ANALISTA ITALIANO FAZ NOTAR QUE A RÚSSIA É EUROPEIA E QUE URGE COMBATER O ISLAMISMO
Agradecimentos a quem aqui trouxe este artigo: http://br.sputniknews.com/mundo/20160122/3365440/analista-europa-russia-cooperacao.html#ixzz3xyBuJizA
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Na recente publicação de um site analítico, o autor analisa a evolução dos desafios mundiais e partilha a sua opinião relativamente ao futuro político-social da Europa e ao papel da Rússia na situação actual.
Recordando o início do século XX, o analista italiano Francesco Alberoni, citado pelo site What They Say About USA, diz que já nessa época em muitos países islâmicos estavam crescendo sentimentos contra o Ocidente. Ao mesmo tempo, ninguém estudou o assunto seriamente.
Mas a opinião do analista sobre a necessidade de o Ocidente se preparar para combater o islamismo, da mesma forma que antes o mundo teve que combater o comunismo, o fascismo e nazismo, provocou muita confusão e não foi bem aceite.
“Os EUA começaram a luta contra Saddam Hussein, Gaddafi e agora Assad, só para perceber que os regimes seculares derrubados estão sendo substituídos por islamistas”, diz-se no artigo.
De acordo com o analista citado pelo site, os Estados Unidos tentaram lutar contra os islamistas com a ajuda de Estados árabes, mas acabaram por fornecer dinheiro e armas aos jihadistas.
E agora o movimento islamista já se estendeu ao Afeganistão, Iraque, Síria e Líbia, além da Turquia, Indonésia e África. Actualmente o terrorismo (ou, melhor, o islamismo radical) ameaça a Arábia Saudita, ao mesmo tempo chegando pouco a pouco à Europa. O artigo explica a actual situação desta forma:
“A Europa sempre satisfez todas as fantasias dos EUA e, mesmo após o colapso da União Soviética, Washington continuou a Guerra Fria contra Moscovo, provocando a ameaça de expansão da OTAN, introduzindo sanções em relação à Crimeia, e mesmo separando a Rússia da Europa – que sempre foi parte desta, cultural e politicamente”.
Assim, o analista sublinha que os Estados Unidos não só falharam em prever a ameaça do islamismo radical, como também se afastaram do país que obviamente poderia ser o seu aliado na luta contra o terrorismo.
E a saída possível desta situação, de acordo com Francesco Alberoni, é a mudança da atmosfera destrutiva em relação à Rússia, além de recordar que todos nós [russos e europeus] pertencemos a uma única civilização.
“Podemos por fim à Guerra Fria, criar uma frente única ocidental de amizade e confiança”, diz ele.
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É obviamente este o melhor caminho possível para a Europa e só quem confunda o essencial com o acessório ou queira manter chauvinismos antigos, para além de divisionismos passadistas e em tudo contrários à verdadeira identidade europeia - católicos vs ortodoxos, por exemplo - é que poderá negar a evidência sobre a identidade europeia da Rússia.
É no actual momento excepcionalmente útil que vozes como a de Alberoni se façam ouvir, ao encontro, de uma maneira ou doutra, do apelo que em 2009 o embaixador russo Dmitry Rogozin dirigiu à OTAN, em nome da união dos Povos do norte diante da crescente hostilidade do sul islâmico e afro-asiático, como aqui se leu http://gladio.blogspot.pt/2009/01/embaixador-russo-apela-uniao-da-raca.html
5 Comments:
O problema eh convencer as autoridades russos e os próprios russos disso. Fale para um russo que eles são europeus e eles chegam ao ponto de tentar agredir.
http://pt.euronews.com/2016/01/24/nacionalistas-holandeses-distribuem-spray-de-defesa-pessoal-para-mulheres/
Grupo de jovens de movimento identitário da Alemanha, fazem vídeo alertado sobre o atual perigo da atual imigração muçulmana é criticam a chamada geração 68 que está no poder por esse ato perigoso e irresponsável.
http://www.breibart.com/london/2016/01/23/hipster-right-wingers-slam-merkels-migration-catastrophe/
« eles chegam ao ponto de tentar agredir.»
Um dos maiores inimigos do Nacionalismo étnico europeu é o chauvinismo e a curteza de horizontes. Mas a seu tempo tudo evolui.
E já há sinais de que entre os nacionalistas russos existe quem perceba o carácter fundamentalmente europeu da Rússia. Para além do apelo do supracitado Rogozin, destaca-se este: "Viktor Yakushev, detentor de duas licenciaturas e principal ideólogo do DPNI, afirma o absolutamente óbvio: «os migrantes só devem ser permitidos se tiverem interesse para a sociedade; se tiverem uma habilidade particular que nenhum indígena possua, coisa que é de resto muito pouco usual.» Mais afirma que «não há maneira de negar o facto de que diferentes raças têm diferentes níveis culturais. É só preciso olhar para quantos negros estão na prisão na América, e isso mesmo depois de todos estes anos de discriminação positiva. Cá, tome-se por exemplo o Azerbeijão, donde recebemos muitos migrantes. A sociedade é feudal. São um povo não sofisticado; não entendem a civilização europeia.»"
http://gladio.blogspot.pt/2009/05/maioria-dos-russos-concorda-com-o-lema.html
Por contraste, subentende-se que o ideólogo considera os Russos como pertencentes à civilização europeia.
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