quarta-feira, maio 25, 2022

BIDEN - A TEORIA DA SUBSTITUIÇÃO RACIAL É MENTIRA EXCEPTO QUANDO É VERDADE

O presidente Joe Biden exortou os Americanos a rejeitar a mesma “teoria de substituição” demográfica que ele citou uma vez como uma “fonte da nossa força” e algo de que “se orgulhar”.
Sim, realmente.
Biden fez os comentários enquanto se preparava para deixar DC para visitar o local do tiroteio em massa em Buffalo, realizado por um supremacista branco que citou a teoria, que sustenta que os brancos estão a ser demograficamente substituídos por não-brancos nos países ocidentais, como motivação para o ataque.
“Acredito que qualquer um que ecoe a teoria da substituição é o culpado – não por este crime em particular – mas é sem propósito, sem propósito, excepto lucro e/ou benefício político. E está errado, está simplesmente errado”, disse Biden a repórteres.
Repetiu então o ponto de discussão depois de chegar a Buffalo, pedindo aos Americanos que “rejeitem a mentira” da teoria da substituição. “Condeno aqueles que espalham a mentira por poder, ganho político e lucro”, disse Biden. “Já vimos muitas vezes a violência mortal e destrutiva que essa ideologia desencadeia.”
Também mencionou “pessoas nas emissoras de televisão” pressionando a mesma retórica, uma tentativa óbvia de difamar o apresentador da Fox News, Tucker Carlson.
Apesar de pedir aos Americanos que rejeitem a “teoria da substituição”, o próprio Biden promoveu-a em mais de uma ocasião. Durante uma Cúpula da Casa Branca no início de 2015, Biden disse que o facto de a América ser “inundada” por uma “onda” implacável de imigrantes era uma coisa boa da qual os Americanos se deveriam “orgulhar”. “Não vai parar”, disse Biden. “Nem devemos querer que isso pare. Na verdade, é uma das coisas que eu acho que podemos ter mais orgulho.” “Um fluxo implacável de imigração. Sem parar, sem parar. Pessoas como eu, caucasianas, descendentes de europeus, pela primeira vez em 2017 [sic] seremos uma minoria absoluta nos Estados Unidos da América. Minoria absoluta”, continuou Biden. “Menos de 50% das pessoas nos Estados Unidos a partir de então serão de origem branca europeia. Isto não é uma coisa ruim. Essa é uma fonte da nossa força.”
Como documenta Chris Menahan, Biden também promoveu a teoria da substituição durante uma ligação do Zoom com líderes negros dos direitos civis em Dezembro de 2020. “Se não conseguirmos fazer progressos significativos na igualdade racial, este país está condenado”, disse Biden. “Está condenado.” “Não apenas por causa dos afro-americanos, mas porque em 2040 este país terá uma minoria branca europeia”, continuou Biden. "Estão-me a ouvir? Minoria branca europeia. E vocês vão ter de começar a trabalhar mais com hispânicos, que compõem uma parcela maior da população do que vocês.”
Aparentemente, quando se argumenta que os brancos a ser substituídos demograficamente é uma coisa ruim, isso é perigoso e representa a promoção extremista de uma teoria da conspiração que não está a acontecer.
No entanto, quando alguém promove a mesma teoria, mas argumenta que é uma coisa boa, esse é um ponto de vista legítimo, virtuoso e progressista.
Como Michael Anton resume, “Dependendo de quem está a falar, a transformação demográfica dos Estados Unidos é uma tendência gloriosa que pressagia uma maioria democrata permanente e um futuro mais 'vibrante', ou então uma 'teoria da conspiração' que não está a acontecer de maneira alguma, de jeito nenhum.”
Tom Elliott postou uma compilação de esquerdistas, personalidades dos média e políticos, todos a promover a "teoria da substituição". “Tudo bem quando fazemos isso!”
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Fonte: https://summit.news/2022/05/18/biden-urges-americans-to-reject-same-replacement-theory-he-once-advanced/

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É um bom artigo, especialmente valioso, como registo e fonte para futura argumentação. Não dá, de resto, grande novidade. Biden é, em tudo, um exemplo típico da elite que controla o Ocidente, até nisto, sobretudo nisto. Quem já tiver posto um pé dentro de uma universidade, por exemplo, sabe perfeitamente que o apoio à imigração em massa, à miscigenação como quase dever moral e coisa linda de se ver, ao fim de todas as fronteiras nacionais e sobretudo raciais, esta posição doutrinal é um dado adquirido na alma de qualquer pessoa minimamente «bem formada». Ai de quem dela discorde, que corre sério risco de ficar academicamente queimado, logo à partida, para além de estar provavelmente condenado ao ostracismo social. Quem diz universidade diz qualquer conversa de café entre pessoas de classe média para cima. 
Os Nacionalistas falham por isso gravemente em dizer que se trata de uma «conspiração». Não é conspiração absolutamente nenhuma. É algo de muitíssimo mais forte que qualquer conspiração. É uma mentalidade. 
Uma conspiração é um plano levado a cabo por um grupo de indivíduos. Basta que um único destes intervenientes não faça bem a sua parte para que o plano dê para o torto. Se, por exemplo, um gangue de criminosos planeia assaltar um banco, é só um dos delinquentes dar fífia no seu papel para que todo o golpe falhe e os assaltantes acabem todos por ir dar com os ossos na pildra ou sete palmos abaixo de terra. 
Uma mentalidade é bem outra coisa. Uma mentalidade faz as pessoas actuarem de certa e determinada maneira todos os dias da forma mais natural e descontraída, cimentando uma mundivisão a cada um dos seus actos mais simples. É neste caso que se insere o anti-racismo militante das elites - não se trata de uma conspiração mas de todo um modo de ser, de pensar, sobretudo de sentir, de respirar até. A melhor comparação possível é com a religião - não, obviamente, a religião como ela actualmente se entende no Ocidente, a religião de quem só vai à igreja uma vez por ano, mas sim a religião activa, diária, de todo o momento. Alguém imaginaria, por exemplo, dizer há quatrocentos anos que os missionários que iam converter «bárbaros» e «selvagens» à força, estavam a participar nalguma conspiração para cristianizar o mundo? Não era conspiração nenhuma, era missão - era óbvio, era a única coisa obviamente certa a fazer. Não tenho conhecimento de que alguém em Portugal tenha alguma vez caracterizado a sanha anti-racista actual com mais precisão do que um famoso satirista e caricaturista já falecido, José Vilhena, que, note-se, até era de Esquerda, mas soube, em duas curtas asserções, dizer o essencial a respeito do tema, num dos seus artigos da sua atrevida, ordinária, cínica e despudorada revista mensal: «Na Idade Média, éramos todos católicos; hoje, somos todos anti-racistas...» O que ele não disse, mas até poderia ter dito se nisso tivesse pensado, é que uma coisa deu de facto origem a outra - é no moralismo universalista cristão que radica o moralismo universalista anti-racista, em todos os sentidos e até nos mais ínfimos pormenores, como é disso exemplo o complexo de culpa colectivo do «Nós» diante do «Amado Outro», que no Cristianismo é a humanidade manchada por ser culpada do sofrimento de Cristo e no anti-racismo é a euro-branquidade manchada por ser culpada do sofrimento do Santificado Não-Branco - e é também exemplo, neste caso concreto, o dever de fusão total do «Nós» com o «Amado Outro», que no Cristianismo é a humanidade a ser salva «em Cristo» e no anti-racismo é a euro-branquidade a ser miscigenada e diluída numa salganhada racial «final»...

15 Comments:

Blogger betoquintas said...

Definitivamente perdeste o pouco senso que podias ter. O artigo apenas mostra o óbvio: políticos agem conforme a conveniência. Ignoras completamente os fatos históricos, o Cristianismo é racista e promoveu o nacionalismo/patriotismo. Olha que interessante! Toda tua toada racista e xenofobica teve origem precisamente no Cristianismo e tu dizes pagão?

25 de maio de 2022 às 12:13:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

https://g7.news/noticias/2022/05/16/por-dentro-dos-dados-que-desbancam-a-teoria-da-grande-substituicao

25 de maio de 2022 às 14:01:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«“Mesmo que, daqui a várias décadas, os brancos se tornem uma minoria racial, eles não perderão automaticamente muito de seu vasto poder econômico e político, porque esta é a América, onde a desigualdade é tolerada»

Olha eu à espera que o artigo me tranquilizasse e afinal... afinal diz, basicamente, «não porque não porque ainda não aconteceu porque na África do Sul os brancos ainda mandam muito» e outras despudoradas atrasadices mentais, quando se sabe o inferno de merda em que esse país se transformou desde o fim do apartheid... para cúmulo, ainda diz por meio que a miscigenação está a aumentar...
Enfim, pior a emenda que o soneto - a grande substituição não é nenhum plano, é o resultado da mentalidade universalista da elite reinante, de raiz moral cristã, motivo pelo qual a cristianização da Europa foi e é a maior tragédia da História do Ocidente.

25 de maio de 2022 às 17:54:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«O artigo apenas mostra o óbvio: políticos agem conforme a conveniência»

Claro que tinhas de não perceber um corno do que se está a dizer - ou, aliás, tentar desviar a conversa para o lugar-comum empobrecedor de que «ai, os políticos são todos iguais» e patati patatá». Estás com azar. Aqui esses truques não pegam.


«Ignoras completamente os fatos históricos, o Cristianismo é racista e promoveu o nacionalismo/patriotismo»

Não, tu é que ignoras os factos históricos, ignoras o que é o Cristianismo e, sobretudo, ignoras a mais elementar capacidade de leitura, uma vez que já te expliquei incontáveis vezes que o Cristianismo está precisamente na raiz moral do anti-racismo.
O Cristianismo é, ainda hoje, formalmente anti-racista, foi, no Ocidente, a primeira potência ideológica anti-racista já na Idade Contemporânea e, por isso mesmo, é a verdadeira raiz moral do teu anti-racismo e do anti-racismo de outros «pagãos» como tu, que só são pagãos porque acham giro, porque se encantam com a contemplação superficial da Natureza e porque vêem no Paganismo uma forma de reagir à autoridade da Direita conservadora, o que, ironicamente, vos faz mais parecidos com o Judeu Morto e seus seguidores marginais do que com quaisquer verdadeiros pagãos, tanto da Antiguidade como dos dias de hoje.

25 de maio de 2022 às 18:00:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Respostas, e não só da minha parte:

https://gladio.blogspot.com/2022/05/vernes-13.html?showComment=1653445780386#c7302317697466620163


https://www.blogger.com/comment.g?blogID=5935274&postID=3208017663990731879


https://gladio.blogspot.com/2022/05/turquia-dois-pesos-duas-medidas.html?showComment=1653447580190#c1658652551595836651


https://gladio.blogspot.com/2022/03/nacoes-da-latinidade.html?showComment=1653447503747#c3715790956313884794


https://gladio.blogspot.com/2004/01/raas-e-genomas-at-que-enfim-certa.html?showComment=1653447476389#c3391184511604797957


https://gladio.blogspot.com/2022/05/dia-da-europa.html?showComment=1653446535227#c6158307734816402899


https://www.blogger.com/comment.g?blogID=5935274&postID=1916448332953065561&page=1&token=1653445479586


https://gladio.blogspot.com/2022/05/ucrania-anforas-de-ha-dois-mil-e.html?showComment=1653445974459#c3543054445537144573

25 de maio de 2022 às 18:01:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

mas quem diz conspiração sao reds os "nazis" tanto acham que é fato que atacam kk

26 de maio de 2022 às 06:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

betola a pseudo pagã semitica

26 de maio de 2022 às 06:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

o nacionalismo etnico surgiu na era pagã betola nao foi o cristianismo quem criou apenas se apropriou temporariamente quando queria o gado euro branco depois que viu o gado marrom e preto e amarelo e vermelho etc quis ser um imperio global e dai o odio ao nazismo como o comunismo globalista eles nao tem ethos apenas querem gado

26 de maio de 2022 às 06:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

25 de maio de 2022 às 17:54:00 WEST

pois a elitização da raça branca nao faz países dignos so o comum sendo ocidental gera países dignos nas americas ha varios países com uma pequena civilização branca no topo mas os países sao verdadeiros esgotos na africa do sul isso é mais evidente por que nao ha sub castas meso baixas transitorias marrons os marrons se amontoam no cabo entao como no csa ha uma polarização maior entre castas

26 de maio de 2022 às 06:36:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

e quem luta pela sobrevivencia da elite branca destruindo a classe media branca é o inimigo globalista o nacionalista ocidental luta por países dignos com uma piramide branca pois aliens destroem tudo e claro algo que se pareça o menos possivel com uma piramide

26 de maio de 2022 às 06:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Definitivamente perdeste o pouco senso que podias ter. O artigo apenas mostra o óbvio: políticos agem conforme a conveniência. Ignoras completamente os fatos históricos, o Cristianismo é racista e promoveu o nacionalismo/patriotismo. Olha que interessante! Toda tua toada racista e xenofobica teve origem precisamente no Cristianismo e tu dizes pagão?"

Completamente falso. O Cristianismo é uma religião universaista, tal como o Islamismo. Das grandes religiões abraâmicas, o Judaísmo é a única de vertente etnocêntrica.

Racismo e xenofobia, dizem. Os povos não-europeus nunca precisaram de religiões ou de desculpas para se quererem preservar enquanto povos no seu próprio espaço, discriminando os outros. Neles, isso é visto como preservação legítima de um povo. Nos povos europeus já é racismo e xenofobia?

Cantem outra, essa já é antiga e já nenhuma pessoa sã suporta esse masoquismo dos brancos por o serem. Se gostam de diversidade, ponham-se a andar. Os países europeus não têm que se modificar irreversivelmente só porque sim. Não há globalismo, apoenas impingido aos brancos, que justifique isso. Portugal não é africanos, hindustaneses, chineses, nepaleses ou brasileiros cheios de rancores a Portuga, nem portugueses masoquistas que preferem um país cheio dos povos referidos em detrimento dos autóctones. Quem está mal aqui são os que têm essa mentalidade de "lavadice" cerebral contra o próprio povo, não os que o defendem e a sua continuação no seu próprio espaço e no tempo.

26 de maio de 2022 às 11:01:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Devias dizer isso aos fundadores das pátrias europeias, que eram extremamente cristãos.

26 de maio de 2022 às 22:11:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Pois, das Pátrias como reinos, não das Nações... de resto, nessa época nem eles poderiam ser outra coisa. Culpá-los por isso seria como culpar o Aladino por ser muçulmano. Certo é que o Cristianismo enfraqueceu relativamente o elo étnico na Europa.

27 de maio de 2022 às 22:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não podiam ser outra coisa porquê?! O Cristianismo "universalista" tinha mais força na idade média do que agora...

27 de maio de 2022 às 23:49:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Precisamente por o Cristianismo ser tão forte nessa altura é que os fundadores da Pátrias medievais não podiam deixar de ser cristãos... entretanto, o vírus do internacionalismo que o Cristianismo trazia ainda não se tinha infiltrado nas almas das elites ao ponto a que chegou hoje.

31 de maio de 2022 às 02:06:00 WEST  

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