domingo, setembro 26, 2021

«SOU EM PRIMEIRO LUGAR SETUBALENSE, SÓ DEPOIS SOU PORTUGUÊS»

Todos nós temos sentimentos totalmente irracionais. O meu maior é sentir um orgulho imenso em ter nascido e vivido grande parte da minha vida em Setúbal. Emigrei em 2016 e apresento-me sempre como Setubalense, em primeiro lugar, e como português, em segundo. E apesar de irracional, na medida em que nada fiz para merecer o direito de pertencer a este grupo restrito de fortunados que são os Setubalenses, rapidamente entendi que esta lógica assentava na relação existente entre Setúbal e Portugal.
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Fonte: https://24.sapo.pt/opiniao/artigos/primeiro-setubalense-depois-portugues

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Sintomático - já não é o primeiro jovenzinho que «oiço» a dizer que se identifica primeiro com a sua localidade e só «depois» com o País... Coincidência ou não, isto bate certo com o «zeitgeist», o espírito «da época», no seio das fileiras esquerdistas: «esquecer», diluir ou desidentificar as Nações e fortalecer as identidades «locais» que são pura e exclusivamente administrativas, ou seja, totalmente desprovidas de qualquer significado étnico e totalmente criadas, mantidas e manipuladas pela classe dirigente. É uma ideia porreira para fazer o gosto às elites reinantes, que querem poder formar e desformar os países como quem mexe em plasticina, consoante as suas conveniências ideológicas e/ou económicas - a única barreira a este à vontade é a existência de identidades étnicas e raciais, porque estas não se podem alterar por decreto, ou seja, não podem estar nas mãos de quem manda...

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

As identidades locais não são meramente administrativas. Tem uma base tribal do passado. Pode estar a ficar diluída devido a mais migrações, mas ainda existe uma certa identidade específica em casa região.
A nível da língua tambem tens os dialectos. Há tradições específicas. Trajes específicos. A nível genético também há diferenças.

26 de setembro de 2021 às 02:36:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Excelente post e muito bem dito. Querem ao máximo desintegrar o sentimento nacional e sobretudo de raça.

26 de setembro de 2021 às 15:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Acho que até é pior que isso, poderá ser o pronuncio de uma futura "balcanização" da nação portuguesa... do género, os "jovens" daqui a uns anos acharem que determinadas regiões são propriedade deles e não dos portugueses brancos...até podem re-escrever a história, do género "we waz the true Setubalenses"

26 de setembro de 2021 às 20:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Espera lá Caturo (fiz o comentário da "balcanização" do país) fui induzido em erro ao ler "jovenzinho" afinal o gajo é portugues branco, sendo assim o meu comentário não faz sentido. Podes até não publicar ambos os comentários

26 de setembro de 2021 às 20:24:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«A nível da língua tambem tens os dialectos. Há tradições específicas. Trajes específicos. »

Sim, está bem, mas não é a isso que isto se refere. Setúbal não é nem uma tribo nem um dialecto, é, neste caso, uma realidade meramente administrativa.

27 de setembro de 2021 às 23:45:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Podes até não publicar ambos os comentários»

Pelo contrário, publico os dois já que ambos fazem sentido. Os tipos que ideologicamente mais promovem este tipo de coisas situam-se no âmbito das elites intelectuais ou pelo menos do pessoal mais intelectualizado, que é, quase sempre, branco europeu. Os maiores inimigos do Nacionalismo europeu não são alógenos, são europeus desenraizados, militantemente cosmopolitas e por isso naturalmente apátridas, tornando-se, por isso, ideologicamente traidores. É fundamental ter isto em mente.

27 de setembro de 2021 às 23:47:00 WEST  

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