segunda-feira, março 12, 2018

PNR DENUNCIA LIMITAÇÃO DO PODER DA AUTORIDADE POLICIAL COMO CAUSA INDIRECTA DA MORTE DE UM CIDADÃO POR CULPA DE UM ESTRANGEIRO


Ontem na CRIL, na zona de Alfragide, uma colisão de automóveis fez um morto e um ferido. Não foi imprudência, erro técnico ou humano, o causador do grave acidente que envolveu três carros e obrigou ao encerramento daquela via por várias horas, mas antes um criminoso – estrangeiro – em fuga à polícia.
Noutras circunstâncias, como foi o caso do Militar Hugo Ernano e de outros Agentes da Autoridade que optaram, e bem, por disparar contra o infractor em fuga, tal decisão valeu-lhes pena de prisão e pagamento de indemnizações pelo “crime” de estarem a defender a sociedade e a combater a criminalidade. Ora, perante tantas situações em que se invertem os papéis – sendo os polícias considerados uns bandidos e os bandidos uns coitados -, os Agentes da Autoridade sentem-se naturalmente inseguros e desencorajados a intervir e a cumprir as suas funções como deveria ser. Desautorizados e manietados na sua actuação, por saberem perfeitamente o calvário que os esperaria se o criminoso perdesse a vida, não dispararam prontamente contra o elemento nocivo à sociedade. Resultado: a morte de um cidadão inocente e o ferimento de um outro, vítimas de uma mentalidade que protege os criminosos e persegue os polícias.
Quem devia ser perseguido é, afinal, “senhor” de todos os direitos, protecção e compreensão. Quem nos devia proteger é “alvo” de perseguição. Quem devia ter o direito a viver em segurança, morre estupidamente num acidente contra um carro que vem a alta velocidade em contra-mão. Eis as consequências da mentalidade insana que põe tudo ao contrário. E agora? Não assumem a culpa?
E não deixa de ser insultuoso que muitos órgãos de comunicação social incluam nesta notícia a referência ao número de mortos na estrada, como se de um acidente comum se tratasse, ao focarem as estatísticas da sinistralidade rodoviária e desviarem o assunto da sua verdadeira causa, que é a criminalidade. A morte de um inocente é assim diluída numa notícia abrangente e depois esquecida. Se fosse o criminoso a morrer, abatido pela polícia, o caso alimentava notícias e noticiários persecutórios durante meses a fio. Está tudo ao contrário!
Com o PNR, as coisas seriam endireitadas. Para nós, que consideramos que viver em segurança constitui uns dos principais direitos das pessoas, o combate à criminalidade, o apoio às Forças da Segurança e a protecção da sociedade estão em primeiro lugar!
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Fonte: http://www.pnr.pt/2018/03/actuacao-da-policia-condicionada-sofrem-os-inocentes/