PELO LIMITE AOS LEQUES SALARIAIS DAS GRANDES EMPRESAS
Com o seu apoio à iminvasão e o seu combate às perspectivas nacionalistas, o BE continua a meter nojo no que de mais importante há em Política, que é a salvaguarda da Estirpe; consta que hoje até vai contribuir para armar cagaçal contra o protesto do PNR, custa-lhe que as verdades sobre a liberdade de expressão nacionalista sejam ditas. Mas noutras coisas volta a ter razão, sem margem para dúvida: http://www.tsf.pt/politica/interior/catarina-martins-diz-que-e-preciso-limitar-os-leques-salariais-das-empresas-caudio-5732849.html
A coordenadora do BE afirmou que é preciso limitar os leques salariais das empresas, porque ninguém pode ganhar 90 vezes o que ganha um trabalhador, em alusão à revelação dos vencimentos de António Mexia e Soares dos Santos.
"Não podemos ter setores de privilégio ilimitado, precisamos de regras na economia para que o país possa funcionar e ser mais justo", disse na sexta-feira à noite Catarina Martins, durante a apresentação do candidato bloquista às eleições autárquicas da Maia.
A líder do bloco reagia à divulgação dos ordenados do líder da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, que em 2016 recebeu 1,26 milhões de euros, um aumento de 46,6%, e do presidente executivo da EDP, António Mexia, que recebeu 1,38 milhões de euros ilíquidos relativos à remuneração fixa e variável.
"Ficamos a saber quanto é que ganharam por ano em 2016 os patrões das maiores empresas portuguesas, estamos a falar de empresas que empregam milhares de trabalhadores com salários modestos, como são os salários em Portugal, estamos a falar de empresas que têm grandes responsabilidades na economia, a mesma economia que é tão ingrata para a generalidade da população", frisou.
Catarina Martins sublinhou que "Soares dos Santos quase duplicou o salário de 2015 para 2016 e ganhou o ano passado 1,27 milhões de euros, o equivalente ao que ganham em média 90 trabalhadores do Pingo Doce, ganhou sozinho aquilo que paga em média a 90 trabalhadores do Pingo Doce e aumentou o seu próprio salário em 46%, será que algum dos trabalhadores do Pingo Doce teve um aumento salarial de 46%?".
Catarina Martins perguntou ainda se algum dos fornecedores da Jerónimo Martins, produtores industriais ou agricultores viram a sua situação melhorar "sequer um quarto" do que melhorou o salário do presidente do grupo.
"Mas, há ainda melhor, António Mexia, o patrão da EDP, ganhou o ano passado mais de dois milhões de euros, a cada dia que passou António Mexia ganhou dez salários mínimos nacionais, por dia são mais de 5.500 euros, vejam bem", referiu.
A líder do BE acusou António Mexia de ser o patrão de uma empresa que tem trabalhadores temporários nos `call center" com práticas abusivas de trabalho, insegurança, pressão e "quase nada de salário".
"E quando nós olhamos para esta economia, quando olhamos para este Mexia com os seus dez salários mínimos a cada dia que passa ou para o Soares com o seu aumento salarial de 46% num ano dizem-nos que é mérito deles, o mérito deles é agravar a economia injusta, fazer a escolha pelos baixos salários dos trabalhadores, fazer a escolha por esmagar os seus fornecedores e, com isso, o emprego no país, fazer a escolha pelas piores práticas sociais", acrescentou.
Catarina Martins frisou ser necessário direitos do trabalho que reponham os salários de quem trabalha e não permitam "este abuso" de tão poucos sobre tantos.
Diante disto os direitinhas de merda queixam-se que a Extrema-Esquerda tem demasiado poder neste país... pois se «isto aqui» não continuasse a ser um país de bananas governado por sacanas, se o povo não fosse esmagado como é, os BEs não tinham as hipóteses que têm para crescer. Em países onde a população se respeita a si mesma, exige os seus direitos e tem muito menos desigualdade sócio-económica - Islândia, Suécia, Noruega, Dinamarca, Suíça... - não há partidos de Extrema-Esquerda com o poder que o BE tem em Portugal.
Diante disto os direitinhas de merda queixam-se que a Extrema-Esquerda tem demasiado poder neste país... pois se «isto aqui» não continuasse a ser um país de bananas governado por sacanas, se o povo não fosse esmagado como é, os BEs não tinham as hipóteses que têm para crescer. Em países onde a população se respeita a si mesma, exige os seus direitos e tem muito menos desigualdade sócio-económica - Islândia, Suécia, Noruega, Dinamarca, Suíça... - não há partidos de Extrema-Esquerda com o poder que o BE tem em Portugal.
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