terça-feira, abril 19, 2016

«TEMOS DE RECEBER QUANTOS REFUGIADOS? SÓ? ATÉ PODEM ENVIAR O DOBRO!»

Agradecimentos a quem aqui referiu esta notícia:
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, realçou hoje a resposta de Portugal no acolhimento aos refugiados, afirmando que o país está disponível, «se necessário for», a duplicar o número proposto pela União Europeia.
"Portugal - afirmou o Presidente da República - mostrou disponibilidade para acolher até mais refugiados, se necessário for, duplicando o número daqueles que podemos receber", disse hoje o Presidente da República.
A Comissão Europeia propôs a Portugal receber 1.500 refugiados, da Síria e da Eritreia.
O chefe de Estado falava aos jornalistas, no Centro de Cultural de Belém, em Lisboa, antes de assistir ao concerto de orquestras e coros das instituições portuguesas de ensino superior, em apoio aos refugiados, numa iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
"Esta é uma iniciativa exemplar, logo no dia em que assistimos a mais uma tragédia, que são tragédias diárias que ocorrem no Mediterrâneo, e que põem à prova tudo aquilo o que são os valores da Europa", disse o Presidente da República, destacando o facto de "Portugal ter respondido como ninguém, afirmando os valores europeus".
O Chefe de Estado referia-se, deste modo, ao acidente com um barco em que seguiam cerca de 400 pessoas, na sua maioria somalis, que adornou no Mediterrâneo ao largo da costa do Egito.
Um diplomata somali no Egipto, não identificado, confirmou à BBC a notícia, que começou por ser divulgada nas redes sociais no domingo, por famílias dos migrantes.
Sobre o concerto, Rebelo de Sousa qualificou-o como "uma iniciativa única", de estudantes "que, num gesto de singular de solidariedade, vêm dizer presente a uma causa que é nacional, e também europeia".
A receita do concerto reverte para a Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), e Marcelo Rebelo de Sousa fez questão de salientar o seu "mérito".
"O Estado tem feito aquilo que lhe compete, mas a plataforma tem reunido as mais diferentes instituições, e o [seu] papel tem sido essencial; é a sociedade civil a tomar iniciativa, a liderar, apoiada pelo Estado", disse.
O Presidente apelou ainda para "quem puder contribuir", o deve fazer, "pois está a ajudar uma causa que é nacional".
Marcaram presença vários ministros e secretários de Estado, entre eles, o ministro-adjunto, Eduardo Babrita, que afirmou que as instituições de Ensino Superior estão dispostas a receber refugiados que queiram estudar.
O concerto de solidariedade é dirigido pelos maestros Joana Carneiro e Kodo Yamaguishi, e reúne cerca de 200 artistas, alunos e professores de instituições de ensino superior, que se juntaram "para responder a um dos maiores desafios que a Europa do século XXI atravessa: a crise dos refugiados", como se lê num comunicado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), promotor da iniciativa.
As receitas do concerto "Música Sem Fronteiras" revertem, através PAR, para acções de apoio a refugiados provenientes da Grécia.
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Fonte: http://24.sapo.pt/article/diariodigital-sapo-pt_2016_04_18_450155572_portugal-pode-duplicar-o-acolhimento-de-refugiados--se-necessario-for---diz-marcelo   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)

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Ai a causa é «nacional»... foi promovida de questão de solidariedade a «causa nacional»... 
É para mostrar como «somos» bons alunos da politicagem correcta mundialista. Com toneladas de pessoas a viver na miséria, num dos países mais pobres da Europa, o sorridente presidente dispõe-se a dar guarida bem alimentada a mais alógenos ainda do que aqueles que nos quiserem meter em casa.
E é isto um presidente «de Direita» e «nacionalista», segundo ele próprio diz - a personificação do que de pior e mais perigoso existe no patrioteirismo banana que a elite político-cultural reinante no Ocidente quer impingir aos Povos: «podem agitar a bandeirinha nacional, agitem-na que é bonito, quando houver jogo de bola sobretudo, mas claro que têm de deixar entrar em vossa casa toda a gente que vos quisermos impingir, bem entendido...»
Contra tal doença ergue-se o verdadeiro Nacionalismo, que assenta no primado da etnicidade e no combate à iminvasão.