HOLANDA - POLÍTICO CONVERSO DO ISLÃO DETIDO POR SUSPEITA DE QUERER ASSASSINAR PRIMEIRO-MINISTRO
A polícia holandesa prendeu um político em Haia sob suspeita de envolvimento em plano para assassinar o primeiro-ministro Mark Rutte.
O serviço de segurança do primeiro-ministro disse que Arnoud van Doorn, líder do Partido da Unidade de Haia, foi preso no Soles. Ele "exibiu um comportamento suspeito" ao caminhar pela mesma área da cidade que Rutte, disse o serviço.
O Sr. van Doorn foi libertado na Lues após um interrogatório policial.
Seu advogado, Anis Boumanjal, disse à BBC que não deveria ter sido preso porque não havia suspeita razoável de culpa.
A prisão foi relatada na Martes, um dia depois de os média holandeses dizerem que Rutte recebeu segurança extra por temer que pudesse ser alvo de um ataque ou sequestro por um gangue criminoso.
Rutte, 54, está a ser seguido pelos chamados observadores ligados a um gangue do narcotráfico, informou o jornal De Telegraaf na Lues.
O jornalista do Telegraaf, Mick van Wely, disse à emissora NOS que o assunto estava a ser levado "muito a sério". A NOS confirmou o relatório, mas as autoridades de segurança holandesas e o primeiro-ministro não quiseram comentar.
Fora do parlamento na Lues, ao chegar às negociações da coligação, Rutte disse aos jornalistas: "Segurança e protecção são questões que nunca serão discutidas em público".
'Foi muito dramático'
Promotores em Haia confirmaram a prisão de van Doorn aos média holandeses e disseram que uma investigação ainda está em andamento.
Um porta-voz disse que havia suspeitas de que van Doorn estava a tentar reunir informações para "preparação de tentativa de homicídio". Não foram fornecidos mais detalhes.
Antes da sua prisão, van Doorn estava em Haia há cerca de uma hora, disse o seu advogado. Disse que van Doorn tomou café num café e fez algumas perguntas numa academia antes de passar por um BMW que supostamente estava a ser motorista de Rutte.
O advogado de van Doorn disse que a prisão foi uma reacção exagerada às recentes preocupações em torno da segurança do primeiro-ministro.
"Eles não foram razoáveis na forma como lidaram com o caso. Foi muito dramático", disse Boumanjal. "Eles detiveram-no por 30 horas."
A ameaça relatada a Rutte segue-se ao assassinato do proeminente jornalista holandês Peter R de Vries, conhecido por investigar o submundo do crime na Holanda.
O tiroteio em Julho surpreendeu o país, onde a violência armada é rara, mas os assassinatos ligados ao crime organizado têm-se tornado cada vez mais comuns nos últimos anos.
No cargo desde 2010, o primeiro-ministro conservador gosta de andar de bicicleta e costuma ser visto a ir a Haia com pouca ou nenhuma segurança à vista.
A Telegraaf disse que Rutte foi protegido com "medidas visíveis e invisíveis" desde que as ameaças se tornaram conhecidas.
O jornalista do Telegraaf, van Wely, disse que "observadores" ligados a uma rede de tráfico de drogas conhecida como Mocro Mafia foram vistos perto de Rutte.
“Isto é muito preocupante para os serviços de segurança”, disse à NOS.
No mundo do crime, os observadores são pessoas que colectam informações para se preparar para um acto criminoso, como um ataque ou sequestro.
O líder holandês de Extrema-Direita Geert Wilders, que geralmente é um crítico fervoroso de Rutte, desejou-lhe boa sorte, considerando que os relatórios são "terríveis".
Van Doorn costumava ser um dos principais membros do Partido da Liberdade de Extrema-Direita de Wilders, conhecido pela sua postura anti-islâmica. Mas, em 2013, van Doorn surpreendeu o seu partido ao converter-se ao Islamismo e disse à BBC que tinha virado as costas à sua vida anterior.
Rutte prometeu ser duro com gangues criminosos após o assassinato de de Vries.
O Sr. de Vries aconselhou um ex-membro de um gangue, Nabil B, que testemunhou no julgamento contra Ridouan Taghi, descrito como o criminoso mais procurado da Holanda. O suspeito marroquino-holandês e seus associados estão actualmente a ser julgados por assassinato e tráfico de drogas.
O caso colocou a Holanda em alerta depois de o advogado anterior de Nabil B, Derk Wiersum, ser assassinado em frente à sua casa em Amsterdão, em Setembro de 2019. Isto aumentou as preocupações com o submundo do crime no país, que um chefe de sindicato da polícia comparou a um "narco-Estado" em 2019.
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Van Doorn é uma figura bizarra. Outrora parte do Partido da Liberdade de Geert Wilders, o partido rompeu com Van Doorn em Dezembro de 2011. Em Abril de 2012, Van Doorn anunciou a sua conversão ao Islão. Lamentou ter-se envolvido na realização do curta-metragem de Wilders, Fitna. Van Doorn tornou-se no chefe da European Da'wa Foundation. Foi acusado de comentários anti-semitas, incluindo um sobre um judeu canadiano que pagou um resgate para libertar yazidis e reféns cristãos, e sobre quem ele twittou "Para vender com lucro?" Chamado à atenção, Van Doorn alegou que estava apenas a brincar. Van Doorn também descreveu o golpe fracassado na Turquia como obra de "sionistas". A 4 de Maio, National Memorial Day na Holanda, quando os mais de 100.000 judeus holandeses assassinados no Holocausto foram lembrados, Van Doorn disse que os Palestinos eram iguais às vítimas do Holocausto. Também twittou “Que Allah extermine os sionistas”.
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Donde será que os conversos da «religião da paz» tiram a ideia de que é preciso matar em nome do seu credo, donde será...
posted by Caturo at quarta-feira, setembro 29, 2021
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