sexta-feira, março 25, 2016

FACEBOOK FAVORECE SEGREGAÇÃO RACIAL MAS NEGA RACISMO

O Facebook permitiu que os estúdios Universal dirigissem campanhas publicitárias distintas para negros – ou para utilizadores com um conjunto de gostos culturalmente correspondentes com o grupo, como argumenta a rede – e para utilizadores de outras etnias. O mecanismo foi explicado por um responsável de marketing digital da Universal, Doug Neil, numa conferência no festival South by Southwest em Austin, estado norte-americano do Texas, e levou a rede social fundada por Mark Zuckerberg a multiplicar-se em explicações sobre a controversa ferramenta que permite segregar a audiência por “afinidade étnica”.
Apesar de não ser possível a um utilizador da rede indicar a sua etnia no respectivo perfil, ao contrário do que é possível fazer com a idade, o género ou o local de nascimento, o Facebook consegue determinar a referida “afinidade” através de um conjunto de informações sobre o percurso de vida – como o emprego numa dada organização – e os seus interesses – como as bandas musicais ou filmes favoritos.
Em declarações ao site Ars Technica, um porta-voz do Facebook explica que ser identificado como tendo uma determinada “afinidade étnica” significa que um dado utilizador “gosta de conteúdo afro-americano”, mas que isso não querer necessariamente dizer que seja negro. Esta nuance permite que a empresa negue que esteja a compilar e vender dados sobre as características étnicas dos seus utilizadores.
Na prática, porém, os anunciantes conseguem segregar os seus públicos-alvo com um considerável grau de eficácia. Na referida conferência em Austin, Doug Neil creditou parcialmente a ferramenta disponibilizada pelo Facebook com o sucesso comercial do filme Straight Outta Compton nos EUA.
A película conta a história de um dos mais influentes grupos norte-americanos de hip hop, os NWA. De acordo com o responsável da Universal, citado pelo Business Insider, o colectivo musical era reconhecido e apreciado pelo público afro-americano, mas menos pela “população geral” – termo correspondente com “não-afro-americano” e “não-hispânico”.
Graças ao Facebook, e de acordo com Doug Neil, os estúdios puderam dirigir campanhas digitais distintas para afro-americanos, ou utilizadores de semelhante afinidade cultural, e para a restante audiência. Enquanto o trailerda primeira campanha valorizava o facto de os NWA terem colocado Compton (um bairro de Los Angeles de maioria negra) no mapa, o segundo centrava-se nas figuras de Ice Cube e Dr. Dre – actores e músicos mais conhecidos junto do grande público do que a banda que originalmente integraram.
O conjunto das campanhas registou um enorme sucesso e o filme acabaria por se tornar na película biográfica musical que maiores receitas alguma vez arrecadou no mercado norte-americano. A obra foi ainda nomeada para o Óscar de Melhor Argumento.
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Fonte: https://www.publico.pt/tecnologia/noticia/facebook-facilita-segregacao-mas-nega-racismo-1727052

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A realidade é lixada para o anti-racismo - e nem são apenas os factos em si que o contrariam, a própria lógica faz o mesmo. Com efeito, ou se quer beneficiar quem aprecia a cultura negróide ou não, e quando se faz isso... eis que a perigosíssima, horrenda, holocáustica segregação desponta... Não se pode ter sol na eira e chuva no nabal...
Está tudo porreiro quando se identificam todos os dados pessoais e mais alguns - menos o dado pessoal tabu, que é o da raç... a r... ra... essa coisa cuja existência os mé(r)dia garantem estar desmentida pela ciência, embora alguns medicamentos sejam desaconselhados para pessoas de determinadas origens étnicas, ainda um dia destes os medicamentos são apreendidos e os laboratórios que os produziram são condenados por racismo, ops, não, é por estarem «desactualizados»...
Imagine-se entretanto o cagaçal que se não ouviria caso alguém tivesse reparado que o Facebook segregava gostos especificamente brancos/europeus - que permitia aos estúdios Universal a dinamização de campanhas publicitárias distintas para brancos – ou para utilizadores com um conjunto de gostos culturalmente correspondentes com o grupo, e que a certa altura nesse rol de produtos se constatava a existência de filmes polémicos por só terem actores brancos (como o por muitos acusado de racismo «Senhor dos Anéis»), de música Rock/Metal, de páginas de cultura «folk» europeia e assim...

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

mais um caso na alemanha, mae diz no youtube que filho foi espancado, queixou-se as autoridades e nada. Perto do fim, diz que eles escondem os casos, é mais um caso escondido e nao fazem nada. Durante o video ela mostra imagens do estado da cara do filho.. Enfim é o quotidiano da entrada de ainda mais imirantes

https://www.youtube.com/watch?v=MD8GSyLaxrI

26 de março de 2016 às 00:08:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://pt.euronews.com/2016/03/26/daesh-reivindica-autoria-dos-atentados-de-bruxelas-em-dois-videos/

26 de março de 2016 às 09:36:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://pt.euronews.com/2016/03/25/que-governos-tao-incompetentes-erdogan-nao-poupa-criticas-a-europa-no-combate/

26 de março de 2016 às 09:39:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Mídia: armamentos da Rússia parecem ser de ‘ficção científica’

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20160325/3921688/russia-defesa.html#ixzz440V9Y3do

26 de março de 2016 às 11:21:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

A operação das Forças Aeroespaciais da Rússia na Síria não só se tornou um êxito político, mas também militar: Moscou mostrou ao todo o mundo que o seu caro programa de reformas militares traz frutos.

A respectiva informação foi divulgada pelo canal de TV norte-americano Vice News.

Cabe mencionar que em seis meses da operação russa no país árabe, só um avião russo foi derrubado, o que demonstram, segundo a fonte, as capacidades da Rússia nas áreas de treinamento de militares e na de novos armamentos.

O mundo viu fatos e capacidades reais em vez de declarações que o Ocidente estava proferindo durante vários anos, alegando a presença de "problemas sérios" no exército russo, notou o canal de TV.

A emissora citou Michael Kofman, analista americano do Centro de Analise Naval (CNA, na sigla em inglês) que disse:

“Se na altura foi dito que em 2016 eles [russos] começariam uma campanha na Síria – tão remota e com Forças Aéreas modernizadas – que realizariam uma operação por meses… usariam drones… Isso seria percebido como a ficção científica”.



Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20160325/3921688/russia-defesa.html#ixzz440VRgug8

26 de março de 2016 às 11:22:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Uma centena de navios chineses invade águas territoriais da Malásia

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20160325/3921079/navios-China-Malasia.html#ixzz440VgrDNT

26 de março de 2016 às 11:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O judeu comum (sim, o judeu comum) é cá um rancoroso, muitas vezes sem razão! De tempos a tempos, lá apanho na net, em sites israelitas inclusivamente, demonstrações de ódio ao Europeu por parte de judeus. E qualquer banalidade é pretexto para destilarem ódio. São pobres e mal agradecidos: um grupo específico de pessoas, que aconteceu ser alemão (e só por isso, todo o alemão é diabolizado por muita gente), quis eliminar judeus e pronto, TODOS os europeus são culpados por esse genocídio; pouco importa que também tenham sido Europeus que tenham libertado os sobreviventes judeus ou lhes concedido o Estado de Israel.

https://endzog.files.wordpress.com/2015/03/12376787_200933406961658_2536607235112974117_n.jpg?w=677&h=677

26 de março de 2016 às 18:15:00 WET  

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