segunda-feira, março 12, 2018

NATURALIZAÇÕES DE ALÓGENOS EM PORTUGAL SÃO MAIS DO DOBRO DA MÉDIA DA UE

Portugal foi o segundo país da União Europeia a atribuir mais estatutos de cidadania a estrangeiros em percentagem das comunidades imigrantes que vivem no país: por cada 100 estrangeiros residentes no início de 2015, as autoridades nacionais concederam, nesse ano, a nacionalidade a mais 5,2 pessoas.
O valor – divulgado esta Vernes, 21 de Abril, pelo Eurostat – é mais do dobro da taxa de naturalização da UE (que em 2015 ficou nos 2,4%) e só foi superado pelo da Suécia (com 6,7 processos de cidadania atribuídos por cada 100 estrangeiros residentes no país).
Em causa estão 20.296 estrangeiros (sobretudo oriundos do Brasil, Ucrânia e Cabo Verde) a quem foi concedida cidadania portuguesa, o que corresponde a duas pessoas por cada mil residentes no país. Também aqui um número superior à media europeia, que foi de 1,7 pessoas por mil residentes.
Nove em dez dos cidadãos que obtiveram nacionalidade em países da União Europeia vieram de fora da UE, com Portugal a ter também uma das incidências mais elevadas - 96% dos cidadãos a quem as autoridades nacionais concederam cidadania são oriundas de fora da UE, contra uma média de 87% na União.
Portugal foi, na UE, o país que mais concedeu estatutos de cidadania a cidadãos do Brasil (44,9% do total concedido a estes cidadãos na União) e o segundo país que mais os atribuiu a cidadãos da Ucrânia (15,1%).
Os portugueses foram os estrangeiros a quem o Luxemburgo mais nacionalidade reconheceu em 2015 (36,5% do total), a que se seguiu França. E os terceiros maiores a quem a Suíça (fora da União Europeia) atribuiu mais estatutos de cidadania.
Os números do gabinete de estatísticas da União mostram ainda que houve menos pessoas a adquirir cidadania europeia em 2015 em relação aos anos anteriores (840 mil pessoas contra 890 mil em 2014 e 930 mil em 2013). Marroquinos, albaneses e turcos foram os estrangeiros a quem foram atribuídos mais estatutos de cidadania no Velho Continente.
*
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://www.jornaldenegocios.pt/economia/europa/uniao-europeia/detalhe/portugal-com-segunda-maior-taxa-de-naturalizacao-da-uniao-europeia


* * *

A notícia é do ano passado mas permanece actual. Serve para perceber que o problema maior do país não é a pertença à UE e que se Portugal saísse da UE ficaria ainda pior, porque a elite  político-culturalmente reinante cá no burgo é tão imigracionista como a dos outros países da UE,
SÓ QUE,
nos outros países da UE há um FREIO à imigração em massa, que é o poder eleitoral que os partidos nacionalistas têm. Só quem for BURRO é que ignora que é este poder eleitoral nacionalista que METE MEDO à elite reinante, impedindo-a de abrir tanto as portas à imigração como quereria. Claro que a maioria dos gajos que lê isto há-de continuar a marrar que o problema é «esta UE que nos governa e a Merkel e o *f+)/&&%$#!!! e mai' não sei quê!!!!!», enfim, cada grupo político tem o sucesso que merece consoante as suas capacidades de entender a realidade.