OS «SEGREDOS» DA PAZ ISLANDESA
A Islândia foi outra vez considerada o país mais pacífico do mundo, como tem vindo a acontecer desde há anos. Até em 2010, durante a situação algo revolucionária que ali se viveu, quando o Povo se ergueu, deitou abaixo o governo, escreveu nova constituição e conseguiu prender dezenas de banqueiros - de notar que isto acontece no mesmo planeta que Portugal, até no mesmo continente, por assim dizer... - mesmo nessa altura o ambiente foi relativamente pacífico.
Este artigo apresenta as razões possíveis desta vivência islandesa: http://spotlightenglish.com/listen/iceland-the-most-peaceful-country
Um dos motivos apresentados como possível é o facto de haver boas fontes energéticas no país, por causa dos guêiseres (soa-me melhor que «géiser») e vai daí não há conflitos por questões de energia. Nunca ouvi dizer que as gangues violentas que atormentam bairros inteiros em França, em Inglaterra, na Suécia, na Bélgica, estivessem afinal a lutar pelo seu direito à luz eléctrica, mas nunca se sabe...
Outro motivo é a habituação à Democracia ou a um processo político-social democrático, que existe desde o estabelecimento dos ancestrais dos Islandeses na ilha por volta do século IX, os quais levaram consigo a assembleia do Althing, que é o grande Thing, instituição tipicamente germânica, já referida por Tácito na obra «A Germânia», do século I a.c.; em inscrições encontradas na Grã-Bretanha pode ler-se o nome de Mars Thincsus, o que provavelmente significará «O Deus da Guerra da Assembleia», tratando-Se aqui na verdade da versão latina de Tyr, o Deus do Céu, da Justiça e também da Guerra. De resto, a Democracia e a civilidade nórdicas são bem conhecidas, não se limitam à Islândia. E noutros países nórdicos há zonas com muita violência, por coincidência habitadas por grande número de não europeus...
Outro motivo ainda é o elevado nível de vida que os Islandeses conseguiram criar, nível de vida este que inclui ensino (o universitário incluído) e saúde gratuitamente garantidos à população. Com isto estará eventualmente ligado o facto de as diferenças sociais serem muito reduzidas, uma vez que a igualdade na distribuição dos rendimentos está bem à vista.
Ainda outro motivo é o facto de a população islandesa ser muito reduzida - é de trezentas e vinte e cinco mil pessoas. Por acaso é verdade que em qualquer bairro densamente habitado por minorias étnicas em Paris, Londres ou Estocolmo se calhar há menos gente e mais violência que na Islândia, e carros a arder por dá aquela palha, mas isto há pequenezas e pequenezas...
Pelo meio o autor do texto diz também que uma das razões para a paz na Islândia pode ser - repare-se, «pode», ele até escreve este «may» a itálico, para reforçar, se calhar, que não está a garantir nada nem é nenhum racista, credo, abrenúncia, por acaso reparou nisso porque calhou... - pode ser, dizia, a sua homogeneidade étnica... Não mais de seis por cento da população é de origem estrangeira e o Povo Islandês propriamente dito é dos mais geneticamente homogéneos do planeta, a ponto tal que até há cientistas do mundo inteiro a estudar a população islandesa.
Ah bom. Percebe-se bem porque é que a Islândia está tão tranquila em tudo... O que ali se passa é o que qualquer nacionalista coerente facilmente pode prever: quando cada qual está no seu lugar, ninguém chateia ninguém.
Sorte terão os Islandeses se entretanto não houver na ONU ou arredores quem para ali queira apontar as baterias, pressionando-os para aceitarem umas toneladas de «refugiados» ou doutra espécie de imigrantes, ou então leva a Islândia com o rótulo de «racista»...
Sorte terão os Islandeses se entretanto não houver na ONU ou arredores quem para ali queira apontar as baterias, pressionando-os para aceitarem umas toneladas de «refugiados» ou doutra espécie de imigrantes, ou então leva a Islândia com o rótulo de «racista»...
4 Comments:
Por que razão os poloneses não gostam da União Europeia?
Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20160202/3469261/Poloneses-pesquisa-Uniao-Europeia.html#ixzz3z6TUg8tC
Já há 8250 muçulmanos radicalizados em França
HÁ UMA HORA
70% das pessoas identificadas são homens e há uma grande concentração na região de Paris. Estes números mais recentes - datam de janeiro - foram divulgados pelas autoridades francesas.
http://observador.pt/2016/02/03/ja-ha-8250-muculmanos-radicalizados-franca/
Caturo suas mensagens são informativas e tem humor, boas sacadas.
Obrigado.
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