VÉNUS, GRANDE RAIZ DA ESTIRPE ROMÂNICA
Como românicos ou parcialmente românicos, não nos fica mal recordar que no dia 26 de Setembro de 45 a.c. (ou 708 A.U.C., ou «Ab Urbe Condita», «Desde a Fundação da Cidade», datação romana), foi dedicado um templo a Venus Genetrix, ou Vénus Geradora, no Forum de César, em Roma.
Vénus Genetrix é a Deusa Vénus como antepassada mítica do Povo Romano (e, em particular, da gens Iulia, a de Júlio César).
«Venus Genetrix, encantadora dos Deuses e da humanidade, Mãe protectora, sob os sinais estelares que brilham ao longo da noite, Tu alegras os mares que carregam os navios e a frutuosa terra, pois que é através de Ti que todas as coisas são concebidas e animadas, levadas a contemplar a Luz do Dia. Deusa, para Ti os ventos abrem caminho, as nuvens celestiais abrem-se à Tua vinda, a miraculosa terra saúda-te com doces flores aromáticas, para Ti a superfície dos mares riem-se, e os pacíficos céus fulgem em luminescência.»
Lucretius Carus, De Rerum Natura, 1.1-9
De acordo com o mito histórico romano, os gémeos Rómulo e Remo, fundadores de Roma, e filhos de Marte, o Deus da Guerra, eram também filhos da vestal Reia Sílvia, descendente de Eneias, vindo de Tróia, o qual por sua vez seria filho de Vénus.
«Como autores da nossa raça, reconhecemos Vénus eMarte - Mãe dos filhos de Eneias, Pai dos descendentes de Rómulo: clemência na vitória tempera a força das armas.»
Dizia o autor Rutilius Claudius Namatianus, na obra «De Reditu Suo», 1, p. 4.
Vénus Genetrix é a Deusa Vénus como antepassada mítica do Povo Romano (e, em particular, da gens Iulia, a de Júlio César).
«Venus Genetrix, encantadora dos Deuses e da humanidade, Mãe protectora, sob os sinais estelares que brilham ao longo da noite, Tu alegras os mares que carregam os navios e a frutuosa terra, pois que é através de Ti que todas as coisas são concebidas e animadas, levadas a contemplar a Luz do Dia. Deusa, para Ti os ventos abrem caminho, as nuvens celestiais abrem-se à Tua vinda, a miraculosa terra saúda-te com doces flores aromáticas, para Ti a superfície dos mares riem-se, e os pacíficos céus fulgem em luminescência.»
Lucretius Carus, De Rerum Natura, 1.1-9
De acordo com o mito histórico romano, os gémeos Rómulo e Remo, fundadores de Roma, e filhos de Marte, o Deus da Guerra, eram também filhos da vestal Reia Sílvia, descendente de Eneias, vindo de Tróia, o qual por sua vez seria filho de Vénus.
«Como autores da nossa raça, reconhecemos Vénus eMarte - Mãe dos filhos de Eneias, Pai dos descendentes de Rómulo: clemência na vitória tempera a força das armas.»
Dizia o autor Rutilius Claudius Namatianus, na obra «De Reditu Suo», 1, p. 4.
Moeda romana consagrada ao templo de Venus Genetrix
7 Comments:
O que dizes disto, Caturo?
https://www.theguardian.com/film/2021/sep/23/james-bond-no-time-to-die-cary-fukunaga-thunderball
Caturo, uma pergunta séria: qual a tua opinião sobre a "integracão europeia" e o pan-europeismo?
Nunca percebi ao certo a tua posição sobre isso, pois ao mesmo tempo que já vi posts teus a louvar a UE e pareces ser anti-chauvinimos (corrige-me se estou errado), tambem sé um grande defensor dos nacionalismos, podes esclarecer? Grato.
Não podes perder isto, ó Caturo!
https://www.cmjornal.pt/cultura/detalhe/filme-sobre-racismo-e-colonialismo-exibido-no-padrao-dos-descobrimentos
Caturo já reparaste nisto?
https://observador.pt/2021/09/27/antonio-guterres-da-puxao-de-orelhas-a-elon-musk-e-jeff-bezos-na-onu-por-passearem-no-espaco-enquanto-milhoes-de-pessoas-passam-fome/
Isto é mais um episodio do ridiculo que tem acontecido nestes últimos séculos.
A besta do Guterres teve a ousadia de criticar empresários privados por investirem no espaço em vez de darem comida a países com fome.
Vê me lá como está besta tem a ousadia de dizer isso. E a China? Nunca diz nada. A China tem milhões de casas, predios vazios e nem por isso está besta vem pedir para acolher refugiados e imigrantes.
Não, porque só se pode pedir, exigir fazer pressão aos ocidentais. Os chineses podem ser milhentas vezes mais ricos, terem milhentas vezes mais casas e terrenos vazios que mesmo assim estás bestas não ousam dizer nada aos asiáticos. Só exigem aos europeus mesmo que estes estejam a rebentar pelas costuras.
Lembro me de na altura dos refugiados depois de termos aceitado imensos este filho da p*** ainda estava a fazer pressão pá aceitar mais e que era uma vergonha não aceitar.
Mas neste caso tem ainda mais ousadia em exigir a empresários privados que não invistam enquanto ao governo chinês e outros asiáticos não pede que deam dinheiro e a China tem imenso dinheiro a sobrar, até estão sempre a investir e a comprar empresas fora da China, mas está besta não pede nada.
Ridiculo assim se vê que o europeu é mesmo o único a ser julgado e a ter de fazer tudo. Aos outros não se pede nada mesmo que tenham milhentas x mais dinheiro
«https://www.theguardian.com/film/2021/sep/23/james-bond-no-time-to-die-cary-fukunaga-thunderball»
Novos tempos... resta saber se o mesmo será aplicado a homens de todas as raças ou se, entretanto, pode haver quem se comece a fartar desta disciplina toda e prefira homens mais «selvagens» e «radicais», porque o «ser selvagem» e «radical» ainda vai estando na moda...
«Vê me lá como está besta tem a ousadia de dizer isso. E a China? Nunca diz nada. A China tem milhões de casas, predios vazios e nem por isso está besta vem pedir para acolher refugiados e imigrantes.»
Sim, é o habitual. É isso e a conversa do alegado aquecimento global - a atitude e postura dos seus militantes é regularmente agressiva e vociferante, percebe-se no subtexto que a «boca», a «indirecta», é para os brancos «capitalistas exploradores poluidores, méne!», mas não há um único desses caganifrates a dizer uma letra contra a China, que é, de longe, o país que mais polui no mundo, é que a China polui mais que a Europa e os EUA juntos, mas mesmo assim não há, nas piolhosas «manifes» contra o aquecimento global, um único daqueles filhasdaputa daqueles adolescentes e adolescentes tardios a desviar a merda dos butes para ir guinchar à frente da embaixada da China, nem sequer pronunciam uma palavra contra Pequim, o que é verdadeiramente «fantástico» numa época em que a irreverência está na moda, porque afinal os milhares de «irreverentes» não cagam fora do penico, andam ali todos direitinhos que nem um fuso, obedecem integralmente ao que os donos mandam, nem sei se nas juventudes fascistas, salazaristas e hitlerianas haveria este grau de obediência...
«Caturo, uma pergunta séria: qual a tua opinião sobre a "integracão europeia" e o pan-europeismo?»
Sou a favor de integração europeia e de um certo pan-europeísmo.
Sim, louvo a UE e sou contra o chauvinismo, aliás, contra o imperialismo, e sou-o precisamente porque sou nacionalista. O Nacionalismo manda que a autoridade máxima esteja na Nação e que, por isso mesmo, cada Nação seja soberana. Logo, não pode haver um poder superior à Nação - nem da elite reinante nem de outra Nação.
Todo o bom nacionalista português é a favor da independência de Portugal e celebra a Restauração da Independência no Primeiro de Dezembro, declarada em 1640 e alcançada em 1668. Porquê? Porque safámos o coiro e que safodam «os outros»? Não só. É, também, por uma questão de princípio - porque, como Nação, temos, sempre tivemos, o direito à independência. Logo, devemos ser capazes de reconhecer este mesmo direito às outras Nações. Por isso mesmo, acho que os Catalães, os Bascos, os Galegos, os Escoceses, os Galeses, os Bretões, etc., têm o mesmo direito à soberania que os Portugueses conquistaram pela força mas que sempre foi seu. As boas fronteiras fazem os bons vizinhos...
Ora, é precisamente por sermos uma Nação que devemos ter uma consciência europeia, porque o nosso parentesco étnico é parte da nossa identidade. O facto de seres quem és faz com que, automaticamente, sejas irmão ou filho de alguém. Do mesmo modo, o facto de sermos Portugueses faz com que, automaticamente, sejamos parentes dos Castelhanos, dos Italianos, dos Gregos, dos Russos e dos Noruegueses. Por isso mesmo, a solidariedade e aliança entre Europeus é um imperativo da ética autenticamente nacional e, nos dias que correm, uma necessidade, diante das ameaças globais.
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