? Quem ou o que as matou ideologicamente?” – Sr. Caturo, quantos debates ideológicos e políticos se produzem hoje na nossa sociedade? Quantas discussões ideológicas vê serem mantidas em faculdades, associações, grupos, etc.? A juventude hoje vive a política na onda das propinas, mais nada. Os pais destes vivem, hoje, a política do aumento da gasolina e do pão, mais nada. A apatia ideológica impera. A geração que fez o 25 de Abril (último bastião geracional das grandes batalhas ideológicas), está velha e os resistentes ideológicos são gozados e vistos como caducos fora de época (veja os casos do Rei Soares, do Poeta Alegre, do Humanista Freitas). A geração seguinte (a minha), depois da onda revolucionária que apanhou, sentou-se, ficou-se a marinar e entrou numa espécie de deixa andar ideológico. Durante este tempo esbateram-se as motivações políticas, esbateram-se as contestações, poucos conservaram interesse por questões de ordem ideológica. Para haver motivação é necessário que se encontrem objectivos arrebatadores, que se discuta, que se fale, que se ensine, que se transmitam experiências interessantes. Na minha geração isso morreu, pelo que pouco se motivou a geração seguinte (os teens de hoje). A política é vista como a carreira profissional ideal para os que nada querem fazer e muito querem ganhar. Perdeu qualquer élan ideológico, para assumir uma vertente puramente mercantilista. É nos índices de abstenção que encontra a prova dessa morte. Eles representam todos aqueles que ideologicamente não se revêem em nada, aqueles que ideologicamente estão “mortos”.

”Mais me ajuda. Dá mais trabalho. Infundir vida no que está morto afigura-se como tarefa hercúlea.” – Entendo-o. Mas o que faz a diferença é o petit pormenor das sensações que acompanham a morte ideológica. A morte ideológica é sempre acompanhada pelas sensações de insatisfação, de vazio, de nada. Por norma elas têm sido satisfeitas/preenchidas com o consumismo desenfreado e o futebol. Mas, se esse consumismo for substituído pelo alimento da alma, noutras palavras, por um preenchimento ideológico que os faça vibrar de novo com a vida, a adesão será também ela desenfreada.

”«Os vivos questionam, comparam, racionalizam mais a partir de determinadas bases já assentes» Os vivos actuam. Têm ânimo. E podem por isso servir de modelo com muito mais facilidade.” – Servir de modelo, sim. Mas poucos alterarão a sua actuação. Zitas Seabras não há aí aos pontapés.

“Com a conclusão é que não concordo. Sei por experiência de observação que essa morte ideológica de que falou lhes mata também o próprio sentido do ideológico em si, isto é, torna-os pouco receptivos ao que é novo.” – Sim, tem razão. De início estão sempre muito relutantes em ouvir. Recusam, mesmo. Também tenho essa experiência. Mas, quando se consegue captar a sua atenção, mesmo por pouco que seja inicialmente, ao fim de um tempo são eles que procuram a conversa e a aderem com bastante interesse. Uma vez interessados, são extremamente fáceis de “levar”.

“Mas os criminosos estrangeiros têm de ser extraditados. Ou não?” – Acho que sim, nem que o SEF frete um avião só com esse fim.

””Não é um facto natural da vida que duma raça considerada tradicionalmente feia no Ocidente (a raça negra) surjam, de repente, tantos modelos de «beleza». Não é.” – «Gostos não se discutem, principalmente quando eles assentam em ideias pré-concebidas e preconceituosas.» São gostos populares e generalizados. Chame-lhes como quiser, mas existem.” – Também está popularmente generalizada a ideia de que as mulatas são das mulheres mais bonitas e sensuais que há. Pelo menos é o que sempre ouvi pela voz do povo que tenho conhecido ao longo da vida.

“Uma moda politicamente orientada, parece mais um fenómeno de crença do que de passerelle. Além do mais, quando a o moda passar, pode já ser tarde demais, dado o avançado grau de miscigenação ao qual a Europa pode entretanto ter chegado.” – Na revista Focus de ontem vem um artigo sobre demografia com o título “Portugueses em vias de Extinção”. O problema, Sr. Caturo, é que os portugueses hoje têm uma média de 1,4 filhos por casal. Diz lá que, desde 1983, Portugal não assegura a substituição de gerações, que o uso da pílula em Portugal é superior do que em qualquer outro país da Europa. Estamos perante uma consequência que surge da alteração de vida do povo Português: ontem de 15 filhos sobreviviam 7 ou 8 para ajudar a arranjar uns cobres para a sardinha da noite e para quem os sapatos eram socas de madeira ou o chão que pisavam. Hoje tem-se 1 ou 2 filhos a estudar até aos 22/23 anos (se tudo correr bem), a calçar os ténis nike, a comer os iogurtes que fazem crescer, etc. Com 1 ou 2 filhos consegue-se. Com 15 (hoje sobravam todos dado os avanços da medicina e das condições gerais de saúde) seria impensável dar-lhes o conforto e as condições que todos os pais querem hoje dar aos filhos. Também os pais se tornaram mais “egoístas” com o seu tempo, o seu conforto, a sua vida própria. Com a falta de vontade de terem bebés, são os Portugueses que estão, desde 1983, a criar as condições para grandes dificuldades futuras. O perigo da mistura, Sr. Caturo, é tão baixo quanto o da média de filhos. Não é porque é moda misturar que os Portugueses deixarão de tomar a pílula. O perigo do desaparecimento dos Portugueses está em nós próprios e não nos tais estrangeiros de quem o Sr. Anónimo 7:06PM anda a fugir a sete pés para não lhe dar uma de irracional paixão. A vossa luta enquanto nacionalistas deveria ser, em primeiro lugar, a procura de politicas económicas e sociais e formas de incentivar os Portugueses a tomar menos a pílula. E não perder já tempo e adeptos numa luta sem tréguas contra os estrangeiros. Pelo vosso andar, os Portugueses extinguir-se-ão sem misturas nem estrangeiros, extinguir-se-ão muito branquinhos.

”«Foi ou não foi o Sr. que afirmou que os pretos seriam olhados de lado, preteridos quer no ensino, quer no trabalho, e que até seria uma bênção se se sentissem tão mal com isso que fossem embora por sua auto-recriação?» Sim... mas isso nada tem a ver com criar-lhes qualquer complexo de culpa.” – Se não lhes criar o complexo de culpa não irão embora por sua auto-recriação. Se não se sentirem mal e com complexos, lutarão.

”«Eu não entendo é essa tónica no instigar à mistura. Instigar como?» “Glorificando a mistura, espalhando aos quatro ventos que a mistura é bonita, e sugerindo que quem é evoluído e inteligente, gosta da mistura. Valorizando os modelos de beleza de outra raça, constantemente, metendo na cabeça das pessoas que aquilo assim é que é o bom e o bonito.” – Mas, Sr. Caturo, se existe gente que sinceramente tem essa opinião, não a pode proferir? Porque é que um simples mortal que ache uma mulata o protótipo da mulher “boazuda” não o há-de afirmar aos ventos que lhe apetecer? Tudo tem que ter uma conotação política a raiar as missões secretas à la KGB ou CIA? Os gostos do Sr.Caturo são puramente políticos?

“Torna-se portanto «in» estabelecer relações de namoro com pessoas de outras raças, seja porque «é inteligente experimentar coisa novas», seja porque «é preciso chatear os pais conservadores», seja porque «se não se gosta da beleza da outra raça, é por racismo!», - O extremismo que mostra nestes exemplos é de tão mau gosto, quando afirmar-se que os pretos ou amarelos são todos feios. Estes exemplos são típicos do intelectual ou do nouveau riche que o acompanha. Os milhões de cidadãos comuns que passam por nós na rua estão a milhas de distância destes pensamentos e actos.

“«um homem a sério gosta das mulheres todas, especialmente das mulatas brasileiras», seja porque «o português adora mulatas», etc..” – Destas também eu já ouvi muitas e os tipos até se babam quando tal proferem. Não me lembro de as ter ouvido de intelectuais ou de nouveau riches, mas daquele zé povo que adora um bar de alterne e um copo de três.

”Entretanto, que efeito é que julga que tem, nas mentes dos jovens, as produções abjectas como por exemplo o filme «Zona J»?” – Os jovens que julgam a produção abjecta continuam a considerá-la. Os jovens para quem a mistura, a não mistura, o assim-assim, tanto lhes dá como se lhe deu e é para o lado que melhor dormem, ou acham giro ou uma seca. Não vi tumultos ou exasperações juvenis a apelar à misturada depois da exibição do filme. Para uns continuará a ser natural, para outros é abjecto. Simplesmente isto.

”Lembro-me também de ter visto numa biblioteca municipal um certo livro, publicado nos anos setenta, escrito por um «português» a viver na Suécia que contava histórias de romances entre africanos e suecas (e estas eram até mal tratadas por aqueles), sendo alguns desses romances arranjados pelo autor, que se orgulhava, dizia ele, de entregar nórdicas a negros. Casos destes, cara senhora, são um dos motivos pelos quais eu muitas vezes relativizo a minha indignação quando os nórdicos racistas desprezam os Portugueses. Se eu fosse nórdico e só conhecesse Portugal por via de ralé asquerosa como o autor do livro em questão, não teria os Portugueses em grande consideração.” – Se os Nórdicos racistas tiram ilações sobre um povo inteiro, pelo que lêem de um autor, a inteligência fica-lhes muito a desejar. Esperemos que eles não sejam o espelho de todos os racistas europeus, senão o caso ainda é mais grave. E eu estou-me perfeitamente nas tintas para a opinião de gente que não sabe que as opiniões só se formulam com bases bem mais credíveis do que a literatura de um autor. Por isso, acho muito estranho que o Sr. Caturo relativize a sua indignação. Se eu fosse nacionalista como o Sr., indignar-me-ia fortemente por haver gente a proferir disparates com base em disparates feitos e proferidos por um único indivíduo. Relativizar este tipo de atitude é pactuar com ralé asquerosa sem nível algum.

”«Como é que se instiga à mistura alguém que não gosta de pretos ou amarelos ou azuis? Ou porque é que se há-de achar que quem gosta, está a ser obrigatoriamente instigado?» Nunca ouviu falar em lavagem cerebral?” – Já vai em lavagem cerebral? Credo, que a coisa é maquiavélica! Ah! a Zona J é a lavagem?

“Nunca viu ninguém consumir algo de que não gostava antes mas que passou a apreciar à força de ir com a maré?” – Eu. Não gostava de cebola. À força da maré da minha mãe passei a gostar tanto, que agora quando faço refogado quase que o como todo antes de pôr o resto dos condimentos.: )

“Nunca ouviu um dichote comunista do pós-25 de Abril, por parte dos alguns chefes do operariado subitamente endinheirados que afirmavam «Eu não gosto de camarões, mas hei-de comer tantos que hei-de gostar!»?” – Os novos-ricos são sempre ridículos, não são? Coitados. E a acompanhar os camarões são as estátuas dos leões e das águias nos jardins empedrados das casas. Já para não falar nos anéis no mindinho e nas correntes de ouro na camisa aberta. Sr. Caturo, aqui é o simples deslumbramento vingativo de quem nunca um camarão viu, que de repente se vê com posses para tal. Nada mais. É digno é de dó.

”Primeiro: deixa-o dar ordens em sua casa ou pelo menos ter tanto poder decisório como um familiar seu?” – «Respondi-lhe e faço um copy/past do que respondi: Que ele invada a minha privacidade, claro que não admitirei.» ”Portanto, não lhe dá direitos iguais aos seus em sua própria casa. Sim ou não? Custa muito responder um sim ou um não, cara senhora?” – Não.

”Portanto, reconhece que o facto de ter trabalhado em sua casa não dá ao carpinteiro qualquer direito sobre ela. Do mesmo modo, um imigrante não tem qualquer direito à cidadania só porque trabalhou muito em dado país que não é o seu.” – Só porque trabalhou, não. Mas, se para além de ter trabalhado, criou fortes laços afectivos, se integrou numa comunidade, provou ser um digno cidadão, porque não? Um processo de integração não se faz de um dia para o outro. São anos para que ela possa ser intuída, desejada e proveitosa por ambas as partes.

”Portanto, ninguém está moralmente obrigado a permitir aos imigrantes que fiquem como cidadãos nacionais ou sequer que entrem no país.” – Mas é claro que não. E se alguém assim pensa é tolo. Isto não se trata de uma questão de moralismos. É uma questão pura e simples de interesses. Interesse de quem solicita a nacionalidade e interesse de quem a concede. Se não ouvir interesse de nenhuma das partes ou de uma delas, não há “caso”.

“Nem eu. O extremista será quem quiser obrigar um cidadão nacional a aceitar a partilha do país com um imigrante. Não concorda?” – Concordo. Assim como extremista será quem quiser obrigar um cidadão nacional a não aceitar a partilha do país com um imigrante. Não concorda?

“«Olha se a Bela Adormecida desse de caras com o Príncipe Caturo! Perdia o soninho para o resto da vida,» Provavelmente perdia sim, a menos que entretanto já tivesse demasiado veneno nas veias, injectado pelos anões ao seu redor...J:J;)” – Não seja mau, que os anões sempre foram os favoritos das crianças. A bruxa má é que pôs o veneno na maçã. Os anõezinhos são amigos de todos os bichinhos da floresta e receberam a Branca de Neve na sua humilde casinha, numa hora de aflição prá moça. :)

”A Portugal, foram com certeza. Portugal foi feito pelos Portugueses.” – O D. Afonso Henriques era Português de Portugal?

”«Sobre a vida não há “também pode”. A vida, é dada e tirada» Mas quando é tirada por outrem sem ser em legítima defesa ou por imperativo militar, chama-se assassínio. É crime punido em todas as culturas do mundo. É legítimo tentar preservar a sua própria vida.” – Chame-lhe o que quiser, seja ela tirada do modo que for, seja ela preservada do modo que for, é sempre naturalmente tirada. Et voilà que nem o Mr. de la Palisse diria melhor.

« A vida é também herdada – é herdada no gesto automático da procriação. Portanto, o poder ser dado ou tirado nem nada diminui a legitimidade de uma herança. Sendo assim, os povos herdam terras e roubá-las a esses povos é crime.” – Sr. Caturo, esse sempre foi o desporto favorito dos bichos, incluindo o bicho Homem. Só assim se expandiram culturas, se derrubaram e criaram impérios, se deram a conhecer novos mundos ao mundo. No séc. XXI o Homem continua a proceder igualzinho no planeta terra e já se prepara para fazer o mesmo noutros planetas. Esta é uma herança genética que nunca desaparecerá. Entendo que a partir de certa altura houve a necessidade de se considerar crime, mas é contra natura. A natureza humana continuará sempre a ambicionar o espaço alheio. E neste sentido nada se herda infinitamente.

“Do mesmo modo, os governos nacionais europeus têm, cada vez mais, de se sujeitar a uma liderança central europeia.” – A ver durante quanto tempo. Tudo muda, tudo se transforma. Tanta coisa que parecia imutável e que simplesmente desapareceu sob areia, escombros ou revoluções.

”mas eu explico: se os salários fossem mais elevados, os brancos aceitavam-nos de muito melhor vontade e os negros, se não os houvesse aos magotes, teriam primeiro de se legalizar e só depois podiam ir trabalhar. Agora, se já houver muitos deles, é diferente.” – Sr. Caturo, mesmo com salários mais elevados há empregos que a maioria dos Portugueses não aceita. Antes de aumentar salários, acabe com os subsídios estatais, que aí sim, verá muito Português a aceitar o que antes nem por brincadeira.

”Mas responda – com que base é que nos põe no mesmo saco?” – Sr. Caturo, porque por mais que o Sr. esteja convencido das suas boas intenções, da abertura politica, social, etc., só vejo possível que os seus ideais políticos vinguem numa sociedade fortemente controlada. Já lho afirmei anteriormente. Quem se assume pertencer a uma “extrema”, assume tendências reaccionárias, radicais, excessivas. Nada disto vive em sintonia com a democracia. Os extremos tocam-se, não é uma mera frase sem sentido. Independentemente de esquerda ou direita, o que se põe no mesmo saco é a sua faceta de extrema. Quando o Sr. expõe a sua imagem da sociedade ideal, juro-lhe que me vem sempre à imagem Cuba: Expulsaram os indesejáveis, não invadiram qualquer outro país, reformaram todo o sistema político, económico e social, fazem da melhor investigação médica, são um pólo turístico fabuloso, a escolaridade é da melhor que há, mas depois morrem às centenas em barcaças a tentar escapar para os EUA. Portugal, no seu contexto nacionalista, seria assim: sem indesejáveis, sem invadir a privacidade alheia, com todo o sistema político, económico e social reformado, com alta investigação e níveis impressionantes de escolaridade e muita gente a tentar saltar para Badajoz. Claro que a isto o Sr. sempre argumenta que quem não concorda, ou não gosta, pode sair do país, ao contrário do Sr. Fidel que não quer por nada que os Cubanos saiam. Pois, mas livremente ou não, o que se depreende é que a única solução real é a da saída do país. Regimes mantidos sob tendências extremas nunca são renovados democraticamente. Ou caiem de podres ou são apeados à força. Sejam eles de direita ou de esquerda.

“«Como estou fora do seu team, posso afirmar-lhe que os problemas que o NS levantam ultrapassam em muito as meras questões rácicas» Tais como?...” – Se me faz tal pergunta é porque limita o Nacional-Socialismo e o Nacionalismo em geral às questão “raça”. Depois de expulsarem os indesejáveis, os nacionalistas ficam no vazio de ideias e objectivos? Depois de sermos todos branquinhos e arianos não há mais problemas sociais, culturais, económicos, políticos, etc.?

”Além do mais, eu falo de um diferente nível de relação no seio da estirpe. Mesmo os irmãos que mais se odeiem mutuamente têm o dever de se unir para defender a família. Isso nunca pode estar em causa – quando está, trata-se da eventualidade da traição.” – Entre dever e ser, vai um abismo de diferenças. As estórias que eu conheço de brigas em família por causa daquilo que o Sr. tanto defende (a herança), são tantas e tão trágicas (algumas até são cómicas na sua desgraça), que não há traição que lhes chegue aos calcanhares.

”É também preciso combater a miopia e o umbiguismo de alguns que, para vingarem na sua aldeiazita, pactuam com impérios estrangeiros só para derrotar o rival da mesma localidadezinha...” – Sr. Caturo, este é outro aspecto que não pode mudar. A natureza humana tem uns hábitos manhosos de usar todos os métodos possíveis para levar a sua a bom porto. A utopia de um mundo irmão, em que cada “raça” viva en su sitio em irmandade, em que ninguém ambicione mais do que aquilo que lhe cabe em herança, em que se perpetue tudo hermeticamente bonitinho, é totalmente contrária à natureza do Homem. Isso é lutar contra ventos ciclónicos que nunca irão abrandar e que se sabe à partida que é uma luta inglória. É só desperdício de forças.

“foi isso que fez com que os Celtas, depois de dominarem todo o Ocidente e de terem até invadido Roma,” – Dominaram o que era seu ou o que havia sido herdado por outros? Invadiram a Roma herdada por outros? Porque o fizeram?

“acabaram por recuar centenas ou milhares de quilómetros, sendo muitos deles colonizados, quer por Romanos, quer, também, embora em menor grau, por Germanos.” – E porquê?

“Os Romanos apoiaram tribos célticas contra outras tribos célticas, precisamente porque os Celtas não se uniram todos em torno da sua identidade étnica comum para fazer frente ao invasor romano e, mais tarde, ao invasor germano. Por isso, enquanto na Antiguidade dominavam grande parte da Ibéria, toda a Gália, norte de Itália, Britânia e Irlanda, hoje estão reduzidos às margens do Atlântico norte, em pequenas nações das quais só uma, o Eire, é soberana.” – E porque perde o Sr. tempo e forças invocar uma situação perfeitamente natural, como se de um drama se tratasse? Foi dramático para os Celtas que primeiramente se viram romanizados e germanizados e que lhe viram os exércitos e espadas. Mas, e depois? Algum dia, em algum lugar alguma civilização ou cultura se ergueu sem dor e drama? Olhe à sua volta e veja quantas dores e dramas há hoje para fazer erguer culturas e povos. E nem lhe peço para imaginar quantos surgirão amanhã. Não vai ser, Sr. Caturo, o seu nacionalismo, mesmo em versão globalização, que vai por um fim a este fado genético dos humanos.

”Foi o preço que pagaram pela sua miopia, isto é, dificuldade em reconhecer os seus para lá dos laços familiares mais próximos.” – A dificuldade em reconhecer os seus para lá dos laços familiares mais próximos acompanha sempre, proporcionalmente, a maior ou menor facilidade em reconhecer os seus benefícios para lá de quaisquer laços.

“Olhe que talvez parem aí, cara senhora... é que Hitler não dizia que era democrata, ao contrário dos modernos politicamente correctos que, quem os ouvir, até parecem uns defensores da soberania popular... :)” – Ai, credo o que a gente às vezes ouve dos politicamente correctos, só dá vontade de fazer coisas politicamente incorrectas. Também se diga que na época do Sr. Hitler o politicamente correcto não era tão refinado como hoje. São, por exemplo, famosíssimas as politicamente incorrectas posturas do Sr. Churchill. Já não se fazem estadistas com o picantinho do antigamente. Por isso é que depois também andamos murchinhos, com falta de ânimo político. :)

”«Sr. Caturo, consegue afirmar que poucos passaram pelo cenário da II Grande Guerra» Naturalmente. São uma minoria os que têm «traumas» por causa disso. «E acha que passar por cenários de guerra só é válido para os combatentes?» Eu não falei em combatentes. Naturalmente que também incluí os civis.” – Bem se inclui os civis, então o caso muda mesmo de figura. São mesmo poucachinhos! E não nos podemos esquecer de aos poucachinhos retirar os que já morreram de morte natural desde o dia em que a Guerra acabou. Assim, já só há poucapoucapoucachinhos. :)

“Olhe, maior e mais recente, e muito mais duradouro, foi o medo que se sentiu no Ocidente em relação ao avanço do comunismo. Esteve-se à beira de uma guerra nuclear e durante alguns anos, havia imensa gente que pensava muito nisso. E, no entanto, ninguém proíbe qualquer partido comunista de participar em quaisquer tipo de eleições.” – Ai Sr. Caturo, o Sr. está a afirmar que o medo provocado pela Guerra-fria foi mais traumatizante do que a II Guerra Mundial? Está a dizer-me que as pessoas, em Portugal por exemplo, tiveram menos consciência sobre o que se passou na II Guerra Mundial do que no que se passou no período da Guerra-Fria? Está a dizer-me que na Alemanha, em Inglaterra, na Bélgica, na Polónia, etc., o povo sofreu mais com a Guerra-Fria do que com a II Guerra Mundial? Tou, que nem posso!

”Uma minoria insignificante. Não me venha querer dizer que há um trauma com a segunda guerra em Portugal porque isso não é verdade. Isso nem é tapar o sol com uma peneira, isso é querer fazer um sol a partir de uma vela.” – Sr. Caturo eu não lhe disse que havia trauma. Eu disse-lhe que as pessoas se apercebiam do que se passava, mesmo com Portugal fora da guerra. Que as pessoas contactavam com situações que lhes permitia ver, constatar, saber um pouco do que se passava. Ninguém, claro, imaginava o Holocausto, os fornos crematórios, os mortos-vivos que saíram dos campos de concentração. Mas sabiam que a situação era “fogo”. E, depois da guerra souberam do Holocausto. E não lhe acharam grande piada, só isso. Eu também nunca vi pessoalmente um Gulag, nem fui à Sibéria, nem sequer vi o exército vermelho em acção. Mas acredito nas imagens e nos relatos de quem por lá passou e sofreu e não os minimizo só porque não sou uma traumatizada dos gulags. Ou acha que deverei deixar de considerar as acções do Sr. Estaline, por exemplo, menos más, porque nunca as presenciei e nunca me traumatizei com elas? Parece-me que a peneira-vela não está a ser usada por mim, mas por si Sr. Caturo.

“Apesar dos alertas dos anti-nazis de cada vez que o Nacionalismo se ergue...” «Cai um país, dois, três,...?»” Por essa ordem de ideias, proíba-se os homens de terem orgão sexual, dado o elevado nível de violações de que há memória desde sempre. – Desculpe, mas o Sr. refere anti-nazis. Portanto depreendo que fala de Nacional-Socialismo nazi. Ora, como na única experiência que o mundo já viveu de nazis em acção, caíram uma série de países, foi a conclusão possível. Quantos aos órgãos ... até que sou a favor da castração química, sem dor, e com muito amor, sempre que haja violação.

”Bem, pergunte aos senhores da comunicação sucial e eles talvez lhe respondam porque é que de cada vez que o Nacionalismo ascende, só sabem é falar de racismo e xenofobia.” – Sr. Caturo, não conheço ninguém da comunicação social, mas também me parece que ela participa no jogo em que o próprio nacionalismo joga. Os Nacionalistas embandeiram as questões rácicas. Por exemplo, os seus posts são maioritariamente dedicados ao tema. Noutros sites nacionalistas é tema mais que falado. Alguns confrontos mais violentos têm essa vertente patente. Certo? Se é essa a imagem de marca que dão a conhecer com mais proeminência, é nessa imagem de marca que a comunicação social vai apontar os holofotes.

“Pergunte-lhes também porque cargas de água é que o partido de Pym Fortuyn foi considerado na imprensa como de extrema-direita apesar de o seu programa ser de esquerda liberal, chegando mesmo ao ponto de ter um negro caboverdeano como número dois – é que Fortuyn opunham a uma imigração, a que vinha do Islão, e só isso bastou para que toda a imprensa, em espantosamente disciplinada unanimidade, rotulasse o partido do falecido como sendo de «extrema-direita».” – Penso que a resposta é simples. 1º há efectivamente uma enorme confusão entre as correntes nacionalistas. Os próprios nacionalistas não se dão a grandes trabalhos para desenlear a meada. O Sr. Caturo, que se assume como nacionalista identitário, na maioria das vezes limita-se a afirmar “nós os nacionalistas”, enquanto por vezes se insurge contra os anti-nazis. Para quem não tenha reparado na sua vertente identitária e não a entenda, para a maioria que não sabe dessas diferençazinhas, o Sr. é enfiado no mesmo saco dos skins da extrema-direita e alguns até o podem imaginar a escaqueirar algumas cabecinhas mais escuras. Para além disso, o Sr. sabe que para muitos não há distinção entre fascismo, nazismo, nacionalismo, e até salazarismo, o que aumenta as confusões ideológicas. 2º A comunicação social, maioritariamente de centro-esquerda, usa essa confusão em seu proveito e amplia-a. E numa sociedade em que o jornalismo se faz de opiniões (opinion makers), nada mais fácil. O Sr. e os nacionalistas também não usam a informação a que têm acesso em vosso benefício? Por exemplo, o Sr. não opina e divulga que as consequências da Guerra-Fria foram bem mais alargadas e nefastas que as consequências de II Grande Guerra? O Sr. não afirma que só uma minoria foi afectada pela II Guerra Mundial? O que o distingue a si dos tais opinion makers, é que o seu meio de veicular opinião é bem mais restrito. Quando o Sr. e os restantes nacionalistas tiverem acesso aos grandes meios de informação, farão exactamente o mesmo, só que no âmbito das vossas tendências ideológicas e políticas e puxando a brasa à vossa sardinha. Há coisa mais natural que isto?

“Efectivamente, o maior combate político do momento é aquele que diz respeito ao conflito entre anti-racismo militante e mundialista contra consciência racial.” - As consciências raciais mais radicalizadas e os combates anti-racismo mais combativos surgem, por norma, em situações de crise económica. O descontentamento financeiro-económico procura 1º um bode que possa expiar as culpas. Quase sempre é o estrangeiro, o imigrante, o diferente. Depois simplifica as fórmulas e convence-se que com a expulsão do bode resolve o problema. Quanto maior a crise, maior a consciência racial militante.

”Essa é a sua visão, não necessariamente a de todos os maiorais do sistema. Repare que nada impediria que surgisse um novo Salazar no seio de tal movimento, ou que se construísse uma figura à base de Salazar para a fazer conquistar multidões.” – Claro que é a minha visão. Se fosse para debitar a visão de MRS ou de MST ou de outro qualquer transcreveria as suas crónicas e artigos de opinião. A minha visão é que nunca seria salazarismo. Seria jaquinismo, francisquismo, manelismo. E em termos políticos e económicos as diferenças seriam abismais. Nem a sociedade Portuguesa é hoje o que era há 70/80 anos atrás, nem uma mentalidade à Salazar é hoje possível vingar. É mais que possível que surja uma figura que conquiste e empolgue multidões, mas nada que se assemelhe a Salazar. No contexto mundial em que vivemos será necessário alguém que tenha a força e o poder para se impor contra a maré e numa enorme conjugação de esforços. Para os próximos tempos não se prevê que o “orgulhosamente sós” possa vingar.

Cumprimentos

7 de outubro de 2004 às 12:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro Sr. Anónimo das 6:53PM e 7:18PM em http://gladio.blogspot.com/2004/10/o-caminho-para-guerra-civil-racial.html

“A felicidade não interessa.” – Aqui se resume a essência e o verdadeiro espírito do extremista-moderado nacionalista. Obrigado por me fornecer numa frase tão singela todo o universo em que giram os vossos espíritos. :)

“Dentro dum espaço Nacional, onde também se defendam Valores Nacionais, há espaço de sobra para os mais fracos darem largas às suas fraquezas e diversões.” – A bondade dos infelizes militantes não tem limites.

“Tem provas? Conhecimentos científicos? ... Muitos Ditadores foram-no porque acreditaram num projecto e porque tinham por objectivo a realização de algo que consideraram ser necessário para outros, e outros o acharam também.” – Acreditar num projecto, ter objectivos e realizá-los, ter apoios de aproveitadores ou de outros desequilibrados, não minimiza a grave patologia de que sofriam. Já para não falar nos instintos animalescos que os dominavam. Conhecimentos científicos?! O Sr. precisa de conhecimentos científicos para distinguir os doidos do Júlio de Matos, que passeiam nas ruas, dos outros cidadãos? Se calhar se soltar um pouco mais os instintos consegue. Tá certo que estes não usam um bigode tão aparadinho, nem uns casacões impecáveis, nem botas reluzentes. Mas as patologias encontram-se facilmente nas suas acções.

“Se esses projectos eram bons ou maus, é outra questão.” – É a questão. Um projecto que objective a ocupação de ene países, a limpeza étnica em campos de extermínio, a mão de ferro sobre tudo e todos, o culto do deus ditador, o assassínio programado pela fome e nos gulags de 20 milhões, não é propriamente bom para quem não é o próprio ditador, não é verdade?

”Você por acaso faz tudo o que os seus impulsos ditam? Ou tem outras coisas que defende porque pura e simplesmente assim o quer? Ou vai sacrificar a sua Liberdade só pela satisfação irracional e inconsciente?” – A minha “liberdade” depende do equilíbrio que eu consiga manter entre os meus instintos e a minha racionalidade. Ambos existem, ambos fazem parte de mim e me dirigem. Umas vezes deixo os instintos sobreporem-se, outras vezes deixo que seja a racionalidade a comandar. Tudo depende da situação. Se me forçar a anular uma, como o Sr. faz, torno-me amarga, infeliz com a felicidade, incapaz de aceitar uma singela piada. :)

”Ou quer levar-nos à conclusão de que os que defendem alguma coisa são todos recalcados? Todos seríamos! Nesse caso, você também seria, ou não?” – Defender alguma coisa não é sinónimo de recalcamento. Sinónimo de recalcamento poderá ser, por exemplo, achar que a felicidade não interessa. Por certo também terei alguns. Mas não me parece que os meus afectem milhões de pessoas, mas os de alguns que ficaram na história...

“Por um lado, há a propaganda favorável à miscigenação como se a não miscigenação fosse má e um crime.” – Como isto é tudo uma questão de propaganda, como os nacionalismos até estão a avançar fortemente (exaltado pelo próprio Sr. Caturo aqui), qual é o problema? Ainda não montaram a vossa engrenagem de propaganda? Mas isso é problema vosso. Não devem estar à espera que sejam os anti-racistas a fazer a vossa propaganda, pois não? Ou procuram meios para se fazer ouvir, ou não têm que andar em auto-comiserações. Se outros, sob regimes ditatoriais conseguiram fazer ouvir as suas vozes, vocês só não conseguirão em democracia se se acobardarem.

“E por outro lado, não me diga que nunca ouviu ... críticas constantes e cassetteiras aos que dizem que não odeiam mas só não se querem miscigenar, como se tal fosse um crime e nós tivéssemos o dever de o fazer, como se tal fosse propriedade duma Comunidade Socialista?” – E? Não aguentam as críticas? Quem se mete por caminhos de luta política, para mudar ou derrubar governos e/ou regimes, está à espera de caminhos fofinhos sem pedrinhas? É impressionante o tempo que perdem a sofrer e a lamuriar as críticas alheias e os espinhos que encontram pelo caminho. Se o usassem para engendrar mecanismos de propaganda, para furar aqui e ali, fariam bem mais e melhor à vossa causa. Bem, mas como diz eu não estou do vosso lado, por isso não tenho que palpitar muito, né?

“E eu não disse que para além disso "ainda lhes queria dar umas arrochadas"! Lá está a visão maniqueísta ...” – Nem eu disse que o Sr. disse. Limitei-me a exemplificar consigo o que a lei actual obriga. Explico melhor: se eu for pela rua e não olhar para o preto que passa ao meu lado, a lei não tem nada a apontar, nem ninguém pode usar a lei contra mim. Se eu for pela rua e pregar uma rasteira e uns carolos no preto que por mim passar, aí já há mecanismos na lei que podem ser usados contra mim. Entende? Foi um exemplo. Lá está o espírito infeliz da perseguição que não vos larga.

“Raciocinar livremente é poder escolher ou não sem pressões desse género alguém dentro da nossa Etnia. Com esse tipo de pressões está-se a instigar e a dirigir no sentido de o não fazer.” – Mas se nos quer tirar todos os outros frutos, como poderemos também poder escolher sem pressões? Se me tira uma coisa que eu gosto, e me deixa para escolha só coisas que eu não gosto, onde está a minha liberdade de raciocínio? Isso é totalitarismo! Portanto, raciocinar livremente é estar sujeito ao raciocínio de um poder totalitário.

”A paixão não gera conhecimentos sobre bem ou mal. Pelo contrário! Só os confunde e destrói. Com paixões irracionais e não livres é que de certeza que não é possível ajuizar nem em favor dum lado nem doutro.” – A paixão já gerou conhecimentos surpreendentes. A irracionalidade já gerou conhecimentos surpreendentes. Muitas vezes, sem a paixão e a irracionalidade que antecedem o raciocínio puro não teria havido conhecimento. Será que esta sua defesa da etnia, de Portugal para os Portugueses, este seu nacionalismo extremo-moderado, é só fruto da racionalidade pura?

”Eu logo disse que não éramos só irracionais e que defendemos outras coisas.” – O Sr. negou a irracionalidade/o instinto, o que é diferente. Defender coisas não liquida ou abafa o irracional, o instinto.

“Se eu estivesse a defender outros Valores que não a Etnia já não havia tanto burburinho.” – Já experimentou defender SLB num blog do FCP?

“defende os instintos e depois vem elogiar a racionalidade. Então, isso era o que eu estava a fazer, e só me vem dar razão. Você é que também parece só puxar ao lado dos instintos.” – Não, eu “puxo” para o equilíbrio, pois dependo de ambos. E não lhe dou razão, pois o Sr. afirmou anteriormente que “eu também não disse que fosse necessário renunciar completamente aos instintos numa lógica Nacionalista! Não são incompatíveis! Dentro dum espaço Nacional, onde também se defendam Valores Nacionais, há espaço de sobra para os mais fracos darem largas às suas fraquezas e diversões.” – Para o Sr. os instintos só são aceitáveis nos fracos. Os fortes motores do espaço nacional nunca poderão dar largas a instintos, paixões ou felicidades. Isso está, nas suas palavras, relegado aos fracos. O Sr. dá um bombom aos instintos. Dá-lhes os fracos.

"A paixão irracional e o raciocínio são sempre livres desde que em equilíbrio de forças." - Falso. Ou porventura nós escolhemos os instintos que temos? Couberam-nos em sorte e pronto! Não temos é que estar presos a eles! Não quero deixar levar a minha vida por causa de algo que eu não escolhi e que não é senão algo de meramente utilitário.” – Não escolheu os instintos, mas herdou-os, como também não escolheu a terra em que nasceu e a herdou. E se dá tanta importância ao espaço que herdou dos seus ancestrais, também terá de dar importância aos instintos com que a natureza dotou os seus ancestrais e que o Sr. acabou por herdar. Aquilo que considera meramente utilitário, foi essencial para que todos os seus antepassados, e será essencial a todos os seus vindouros, para sobreviverem. Nunca consideraria o instinto de sobrevivência como um mero utilitário. Mas enfim, nem todos reconhecemos os benefícios com que a natureza nos dotou, e não é por isso que o mundo acaba, porque inconscientemente eles lá estão a ajudar-nos a sobreviver.

“... que quem não defende a diluição Étnica, tanto no plano pessoal como no Político, não ia ser diferente, é um Nazi, e é com esse tipo de pressões que fazem com que os defensores menos convictos deixem de defender para não serem pressionados e insultados pelas modas dos que os rodeiam.” – Se há defensores menos convictos, serão eles defensores de alguma coisa? Quem está sujeito a pressões meramente sociais e se deixa “levar”, é defensor de alguma coisa? Bem, uma verdade é que são depois sempre estes que se tornam mais fanáticos quando expostos a regimes em que não lhes dão hipóteses de oscilar e navegar com as modas. Embarcam na coisa cá com uma devoção, que servem para tudo o que é trabalhinho.

”Não, mas vejo imagens na televisão, e mesmo em França não há tanto, pior é na Holanda.” – Em França, neste momento, 10% da população é Muçulmana. A sua pressão é bem pior do que misturas e namoricos benettons. Não é na miscigenação que está o verdadeiro perigo para Portugueses, Franceses, etc. É na supremacia de quem prolifera como ratinhos do campo sem misturadas, e que conserva fervorosamente culturas, hábitos e valores morais totalmente diferentes dos europeus, no seio da Europa. Na França não há tanta mistura como em Portugal, diz o Senhor. Pode ser que sim, não sei. Mas que a França tem muitos mais problemas étnicos do que nós, isso tenho a certeza.

“Agora, o que eu sei é que não há praticamente um dia em que eu não tenha que levar com casos desses!” – Se morasse onde eu morei durante anos e anos, não veria nenhum num raio de 200 km. Portugal não é Lisboa e periferia.

“Sim. porque as mulheres são mais susceptíveis às paixões amorosas e sexuais. E, antes que venha dizer que elas acham os nossos homens piores,” – 1º o facto de as mulheres serem mais abertamente românticas por questões físicas e psicológicas naturais e culturais, não são sinónimo de serem mais susceptíveis às paixões amorosas e sexuais. Como mulher, posso afirma-lhe que as mulheres são mais racionais, frias e calculistas nestes campos do que os homens, que se deixam mais facilmente embarcar em paixões e apetites carnais. Já que vê televisão, viu no outro dia um documentário sobre a preparação e actuação das espias da CIA, KGB, MI5, Mossad, etc? Está a ver a celebre imagem de que os homens têm o cérebro entre pernas? É facto e não mera conjectura. 2º nunca lhe diria que os nossos homens são piores, nem sei porque correu logo a dar-me um contra-ataque! Quanto ao mito, é giro para atazanar os machos latinos quando se empolgam todos feitos galos de capoeira e lhes dá para as paixões. O que verdadeiramente interessa é que cada um tire proveito do que tem. E mai nada!

“Eu também não fomentei superioridade nenhuma! Porque é que os que defendem os animais não fomentam e nós havemos de fomentar todos?” – Sei lá, se calhar porque os que efectivamente se assumem racistas tenham a voz mais grossa e troante que a dos outros que só querem o seu cantinho arranjadinho e branquinho. Vou-lhe dar um exemplo: há uns tempos andei a navegar em sites nacionalistas. Sabe o que mais me ficou na memória? Não foram as opiniões dos mais recatados, dos mais comedidos. Foram as opiniões dos que assumiam a superioridade, dos que exaltavam os feitos do KKK, dos que divulgavam mensagens até fisicamente violentas. Isto é natural. A agressividade já é uma técnica de marketing. É uma das coisas que o público mais intui, absorve, recorda.

“E não ponha Raça entre aspas porque sabe perfeitamente que existem diferenças reais entre os vários grupos humanos. Se não acredita, veja pelo menos este site.” – Ponho, e não por acreditar ou não nas diferenças entre grupos humanos, mas na sequência de uma troca de opiniões com o Sr. Caturo sobre o conceito de “raça”.

“Quanto ao desdém, o que é facto é que os animais são isolados doutras variantes na sua espécie com vista à sua manutenção.” – Depende. Às vezes a única forma encontrada para manter uns, é miscigenálos com outros. Tenho conhecimento de um caso que se passou com renas, por exemplo. Outros são mantidos isolados, unicamente, porque já foram manipulados para adquirirem certas características que interessa ao Homem que eles mantenham. É o caso de cães de caça, de guarda, de companhia, etc.

“Apenas igualdade no Direito de existir e, para tal, uma região para cada um.” – Tem toda a razão. O Minho só para os minhotos. Trás-os-Montes só para os Transmontanos. As Beiras só para os Beirões. Os Alentejos só para os Alentejanos. O Algarve, só para o Algarvios. E etc. Eu não tenho nada que partilhar a minha região com gente que fala diferente, que come diferente, que veste diferente, que canta diferente, que tem diferente mentalidade.

“ainda vêm exigir que se destruam as próprias Raças, pois só assim as outras se sentem bem e não ofendidas.” – As alterações genéticas que deram origem às diferentes “raças” actuais continuam de alterações em alterações. Muitas das “raças” actuais resultaram de misturas e de modificações milenares. Quem está convencido que se devem destruir as “raças”, ou quem está convencido que se devem separá-las hermeticamente, vive num sonho absurdo, impossível de se cumprir, a não ser à força da força brutal.

“É a que mais vingou, é certo. Mas isso não nega o facto de, hoje, haver grupos Étnicos mais ou menos ameaçados.” – E? Quantos já não desapareceram? Qual é o drama disso? Cada um é que tem de procurar a melhor forma de sobreviver, sem que para tal tenha de recorrer a expulsões, a razias étnicas. Veja o caso de Portugal. Se os Portugueses, como os reconhecemos hoje, desaparecerem, a culpa não é de qualquer mistura ou de outras “raças”. Os Portugueses não querem ter muitos filhos, por opção de vida de cada um isoladamente. Tomam a pílula em barda. Ponto final. Os Portugueses não desaparecem porque nasçam mais bebés misturados, mas porque não nascem bebés. Podem expulsar tudo o que é “raça estranha”, mas os Portugueses continuarão a produzir bebés em número insuficiente para repor os valores de crescimento populacional na normalidade.

"E porque é que não faz aos que defendem 100% para imigrantes e nada para nós, pois defende a nossa própria diluição?...” – Francamente, não conheço ninguém que tenha tido coragem para assumir tal cretinice. Quem é que defende uma barbaridade destas?

“O que eu digo é que, nas nossas Famílias, e nas nossas Nações, há sempre alguém que presta e que merece ser nosso Sucessor. E que, geralmente, as Famílias têm pessoas razoáveis, nem muito boas nem muito más.” – Graças aos deuses, senão é que a infelicidade militante imperava.

“Pior do que morrer é morrer e não deixar nada!” – Já não lhes deixa a vida? Já não lhes deixa a educação e o amor que lhes deu durante a vossa vida em comum? Se isto é nada... sempre pode ser considerado mais pindérico do que deixar um país branquinho, isso é verdade.

“Eu sinto-me atingido porque você é que apontou semelhanças! Diz isso e espera que não nos sintamos atingidos!” – Sr. Anónimo, eu podia até ser insultuosa a apontar diferenças. Mas, em todo o caso, peço desculpa por qualquer susceptibilidade ferida. Não foi, verdadeiramente, essa a intenção.

“A piada era tendenciosa. Deixar a sugestão de haver muitas semelhanças é dar a impressão de que uma delas é defender o mesmo Programa.” – Em discussões destas, não há piadas que não sejam tendenciosas, Sr. Anónimo, que não tenham um picantinho. Mas nem sempre elas são assim tão mazinhas quanto se possa julgar. Pode estar certo que neste caso foi essa sua interiorização da perseguição que aumentou a repercussão da piada, lhe deu maior importância do que tinha na realidade e, de uma troca de larachas, criou um big de um factóide.

“É que isso é o que muitos fazem, e por isso é que andamos constantemente a defendermo-nos e a defender os nossos Valores, mostrando que não somos iguais. Não tem culpa de haver semelhanças, mas a forma como se se refere a essas semelhanças é que pode ser tendenciosa, e referir-se a coisas que não o são.” – Em vez de se defenderem tanto e por tanto tempo, em gastos energéticos desnecessários, porque não atacam os Nazis que só servem para vos difamar e que ocupam um espaço mediático que poderia ser o vosso, mais bem gerido? Pelo que posso constatar, eles provocam-vos mais danos do que qualquer extrema-esquerda.

"Sim, parece que J.C. foi o primeiro da história a assumir essa luta política e social.” Não foi o primeiro. Desde que o Homem existe que ele luta pela sua dignidade e boas condições de vida, e muitos há que o defenderam e se perderam na História, também por terem sido, muitas das vezes, derrotados.” – A história não começou com o aparecimento do Homem. Começou com a escrita e os relatos escritos. Antes era pré-história. E desculpe, mas não conheço na história outro caso anterior de um homem que tenha, ao melhor estilo sindicalista, iniciado uma luta quase solitária pelos pobres fracos e oprimidos. Acredito que haja, mas não conheço.
Cumprimentos.

7 de outubro de 2004 às 17:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Na revista Focus de ontem vem um artigo sobre demografia com o título “Portugueses em vias de Extinção”. O problema, Sr. Caturo, é que os portugueses hoje têm uma média de 1,4 filhos por casal. Diz lá que, desde 1983, Portugal não assegura a substituição de gerações, que o uso da pílula em Portugal é superior do que em qualquer outro país da Europa. Estamos perante uma consequência que surge da alteração de vida do povo Português: ontem de 15 filhos sobreviviam 7 ou 8 para ajudar a arranjar uns cobres para a sardinha da noite e para quem os sapatos eram socas de madeira ou o chão que pisavam. Hoje tem-se 1 ou 2 filhos a estudar até aos 22/23 anos (se tudo correr bem), a calçar os ténis nike, a comer os iogurtes que fazem crescer, etc. Com 1 ou 2 filhos consegue-se. Com 15 (hoje sobravam todos dado os avanços da medicina e das condições gerais de saúde) seria impensável dar-lhes o conforto e as condições que todos os pais querem hoje dar aos filhos. Também os pais se tornaram mais “egoístas” com o seu tempo, o seu conforto, a sua vida própria. Com a falta de vontade de terem bebés, são os Portugueses que estão, desde 1983, a criar as condições para grandes dificuldades futuras. O perigo da mistura, Sr. Caturo, é tão baixo quanto o da média de filhos. Não é porque é moda misturar que os Portugueses deixarão de tomar a pílula. O perigo do desaparecimento dos Portugueses está em nós próprios e não nos tais estrangeiros de quem o Sr. Anónimo 7:06PM anda a fugir a sete pés para não lhe dar uma de irracional paixão. A vossa luta enquanto nacionalistas deveria ser, em primeiro lugar, a procura de politicas económicas e sociais e formas de incentivar os Portugueses a tomar menos a pílula. E não perder já tempo e adeptos numa luta sem tréguas contra os estrangeiros. Pelo vosso andar, os Portugueses extinguir-se-ão sem misturas nem estrangeiros, extinguir-se-ão muito branquinhos." - Isso é verdade. Ainda que nem sempre se refira, a falta de natalidade é um problema, obviamente! Sem nascimentos nada feito! É também isso e outras coisas que fazem com que se importem estrangeiros. Mas é por isso mesmo que tememos a entrada de estrangeiros! Se a população aumentasse sempre, não era meia dúzia de estrangeiros a entrar a um ritmo inferior a esse que nos ia destruir: acontecer-lhes-ia como aos descendentes dos escravos que viviam em Portugal nos séculos XV, XVI, XVII e XVIII, que se diluiram na população e o pouco sangue que ficou não chega para nos matar, enquanto que em África as suas Etnias florescem. O problema é, simultaneamente à sua entrada aliás selvagem, ainda haver diminuição dos nossos nascimentos.

"Sr. Caturo, porque por mais que o Sr. esteja convencido das suas boas intenções, da abertura politica, social, etc., só vejo possível que os seus ideais políticos vinguem numa sociedade fortemente controlada. Já lho afirmei anteriormente. Quem se assume pertencer a uma “extrema”, assume tendências reaccionárias, radicais, excessivas. Nada disto vive em sintonia com a democracia. Os extremos tocam-se, não é uma mera frase sem sentido. Independentemente de esquerda ou direita, o que se põe no mesmo saco é a sua faceta de extrema. Quando o Sr. expõe a sua imagem da sociedade ideal, juro-lhe que me vem sempre à imagem Cuba: Expulsaram os indesejáveis, não invadiram qualquer outro país, reformaram todo o sistema político, económico e social, fazem da melhor investigação médica, são um pólo turístico fabuloso, a escolaridade é da melhor que há, mas depois morrem às centenas em barcaças a tentar escapar para os EUA. Portugal, no seu contexto nacionalista, seria assim: sem indesejáveis, sem invadir a privacidade alheia, com todo o sistema político, económico e social reformado, com alta investigação e níveis impressionantes de escolaridade e muita gente a tentar saltar para Badajoz. Claro que a isto o Sr. sempre argumenta que quem não concorda, ou não gosta, pode sair do país, ao contrário do Sr. Fidel que não quer por nada que os Cubanos saiam. Pois, mas livremente ou não, o que se depreende é que a única solução real é a da saída do país. Regimes mantidos sob tendências extremas nunca são renovados democraticamente. Ou caiem de podres ou são apeados à força. Sejam eles de direita ou de esquerda." - Continuo a não perceber essa da "sociedade fortemente controlada". Afinal de contas, a única coisa a ser controlada é a entrada de estrangeiros e coisas afins! De resto, a vida corre como normalmente, até pode haver Partidos Socialistas de vez em quando no Poder, quando os outros já asneiraram demais! Desde que respeitem o Princípio Fundamental da Etnia! Se fosse assim tão difícil e totalitário, como é que acha que nós (Europa e outros) conservámos as nossas Etnias praticamente intacta desde que ela surgiu há milhares de anos? A Democracia não tem um modelo único. Não é totalitário: é apenas viver como sempre vivemos, porque se alguma vez assim não tivessemos vivido, hoje já não existiríamos.

"Sr. Caturo, este é outro aspecto que não pode mudar. A natureza humana tem uns hábitos manhosos de usar todos os métodos possíveis para levar a sua a bom porto. A utopia de um mundo irmão, em que cada “raça” viva en su sitio em irmandade, em que ninguém ambicione mais do que aquilo que lhe cabe em herança, em que se perpetue tudo hermeticamente bonitinho, é totalmente contrária à natureza do Homem. Isso é lutar contra ventos ciclónicos que nunca irão abrandar e que se sabe à partida que é uma luta inglória. É só desperdício de forças." - Repito, se assim não fosse possível, hoje já não existiria nem metade das Etnias que existem. É porque, apesar das conquistas, quase nunca houve extermínios de populações e estas foram, mais ou menos, sobrevivendo.

"E porque perde o Sr. tempo e forças invocar uma situação perfeitamente natural, como se de um drama se tratasse? Foi dramático para os Celtas que primeiramente se viram romanizados e germanizados e que lhe viram os exércitos e espadas. Mas, e depois? Algum dia, em algum lugar alguma civilização ou cultura se ergueu sem dor e drama? Olhe à sua volta e veja quantas dores e dramas há hoje para fazer erguer culturas e povos. E nem lhe peço para imaginar quantos surgirão amanhã. Não vai ser, Sr. Caturo, o seu nacionalismo, mesmo em versão globalização, que vai por um fim a este fado genético dos humanos." - Mas ainda hoje existem descendentes étnicos dos Celtas, não existem?

"Ai, credo o que a gente às vezes ouve dos politicamente correctos, só dá vontade de fazer coisas politicamente incorrectas. Também se diga que na época do Sr. Hitler o politicamente correcto não era tão refinado como hoje. São, por exemplo, famosíssimas as politicamente incorrectas posturas do Sr. Churchill. Já não se fazem estadistas com o picantinho do antigamente. Por isso é que depois também andamos murchinhos, com falta de ânimo político. : - )" - Politicamente correcto era o Chamberlain!... :-)

"Sr. Caturo, não conheço ninguém da comunicação social, mas também me parece que ela participa no jogo em que o próprio nacionalismo joga. Os Nacionalistas embandeiram as questões rácicas. Por exemplo, os seus posts são maioritariamente dedicados ao tema. Noutros sites nacionalistas é tema mais que falado. Alguns confrontos mais violentos têm essa vertente patente. Certo? Se é essa a imagem de marca que dão a conhecer com mais proeminência, é nessa imagem de marca que a comunicação social vai apontar os holofotes." - Concordo. Realmente, há mais vida para além disso. Também! Não significa que se troque uma coisa pelo resto. Seria falacioso. Defenda-se tudo! Aliás, mesmo no campo identitário é possível encontrar soluções económicas e outras que salvaguardem esse campo. Eu próprio andei a pensar em soluções que, isoladamente, até podem soar ridículas, mas somando-as, englobando-as, pelos seus resultados revelam-se inteligentes.

"Quando o Sr. e os restantes nacionalistas tiverem acesso aos grandes meios de informação, farão exactamente o mesmo, só que no âmbito das vossas tendências ideológicas e políticas e puxando a brasa à vossa sardinha. Há coisa mais natural que isto?" - Não enquanto houver gente séria e intelectualmente honesta de parte a parte.

"As consciências raciais mais radicalizadas e os combates anti-racismo mais combativos surgem, por norma, em situações de crise económica. O descontentamento financeiro-económico procura 1º um bode que possa expiar as culpas. Quase sempre é o estrangeiro, o imigrante, o diferente. Depois simplifica as fórmulas e convence-se que com a expulsão do bode resolve o problema. Quanto maior a crise, maior a consciência racial militante." - É uma visão simplista. Veja-se o caso da Inglaterra: a Economia está a subir, o petróleo no Mercado de Londres até está mais barato do que o do Mercado de Nova Iorque, e, no entanto, os Nacionalistas são já o quarto partido Nacional! Além disso, não é o facto de eu ter a barriga mais cheia que eu deixo de dar valor ao resto do que está à minha volta. Porque é que comemos e bebemos senão para estarmos cá a realizar qualquer coisa? Aliás, para que quero eu comer e beber se, depois, nem sequer fica nada do que nós somos? Por mais ricos que sejamos, se dermos valor à nossa identidade no seu todo nunca ficaremos satisfeitos por ver o País cada vez menos nosso e dos nossos, cada vez menos salvaguardado para as nossas gerações futuras. Aliás, há ricos Nacionalistas! Numa sondagem sobre isto há uns tempos, dizia-se "mais na Direita e ricos, menos na Esquerda e pobres".

"No contexto mundial em que vivemos será necessário alguém que tenha a força e o poder para se impor contra a maré e numa enorme conjugação de esforços. Para os próximos tempos não se prevê que o “orgulhosamente sós” possa vingar." - Só se, abusivamente, os Mundiais quiserem dominar aí sim totalitariamente o Mundo, sem permitir a um único País o Direito de conservar um certo isolamento (aqui também deve haver equilíbrio, aliás, comércio sempre houve, sempre houve de tudo e, tal como disse, as Etnias ainda cá estão, o que prova que uma certa abertura saudável não é necessariamente causa de destruição, ao contrário do que se está a fazer agora).

7 de outubro de 2004 às 17:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"“A felicidade não interessa.” – Aqui se resume a essência e o verdadeiro espírito do extremista-moderado nacionalista. Obrigado por me fornecer numa frase tão singela todo o universo em que giram os vossos espíritos. : - )
“Dentro dum espaço Nacional, onde também se defendam Valores Nacionais, há espaço de sobra para os mais fracos darem largas às suas fraquezas e diversões.” – A bondade dos infelizes militantes não tem limites. - Eu queria dizer em termos pessoais meus, e não em termos globais. Aliás, pelo resto do texto se percebe que não só eu sou contra a felicidade alheia como esta não é incompatível com a defesa de Ideais mais elevados.

"“Tem provas? Conhecimentos científicos? ... Muitos Ditadores foram-no porque acreditaram num projecto e porque tinham por objectivo a realização de algo que consideraram ser necessário para outros, e outros o acharam também.” – Acreditar num projecto, ter objectivos e realizá-los, ter apoios de aproveitadores ou de outros desequilibrados, não minimiza a grave patologia de que sofriam. Já para não falar nos instintos animalescos que os dominavam. Conhecimentos científicos?! O Sr. precisa de conhecimentos científicos para distinguir os doidos do Júlio de Matos, que passeiam nas ruas, dos outros cidadãos? Se calhar se soltar um pouco mais os instintos consegue. Tá certo que estes não usam um bigode tão aparadinho, nem uns casacões impecáveis, nem botas reluzentes. Mas as patologias encontram-se facilmente nas suas acções." - Eu só queria dizer (a terrível Verdade) é que, na realidade, nem todos são loucos. Estaline não era louco, e, tirando Hitler, creio mesmo que nenhum dos outros o era. É que, às vezes, os sãos são piores do que os loucos.

"“Se esses projectos eram bons ou maus, é outra questão.” – É a questão. Um projecto que objective a ocupação de ene países, a limpeza étnica em campos de extermínio, a mão de ferro sobre tudo e todos, o culto do deus ditador, o assassínio programado pela fome e nos gulags de 20 milhões, não é propriamente bom para quem não é o próprio ditador, não é verdade?" - É. E não eram bons projectos, pelo menos nos métodos.

"”Você por acaso faz tudo o que os seus impulsos ditam? Ou tem outras coisas que defende porque pura e simplesmente assim o quer? Ou vai sacrificar a sua Liberdade só pela satisfação irracional e inconsciente?” – A minha “liberdade” depende do equilíbrio que eu consiga manter entre os meus instintos e a minha racionalidade. Ambos existem, ambos fazem parte de mim e me dirigem. Umas vezes deixo os instintos sobreporem-se, outras vezes deixo que seja a racionalidade a comandar. Tudo depende da situação. Se me forçar a anular uma, como o Sr. faz, torno-me amarga, infeliz com a felicidade, incapaz de aceitar uma singela piada. : - )" - É lá consigo. E com quem quiser, ou antes, deixar. Da minha parte é que não dou para esse peditório. Aliás, que falta é que me faz (não quer dizer que não respeite os outros) não ser "amargo, infeliz com a felicidade, incapaz de aceitar uma singela piada. : - )"?. A Moral é mais importante. Aliás, como dizia Blaise Pascal, "se existir Outra Vida, a recompensa será grande, se não existir, não foi grande perda". Vivo como vivo e não tenho grande razão de queixa, não por isto, até mais pelo que ainda devia fazer por isto e não faço.

"”Ou quer levar-nos à conclusão de que os que defendem alguma coisa são todos recalcados? Todos seríamos! Nesse caso, você também seria, ou não?” – Defender alguma coisa não é sinónimo de recalcamento. Sinónimo de recalcamento poderá ser, por exemplo, achar que a felicidade não interessa. Por certo também terei alguns. Mas não me parece que os meus afectem milhões de pessoas, mas os de alguns que ficaram na história..." - Nem significa que o que nós defendemos também afecte 20 milhões de pessoas, longe de mim.

"“Por um lado, há a propaganda favorável à miscigenação como se a não miscigenação fosse má e um crime.” – Como isto é tudo uma questão de propaganda, como os nacionalismos até estão a avançar fortemente (exaltado pelo próprio Sr. Caturo aqui), qual é o problema? Ainda não montaram a vossa engrenagem de propaganda? Mas isso é problema vosso. Não devem estar à espera que sejam os anti-racistas a fazer a vossa propaganda, pois não? Ou procuram meios para se fazer ouvir, ou não têm que andar em auto-comiserações. Se outros, sob regimes ditatoriais conseguiram fazer ouvir as suas vozes, vocês só não conseguirão em democracia se se acobardarem." - Certo. Por isso é que temos indo subindo...

"“E por outro lado, não me diga que nunca ouviu ... críticas constantes e cassetteiras aos que dizem que não odeiam mas só não se querem miscigenar, como se tal fosse um crime e nós tivéssemos o dever de o fazer, como se tal fosse propriedade duma Comunidade Socialista?” – E? Não aguentam as críticas? Quem se mete por caminhos de luta política, para mudar ou derrubar governos e/ou regimes, está à espera de caminhos fofinhos sem pedrinhas? É impressionante o tempo que perdem a sofrer e a lamuriar as críticas alheias e os espinhos que encontram pelo caminho. Se o usassem para engendrar mecanismos de propaganda, para furar aqui e ali, fariam bem mais e melhor à vossa causa. Bem, mas como diz eu não estou do vosso lado, por isso não tenho que palpitar muito, né?" - E não fazemos também isso? Então o que é tudo o que se tem escrito de argumentativo? Quanto aos "caminhos fofinhos e sem pedras", o que é facto é que não contávamos por inconcebível que houvesse mais radicais contra nós do que moderados dispostos a aceitar a nossa existência enquanto Nação sem, contudo, deixarem de fazer o mesmo aos outros. Não. Tentam é sistematicamente destruir-nos. E sem motivo. Porque nós, se nos batemos, é porque defendemos alguma coisa de importante, e eles lutam para nós não defendermos, pois ninguém no seu perfeito juizo vai lutar para se auto-destruir. A nós a Etnia faz-nos falta. A eles, não lhes faz falta nenhuma a não-Etnia. Eles nunca ficam a perder. Se nós ganharmos eles não ficam a perder, pois se conservam todas as Etnias igualmente, e eles ou aplaudem, ou então não se importam, porque, não tendo conseguido destruir, também não lhes faz diferença que fiquem ou que não fiquem porque as desprezam. Agora, nós, se se perde o que há, chapéu.

"“E eu não disse que para além disso "ainda lhes queria dar umas arrochadas"! Lá está a visão maniqueísta ...” – Nem eu disse que o Sr. disse. Limitei-me a exemplificar consigo o que a lei actual obriga. Explico melhor: se eu for pela rua e não olhar para o preto que passa ao meu lado, a lei não tem nada a apontar, nem ninguém pode usar a lei contra mim. Se eu for pela rua e pregar uma rasteira e uns carolos no preto que por mim passar, aí já há mecanismos na lei que podem ser usados contra mim. Entende? Foi um exemplo. Lá está o espírito infeliz da perseguição que não vos larga." - Está bem, até temos o espírito da pereguição! Gato escaldado...

"“Raciocinar livremente é poder escolher ou não sem pressões desse género alguém dentro da nossa Etnia. Com esse tipo de pressões está-se a instigar e a dirigir no sentido de o não fazer.” – Mas se nos quer tirar todos os outros frutos, como poderemos também poder escolher sem pressões? Se me tira uma coisa que eu gosto, e me deixa para escolha só coisas que eu não gosto, onde está a minha liberdade de raciocínio? Isso é totalitarismo! Portanto, raciocinar livremente é estar sujeito ao raciocínio de um poder totalitário." - Não, não percebeu. O que eu quiz dizer é que, dentro dos limites que são criados, existe muito por onde escolher de que se possa gostar! Ou não me vai dizer que só fora da nossa Nação é que se encontra algo de melhor do que o que costumamos ver? E, ainda que no estrangeiro se encontre algo de muito bom, isso significa que não houvesse o mesmo dentro da nossa Nação? Que fosse preciso sacrificar a Nação pelo resto? Não é! Nunca foi! E será que o que encontrou é melhor do que o que pode encontrar cá? E que o que encontrou de muito bom não poderá ser pior do que o que poderia ter cá? Ou, por outras palavras, será que o que obtivermos lá fora é o melhor dentre o que é possível e viável de se obter? É imprevisível. Mas é plausível. Encontrar felicidade fora dela negando com base nisso a felicidade igual ou maior que se pode encontrar cá dentro, é falacioso. De quanto Mundo é que precisamos para encontrar a felicidade? Não podemos sequer ter, aspirar a ter o Mundo todo. Só podemos ter um pouco, e um pouco existe em todo este muito Nacional. Não foi sempre assim que se viveu? E terá havido sempre infelicidade? Não, essa foi causada porque alguém impediu outros de a buscar também e até dentro do seu próprio País. Não existe uma felicidade. Essa é outra falácia dos Filósofos Clássicos e dos Românticos. Existem várias, e, além disso, umas mais numas coisas e menos noutras entre si. E os gostos que por vezes mudam... Mas que não mudam assim tanto que invalidem o importante.

"”A paixão não gera conhecimentos sobre bem ou mal. Pelo contrário! Só os confunde e destrói. Com paixões irracionais e não livres é que de certeza que não é possível ajuizar nem em favor dum lado nem doutro.” – A paixão já gerou conhecimentos surpreendentes. A irracionalidade já gerou conhecimentos surpreendentes. Muitas vezes, sem a paixão e a irracionalidade que antecedem o raciocínio puro não teria havido conhecimento. Será que esta sua defesa da etnia, de Portugal para os Portugueses, este seu nacionalismo extremo-moderado, é só fruto da racionalidade pura?" - Talvez. Mas, quando disse que a paixão não gera conhecimentos em si e por si, não quis dizer que essa paixão não pudesse levar à busca deles. São coisas diferentes.

"”Eu logo disse que não éramos só irracionais e que defendemos outras coisas.” – O Sr. negou a irracionalidade/o instinto, o que é diferente. Defender coisas não liquida ou abafa o irracional, o instinto." - Eu não neguei. Apenas repudiei. Pessoalmente.

"“Se eu estivesse a defender outros Valores que não a Etnia já não havia tanto burburinho.” – Já experimentou defender SLB num blog do FCP?" - Não era ao burburinho em si que eu me referia. Eu queria dizer era que não usaria esses argumentos em relação a outros Valores, quando eles são aplicáveis a quaisquer deles. Apenas os usa nos que não gosta, como se só a eles se aplicassem esses argumentos.

"“defende os instintos e depois vem elogiar a racionalidade. Então, isso era o que eu estava a fazer, e só me vem dar razão. Você é que também parece só puxar ao lado dos instintos.” – Não, eu “puxo” para o equilíbrio, pois dependo de ambos. E não lhe dou razão, pois o Sr. afirmou anteriormente que “eu também não disse que fosse necessário renunciar completamente aos instintos numa lógica Nacionalista! Não são incompatíveis! Dentro dum espaço Nacional, onde também se defendam Valores Nacionais, há espaço de sobra para os mais fracos darem largas às suas fraquezas e diversões.” – Para o Sr. os instintos só são aceitáveis nos fracos. Os fortes motores do espaço nacional nunca poderão dar largas a instintos, paixões ou felicidades. Isso está, nas suas palavras, relegado aos fracos. O Sr. dá um bombom aos instintos. Dá-lhes os fracos." - Aqui eu misturei um bocado os campos, o Nacionalista e o Moral. Os Nacionalitas podem todos eles ceder às suas paixões, mesmo respeitando os Valores Nacionais,sem com isso deixarem de ser Nacionalistas, se bem que a sua força fique mais trémulaa. Mas, em termos de Moral, só os fracos é que cedem a essas paixões, independentemente do resto. É-se fraco quer se viva num País Nacionalista quer se viva noutro lado qualquer. Está para além disso. Faz parte da Natureza da coisa em si, das paixões em si e da Moral em si.

""A paixão irracional e o raciocínio são sempre livres desde que em equilíbrio de forças." - Falso. Ou porventura nós escolhemos os instintos que temos? Couberam-nos em sorte e pronto! Não temos é que estar presos a eles! Não quero deixar levar a minha vida por causa de algo que eu não escolhi e que não é senão algo de meramente utilitário.” – Não escolheu os instintos, mas herdou-os, como também não escolheu a terra em que nasceu e a herdou. E se dá tanta importância ao espaço que herdou dos seus ancestrais, também terá de dar importância aos instintos com que a natureza dotou os seus ancestrais e que o Sr. acabou por herdar. Aquilo que considera meramente utilitário, foi essencial para que todos os seus antepassados, e será essencial a todos os seus vindouros, para sobreviverem. Nunca consideraria o instinto de sobrevivência como um mero utilitário. Mas enfim, nem todos reconhecemos os benefícios com que a natureza nos dotou, e não é por isso que o mundo acaba, porque inconscientemente eles lá estão a ajudar-nos a sobreviver." - Eu também não o neguei. Mas que não vão para além disso, passando por cima do que nós queremos e queremos fazer. O culto excessivo que hoje se faz deles vai muito para além dos limites da sobrevivência e, também, até dos da própria pessoa, cilindrando por vezes os outros.

"“... que quem não defende a diluição Étnica, tanto no plano pessoal como no Político, não ia ser diferente, é um Nazi, e é com esse tipo de pressões que fazem com que os defensores menos convictos deixem de defender para não serem pressionados e insultados pelas modas dos que os rodeiam.” – Se há defensores menos convictos, serão eles defensores de alguma coisa? Quem está sujeito a pressões meramente sociais e se deixa “levar”, é defensor de alguma coisa? Bem, uma verdade é que são depois sempre estes que se tornam mais fanáticos quando expostos a regimes em que não lhes dão hipóteses de oscilar e navegar com as modas. Embarcam na coisa cá com uma devoção, que servem para tudo o que é trabalhinho." - Então prefere que eles sirvam para o trabalhinho dos que são contra nós, mas nunca para os que são por nós. São, são defensores dalguma coisa. Enquanto o defenderem, bem ou mal, a Causa e nós ganhamos.

"”Não, mas vejo imagens na televisão, e mesmo em França não há tanto, pior é na Holanda.” – Em França, neste momento, 10% da população é Muçulmana. A sua pressão é bem pior do que misturas e namoricos benettons. Não é na miscigenação que está o verdadeiro perigo para Portugueses, Franceses, etc. É na supremacia de quem prolifera como ratinhos do campo sem misturadas, e que conserva fervorosamente culturas, hábitos e valores morais totalmente diferentes dos europeus, no seio da Europa. Na França não há tanta mistura como em Portugal, diz o Senhor. Pode ser que sim, não sei. Mas que a França tem muitos mais problemas étnicos do que nós, isso tenho a certeza." - Afinal, até concorda. Mas, a título de comentário, acrescento que em Inglaterra há menos problemas desse tipo e os Partidos Nacionais têm ainda mais força. Estranho.

"“Agora, o que eu sei é que não há praticamente um dia em que eu não tenha que levar com casos desses!” – Se morasse onde eu morei durante anos e anos, não veria nenhum num raio de 200 km. Portugal não é Lisboa e periferia." - Não é, mas há os números. Se grande parte da população vive em Lisboa e periferia, em termos de números populacionais, apesar de não ser em termos territoriais, que contam menos do que os outros, a Nação Portuguesa fica afectada.

"“Sim. porque as mulheres são mais susceptíveis às paixões amorosas e sexuais. E, antes que venha dizer que elas acham os nossos homens piores,” – 1º o facto de as mulheres serem mais abertamente românticas por questões físicas e psicológicas naturais e culturais, não são sinónimo de serem mais susceptíveis às paixões amorosas e sexuais. Como mulher, posso afirma-lhe que as mulheres são mais racionais, frias e calculistas nestes campos do que os homens, que se deixam mais facilmente embarcar em paixões e apetites carnais. Já que vê televisão, viu no outro dia um documentário sobre a preparação e actuação das espias da CIA, KGB, MI5, Mossad, etc? Está a ver a celebre imagem de que os homens têm o cérebro entre pernas? É facto e não mera conjectura. 2º nunca lhe diria que os nossos homens são piores, nem sei porque correu logo a dar-me um contra-ataque! Quanto ao mito, é giro para atazanar os machos latinos quando se empolgam todos feitos galos de capoeira e lhes dá para as paixões. O que verdadeiramente interessa é que cada um tire proveito do que tem. E mai nada!" - E é essa romantismo todo que estraga tudo e leva ao resto. Os homens não são tão irracionais, aliás, a maior parte dos Nacionalistas até são homens, até é pena não haver mais mulheres, porque sem elas... Nem sempre e não em tudo os homens se "deixam mais facilmente embarcar em paixões e apetites carnais". Não estamos assim tão abaixo. Não vi esse documentário porque não tenho TV Cabo, mas também não prova que as mulheres sejam mais racionais do que os homens. Não somos menos capazes de actos dignos. A maior parte dos Santos são homens, o que, não provando nada em relação às mulheres, mostra todavia que os homens não são tão maus como os pintam.

"“Eu também não fomentei superioridade nenhuma! Porque é que os que defendem os animais não fomentam e nós havemos de fomentar todos?” – Sei lá, se calhar porque os que efectivamente se assumem racistas tenham a voz mais grossa e troante que a dos outros que só querem o seu cantinho arranjadinho e branquinho. Vou-lhe dar um exemplo: há uns tempos andei a navegar em sites nacionalistas. Sabe o que mais me ficou na memória? Não foram as opiniões dos mais recatados, dos mais comedidos. Foram as opiniões dos que assumiam a superioridade, dos que exaltavam os feitos do KKK, dos que divulgavam mensagens até fisicamente violentas. Isto é natural. A agressividade já é uma técnica de marketing. É uma das coisas que o público mais intui, absorve, recorda." - E é verdade. Aliás, é por essas e por outras que eu condeno a irracionalidade. É que, para além de reprovarem, e bem, esses excessos, fazem, com o coração e não com a cabeça, também pagar os justos pelos pecadores. Eu próprio evito navegar por sites tão extremistas que não só me envergonham como são um dos maiores inimigos da nossa causa, porque destrói a deles e destrói a nossa.

"“E não ponha Raça entre aspas porque sabe perfeitamente que existem diferenças reais entre os vários grupos humanos. Se não acredita, veja pelo menos este site.” – Ponho, e não por acreditar ou não nas diferenças entre grupos humanos, mas na sequência de uma troca de opiniões com o Sr. Caturo sobre o conceito de “raça”." - Raça tem a ver com as origens e contextos espaciais e temporais em que surgiram essas mesmas diferenças: surgiu a Raça Africana, depois sairam elementos que constituiram a Raça Australásica e a Raça Asiática, saindo ainda desta a Sub-Raça dos Nativos Americanos, e, finalmente, os que foram denominados Caucasianos. E a partir de cada uma delas, que se desenvolveu isoladamente até há cerca de 7.000 anos, todos os grupos étnicos.

"“Quanto ao desdém, o que é facto é que os animais são isolados doutras variantes na sua espécie com vista à sua manutenção.” – Depende. Às vezes a única forma encontrada para manter uns, é miscigenálos com outros. Tenho conhecimento de um caso que se passou com renas, por exemplo. Outros são mantidos isolados, unicamente, porque já foram manipulados para adquirirem certas características que interessa ao Homem que eles mantenham. É o caso de cães de caça, de guarda, de companhia, etc." - Isso é noutro campo. Não é o da conservação das espécies com valor em si mesmas, mas na sua manipulação para utilizar para nosso proveito.

"“Apenas igualdade no Direito de existir e, para tal, uma região para cada um.” – Tem toda a razão. O Minho só para os minhotos. Trás-os-Montes só para os Transmontanos. As Beiras só para os Beirões. Os Alentejos só para os Alentejanos. O Algarve, só para o Algarvios. E etc. Eu não tenho nada que partilhar a minha região com gente que fala diferente, que come diferente, que veste diferente, que canta diferente, que tem diferente mentalidade." - Mas repare que as diferenças são tão mais ténues e as movimentações entre diferentes regiões são maiores quanto menor é o espaço. Aliás, a diferença entre Portugueses e até com os Espanhóis que eu detesto não é sequer Étnica. Nesse ponto somos absolutamente iguais. É aí que entra o Factor Cultural que é tão divisor quanto o outro. Queremos lá saber que os Espanhóis tenham a nossa Etnia! Com aquela língua e aquela comida... No entanto, essas divisões em excesso tornam-se nocivas, quer em termos de cooperação quer em termos de aliança para conservação mútua face a outras ameaças, mas sempre em equilíbio e sem deixar perder o objectivo principal que é continuarmos cá.

"“ainda vêm exigir que se destruam as próprias Raças, pois só assim as outras se sentem bem e não ofendidas.” – As alterações genéticas que deram origem às diferentes “raças” actuais continuam de alterações em alterações. Muitas das “raças” actuais resultaram de misturas e de modificações milenares. Quem está convencido que se devem destruir as “raças”, ou quem está convencido que se devem separá-las hermeticamente, vive num sonho absurdo, impossível de se cumprir, a não ser à força da força brutal." - Se assim fosse, não existiriam as Etnias praticamente intocadas ou sem que os cruzamentos as tivessem afectado demasiado que existiam há milhares de anos. Aliás, foram as guerras que provocaram essa mistura e não foi a conservação da matriz originária que gerou essas guerras, pois se assim fosse haveria menos mistura e menos guerra ao mesmo tempo, o que seria preferível, melhor para todos.

"“É a que mais vingou, é certo. Mas isso não nega o facto de, hoje, haver grupos Étnicos mais ou menos ameaçados.” – E? Quantos já não desapareceram? Qual é o drama disso? Cada um é que tem de procurar a melhor forma de sobreviver, sem que para tal tenha de recorrer a expulsões, a razias étnicas. Veja o caso de Portugal. Se os Portugueses, como os reconhecemos hoje, desaparecerem, a culpa não é de qualquer mistura ou de outras “raças”. Os Portugueses não querem ter muitos filhos, por opção de vida de cada um isoladamente. Tomam a pílula em barda. Ponto final. Os Portugueses não desaparecem porque nasçam mais bebés misturados, mas porque não nascem bebés. Podem expulsar tudo o que é “raça estranha”, mas os Portugueses continuarão a produzir bebés em número insuficiente para repor os valores de crescimento populacional na normalidade." - Para si pode não ser importante, mas também, há quem defenda de tudo. Não é desculpa para destruir todos. Mas o problema não é só o de decréscimo da natalidade. É óbvio que, a par dele, se um grupo étnico menos numeroso se fundir com outro mais numeroso, a tendência é que o menos numeroso se dilua. É um facto lógico. É que nem todos os genes são transmitidos, e, dessa forma, transmitem-se mais dos dos outros do que dos nossos.

""E porque é que não faz aos que defendem 100% para imigrantes e nada para nós, pois defende a nossa própria diluição?...” – Francamente, não conheço ninguém que tenha tido coragem para assumir tal cretinice. Quem é que defende uma barbaridade destas?" - Todos aqueles que não pensam no Futuro e que deixam andar, que não se importam com tal perspectiva. Não se importarem é como se defendessem mesmo.

"“O que eu digo é que, nas nossas Famílias, e nas nossas Nações, há sempre alguém que presta e que merece ser nosso Sucessor. E que, geralmente, as Famílias têm pessoas razoáveis, nem muito boas nem muito más.” – Graças aos deuses, senão é que a infelicidade militante imperava." - Claro! Todas as outras discussões só servem é para complicar, não têm a ver com Famílias ou bondades, mas sempre com a questão do anti-Nacionalismo.

"“Pior do que morrer é morrer e não deixar nada!” – Já não lhes deixa a vida? Já não lhes deixa a educação e o amor que lhes deu durante a vossa vida em comum? Se isto é nada... sempre pode ser considerado mais pindérico do que deixar um país branquinho, isso é verdade." - Eu disse "não deixar nada" e não "não lhes deixar nada", ou seja, precisamente deixar-lhes a vida, mais importante do que os bens materiais. Eu estava a falar de deixar a Etnia e não tanto de deixar Cultura e etc, que também é igualmente importante, ou não é? Eu também o considero.

"“Eu sinto-me atingido porque você é que apontou semelhanças! Diz isso e espera que não nos sintamos atingidos!” – Sr. Anónimo, eu podia até ser insultuosa a apontar diferenças. Mas, em todo o caso, peço desculpa por qualquer susceptibilidade ferida. Não foi, verdadeiramente, essa a intenção." - Aceito.

"“A piada era tendenciosa. Deixar a sugestão de haver muitas semelhanças é dar a impressão de que uma delas é defender o mesmo Programa.” – Em discussões destas, não há piadas que não sejam tendenciosas, Sr. Anónimo, que não tenham um picantinho. Mas nem sempre elas são assim tão mazinhas quanto se possa julgar. Pode estar certo que neste caso foi essa sua interiorização da perseguição que aumentou a repercussão da piada, lhe deu maior importância do que tinha na realidade e, de uma troca de larachas, criou um big de um factóide." - É que eu levo sempre o que se diz a sério, em discussões sérias, ou seja, em tudo o que à partida não seja suposto esperar que seja uma brincadeira.

"“É que isso é o que muitos fazem, e por isso é que andamos constantemente a defendermo-nos e a defender os nossos Valores, mostrando que não somos iguais. Não tem culpa de haver semelhanças, mas a forma como se se refere a essas semelhanças é que pode ser tendenciosa, e referir-se a coisas que não o são.” – Em vez de se defenderem tanto e por tanto tempo, em gastos energéticos desnecessários, porque não atacam os Nazis que só servem para vos difamar e que ocupam um espaço mediático que poderia ser o vosso, mais bem gerido? Pelo que posso constatar, eles provocam-vos mais danos do que qualquer extrema-esquerda." - E provocam, pelo menos igualmente. Pois é, mas isso já fizemos, atacá-los defendendo a Etnia por via pacífica. E o que é que nos dão em resposta? Acusações e críticas em tudo o que é programas de televisão e tudo o mais, dizendo que continuamos a ser Nazis porque ainda defendemos a Pureza Étnica!... Por isso é que defendemos as Etnias a par com os Nazis, mas, ao invés, atacamos-lhes os métodos, os pressupostos e os corolários.

""Sim, parece que J.C. foi o primeiro da história a assumir essa luta política e social.” Não foi o primeiro. Desde que o Homem existe que ele luta pela sua dignidade e boas condições de vida, e muitos há que o defenderam e se perderam na História, também por terem sido, muitas das vezes, derrotados.” – A história não começou com o aparecimento do Homem. Começou com a escrita e os relatos escritos. Antes era pré-história. E desculpe, mas não conheço na história outro caso anterior de um homem que tenha, ao melhor estilo sindicalista, iniciado uma luta quase solitária pelos pobres fracos e oprimidos. Acredito que haja, mas não conheço." - E provavelmente não houve (tirando Platão e os Gracos), mas sempre houve indivíduos que, em sua consciência, que a Natureza Humana não mudou, achou que as Pessoas tinham direitos. Mas seguiu-se J.C. porque ele era o Messias e não só pelo que defendia. Só por isso é que se constituiu Religião a partir daí. Veja-se a Epístola de S. Paulo aos Gálatas.

7 de outubro de 2004 às 19:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro Sr. Anónimo 5:55PM,

“Ainda que nem sempre se refira, a falta de natalidade é um problema, obviamente! Sem nascimentos nada feito!” – A falta de natalidade é O problema. E esse, eu nunca o vi sequer referido. É mais fácil expulsar estrangeiros do que convencer o povo a fazer mais filhos? É capaz de ser, sim. Mas depois quero ver quantos Portugueses branquinhos terá daqui a 50 anos para guardar as fronteiras do país. Hoje, o número de pessoas com mais de 60 anos já ultrapassou largamente o número dos que têm até 14 anos. Tem consciência do que isto representa para os seus planos nacionalistas-identitários? Ou para quaisquer outros que alguém engendre?

“Mas é por isso mesmo que tememos a entrada de estrangeiros! Se a população aumentasse sempre, não era meia dúzia de estrangeiros a entrar a um ritmo inferior a esse que nos ia destruir: acontecer-lhes-ia como aos descendentes dos escravos que viviam em Portugal nos séculos XV, XVI, XVII e XVIII, que se diluíram na população e o pouco sangue que ficou não chega para nos matar, enquanto que em África as suas Etnias florescem.” – Mediante o que diz, entendo menos a vossa obsessão na expulsão de uns, quando o cerne do problema está noutros, mais concretamente em nós. O Sr. não está a ajudar Portugal, quando no patamar hierárquico das suas prioridades está a expulsão dos estrangeiros e as purezas étnicas. Pureza de quem, se daqui a 100 anos não houver ninguém para purificar? O Sr. está a minimizar o maior problema de todos para o país, com consequências gravíssimas aos níveis financeiro-económico, geográfico e social. Será que afinal os nacionalistas amam mais a sua cor que o seu país, é isso? Será que a sua luta é feita mais pelo bem individual, do que pelo colectivo? Estranha forma de amar (um momento de poesia fadística) o país!

“É também isso e outras coisas que fazem com que se importem estrangeiros.” – A importação de estrangeiros funciona assim com se importam HP’s ou Frigoríficos LG?

“Continuo a não perceber essa da "sociedade fortemente controlada".- Tal como o Sr. imagina cenários felizes/infelizes (não sei se é o próprio, ou se partilha a máxima do Sr. Anónimo nacionalista-identitário que diz que a felicidade não interessa) e acha possível criá-los em abertura máxima excepto no que respeita aos estrangeiros, eu sou incapaz de imaginar esses cenários sem haver controlo apertado por parte do aparelho de estado. E é o Sr. mesmo quem mais me convence disso. O Sr. diz que “até pode haver Partidos Socialistas de vez em quando no Poder, quando os outros já asneiraram demais! Desde que respeitem o Princípio Fundamental da Etnia!”, mas, para que isto funcione a seu gosto étnico, tem não só que controlar os tais partidos socialistas, como de impedir a existência de outros que abririam logo as fronteiras. Como é que o Sr. garante isto se não controlar fortemente? Espera o milagre da rendição devota absoluta?

“Se fosse assim tão difícil e totalitário, como é que acha que nós (Europa e outros) conservámos as nossas Etnias praticamente intacta desde que ela surgiu há milhares de anos?” – A fazer/ter bebés. Sempre fomos governados por chefes, reis, príncipes, ditadores, etc. Estes nunca tiveram de lutar contra a globalização, os aviões, as netes, os MacDonalds, os capitalismos à escala planetária. Para eles, sempre foi fácil e “totalitário”, à medida do espaço controlado por cada um. Quais deles foram democráticos, já agora antecipando o ponto seguinte?

“A Democracia não tem um modelo único. Não é totalitário: é apenas viver como sempre vivemos, porque se alguma vez assim não tivéssemos vivido, hoje já não existiríamos.” – Desde quando vivemos em democracia? Não havendo um modelo único, certo, sob que outros modelos democráticos viveu a Europa antes do séc.XX?

“Repito, se assim não fosse possível, hoje já não existiria nem metade das Etnias que existem. É porque, apesar das conquistas, quase nunca houve extermínios de populações e estas foram, mais ou menos, sobrevivendo.” – O facto de não haver extermínio não implica que não haja movimentações de populações, expulsão de populações, escravização de populações, recuos e avanços no terreno, etc. Era tudo democraticamente feito? Só não é democrático quando há extermínio? É isso?

“Mas ainda hoje existem descendentes étnicos dos Celtas, não existem?” – Claro, tal como existem tribos africanas que sobreviveram apesar de mais de metade da sua gentes ter acabado em roças e plantações sulistas. O que lhe disse é que é perfeitamente natural que o poder sobre gentes, terras e recursos naturais troque de mãos. Ou seja que o povo conquistador de hoje seja o povo conquistado de amanhã. E isso não implica ou obriga a extermínios ou a desaparecimentos por assimilação total. É tão só a natureza humana a funcionar num dos aspectos que nos fez ser o animal mais bem sucedido, desde o último cataclismo natural que eliminou mais de 90% das espécies que por cá andavam. Aquilo que importa é o sucesso da espécie, e não da “raça”. Já pensou que se fosse mesmo o sucesso da “raça” a ser o objectivo da nossa natureza, que os extermínios teriam sido bem mais praticados?

”Politicamente correcto era o Chamberlain!... :-)” – Tem toda a razão, foi o protótipo da coisa. Veja lá que até quis ser o homem da paz e o grande amizades do sô Adolfo. Se isso existe! :)

“Realmente, há mais vida para além disso. Também! Não significa que se troque uma coisa pelo resto. Seria falacioso. Defenda-se tudo! Aliás, mesmo no campo identitário é possível encontrar soluções económicas e outras que salvaguardem esse campo. Eu próprio andei a pensar em soluções que, isoladamente, até podem soar ridículas, mas somando-as, englobando-as, pelos seus resultados revelam-se inteligentes.” – O nacionalismo-identitário ainda não existe em versão teórica que a possa tornar numa opção político–ideológica? E, já agora, posso perguntar-lhe quais são essas soluções em que pensou? E, para além do nacional-socialismo, que vertentes do nacionalismo existem teorizados de forma a serem aceites como correntes políticas, capazes de responder às solicitações de governação de um país? Cada vez que são referidas as estatísticas dos votos dos partidos nacionalistas europeus, e se fala nos partidos nacionalistas no geral, eles são todos da mesma corrente? São identitários, são socialistas, são o quê? O PNR é nacionalista-quê?

"Quando o Sr. e os restantes nacionalistas tiverem acesso aos grandes meios de informação, farão exactamente o mesmo, só que no âmbito das vossas tendências ideológicas e políticas e puxando a brasa à vossa sardinha. Há coisa mais natural que isto?" - Não enquanto houver gente séria e intelectualmente honesta de parte a parte.” – O facto de alguém puxar a brasa à sua sardinha é sinónimo de desonestidade? O Sr. não o faz aqui neste espaço? Está a ser desonesto? Não vejo porque haveria de estar, nem acredito que o seja.

“"O descontentamento financeiro-económico procura 1º um bode que possa expiar as culpas. Quase sempre é o estrangeiro, o imigrante, o diferente. Depois simplifica as fórmulas e convence-se que com a expulsão do bode resolve o problema. Quanto maior a crise, maior a consciência racial militante." - É uma visão simplista.” – É. Mas, ser simplista não implica que seja falso, pois não?

"No contexto mundial em que vivemos será necessário alguém que tenha a força e o poder para se impor contra a maré e numa enorme conjugação de esforços. Para os próximos tempos não se prevê que o “orgulhosamente sós” possa vingar." - Só se, abusivamente, os Mundiais quiserem dominar aí sim totalitariamente o Mundo, sem permitir a um único País o Direito de conservar um certo isolamento” – Acha que na instabilidade tremenda que hoje se vive à custa desses energúmenos fundamentalistas o Sr. vai conseguir conservar um certo isolamento? Ou está convencido que fechando a sua conchinha ninguém lá entra? Acha que quando as broncas das Torres e do Iraque se deu, meio mundo se viu envolvido só por desporto e porque sei lá, lhe apeteceu? Os equilíbrios vão muito além das relações e aberturas comerciais. As organizações mundiais de hoje, mesmo aquelas que por princípio se dedicam às relações comerciais, são políticas. Os equilíbrios são de tal ordem intrincados e complexos que não se pode simplesmente exigir conservar um certo isolamento, sem sofrer consequências.
Cumprimentos.

8 de outubro de 2004 às 10:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"“Ainda que nem sempre se refira, a falta de natalidade é um problema, obviamente! Sem nascimentos nada feito!” – A falta de natalidade é O problema. E esse, eu nunca o vi sequer referido. É mais fácil expulsar estrangeiros do que convencer o povo a fazer mais filhos? É capaz de ser, sim. Mas depois quero ver quantos Portugueses branquinhos terá daqui a 50 anos para guardar as fronteiras do país. Hoje, o número de pessoas com mais de 60 anos já ultrapassou largamente o número dos que têm até 14 anos. Tem consciência do que isto representa para os seus planos nacionalistas-identitários? Ou para quaisquer outros que alguém engendre?" - Não viu bem, já por várias vezes se fez aqui a crítica! Até respondeu, quando o Caturo disse que a Esquerda queria resolver o problema da natalidade com imigração. Além do mais, o imigração torna-se, de facto, um problema menor com o aumento da natalidade. É verdade que falamos pouco nesse fenómeno, mas o que é facto é que é importante, mas também sucede que muitas vezes os que defendem aumento da natalidade para haver menos imigrantes é logo apelidado dos adjectivos do costume... Enfim, o que é certo é que eu também já pensei nesse problema, apesar de não o ter referido. E pensei noutros problemas e soluções, e reparei que a nossa decadência se assemelha quase assustadoramente com a do Império Romano. De qualquer forma, mesmo que tenhamos filhos e a população cresça, o que é certo é que se continuarem a entrar imigrantes indefinidamente e houver espaço para tal, eles podem, a longo prazo, tornar-se mais numerosos e absorver-nos. Isto também é um facto inegável.

"“Mas é por isso mesmo que tememos a entrada de estrangeiros! Se a população aumentasse sempre, não era meia dúzia de estrangeiros a entrar a um ritmo inferior a esse que nos ia destruir: acontecer-lhes-ia como aos descendentes dos escravos que viviam em Portugal nos séculos XV, XVI, XVII e XVIII, que se diluíram na população e o pouco sangue que ficou não chega para nos matar, enquanto que em África as suas Etnias florescem.” – Mediante o que diz, entendo menos a vossa obsessão na expulsão de uns, quando o cerne do problema está noutros, mais concretamente em nós. O Sr. não está a ajudar Portugal, quando no patamar hierárquico das suas prioridades está a expulsão dos estrangeiros e as purezas étnicas. Pureza de quem, se daqui a 100 anos não houver ninguém para purificar? O Sr. está a minimizar o maior problema de todos para o país, com consequências gravíssimas aos níveis financeiro-económico, geográfico e social. Será que afinal os nacionalistas amam mais a sua cor que o seu país, é isso? Será que a sua luta é feita mais pelo bem individual, do que pelo colectivo? Estranha forma de amar (um momento de poesia fadística) o país!" - A identidade é uma prioridade, e atinge-se das duas formas: a natalidade e o isolamento (relativo) são duas faces da mesma solução. De que serve serem muitos se depois se diluem na mesma? Para diluir não importa serem muitos ou poucos, basta simplesmente cruzarem-se.

"“É também isso e outras coisas que fazem com que se importem estrangeiros.” – A importação de estrangeiros funciona assim com se importam HP’s ou Frigoríficos LG?" - Não. Os HP's e os Frigorífricos LG não vêm sem ninguém os mandar!... :-)

"“Continuo a não perceber essa da "sociedade fortemente controlada".- Tal como o Sr. imagina cenários felizes/infelizes (não sei se é o próprio, ou se partilha a máxima do Sr. Anónimo nacionalista-identitário que diz que a felicidade não interessa) e acha possível criá-los em abertura máxima excepto no que respeita aos estrangeiros, eu sou incapaz de imaginar esses cenários sem haver controlo apertado por parte do aparelho de estado. E é o Sr. mesmo quem mais me convence disso. O Sr. diz que “até pode haver Partidos Socialistas de vez em quando no Poder, quando os outros já asneiraram demais! Desde que respeitem o Princípio Fundamental da Etnia!”, mas, para que isto funcione a seu gosto étnico, tem não só que controlar os tais partidos socialistas, como de impedir a existência de outros que abririam logo as fronteiras. Como é que o Sr. garante isto se não controlar fortemente? Espera o milagre da rendição devota absoluta?" - Não. Mas, tal como disse, na História sempre se viveu sem receber estrangeiros, excepto em casos de invasões. O que conta é que se respeite o direito das Nações à sua matriz étnica, e isso só se consegue se as massas se organizarem. No fundo, Democracia é isto. O único controlo serve para garantir os interesses dessas massas que partilham uma identidade. Além disso, o controlo não é assim tão grande: bastaria uma barreira constitucional que requeresse 2/3 para ser alterada, como fazem em relação à propaganda Nacionalista na nossa Constituição. Se mais de 2/3 do Povo quisesse auto-destruir-se, então o caso já era mais grave e era o restante 1/3 que tinha que arranjar uma solução e fugir dali. É preciso controlar tanto como se controlam esses Partidos noutros campos, impedindo que estes cometam excessos tais como propaganda violenta, funcionamento interno não democrático, etc., enfim, como se controla o terrorismo: com poucos ou nenhuns incómodos para o Cidadão médio que, sendo Nacionalista, até nem se importa, pois não? Quanto à rendição devota absoluta, em muitas coisas já aconteceu: em relação ao Cristianismo, à Democracia, e, porque não, ao Culto da Etnia!...

"“Se fosse assim tão difícil e totalitário, como é que acha que nós (Europa e outros) conservámos as nossas Etnias praticamente intacta desde que ela surgiu há milhares de anos?” – A fazer/ter bebés. Sempre fomos governados por chefes, reis, príncipes, ditadores, etc. Estes nunca tiveram de lutar contra a globalização, os aviões, as netes, os MacDonalds, os capitalismos à escala planetária. Para eles, sempre foi fácil e “totalitário”, à medida do espaço controlado por cada um. Quais deles foram democráticos, já agora antecipando o ponto seguinte?" - Mas também nem todos foram totalitários. A Monarquia era Absoluta, não era Totalitária. Aliás, em muitos Países houve, houve nas Tribos Celtas e Germânicas, Assembleias que garantiam as Liberdades do Povo. E convém não esquecer que também foi em épocas de Liberalismo que as Nações se tornaram mais Nacionalistas, como sucedeu no século XIX. Além disso, o argumento volta-se contra si: porque é que é fácil e totalitário impedir a diluição étnica dos que a permitem e não é também fácil e totalitário impedir os que pretendem conservar a sua identidade de o fazer? Ou existe ua "Ditadura" num sentido ou existe noutro. A não ser que parta do princípio de que ninguém é Nacionalista até provas em contrário e que o normal e mais fácil é não o ser.

"“A Democracia não tem um modelo único. Não é totalitário: é apenas viver como sempre vivemos, porque se alguma vez assim não tivéssemos vivido, hoje já não existiríamos.” – Desde quando vivemos em democracia? Não havendo um modelo único, certo, sob que outros modelos democráticos viveu a Europa antes do séc.XX?" - Eu não estava a falar da Democracia, sistema que aliás só tem efeitos internos e, por isso, pode existir sem que tenha que interferir com migrações. Estava a falar do modelo de vida em que as Etnias vivem cada uma no seu campo sem que tal lhes seja sequer imposto, antes é algo de natural, pois se asim não fosse não fariam guerra aos povos diferentes que os invadiam sem que fosse sequer preciso os seus Reis mandarem, ou sem terem, por vezes, sequer um Rei, ou estarem em interregno. Outros modelos: a Democracia Directa do século XVIII em França, a Democracia Liberal, a Democracia Social, e naquela e por vezes nesta vertentes Nacionalistas. Até Voltaire e Proudhon eram anti-semitas, por aqui já vê!...

"“Repito, se assim não fosse possível, hoje já não existiria nem metade das Etnias que existem. É porque, apesar das conquistas, quase nunca houve extermínios de populações e estas foram, mais ou menos, sobrevivendo.” – O facto de não haver extermínio não implica que não haja movimentações de populações, expulsão de populações, escravização de populações, recuos e avanços no terreno, etc. Era tudo democraticamente feito? Só não é democrático quando há extermínio? É isso?" - Não, não é. Tudo isso foram abusos cometidos, mas, apesar de tudo isso, que pode e deve ser impedido para o Futuro, eles sobreviveram quase todos. Quando uma Nação é suficientemente numerosa e forte, resiste mais às "intempéries".

"“Mas ainda hoje existem descendentes étnicos dos Celtas, não existem?” – Claro, tal como existem tribos africanas que sobreviveram apesar de mais de metade da sua gentes ter acabado em roças e plantações sulistas. O que lhe disse é que é perfeitamente natural que o poder sobre gentes, terras e recursos naturais troque de mãos. Ou seja que o povo conquistador de hoje seja o povo conquistado de amanhã. E isso não implica ou obriga a extermínios ou a desaparecimentos por assimilação total. É tão só a natureza humana a funcionar num dos aspectos que nos fez ser o animal mais bem sucedido, desde o último cataclismo natural que eliminou mais de 90% das espécies que por cá andavam. Aquilo que importa é o sucesso da espécie, e não da “raça”. Já pensou que se fosse mesmo o sucesso da “raça” a ser o objectivo da nossa natureza, que os extermínios teriam sido bem mais praticados?" - Conquista é uma coisa, diluição é outra! E esta também acontece. E porque não há-de importar também o sucesso da Raça e da Etnia? No fundo, não estão só a defender a sua Espécie, mas também, ao defenderem-se a si próprios, estão a defender a sua Etnia!... Não se pode defender uma Espécie sem defender também o resto, porque quem pertence a uma espécie pertence necessariamente a cada uma das outras coisas, pois não há Raça sem espécie nem espécie sem Raça, ainda que só exista uma Raça que se confunda com a espécie. A espécie são as raças, e não faz sentido proteger mais uma do que outra. Por que razão? Em qualquer dos casos, a espécie triunfa sempre, porque todos lhe pertencem. E talvez os extermínios não fossem mais praticados. Primeiro porque depende de as pessoas terem ou não boa vontade para com os outros. E segundo, porque já se tinha a noção de Etnia e grupo particular, senão não se conquistavam terras e expulsavam pessoas, o normal seria partilhar, e antes só se partilhava quando a proporção de forças assim o exigia, como aconteceu com Alexandre Magno e Afonso Henriques.

"“Realmente, há mais vida para além disso. Também! Não significa que se troque uma coisa pelo resto. Seria falacioso. Defenda-se tudo! Aliás, mesmo no campo identitário é possível encontrar soluções económicas e outras que salvaguardem esse campo. Eu próprio andei a pensar em soluções que, isoladamente, até podem soar ridículas, mas somando-as, englobando-as, pelos seus resultados revelam-se inteligentes.” – O nacionalismo-identitário ainda não existe em versão teórica que a possa tornar numa opção político–ideológica? E, já agora, posso perguntar-lhe quais são essas soluções em que pensou? E, para além do nacional-socialismo, que vertentes do nacionalismo existem teorizados de forma a serem aceites como correntes políticas, capazes de responder às solicitações de governação de um país? Cada vez que são referidas as estatísticas dos votos dos partidos nacionalistas europeus, e se fala nos partidos nacionalistas no geral, eles são todos da mesma corrente? São identitários, são socialistas, são o quê? O PNR é nacionalista-quê?" - Há vários tipos. Existe pluralidade neste campo. E existem os seus programas, basta lê-los. Mas este ainda é um campo pouco desenvolvido.

""Quando o Sr. e os restantes nacionalistas tiverem acesso aos grandes meios de informação, farão exactamente o mesmo, só que no âmbito das vossas tendências ideológicas e políticas e puxando a brasa à vossa sardinha. Há coisa mais natural que isto?" - Não enquanto houver gente séria e intelectualmente honesta de parte a parte.” – O facto de alguém puxar a brasa à sua sardinha é sinónimo de desonestidade? O Sr. não o faz aqui neste espaço? Está a ser desonesto? Não vejo porque haveria de estar, nem acredito que o seja." - Defender o que é a nossa posição é uma coisa, e fazer o que a comunicação social faz hoje connosco é outra.

"“"O descontentamento financeiro-económico procura 1º um bode que possa expiar as culpas. Quase sempre é o estrangeiro, o imigrante, o diferente. Depois simplifica as fórmulas e convence-se que com a expulsão do bode resolve o problema. Quanto maior a crise, maior a consciência racial militante." - É uma visão simplista.” – É. Mas, ser simplista não implica que seja falso, pois não?" - Quase. Implica que há outras causas, e eu referi a Identidade como uma. Há vida para além da Economia. É verdade que existiram essas manipulações, para atrair mais gente. Mas também existe a questão étnica em si mesma, defendida convictamente por muitos.

""No contexto mundial em que vivemos será necessário alguém que tenha a força e o poder para se impor contra a maré e numa enorme conjugação de esforços. Para os próximos tempos não se prevê que o “orgulhosamente sós” possa vingar." - Só se, abusivamente, os Mundiais quiserem dominar aí sim totalitariamente o Mundo, sem permitir a um único País o Direito de conservar um certo isolamento” – Acha que na instabilidade tremenda que hoje se vive à custa desses energúmenos fundamentalistas o Sr. vai conseguir conservar um certo isolamento? Ou está convencido que fechando a sua conchinha ninguém lá entra? Acha que quando as broncas das Torres e do Iraque se deu, meio mundo se viu envolvido só por desporto e porque sei lá, lhe apeteceu? Os equilíbrios vão muito além das relações e aberturas comerciais. As organizações mundiais de hoje, mesmo aquelas que por princípio se dedicam às relações comerciais, são políticas. Os equilíbrios são de tal ordem intrincados e complexos que não se pode simplesmente exigir conservar um certo isolamento, sem sofrer consequências." - Eu também não defendo um isolamento total. Mas tudo isto nada tem que ver com a Identidade Étnica, e todas estas cooperações são possíveis sem a afectar. Além do mais, muitos Países só se metem nas guerras ou por interesse, para apanhar migalhinhas, ou porque têm a mania de serem também os Polícias do Mundo.

8 de outubro de 2004 às 19:16:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro Sr. Anónimo 7:05 PM

““A felicidade não interessa.” Eu queria dizer em termos pessoais meus, e não em termos globais. Aliás, pelo resto do texto se percebe que não só eu sou contra a felicidade alheia como esta não é incompatível com a defesa de Ideais mais elevados.” – Se é uma opção de orientação da sua vida privada, então não tenho que me imiscuir.

“Eu só queria dizer (a terrível Verdade) é que, na realidade, nem todos são loucos. Estaline não era louco, e, tirando Hitler, creio mesmo que nenhum dos outros o era. É que, às vezes, os sãos são piores do que os loucos.” – Estaline foi um dos mais loucos. Mandou matar a própria família quase toda, incluindo descendência directa; a Geórgia, de onde era originário, sofreu a triplicar as repressões e matanças, simplesmente porque odiava as suas origens; não tinha um único amigo, todos os que o rodearam eram dispensáveis; promoveu a fome na Rússia para melhor controlar; ...; e não é um tipo são que se dá ao luxo de liquidar 20 milhões de “camaradas” (dados oficiais que se julgam inferiores à realidade). Quem mais não era louco? Pol Pot? Mao e Madame Mao? Nicolae Ceausesco? Kim Il-Sung?

“É impressionante o tempo que perdem a sofrer e a lamuriar as críticas alheias e os espinhos que encontram pelo caminho. Se o usassem para engendrar mecanismos de propaganda, para furar aqui e ali, fariam bem mais e melhor à vossa causa. Bem, mas como diz eu não estou do vosso lado, por isso não tenho que palpitar muito, né?" - E não fazemos também isso? Então o que é tudo o que se tem escrito de argumentativo?” – Óptimo, então a lamuria e a auto-comiseração são só técnicas de propaganda, certo?

“Tentam é sistematicamente destruir-nos. E sem motivo. Porque nós, se nos batemos, é porque defendemos alguma coisa de importante, e eles lutam para nós não defendermos, pois ninguém no seu perfeito juízo vai lutar para se auto-destruir.” – Que vocês não aceitem os motivos deles, é naturalíssimo. Agora, dizer que eles não têm motivo, é um pouco absurdo, não acha? Que o Sr. ache importantíssimo o que defende, é naturalíssimo. Agora achar que aquilo que para vós é importantíssimo também o deve ser para outros, é um pouco absurdo, não acha? Claro que cada um sempre se acha detentor da razão absoluta e por isso se bate. E por isso há confrontos de ideias e/ou de armas.

“Está bem, até temos o espírito da perseguição! Gato escaldado...” – Escaldado porque não se esforçam com planos bem traçados para apresentar uma teorização politico-ideológica do vosso nacionalismo, que demonstre por A+B que vocês não são nazis, nem nacional-socialistas. Passam a vida a arengar contra os estrangeiros e a falar em etnias e em certos isolamentos, sem mais bases de sustentação ideológica, e ainda querem que não vos escaldem? Claro que a teorização ideológica não significa que não continuem a ser fortemente atacados, mas, pelo menos, sê-lo-ão por vós próprios e não por ideologias e actos alheios com os quais dizem não pactuar. Não é verdade?

”Não, não percebeu. O que eu quis dizer é que, dentro dos limites que são criados, existe muito por onde escolher de que se possa gostar! Ou não me vai dizer que só fora da nossa Nação é que se encontra algo de melhor do que o que costumamos ver?” – Não lhe digo nada disso, nem isto se trata de um concurso sobre quem é melhor que quem. Digo-lhe simplesmente que quero poder ser eu a escolher dentro dos limites que eu própria impuser a mim mesma, mediante os meus próprios valores pessoais, e não quero que outros criem limites e me imponham esses limites. Era o que mais faltava!

“De quanto Mundo é que precisamos para encontrar a felicidade? Não podemos sequer ter, aspirar a ter o Mundo todo. Só podemos ter um pouco, e um pouco existe em todo este muito Nacional. – Do Mundo que cada um quiser e puder percorrer, mediante a sua própria vontade. Para uns o Mundo suficiente é o seu quintal, para outros o seu bairro, para outros a Europa, para outros 3 continentes não bastam. Se para si lhe basta o Mundo Nacional, óptimo será aí que cumprirá o seu trajecto de vida. Mas será por sua própria vontade e de acordo com os seus parâmetros e valores pessoais. Agora, achar que os valores que impõe a si próprio são ideais e suficientes e bastam para satisfazer toda a malta, é abusivo e totalitário.

“Não foi sempre assim que se viveu?”” – Não, não foi.

“Não existe uma felicidade.” – Pois não. Precisamente por isso é que o Mundo Nacional que a si lhe chega para o fazer feliz, pode não bastar para trazer a felicidade a outros.

“E terá havido sempre infelicidade? Não, essa foi causada porque alguém impediu outros de a buscar também e até dentro do seu próprio País.” – Quê ??!

"“Se eu estivesse a defender outros Valores que não a Etnia já não havia tanto burburinho.” – Já experimentou defender SLB num blog do FCP?" - Não era ao burburinho em si que eu me referia. Eu queria dizer era que não usaria esses argumentos em relação a outros Valores, quando eles são aplicáveis a quaisquer deles. Apenas os usa nos que não gosta, como se só a eles se aplicassem esses argumentos.” – Isso não é normal? Os argumentos que o Sr. usa para denegrir a extrema oposta, também os aplica a si próprio e ao seu nacionalismo? Agora, baralhou-me.

“Para o Sr. os instintos só são aceitáveis nos fracos. Os fortes motores do espaço nacional nunca poderão dar largas a instintos, paixões ou felicidades. Isso está, nas suas palavras, relegado aos fracos. O Sr. dá um bombom aos instintos. Dá-lhes os fracos." - Aqui eu misturei um bocado os campos, o Nacionalista e o Moral.” – E consegue separar os campos? Parece-me que o campo nacionalista em que se situa só se baseia em moralidades, e delas depende para se afirmar. Parece-me pouco para afirmação política, para além de contribuir para estas misturadas confusas.

“O culto excessivo que hoje se faz deles (dos instintos) vai muito para além dos limites da sobrevivência e, também, até dos da própria pessoa, cilindrando por vezes os outros.” – Acho que não tem razão. Acho que hoje não se faz qualquer culto excessivo dos instintos. Pelo contrário. A esquerda e a intelectualidade também os negam. Já debati isso com algumas pessoas de várias correntes ideológicas e também eles acham uma afronta imaginarem que são muitas vezes “comandadas” pelos instintos. Só os aceitam para as mais básicas funções. A racionalidade é que lhes dá élan e it. Quando falo sobre eles estou simplesmente a dar-lhe a minha opinião pessoal, sem cultos ou excessos.

“Então prefere que eles (defensores menos convictos) sirvam para o trabalhinho dos que são contra nós, mas nunca para os que são por nós. ” – Nunca lhe referi preferências. Ponha lá um travãozinho a esse seu instinto persecutório, s.f.f. :) Para ser franca, trabalhinho por trabalhinho, não tenho mesmo preferências.

”São, são defensores dalguma coisa. Enquanto o defenderem, bem ou mal, a Causa e nós ganhamos.” – O Sr. é que se queixou que eles iam com as modas. E como através das vossas próprias palavras depreendo que não vocês que estão na moda, então...

“Em França, neste momento, 10% da população é Muçulmana. ...” Afinal, até concorda. Mas, a título de comentário, acrescento que em Inglaterra há menos problemas desse tipo e os Partidos Nacionais têm ainda mais força. Estranho.” – Afinal, concordo com o quê? O que é que depreendeu das minhas palavras, que me parece que há um qualquer equívoco? Quanto a Inglaterra: já foi a Londres, a Manchester?

“Não é, mas há os números. Se grande parte da população vive em Lisboa e periferia, em termos de números populacionais, apesar de não ser em termos territoriais, que contam menos do que os outros, a Nação Portuguesa fica afectada.” – Para vós afectaria sempre, nem que se concentrassem só nas Berlengas.

“E é essa romantismo todo que estraga tudo e leva ao resto. Os homens não são tão irracionais, aliás, a maior parte dos Nacionalistas até são homens, até é pena não haver mais mulheres, porque sem elas... Nem sempre e não em tudo os homens se "deixam mais facilmente embarcar em paixões e apetites carnais". Não estamos assim tão abaixo. Não vi esse documentário porque não tenho TV Cabo, mas também não prova que as mulheres sejam mais racionais do que os homens. Não somos menos capazes de actos dignos. A maior parte dos Santos são homens, o que, não provando nada em relação às mulheres, mostra todavia que os homens não são tão maus como os pintam.” – O Sr. já reparou que se uma coisa não é branca, não tem de ser forçosamente preta, que pode ter qualquer outra cor? Porque é que o facto de os homens se deixarem mais rapidamente embarcar em paixões e apetites sexuais é estar “tão baixo”? Isso só tem a ver com um aspecto que faz parte da sua própria natureza física, por questões de sobrevivência da espécie. Não é nenhuma desonra, é uma qualidade que não minimiza outras, como o uso da razão. O tal do documentário, que passou na RTP2, não prova nada. Ele somente mostra como foram usadas certas características da natureza feminina em jogos de espionagem. Se o Sr. fosse um pouco mais aberto à sua natureza animal ancestral, entenderia que homens e mulheres evoluíram com características físicas e mentais distintas, que se complementam para que a espécie sobreviva. Assim, os machos/homens cujo objectivo primordial é o de espalhar a sua semente pelo maior número possível de fêmeas, é pouco selectivo e está sempre apto aos apetites sexuais. Não pode perder ocasiões que se lhe deparem para procriar e garantir a disseminação dos seus genes. Às fêmeas/mulheres coube a função evolutiva de selecção do melhor macho/homem para garantir que os seus filhos sejam os mais fortes, mais saudáveis, mais capazes de sobreviver e de, por sua vez, transmitir os melhores genes. Para isso ela se tornou mais arguta, exigente e calculista. Nem num caso, nem noutro, há baixarias, ou actos indignos, ou incapacidades ou o que seja. O que acontece é que a moralidade Judaico-Cristã começou a imperar com moralidades, muitas delas contra-natura, que visam matar essas nossas características ancestrais. Quem não entende esta maravilha da natureza que nos ajudou a viver, proliferar e vencer, não é digno do esforço milenar e da evolução milenar que permitiu que a sua vida seja uma realidade. É o que eu penso.

”"Sei lá, se calhar porque os que efectivamente se assumem racistas tenham a voz mais grossa e troante que a dos outros que só querem o seu cantinho arranjadinho e branquinho. ..." - E é verdade. Aliás, é por essas e por outras que eu condeno a irracionalidade. É que, para além de reprovarem, e bem, esses excessos, fazem, com o coração e não com a cabeça, também pagar os justos pelos pecadores. Eu próprio evito navegar por sites tão extremistas que não só me envergonham como são um dos maiores inimigos da nossa causa, porque destrói a deles e destrói a nossa.” – Está a dizer que o racismo, o nazismo os skins ultra-extrema-direita são irracionais? Se for isso, acho que está completamente enganado. Eu se fosse a si, não deixaria de navegar por esses sites tão extremistas. E em vez de se sentir envergonhado (se o que eles fazem é destruir a vossa causa, como se pode limitar à vergonha?!), observe bem os métodos, estude-os e depois tome medidas para evitar que seja engolido por eles. Sabe qual é a melhor táctica para combater o inimigo? Observá-lo sempre de perto, conhecer todas as suas facetas e estar preparado para lhe limitar o espaço de manobra. Se não os quer ver, conhecer, entender, vai ser definitivamente esmagado. Aliás, vocês já são esmagados, pois quem é que reconhece a existência de um nacionalismo-identitário-moderado?

“Raça tem a ver com as origens e contextos espaciais e temporais em que surgiram essas mesmas diferenças: surgiu a Raça Africana, depois sairam elementos que constituiram a Raça Australásica e a Raça Asiática, saindo ainda desta a Sub-Raça dos Nativos Americanos, e, finalmente, os que foram denominados Caucasianos. E a partir de cada uma delas, que se desenvolveu isoladamente até há cerca de 7.000 anos, todos os grupos étnicos.” – Resumindo e concluindo somos espécie humana, não é?

“Isso é noutro campo. Não é o da conservação das espécies com valor em si mesmas, mas na sua manipulação para utilizar para nosso proveito” – Há algum bicho que não seja usado para nosso proveito, mesmo quando os conservamos?

“Aliás, a diferença entre Portugueses e até com os Espanhóis que eu detesto não é sequer Étnica.” – Se somos capazes de detestar, odiar, e vomitar até, os que etnicamente nos são próximos, porque não gostar, amar e abraçar os que nos são etnicamente distantes?

”""E porque é que não faz aos que defendem 100% para imigrantes e nada para nós, pois defende a nossa própria diluição?...” – Francamente, não conheço ninguém que tenha tido coragem para assumir tal cretinice. Quem é que defende uma barbaridade destas?" - Todos aqueles que não pensam no Futuro e que deixam andar, que não se importam com tal perspectiva. Não se importarem é como se defendessem mesmo.” - Que alguém defenda 100% para imigrantes e 100% para nós, acredito. Agora haver quem não defenda nada para si próprio, e portanto para nós, isso nem na Santa Igreja Católica Apostólica Romana.

”É que eu levo sempre o que se diz a sério, em discussões sérias, ou seja, em tudo o que à partida não seja suposto esperar que seja uma brincadeira.” – Eu já tenho outra maneira de ver as coisas: Assuntos sérios, que são levados a sério podem e devem, a meu ver, ser amenizados e refrescados com umas piadas e ironias inofensivas. A boa disposição é fundamental para se criarem nem que seja laços mínimos de saudável conversação. Se eu levasse tão a sério ou a peito tudo o que se escreve, nomeadamente o que todos escrevemos neste blog, em pouco tempo estaria a destilar exaltações e fundamentalismos. Para mim a vida deve ser levada com respeito por todos, e tenho sempre conseguido isso mais facilmente com a suavização e a boa disposição. É verdade que as pessoas, no geral, não estão habituadas a esta forma de estar na vida. Desconfiam sempre. Recuso-me a criar casos, empolar coisas, perder tempo com raivas e ódios, a tomar posições radicais, e quando as pessoas se apercebem que não sofro de palpitações cardíacas, de arteriais elevadas, de nervoso miudinho, que não gasto um cêntimo em farmácias, e que consigo falar amenamente com tudo e todos, apercebem-se que é uma forma sã de viver e conviver. Até a morte encaro com boa disposição e naturalidade. Opções de vida. Em todo o caso, sempre que não gostar de uma piada minha, está à vontade para o dizer e eu estarei sempre à vontade para lhe pedir desculpa.

”Pois é, mas isso já fizemos, atacá-los defendendo a Etnia por via pacífica. E o que é que nos dão em resposta? Acusações e críticas em tudo o que é programas de televisão e tudo o mais, dizendo que continuamos a ser Nazis porque ainda defendemos a Pureza Étnica!... Por isso é que defendemos as Etnias a par com os Nazis, mas, ao invés, atacamos-lhes os métodos, os pressupostos e os corolários.” – Bem, isso não me parece ser um bom método. Eu, pessoalmente, nunca vos vi na televisão, ou por outro meio qualquer, a atacar frontalmente os nazis. Se o vosso ataque é o da defesa da etnia por via pacifica, isso não vos dá grande visibilidade, pois não? No meio do barulho das luzes, nem se dá por esse ataque. E se ainda para mais, se aliam ao inimigo numa de recurso, então é que não há separação de águas possível. Mas isso, claro, é com vocês. Cada um sabe da sua poda.
Cumprimentos.

8 de outubro de 2004 às 20:02:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Cara Senhora, resposta ao seu primeiro «post»:

““E o que é que já havia morrido para todas as outras ideologias, cara senhora?” – «Pessoas ideologicamente “mortas”» Quem, em concreto? Quem ou o que as matou ideologicamente?”

«É nos índices de abstenção que encontra a prova dessa morte. Eles representam todos aqueles que ideologicamente não se revêem em nada, aqueles que ideologicamente estão “mortos”.»

Ah, então os mortos ideológicos de que falava não eram quaisquer figuras ou ideais de outrora, mas os jovens de agora. Assim, está desfeita a confusão.



«Mas, se esse consumismo for substituído pelo alimento da alma, noutras palavras, por um preenchimento ideológico que os faça vibrar de novo com a vida, a adesão será também ela desenfreada.»

E haverá fome por tal alimento de alma? Ou a anorexia espiritual já deixou alguns num estado tal de desnutrição que agora já nada lhes salva a vida do espírito?



“Mas os criminosos estrangeiros têm de ser extraditados. Ou não?”

«Acho que sim, nem que o SEF frete um avião só com esse fim»

Certo. Portanto, os criminosos estrangeiros têm de ser tratados de um modo diferente dos criminosos nacionais. Não é assim?



”Não é um facto natural da vida que duma raça considerada tradicionalmente feia no Ocidente (a raça negra) surjam, de repente, tantos modelos de «beleza». Não é.” – «Gostos não se discutem, principalmente quando eles assentam em ideias pré-concebidas e preconceituosas.» São gostos populares e generalizados. Chame-lhes como quiser, mas existem.”

«Também está popularmente generalizada a ideia de que as mulatas são das mulheres mais bonitas e sensuais que há»

Isso diz respeito a uma propaganda relativamente recente, de origem ideológica desonestamente camuflada. Curiosamente, o país das «mulatchinhas», o Brasil, costuma ter com símbolos concretos de beleza feminina, não as tais mulatas, mas sim mulheres de tipo físico autenticamente europeu, tais como Vera Fischer (nórdica...), Maitê Proença, Bruna Lombardi... é giro, mesmo comoventeJ, o modo como a natureza do povo ainda resiste à propaganda multi-racialista....:J)




“Uma moda politicamente orientada, parece mais um fenómeno de crença do que de passerelle. Além do mais, quando a o moda passar, pode já ser tarde demais, dado o avançado grau de miscigenação ao qual a Europa pode entretanto ter chegado.”
«O perigo da mistura, Sr. Caturo, é tão baixo quanto o da média de filhos. Não é porque é moda misturar que os Portugueses deixarão de tomar a pílula.»

Cara Senhora, o perigo da mistura torna-se mais grave precisamente porque a procriação de Portugueses é mais escassa, ou seja, se mesmo os poucos portugueses que vão nascendo são levados, pelo meio que os rodeia, a misturar-se com gente de outras raças, então acabará Portugal. Cada mulher branca portuguesa que se junta a um negro, é menos uma fonte de vida para Portugal e mais uma eventual produtora de indivíduos que, sendo mulatos, serão naturalmente adversos ao nosso ideal de identidade étnica.



«desaparecimento dos Portugueses está em nós próprios»

Tenho as minhas dúvidas. Penso que as variações de natalidade são naturais e não indicam nada de especialmente grave, ao contrário do que alguns querem fazer crer.
Se os Portugueses se reproduzem menos, também é verdade que vivem mais tempo e com mais saúde. Sendo assim, podem trabalhar por mais tempo. Além do mais, o desenvolvimento tecnológico tem atirado para o desemprego milhares de pessoas, que deixam de ser necessárias nas fábricas porque é mais competitivo substituí-las por máquinas. Sendo assim, a baixa natalidade não é, por si só, a maior das calamidades.
Entretanto, é curioso que alguns desses que querem empolar o pavor da baixa natalidade, apressam-se sempre a apresentar a sua solução única, que é, olha que surpresa, a imigração...



«A vossa luta enquanto nacionalistas deveria ser, em primeiro lugar, a procura de politicas económicas e sociais e formas de incentivar os Portugueses a tomar menos a pílula»

Pois é, cara Senhora. Olhe, em França, a FN quis, em Vitrolles, oferecer benefícios às famílias francesas que tivessem filhos. Mas não o puderam fazer porque a democratíssima Constituição francesa não o permite... adivinha-se que tal limite imposto pela Constituição advenha da proibição humanista da discriminação... Como vê, o sistema está profundamente minado pela esquerda e a situação daí resultante é inimiga da nossa Estirpe.



«E não perder já tempo e adeptos numa luta sem tréguas contra os estrangeiros»

Cara Senhora, a nossa luta não é contra os estrangeiros. A nossa luta é contra quem os traz para a Europa.



«Pelo vosso andar, os Portugueses extinguir-se-ão sem misturas nem estrangeiros, extinguir-se-ão muito branquinhos.»

Antes isso... do mal, o menos...



«Se não lhes criar o complexo de culpa não irão embora por sua auto-recriação. Se não se sentirem mal e com complexos, lutarão»

Podem sentir simplesmente que não são bem vindos e que terão cada vez mais dificuldades práticas. Isso nada tem a ver com culpa.
De qualquer modo, cara Senhora, a sua comparação falha, não só por esse motivo, mas também porque enquanto uns querem criar complexos na raça branca com o intuito de a obrigar a deixar-se diluir, atitude genocida, nós, pelo contrário, não queremos eliminar raça alguma, queremos tão somente proteger e promover a nossa no nosso próprio território.



«Eu não entendo é essa tónica no instigar à mistura. Instigar como?» “Glorificando a mistura, espalhando aos quatro ventos que a mistura é bonita, e sugerindo que quem é evoluído e inteligente, gosta da mistura. Valorizando os modelos de beleza de outra raça, constantemente, metendo na cabeça das pessoas que aquilo assim é que é o bom e o bonito.”
«Mas, Sr. Caturo, se existe gente que sinceramente tem essa opinião, não a pode proferir?»

Poder, pode. Mas se o faz de um modo organizado, pode concluir-se que tem um objectivo político. Por outro lado, não é permitida a propaganda em sentido contrário - quem se opõe à miscigenação, pode até ser preso se o afirmar por meio de uma campanha organizada.
Parece-lhe bem?



“Torna-se portanto «in» estabelecer relações de namoro com pessoas de outras raças, seja porque «é inteligente experimentar coisa novas», seja porque «é preciso chatear os pais conservadores», seja porque «se não se gosta da beleza da outra raça, é por racismo!»,

«O extremismo que mostra nestes exemplos é de tão mau gosto»

Muito mais frequente do que julga.





“«um homem a sério gosta das mulheres todas, especialmente das mulatas brasileiras», seja porque «o português adora mulatas», etc..”

«Destas também eu já ouvi muitas e os tipos até se babam quando tal proferem. Não me lembro de as ter ouvido de intelectuais ou de nouveau riches,»

Eu, lembro.



”Entretanto, que efeito é que julga que tem, nas mentes dos jovens, as produções abjectas como por exemplo o filme «Zona J»?”
«Não vi tumultos ou exasperações juvenis a apelar à misturada depois da exibição do filme.»

É claro que não, caríssima Senhora! Que tumultos é que haveria para afirmar uma ideia que ninguém se atreve a negar em público?...



«Para uns continuará a ser natural, para outros é abjecto.»

Só que aqueles que o consideram abjecto têm de ter muito cuidado ao manifestar a sua opinião em público...



”Lembro-me também de ter visto numa biblioteca municipal um certo livro, publicado nos anos setenta, escrito por um «português» a viver na Suécia que contava histórias de romances entre africanos e suecas (e estas eram até mal tratadas por aqueles), sendo alguns desses romances arranjados pelo autor, que se orgulhava, dizia ele, de entregar nórdicas a negros. Casos destes, cara senhora, são um dos motivos pelos quais eu muitas vezes relativizo a minha indignação quando os nórdicos racistas desprezam os Portugueses. Se eu fosse nórdico e só conhecesse Portugal por via de ralé asquerosa como o autor do livro em questão, não teria os Portugueses em grande consideração.”

«Se os Nórdicos racistas tiram ilações sobre um povo inteiro, pelo que lêem de um autor,»

Não seria impossível que o fizessem, se nada soubessem desse povo a não ser que tal povo é mais moreno e que tem fama de se ter misturado com negros em larga escala. Depois, somando dois mais dois, é fácil tirarem conclusões.
Aliás, as estatísticas não se fazem a partir de amostras?
É por isso que relativizo a minha indignação. Não digo que a suspendo. Mas relativizo, por perceber a força das condicionantes.





”«Como é que se instiga à mistura alguém que não gosta de pretos ou amarelos ou azuis? Ou porque é que se há-de achar que quem gosta, está a ser obrigatoriamente instigado?» Nunca ouviu falar em lavagem cerebral?”
«Já vai em lavagem cerebral»

Já... desde há muito...


«Credo, que a coisa é maquiavélica!»

Lá isso é!


«Ah! a Zona J é a lavagem?»

É um dos instrumentos da dita.



“Nunca viu ninguém consumir algo de que não gostava antes mas que passou a apreciar à força de ir com a maré?”

«Eu. Não gostava de cebola. À força da maré da minha mãe passei a gostar tanto, que agora quando faço refogado quase que o como todo antes de pôr o resto dos condimentos.: )»

Bem vê então a força que têm as marés.



“Nunca ouviu um dichote comunista do pós-25 de Abril, por parte dos alguns chefes do operariado subitamente endinheirados que afirmavam «Eu não gosto de camarões, mas hei-de comer tantos que hei-de gostar!»?”

«Os novos-ricos são sempre ridículos,»

Não está em causa a motivação, cara Senhora. Está em causa o método... além do mais, um novo rico nunca diz coisas dessas. Pode pensá-las, mas não quer que se saibam.



”Primeiro: deixa-o dar ordens em sua casa ou pelo menos ter tanto poder decisório como um familiar seu?” – «Respondi-lhe e faço um copy/past do que respondi: Que ele invada a minha privacidade, claro que não admitirei.» ”Portanto, não lhe dá direitos iguais aos seus em sua própria casa. Sim ou não? Custa muito responder um sim ou um não, cara senhora?”

«Não.»

Então afinal, concorda comigo – um estrangeiro não deve ter em Portugal os mesmos direitos que tem um português. Confirma?



”Portanto, reconhece que o facto de ter trabalhado em sua casa não dá ao carpinteiro qualquer direito sobre ela. Do mesmo modo, um imigrante não tem qualquer direito à cidadania só porque trabalhou muito em dado país que não é o seu.”
«Só porque trabalhou, não.»

Óptimo. Então, afinal, o trabalho de um imigrante não lhe dá direito ao país onde trabalha, mas tão somente ao pagamento pelo trabalho.



«Mas, se para além de ter trabalhado, criou fortes laços afectivos, se integrou numa comunidade, provou ser um digno cidadão, porque não?»

Então e um carpinteiro que tenha trabalhado em sua casa e estabelecido laços de bom relacionamento consigo, etc., tem automaticamente direito à sua casa?



”Portanto, ninguém está moralmente obrigado a permitir aos imigrantes que fiquem como cidadãos nacionais ou sequer que entrem no país.”
«Mas é claro que não. E se alguém assim pensa é tolo.»

Pronto. Era isto que estava em discussão.



“Nem eu. O extremista será quem quiser obrigar um cidadão nacional a aceitar a partilha do país com um imigrante. Não concorda?”
«Concordo. Assim como extremista será quem quiser obrigar um cidadão nacional a não aceitar a partilha do país com um imigrante. Não concorda?»

Não. Isso seria o mesmo que dizer que um cidadão nacional não poderia opor-se à vontade de outro cidadão nacional. Seria o mesmo que dizer que um familiar seu teria direito a pôr quem quisesse em sua casa e a Senhora a isso não se poder opor. Achava bem?

O que se passa e que a Senhora não reparou, é que são aqueles que querem alterar um determinado estado de coisas que têm de apresentar uma justificação para tal. E a situação de princípio é sempre que cada cidadão nacional tem direito ao seu país e um imigrante, não. Ora, o que justifica que um dos cidadãos nacionais possa impor a outro cidadão nacional a obrigação de partilhar o seu país com um imigrante?




”A Portugal, foram com certeza. Portugal foi feito pelos Portugueses.”

«O D. Afonso Henriques era Português de Portugal?»

Sim. Foi o primeiro de Portugal como Estado soberano.
Entretanto, a Nação Portuguesa já existia antes, como povo com determinada cultura do Ocidente ibérico,



«Sobre a vida não há “também pode”. A vida, é dada e tirada»
“Mas quando é tirada por outrem sem ser em legítima defesa ou por imperativo militar, chama-se assassínio. É crime punido em todas as culturas do mundo. É legítimo tentar preservar a sua própria vida.”

«Chame-lhe o que quiser, seja ela tirada do modo que for, seja ela preservada do modo que for, é sempre naturalmente tirada.»

Moralmente falando, não é tudo igual. E, uma vez que falamos em política, falamos em moral.



“A vida é também herdada – é herdada no gesto automático da procriação. Portanto, o poder ser dado ou tirado nem nada diminui a legitimidade de uma herança. Sendo assim, os povos herdam terras e roubá-las a esses povos é crime.”

«Sr. Caturo, esse sempre foi o desporto favorito dos bichos, incluindo o bicho Homem.»

Tal como a defesa do que é seu.
Tal como o roubo, a matança, etc.. E o que quer com isso dizer? Que é legítimo?



«Só assim se expandiram culturas, se derrubaram e criaram impérios, se deram a conhecer novos mundos ao mundo. No séc. XXI o Homem continua a proceder igualzinho no planeta terra e já se prepara para fazer o mesmo noutros planetas. Esta é uma herança genética que nunca desaparecerá. Entendo que a partir de certa altura houve a necessidade de se considerar crime, mas é contra natura.»

É contra natura que um povo possa possuir o seu próprio território? É contra natura um dos principais e mais universais conceitos de justiça humana, comuns a toda a humanidade? É contra natura que se afirme a justiça de um povo defender a sua própria terra contra um invasor? É isso que está a dizer? Está a dizer que a Justiça, presente em todas as culturas humanas, é contra natura?



«A natureza humana continuará sempre a ambicionar o espaço alheio.»

A natureza humana continuará sempre a defender o seu próprio espaço. E esta parte da natureza humana tem do seu lado toda a Justiça humana, de todos os tempos e todas as épocas. Neste sentido tudo se herda infinitamente, tão infinitamente quanto se prolongue uma estirpe.



“Do mesmo modo, os governos nacionais europeus têm, cada vez mais, de se sujeitar a uma liderança central europeia.”
«A ver durante quanto tempo. Tudo muda, tudo se transforma.»

Deus a oiça...



”mas eu explico: se os salários fossem mais elevados, os brancos aceitavam-nos de muito melhor vontade e os negros, se não os houvesse aos magotes, teriam primeiro de se legalizar e só depois podiam ir trabalhar. Agora, se já houver muitos deles, é diferente.”
«Sr. Caturo, mesmo com salários mais elevados há empregos que a maioria dos Portugueses não aceita»

Diz a Senhora. Mas aceitam-nos no estrangeiro. Já pensou nisso?


«Antes de aumentar salários, acabe com os subsídios estatais,»

Acho que tem de ser ao contrário, senão coitado do português mais pobre, que morre de fome...



”Mas responda – com que base é que nos põe no mesmo saco?”

«Sr. Caturo, porque por mais que o Sr. esteja convencido das suas boas intenções, da abertura politica, social, etc., só vejo possível que os seus ideais políticos vinguem numa sociedade fortemente controlada»

Já lhe demonstrei que não.



«Quem se assume pertencer a uma “extrema”,»

Depende do que considera «extrema». Se já se chegou ao ponto de se considerar «extrema» a mais elementar reivindicação dos direitos mais essenciais, então venha ela, a extrema, porque isso quer dizer que já estamos entrincheirados no último baluarte e que, a partir daqui, ou demovemos os agressores ou morremos todos.



«Nada disto vive em sintonia com a democracia»

Já lhe demonstrei que na sociedade que defendo, há democracia – há, aliás, a verdadeira democracia. Democracia é domínio do povo. Ora, um povo é, antes de mais nada, uma unidade étnica, donde se deduz que a verdadeira democracia só pode existir se a etnicidade de determinado povo, isto é, a sua identidade, estiver salvaguardada. A não ser assim, qualquer elemento de qualquer outro povo pode interferir nessa democracia e, assim, não haverá barreiras para que povos mais numerosos ou animados de doutrinas expansionistas não engulam os povos pequenos.



«Independentemente de esquerda ou direita, o que se põe no mesmo saco é a sua faceta de extrema.»

Mas já admitiu que aquilo que digo não é do mesmo nível que dizem os nossos opositores, ou não?


«Quando o Sr. expõe a sua imagem da sociedade ideal, juro-lhe que me vem sempre à imagem Cuba: Expulsaram os indesejáveis,»

Está-se a esquecer que Cuba não tem eleições e que Cuba não deixa sair quem não está contente com o regime...



«não invadiram qualquer outro país, reformaram todo o sistema político, económico e social, fazem da melhor investigação médica, são um pólo turístico fabuloso, a escolaridade é da melhor que há, mas depois morrem às centenas em barcaças a tentar escapar para os EUA. Portugal, no seu contexto nacionalista, seria assim: sem indesejáveis, sem invadir a privacidade alheia, com todo o sistema político, económico e social reformado, com alta investigação e níveis impressionantes de escolaridade e muita gente a tentar saltar para Badajoz. Claro que a isto o Sr. sempre argumenta que quem não concorda, ou não gosta, pode sair do país, ao contrário do Sr. Fidel que não quer por nada que os Cubanos saiam. Pois, mas livremente ou não, o que se depreende é que a única solução real é a da saída do país.»

Não a percebo... então se haveria eleições, não poderiam os mais iluminados mudar o governo?... A Senhora confia assim tão pouco na democracia?...



«Como estou fora do seu team, posso afirmar-lhe que os problemas que o NS levantam ultrapassam em muito as meras questões rácicas»
“Tais como?...”
«Se me faz tal pergunta é porque limita o Nacional-Socialismo e o Nacionalismo em geral às questão “raça”. Depois de expulsarem os indesejáveis, os nacionalistas ficam no vazio de ideias e objectivos? Depois de sermos todos branquinhos e arianos não há mais problemas sociais, culturais, económicos, políticos, etc.?»

Claro que há, cara Senhora! Há a evolução permanente em termos tecnológicos, sociais e económicos, no sentido de edificar todos os dias uma sociedade mais forte, com mais bem-estar a todos os níveis, nomeadamente no que respeita à saúde e à educação e, também, com um conhecimento progressivamente aprofundado das suas raizes. O sector das exportações teria de crescer, também. O que vê de limitativo nisso?



“Além do mais, eu falo de um diferente nível de relação no seio da estirpe. Mesmo os irmãos que mais se odeiem mutuamente têm o dever de se unir para defender a família. Isso nunca pode estar em causa – quando está, trata-se da eventualidade da traição.”
«Entre dever e ser, vai um abismo de diferenças»

Aqui estamos a falar de dever ser.



”É também preciso combater a miopia e o umbiguismo de alguns que, para vingarem na sua aldeiazita, pactuam com impérios estrangeiros só para derrotar o rival da mesma localidadezinha...”

«A natureza humana tem uns hábitos manhosos de usar todos os métodos possíveis para levar a sua a bom porto. A utopia de um mundo irmão, em que cada “raça” viva en su sitio em irmandade, em que ninguém ambicione mais do que aquilo que lhe cabe em herança, em que se perpetue tudo hermeticamente bonitinho, é totalmente contrária à natureza do Homem.»

Por isso é que toda a vida foram precisas forças armadas – tanto fora de um país como dentro. Pretender que a paz universal se alcançará um dia é como pretender que um dia deixará de haver gente a querer roubar outra gente. Não é humanamente possível, e, por isso, é humanamente correcto ter forças policiais e militares para reduzir as possibilidades de as injustiças acontecerem. Não lhe parece?



«Isso é lutar contra ventos ciclónicos que nunca irão abrandar e que se sabe à partida que é uma luta inglória. É só desperdício de forças.»

Presumo então que seja a favor do fim de todas as forças policiais, porque, de uma maneira ou de outra, há-de sempre haver criminosos, não?...



“foi isso que fez com que os Celtas, depois de dominarem todo o Ocidente e de terem até invadido Roma,”

«Dominaram o que era seu ou o que havia sido herdado por outros?»

Pouco se sabe sobre aquilo que dominaram e como o fizeram.


«Invadiram a Roma herdada por outros?»

Sim, invadiram a Roma dos Romanos.


«Porque o fizeram?»

Para a saquear. Aliás, não foram «os Gauleses» que o fizeram, mas sim uma tropa de origem gaulesa e índole eventualmente aventureira.



“acabaram por recuar centenas ou milhares de quilómetros, sendo muitos deles colonizados, quer por Romanos, quer, também, embora em menor grau, por Germanos.Os Romanos apoiaram tribos célticas contra outras tribos célticas, precisamente porque os Celtas não se uniram todos em torno da sua identidade étnica comum para fazer frente ao invasor romano e, mais tarde, ao invasor germano. Por isso, enquanto na Antiguidade dominavam grande parte da Ibéria, toda a Gália, norte de Itália, Britânia e Irlanda, hoje estão reduzidos às margens do Atlântico norte, em pequenas nações das quais só uma, o Eire, é soberana.”
«E porque perde o Sr. tempo e forças invocar uma situação perfeitamente natural, como se de um drama se tratasse?»

Porque, para os Celtas, foi de facto um drama. E será para outros povos o mesmo drama se, perante ameaças externas, procederam como procederam os Celtas. Por vezes, pode aprender-se algo com a História.



«Foi dramático para os Celtas que primeiramente se viram romanizados e germanizados e que lhe viram os exércitos e espadas. Mas, e depois? Algum dia, em algum lugar alguma civilização ou cultura se ergueu sem dor e drama?»

Com o mal dos outros posso eu bem, cara Senhora.



«Olhe à sua volta e veja quantas dores e dramas há hoje para fazer erguer culturas e povos. E nem lhe peço para imaginar quantos surgirão amanhã. Não vai ser, Sr. Caturo, o seu nacionalismo, mesmo em versão globalização, que vai por um fim a este fado genético dos humanos.»

Talvez se engane. Olhe que, por exemplo, um nacionalismo vagamente similar ao meu permitiu aos Judeus não se deixarem vitimar até à morte pelos tais dores e dramas... pois, eles não foram na fita de se deixarem ir na corrente universal dos nascimentos e mortes de culturas... eles, teimosamente, resolveram perdurar como identidade. E, enfim, andam aí há três mil e tal anos. Perderam o seu reino, invadidos por Babilónios, por Romanos, correram boa parte do mundo em constante atrito com todos os povos e mais alguns, mas arranjaram maneira de continuar a existir e no século passado até conseguiram voltar a ter um Estado seu, no local onde muitos séculos antes tinham sido derrotados, veja bem, além de terem um brutal ascendente nos EUA, a maior potência do globo, o que tem permitido a Israel lutar contra todos os vizinhos ao mesmo tempo e vencer. São lixados, os Judeus. Cara Senhora, tem de lhes ensinar a sua doutrina da inevitabilidade natural da diluição para ver se eles acalmam e assentam. E os Árabes a verem-na, a convencer os Judeus, dizem «Isso, deixa-os pousar...», enquanto preparam a caçadeira.



”Foi o preço que pagaram pela sua miopia, isto é, dificuldade em reconhecer os seus para lá dos laços familiares mais próximos.”
«A dificuldade em reconhecer os seus para lá dos laços familiares mais próximos acompanha sempre, proporcionalmente, a maior ou menor facilidade em reconhecer os seus benefícios para lá de quaisquer laços.»

Não consta que tais benefícios tenham beneficiado os Celtas.



«Olhe que talvez parem aí, cara senhora... é que Hitler não dizia que era democrata, ao contrário dos modernos politicamente correctos que, quem os ouvir, até parecem uns defensores da soberania popular... :)”
«Ai, credo o que a gente às vezes ouve dos politicamente correctos, só dá vontade de fazer coisas politicamente incorrectas. Também se diga que na época do Sr. Hitler o politicamente correcto não era tão refinado como hoje. São, por exemplo, famosíssimas as politicamente incorrectas posturas do Sr. Churchill.»

Nem por isso. Pouquíssima gente saberá que Winston Churchill disse «Os descendentes dos Arianos devem obrigatoriamente triunfar!», a respeito do perigo amarelo.



«Sr. Caturo, consegue afirmar que poucos passaram pelo cenário da II Grande Guerra»
“Naturalmente. São uma minoria os que têm «traumas» por causa disso.”
«E acha que passar por cenários de guerra só é válido para os combatentes?»
“Eu não falei em combatentes. Naturalmente que também incluí os civis.”

«Bem se inclui os civis, então o caso muda mesmo de figura. São mesmo poucachinhos! E não nos podemos esquecer de aos poucachinhos retirar os que já morreram de morte natural desde o dia em que a Guerra acabou. Assim, já só há poucapoucapoucachinhos.»

De facto... mais uma vez, vê-se obrigada a concordar comigo.



“Olhe, maior e mais recente, e muito mais duradouro, foi o medo que se sentiu no Ocidente em relação ao avanço do comunismo. Esteve-se à beira de uma guerra nuclear e durante alguns anos, havia imensa gente que pensava muito nisso. E, no entanto, ninguém proíbe qualquer partido comunista de participar em quaisquer tipo de eleições.”
«Ai Sr. Caturo, o Sr. está a afirmar que o medo provocado pela Guerra-fria foi mais traumatizante do que a II Guerra Mundial?»

Não disse isso. O que eu disse é que é mais recente, foi mais duradouro e afectou por isso mais gerações. Logo, deveria ter mais peso.


«Está a dizer-me que as pessoas, em Portugal por exemplo, tiveram menos consciência sobre o que se passou na II Guerra Mundial do que no que se passou no período da Guerra-Fria?»

Sem dúvida. Portugal esteve relativamente afastado do resto da Europa durante a Segunda Guerra Mundial, além de não ter tomado o partido de nenhum dos lados, mas partilhou com o resto do mundo ocidental a luta contra o Comunismo. O medo e o ódio relativamente à União Soviética era incutido nas mentes das crianças pelos padres em cada canto de Portugal. Nem compare uma coisa com outra.



«Eu também nunca vi pessoalmente um Gulag, nem fui à Sibéria, nem sequer vi o exército vermelho em acção. Mas acredito nas imagens e nos relatos de quem por lá passou e sofreu e não os minimizo só porque não sou uma traumatizada dos gulags. Ou acha que deverei deixar de considerar as acções do Sr. Estaline, por exemplo, menos más, porque nunca as presenciei e nunca me traumatizei com elas?»

Pois aí é que está, cara Senhora. Por isso mesmo que diz é que o NS devia ter tanta liberdade política como o Comunismo tem, pois que os sequazes de Estaline não são proibidos nos actuais Estados democráticos do Ocidente.



“Apesar dos alertas dos anti-nazis de cada vez que o Nacionalismo se ergue...”
«Cai um país, dois, três,...?»
”Por essa ordem de ideias, proíba-se os homens de terem orgão sexual, dado o elevado nível de violações de que há memória desde sempre.”
«Desculpe, mas o Sr. refere anti-nazis. Portanto depreendo que fala de Nacional-Socialismo nazi.»

De facto, assim deveria ser; no entanto, os chamados anti-nazis atacam tudo o que é Nacionalismo a coberto do que se passou à cinquenta anos com o Nacional-Socialismo.


«Quantos aos órgãos ... até que sou a favor da castração química, sem dor, e com muito amor, sempre que haja violação.»

Não era isso que estava em causa, mas sim a prevenção das violações. Proibir todo e qualquer Nacionalismo racial é como castrar todos os homens, porque já houve homens que violaram mulheres.



”Bem, pergunte aos senhores da comunicação sucial e eles talvez lhe respondam porque é que de cada vez que o Nacionalismo ascende, só sabem é falar de racismo e xenofobia.”
«Sr. Caturo, não conheço ninguém da comunicação social, mas também me parece que ela participa no jogo em que o próprio nacionalismo joga. Os Nacionalistas embandeiram as questões rácicas. Por exemplo, os seus posts são maioritariamente dedicados ao tema. Noutros sites nacionalistas é tema mais que falado.»

Não é uma análise justa, porque o que a comunicação sucial faz, é distorcer o que dizem os Nacionalistas a respeito da questão racial, e, o que é pior, raramente deixam os Nacionalistas exporem directamente o seu pensamento, diferentemente do que fazem com todos os outros quadrantes políticos.



“Pergunte-lhes também porque cargas de água é que o partido de Pym Fortuyn foi considerado na imprensa como de extrema-direita apesar de o seu programa ser de esquerda liberal, chegando mesmo ao ponto de ter um negro caboverdeano como número dois – é que os de Fortuyn opunham-se a uma imigração, a que vinha do Islão, e só isso bastou para que toda a imprensa, em espantosamente disciplinada unanimidade, rotulasse o partido do falecido como sendo de «extrema-direita».”
«O Sr. Caturo, que se assume como nacionalista identitário, na maioria das vezes limita-se a afirmar “nós os nacionalistas”, enquanto por vezes se insurge contra os anti-nazis.»

Tão somente porque os anti-nazis atacam tudo o que é Nacionalismo, rotulando-o de «Nazismo».


«2º A comunicação social, maioritariamente de centro-esquerda, usa essa confusão em seu proveito e amplia-a.»

Ora é precisamente o que tenho dito. A comunicação social não é isenta nem honesta.



«O Sr. e os nacionalistas também não usam a informação a que têm acesso em vosso benefício?»

Péssima comparação, cara Senhora. Nem pareceu seu... então não é capaz de ver a diferença entre um grupo político que, naturalmente, puxa a brasa à sua sardinha, e um grupo profissional cuja obrigação é, antes de mais nada, informar?
É claro que usamos a informação em nosso benefício, tal como o fazem os comunistas, os socialistas, os sociais-democratas, etc.. Mas dizer-se jornalista, ganhar dinheiro como tal, e depois actuar tal e qual como um militante do BE, eis algo de inadmissível. Sobretudo quando quem paga o ordenado de tal jornalista-militante é o Estado, isto é, o Povo.



“Efectivamente, o maior combate político do momento é aquele que diz respeito ao conflito entre anti-racismo militante e mundialista contra consciência racial.”
«As consciências raciais mais radicalizadas e os combates anti-racismo mais combativos surgem, por norma, em situações de crise económica.»

Eis um lugar-comum, de índole economicista, frequentemente aplicado por comunistas, que, como se tem visto, falha por completo. Não há na Europa uma crise económica tal que possa ser apontada como motor de um movimento ideológico. Pelo contrário. A economia europeia, em geral, melhora a olhos vistos. A economia europeia tem vindo a melhorar ao longo das décadas e só ao fim de algum tempo de progresso económico é que os Nacionalismos começaram a tornar-se mais visíveis.
Portanto, o argumento segundo o qual «o racismo é a busca de um bode expiatório para os problemas económicos», cai pela base.
Quando muito, poderá dizer-se que uma parte do povo fica mais susceptível a tal tipo de argumentos quando a vida económica corre mal; de qualquer modo, o âmbito da questão racial não depende essencialmente da economia.



«expulsão do bode resolve o problema»

Bem, aí talvez não esteja muito longe da verdade.... é que, sabe, os nacionalistas, como não estão presos à religião do anti-racismo, olham para a realidade e reparam que em países onde não há o bode, ou onde o bode é fraquito, tais como a Islândia e a Noruega, o país prospera e as ruas são serenas; em locais onde o bode tem força, como por exemplo, no Rio de Janeiro, na África do Sul, enfim, a miséria aumenta a todos os níveis, sobretudo ao nível da criminalidade e do medo reinante.
Naturalmente que o bode não mete medo a quem vive em condomínios fechados, porque os cornos da besta (ainda) não podem rebentar com a cerca feita de betão, metal e seguranças bem armados. Mas tudo muda. Olhe, no Rio de Janeiro, alguns dos que vivem em zonas privilegiadas já querem um muro, a meio da cidade, para não terem de aguentar, por cima das suas cabeças, os tiroteios frequentes entre... grupos de bodes...

Cumprimentos

9 de outubro de 2004 às 23:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Óptimo, então a lamuria e a auto-comiseração são só técnicas de propaganda, certo?" - Errado. São meramente auto-defesa. Existe propaganda para além disso, se tiver a honestidade de o verificar.

"Que vocês não aceitem os motivos deles, é naturalíssimo. Agora, dizer que eles não têm motivo, é um pouco absurdo, não acha? Que o Sr. ache importantíssimo o que defende, é naturalíssimo. Agora achar que aquilo que para vós é importantíssimo também o deve ser para outros, é um pouco absurdo, não acha? Claro que cada um sempre se acha detentor da razão absoluta e por isso se bate. E por isso há confrontos de ideias e/ou de armas." - A questão é que os nossos adversários nos querem aniquilar ideologicamente, e etnicamente, e para vocês aí já não faz mal "achar que aquilo que para vós é importantíssimo também o deve ser para outros".

"Escaldado porque não se esforçam com planos bem traçados para apresentar uma teorização politico-ideológica do vosso nacionalismo, que demonstre por A+B que vocês não são nazis, nem nacional-socialistas. Passam a vida a arengar contra os estrangeiros e a falar em etnias e em certos isolamentos, sem mais bases de sustentação ideológica, e ainda querem que não vos escaldem? Claro que a teorização ideológica não significa que não continuem a ser fortemente atacados, mas, pelo menos, sê-lo-ão por vós próprios e não por ideologias e actos alheios com os quais dizem não pactuar. Não é verdade?" - Defendemos igualdade de direito a sobreviver, não queremos invadir ninguém, só nos queremos conservar, não defendemos a supremacia, a dominação ou o extermínio. Quer mais provas de que não somos Nazis? Não nos limitamos a afirmar as mesmas coisas que os Nazis, visto que não perfilhamos sequer o seu programa.

"Não lhe digo nada disso, nem isto se trata de um concurso sobre quem é melhor que quem. Digo-lhe simplesmente que quero poder ser eu a escolher dentro dos limites que eu própria impuser a mim mesma, mediante os meus próprios valores pessoais, e não quero que outros criem limites e me imponham esses limites. Era o que mais faltava!" - E era o que mais faltava que, por você querer impôr a si própria limites, acabe por os impôr também aos outros, pois para se fundir com outras Etnias tem que impôr aos que a rodeiam a presença de estranhos que não desejam ou impôr-se a si própria aos que rodeiam os seus próximos doutros Países. Além de que não viu o ponto fulcral da questão: é que essa misturada quase não acontece por ideologia, acontece por paixão. E paixão pode viver-se sem se sacrificar a Nação. Ou será que não há nada na Nação que lhe agrade? Difícil. A não ser, é claro, que viva no Liechtenstein!...

"Do Mundo que cada um quiser e puder percorrer, mediante a sua própria vontade. Para uns o Mundo suficiente é o seu quintal, para outros o seu bairro, para outros a Europa, para outros 3 continentes não bastam. Se para si lhe basta o Mundo Nacional, óptimo será aí que cumprirá o seu trajecto de vida. Mas será por sua própria vontade e de acordo com os seus parâmetros e valores pessoais. Agora, achar que os valores que impõe a si próprio são ideais e suficientes e bastam para satisfazer toda a malta, é abusivo e totalitário." - Assim como também é abusivo e totalitário impôr aos outros a diluição que alguns desejam, porque isto interfere necessariamente com as vidas e Liberdades dos outros. Ou não é verdade que ao fundir origens diversas num País não estão a privar os que o desejam de ter um País onde não o possam fazer?

"“Não foi sempre assim que se viveu?”” – Não, não foi." - Ai não? Então como é que explica que, tirando algumas invasões esporádicas e mesmo com guerras pelo meio, as Etnias se conservaram praticamente intactas durante centenas e milhares de anos? Como, se não se tivesse vivido dentro de limites que tivessem permitido a não infiltração de estrangeiros?

"“Não existe uma felicidade.” – Pois não. Precisamente por isso é que o Mundo Nacional que a si lhe chega para o fazer feliz, pode não bastar para trazer a felicidade a outros." - E não há suficientes coisas dentro do Mundo Nacional para fazer alguém feliz? Vocês é que buscam a felicidade fora dele, quando a encontravam tão bem cá dentro, não pela felicidade em si, que está visto também a encontravam cá, mas porque querem destruir todas as Raças e Etnias, senão não obrigavam os outros a viver no Mundo por eles criado. Ou se impõe a nossa posição a vós, ou vós impondes a vossa posição a nós. Ou, cria-se um continente para quem o queira, e que já existe, e que se chama América.

"“E terá havido sempre infelicidade? Não, essa foi causada porque alguém impediu outros de a buscar também e até dentro do seu próprio País.” – Quê ??!" - Só existe infelicidade porque, dentro dos limites dum País, há quem roube, vigarize, explore, em suma, tenha impedido alguns dos que lá vivem de viver em Paz e sossego. É só isso que causa infelicidade dentro dum País, e não o facto de se viver num País.

"Isso não é normal? Os argumentos que o Sr. usa para denegrir a extrema oposta, também os aplica a si próprio e ao seu nacionalismo? Agora, baralhou-me." - O que eu quis dizer é que se baseia em determinados argumentos para provar que os meus Valores devem ser destruídos, mas, a aplicar a mesma bitola, os meus Valores não são mais dignos de ser destruídos, com base nesses argumentos, do que os seus ou outros quaisquer. Que seja contra é uma coisa. Que diga explicita ou implicitamente que só os meus Valores ou outros que não os seus é que devem ser combatidos é outra.

"E consegue separar os campos? Parece-me que o campo nacionalista em que se situa só se baseia em moralidades, e delas depende para se afirmar. Parece-me pouco para afirmação política, para além de contribuir para estas misturadas confusas." - Por isso é que eu busquei outros argumentos. Visto que muitos não querem defender a Nação para não sacrificar os seus prazeres pessoais, ou seja, por Princípio, eu mostro-lhes que não necessitam sequer de abdicar deles para defenderem a sua Nação.

"Nunca lhe referi preferências. Ponha lá um travãozinho a esse seu instinto persecutório, s.f.f. : - ) Para ser franca, trabalhinho por trabalhinho, não tenho mesmo preferências." - Nesse caso, repudia-a tanto a ideia de utilizar os defensores menos convictos para servir o mundialismo como para servir o Nacionalismo.

"O Sr. é que se queixou que eles iam com as modas. E como através das vossas próprias palavras depreendo que não vocês que estão na moda, então..." - Enquanto seguirem a nossa moda, óptimo.

"Afinal, concordo com o quê? O que é que depreendeu das minhas palavras, que me parece que há um qualquer equívoco? Quanto a Inglaterra: já foi a Londres, a Manchester?" - Concorda que eles dão problemas, que era o conteúdo do resto da sua frase, que ficou omitida. Quanto aos problemas em Inglaterra, o que é facto é que neste blog soam muito mais alto os avisos quanto à violência em França do que em Inglaterra. Se aqui fosse mais grave sem dúvida que o blog lhes dava ainda mais relevo.

"Para vós afectaria sempre, nem que se concentrassem só nas Berlengas" - Está bem, mas mais vale que afecte antes de menos do que demais!

"Se o Sr. fosse um pouco mais aberto à sua natureza animal ancestral, entenderia que homens e mulheres evoluíram com características físicas e mentais distintas, que se complementam para que a espécie sobreviva. Assim, os machos/homens cujo objectivo primordial é o de espalhar a sua semente pelo maior número possível de fêmeas, é pouco selectivo e está sempre apto aos apetites sexuais. Não pode perder ocasiões que se lhe deparem para procriar e garantir a disseminação dos seus genes. Às fêmeas/mulheres coube a função evolutiva de selecção do melhor macho/homem para garantir que os seus filhos sejam os mais fortes, mais saudáveis, mais capazes de sobreviver e de, por sua vez, transmitir os melhores genes. Para isso ela se tornou mais arguta, exigente e calculista. Nem num caso, nem noutro, há baixarias, ou actos indignos, ou incapacidades ou o que seja. O que acontece é que a moralidade Judaico-Cristã começou a imperar com moralidades, muitas delas contra-natura, que visam matar essas nossas características ancestrais. Quem não entende esta maravilha da natureza que nos ajudou a viver, proliferar e vencer, não é digno do esforço milenar e da evolução milenar que permitiu que a sua vida seja uma realidade. É o que eu penso." - A crítica Moral Judaico-Cristã não incide sobre as características de Homem e Mulher, mas sim sobre o uso que se faça delas! Além disso, foi, pelo menos na génese e hoje de novo, para reduzir essas diferenças e exaltar a igualdade inerente a Homens e Mulheres na sua dignidade, fazendo esquecer o resto. Essas características são para reprodução, e nesse aspecto são apenas uma criação divina e não são repudiadas só por si.

"Está a dizer que o racismo, o nazismo os skins ultra-extrema-direita são irracionais? Se for isso, acho que está completamente enganado. Eu se fosse a si, não deixaria de navegar por esses sites tão extremistas. E em vez de se sentir envergonhado (se o que eles fazem é destruir a vossa causa, como se pode limitar à vergonha?!), observe bem os métodos, estude-os e depois tome medidas para evitar que seja engolido por eles. Sabe qual é a melhor táctica para combater o inimigo? Observá-lo sempre de perto, conhecer todas as suas facetas e estar preparado para lhe limitar o espaço de manobra. Se não os quer ver, conhecer, entender, vai ser definitivamente esmagado. Aliás, vocês já são esmagados, pois quem é que reconhece a existência de um nacionalismo-identitário-moderado?" - Os votantes Europeus que não perfilham o Nazismo nem estão interessados em Guerras e Holocaustos mas que votam substancialmente em Partidos Nacionalistas. Inglaterra.

"Resumindo e concluindo somos espécie humana, não é?" - É. Mas a espécie não é neutra. Isso é uma abstracção. Não existe a nossa espécie sem a totalidade das Raças. Ainda que mate três, fica a outra, ainda que se confunda com a espécie. Não há ninguém que pertença à espécie humana sem ser Caucasóide, Negróide, Mongolóide ou Australóide.

"Há algum bicho que não seja usado para nosso proveito, mesmo quando os conservamos?" - Sim e não. Há Ambientalistas que consideram os bichos como um Valor em si mesmo, e há os que os protegem da extinção apenas para se servirem deles, mas equilibrando esse desejo utilitário com a consideração e preservação dos seres em si mesmos.

"Se somos capazes de detestar, odiar, e vomitar até, os que etnicamente nos são próximos, porque não gostar, amar e abraçar os que nos são etnicamente distantes?" - Porque o facto de não gostar dalguns elementos da nossa Etnia por motivos Culturais (não só não é fatal e pode vir a ser um erro por criar demasiadas divisões) não justifica que não gostemos de nós próprios, aliás, se nos distanciamos de elementos da nossa própria Etnia é porque nos reconhecemos enquanto grupo autónomo, e esse grupo tem necessariamente uma Etnia própria. Separamo-nos por motivos Culturais mas não é por isso que deixamos de valorizar os Étnicos, pelo menos completamente. O facto de nos distanciarmos por motivos Culturais e de também os valorizarmos nem apaga os nossos laços Étnicos nem tão pouco nos faz deixar de gostar de nós próprios enquanto Etnia. Queremos é valorizar um juntamente com o outro. Rompemos com eles mas não com a Etnicidade em si. Somos tão parte dela como eles. Se os odiamos sem nos odiarmos a nós próprios. Por isso, não é motivo para nos auto-extinguirmos, só porque não gostamos dalguns. Não deixamos de valorizar a Etnia só por isso, valorizamos é só a nossa Etnia dentro dum espaço mais restrito do que o da Etnia em si.

"Que alguém defenda 100% para imigrantes e 100% para nós, acredito. Agora haver quem não defenda nada para si próprio, e portanto para nós, isso nem na Santa Igreja Católica Apostólica Romana." - Ai não? Então porque é que não querem saber da sua continuidade Étnica? Porque é que atacam os que a defendem? Pode existir mas não se pode defender nem viver de acordo com ela? Isso não é senão provocar deliberadamente o seu desaparecimento e, portanto, 0% para nós, ou, pelo menos, não se importam com tal perspectiva.

"Se eu levasse tão a sério ou a peito tudo o que se escreve, nomeadamente o que todos escrevemos neste blog, em pouco tempo estaria a destilar exaltações e fundamentalismos." - Não se nos subscrever ou, pelo menos, tolerar. Levar a sério não implica ser radical. O assunto é sério, tanto mais que ambos reconhecemos haver radicais pelo meio.

"Bem, isso não me parece ser um bom método. Eu, pessoalmente, nunca vos vi na televisão, ou por outro meio qualquer, a atacar frontalmente os nazis. Se o vosso ataque é o da defesa da etnia por via pacifica, isso não vos dá grande visibilidade, pois não? No meio do barulho das luzes, nem se dá por esse ataque. E se ainda para mais, se aliam ao inimigo numa de recurso, então é que não há separação de águas possível. Mas isso, claro, é com vocês. Cada um sabe da sua poda." - Não nos vê?! Nós criticamos o Holocausto! Não defendemos o mesmo que eles! Se quiser vá ver a este site as comparações e críticas que eles fazem entre um indivíduo que quer acabar com o Habeas Corpus e outras coisas e o Tio Adolfo (http://www.bnp.org.uk/). Não sei se ainda está na primeira página porque não estou a conseguir abrir o site. Não vejo porque é que não temos visibilidade. Defendemos uma posição da mesma forma que os outros. Deviam dar-nos a mesma visibilidade. A não ser, é claro, que nos metam deliberadamente no mesmo saco e aí não há visibilidade possível. Quanto a aliarmo-nos ao inimigo numa de recurso, nem todos, e eu também não, seríamos capazes de nos aliar a criminosos desses, iguais aos que criticamos à Esquerda nos métodos torcionários. Aliás, não vejo porque tal haveria de ser necessário: os Partidos Nacionais Europeus são muito mais fortes do que os skinheads e Neo-Nazis em geral, pois estes, naturalmente, atraem muito menos gente, só atraem mesmo aqueles que têm estômago para exterminar pessoas daquela maneira, patologicamente, pois nem sequer lhes vinham os vómitos à boca, aos que "trabalhavam" nos Campos de Extermínio. E, por isso, não constituem sequer um aliado pela sua dimensão. Nem pelo resto.

11 de outubro de 2004 às 17:22:00 WEST  

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