PNR QUER TRANSPORTES PÚBLICOS FERROVIÁRIOS

Portugal é dos países com pior desenvolvimento no que diz respeito ao transporte ferroviário, isto apesar dos fundos comunitários estarem à disposição para melhorias e crescimento desde sector. A ferrovia é um transporte muito seguro, é aquele que implica menos custos, o menos poluente quando electrificado e o que precisa de menos terreno para se fixar.

Apesar de todos estes benefícios os sucessivos governos desmantelaram grande parte da nossa rede ferroviária, desinvestiram em comboios e entregaram a privados grande parte das valências ligadas à manutenção e reparo de linhas e carruagens.

A primeira grande machada foi dada pelos sindicatos afectos à CGTP com as suas greves selvagens. Conjuntamente com isso, administrações de gente manifestamente incapaz ou manifestamente capaz de tudo, levaram à falência a SOREFAME, empresa de excelência na área da indústria ferroviária.

De seguida deu-se o desmantelamento de muitas unidades da CP ligadas à manutenção, passando essa função para empresas do sector privado, com ligações a políticos envolvidos na privatização, e geridas por antigos responsáveis das empresas estatais.

Por fim veio a machada final: ramais e linhas encerradas, comboios a cair de podre, horários suprimidos e, claro, grande parte das anteriores viagens e carreiras entregues a empresas rodoviárias, onde novamente saltam pontificam nomes envolvidos nos processos de encerramento.

Hoje o panorama é devastador, temendo-se que o saque ainda não tenha terminado. Para o PNR, que sempre se bateu acerrimamente pela ferrovia, este sector é estrutural e estruturante em termos económicos e sociais, pelo que defendemos:

> Reabertura e modernização de todos os ramais e linhas encerradas.

> Modernização da linha da Beira Alta, única ligação à Europa.

> Continuar o plano de crescimento da ferrovia, de forma a terminar o plano de ligar muitos de ramais e linhas.

> Modernização da frota, melhores horários e preços que atraiam mais passageiros a este transporte.

> Concorrer aos fundos comunitários para financiar grande parte deste plano.

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Fonte: http://www.pnr.pt/2019/04/pare-escute-e-olhe-2/