quarta-feira, fevereiro 03, 2016

NA ALEMANHA - PARTIDOS DO SISTEMA RECUSAM PRESENÇA DE PARTIDO NACIONALISTA EM DEBATES TELEVISIVOS

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://www.breitbart.com/london/2016/01/20/anti-mass-immigration-party-banned-from-tv-debates-ahead-of-german-elections/
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Na Alemanha, o director da estação televisiva SWR Peter Boudgoust declarou que a sua empresa exclui o partido AfD - «Alternative für Deutschland» ou «Alternativa para a Alemanha» - da presença em debates televisivos para as eleições locais em Março nos Estados de Baden-Württemberg, Renânia-Palatinado e Saxónia-Anhalt. Boudgoust afirma que a decisão foi tomada depois de os candidatos de topo dos partidos do sistema terem ameaçado boicotar qualquer debate no qual o AfD estivesse presente. Só os candidatos dos partidos já representados nos parlamentos locais poderão estar presentes nos debates televisivos desta cadeia de televisão.
O candidato da AdF por Baden-Württemberg, Jörg Meuthen, considerou que se trata aqui de uma «tentativa de chantagem» por parte dos partidos do sistema, comentando que estes têm uma «estranha noção de democracia.» Boudgoust responde que nem sequer houve chantagem: «Só há chantagem quando há diversas opções e nós não as tivemos.»
De notar que de acordo com sondagem recente, a AfD tem a preferência de cerca de dez por cento do eleitorado, a par já dos Verdes e em terceiro lugar, atrás apenas da CDU/CSU e dos Social-Democratas.
A AfD teve já força para popularizar o termo «Lügenpresse» («imprensa mentirosa») para descrever os principais mé(r)dia alemães, especialmente depois de diversos jornais terem manifestado ultraje quando um político da AfD, Björn Höcker, mostrou a bandeira alemã num debate televisivo. Höcker exibiu o estandarte nacional declarando o seu «profundo amor pelo» seu «país», o que levou os mé(r)dia a descrevê-lo como «confuso», «enlouquecido» e «abjecto». A edição alemã do Huffington Post chegou até a compará-lo com Hitler. A palavra «Lügenpresse» foi já votada num painel de linguistas como a «não-palavra do ano» na Alemanha.

Isto é, até ver, um bom augúrio: quando a elite político-cultural começa a mostrar ódio e medo é sempre sinal de que o tiro está a ser certeiro. E quanto mais ódio e medo tem, mais deslizes destes comete, mostrando a pouco e pouco que tenta falsificar o jogo político limpo e realmente democrático. Essa tropa sabe bem que a Democracia é uma aliada potencial do Nacionalismo - sabe que quanto mais os Nacionalistas são ouvidos pelo povo em discurso directo, mais o povo vota nos Nacionalistas. E quanto mais os Nacionalistas ganhem poder, mais fica a arder o processo apoiado pela elite de deitar abaixo as fronteiras e encher a Europa de alógenos, o que agrada tanto à Esquerda mundialista e anti-étnica como à «Direita» que quer mercados sem limites e mão-de-obra barata. Do lado dos legítimos interesses das classes populares, e da própria salvaguarda da Nação, só mesmo os Nacionalistas.