domingo, janeiro 31, 2016

RECONHECIMENTO OFICIAL DE MAIS UM GRUPO RELIGIOSO PAGÃO NOS EUA


Na semana passada, o Templo da Teofania de Atena e Apolo, nova organização religiosa helenista, tornou-se oficialmente numa «entidade legalmente religiosa e incorporada em Washington, D.C.». A fundadora e sacerdotisa Gwendolyn Reece tem andado a trabalhar para isto desde há dois anos, depois de receber instruções das suas Divindades, segundo diz. O processo estrutural não está ainda finalizado, mas o que existe já é visível.
No anúncio público do sucedido, Reece afirma: «Estou a responder a um apelo destes dois Grandes, isto não é sobre mim... estou a trabalhar em estabelecer isto para que me sobreviva.» Conta também que foi na sua segunda visita à Grécia que recebeu de Apolo a mensagem de criar um espaço sagrado em Washington; esta inspiração tornou-se mais clara em Atenas e em Delfos, acrescentando Reece que recebeu «augúrios» em forma de águias. Segundo a sacerdotisa, «Eles [as Divindades] estão muito interessados no nosso mundo. São seres reais e querem-Se relacionar connosco. Têm uma agenda tal como nós temos uma agenda.»
Explica do seguinte modo a razão da escolha do nome da sua iniciativa: «A Teofania era um festival anual em Delfos no qual Apolo retornava da Sua estadia nas terras escondidas e Se fazia directamente conhecido e visível às pessoas. Uma "teofania" é quando uma Deidade Se faz directamente manifesta e visível a um mortal. Apolo escolheu este termo porque Ele e Atena estão a retornar para Se fazerem mais uma vez directamente conhecidos pela humanidade. A Teofania luta para servir estes Grandes, fornecendo estruturas através das quais os mortais possam ter experiências directas com Eles à medida que retornam. Querem estar em relação próxima connosco uma vez mais.»
Segundo a sua exposição dos objectivos do grupo, a Teofania terá três diferentes «linhas de actividade» - ritual público, para o bem da polis ou Estado, trabalho oracular e restauração da tradição filosófica neo-platónica no contexto pleno, pagão, o que pouco ou nada tem acontecido desde que em 529 o imperador Justiniano I fechou a academia de Atenas e o pensamento neo-platónico foi usurpado e absorvido pela Cristandade.
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Fonte: http://wildhunt.org/2016/01/new-hellenic-temple-theophania-forms-in-nations-capital.html?fb_action_ids=1152230941456806&fb_action_types=og.likes

Sítio internético da Teophania de Atena e Apolo: http://theophaniadc.org/

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De uma maneira ou doutra, ou de todas, a verdadeira religião do Ocidente retorna a pouco e pouco, tendo no seu seio espaço para todo o tipo de pessoas, como convém a uma religião de cariz nacional, mesmo quando não seja entendida como nacional e sim como mera questão de escolha ou inspiração pessoal. O potencial da diversidade está, de qualquer forma, sempre presente.


NA ALEMANHA - LÍDER DE PARTIDO ANTI-IMIGRAÇÃO JÁ FALA NA EVENTUAL NECESSIDADE DE DISPARAR CONTRA ALEGADOS REFUGIADOS

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://pt.euronews.com/2016/01/30/alemanha-partido-populista-defende-uso-de-armas-contra-os-migrantes/
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O AfD, partido populista alemão, criou a polémica, no país, ao sugerir que, “em casos extremos, a polícia pudesse usar armas de fogo contra os migrantes”.
Nos seus tweets, a líder, Frauke Petry, diz que ninguém quer balear os migrantes mas que, “em última instância, é preciso poder recorrer às armas”.
Criado em plena crise das dívidas públicas como um partido anti-euro, o AfD – Alternativa para a Alemanha – reorientou o discurso contra os refugiados e recolhe cerca de 13% das intenções de voto, numa altura em que a questão das migrações está a fragilizar a posição de Angela Merkel: “Espero que durante o Inverno, enquanto o número de migrantes que chegam ainda é baixo, possamos fazer progressos visíveis. Os números devem continuar a diminuir e não podem voltar a aumentar na Primavera”, afirmou a chanceler alemã, que acrescentou que espera que a maioria dos refugiados que afluiu à Alemanha regresse aos países de origem a médio prazo – isto é, quando a guerra na Síria terminar.
Na quinta-feira, após dois meses de rudes negociações, a coligação de Angela Merkel anunciou uma série de medidas que visam tornar a Alemanha menos atractiva para os imigrantes económicos.
Berlim vai limitar o reagrupamento familiar de certas categorias e excluir do acesso ao asilo, nacionais de Marrocos, Argélia e Tunísia, considerando que se trata de três países seguros.

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O que disse a senhora é mesmo aquele tipo de declarações que só os «maus da fita» é que fazem, nos filmes americanos, normalmente «maus da fita» cruéis e sobretudo mesquinhos. É fácil pôr na boca dos «maus» o que é feio e tenha de ser feito à luz da lógica mais óbvia. Como se costuma dizer, «é um trabalho "sujo", mas alguém tem de o fazer." E quando se fala em trabalho "sujo", é só mesmo em sentido figurado, porque ao fim ao cabo a esmagadora maioria dos refugiados que entram pela Europa adentro é constituída por homens jovens, fortes, o mais das vezes violentos, que são provavelmente os mais fortes de entre os milhões que se puseram a caminho da Europa, uma vez que foram esses que chegaram... e tem-se visto o nível de violência de que são capazes. Aliás, quem seja um adulto forte e jovem com corpo e atitude para desobedecer por exemplo a uma autoridade que brada «Pare!», também tem corpo e atitude para gramar um tiro numa perna. 

TURQUIA PODERÁ NÃO SER CAPAZ DE IMPEDIR MANOBRAS RUSSAS NA REGIÃO

Fonte: http://br.sputniknews.com/mundo/20160131/3451229/turquia-nada-pode-fazer-sobre-suposta-violacao-espaco-aereo.html
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Após as mais recentes acusações de Ancara sobre um caça russo Su-34 supostamente violando o espaço aéreo turco, o presidente Recep Tayyip Erdogan alertou que Moscovo teria de “lidar com as consequências” se incidentes similares acontecessem, mas a sua capacidade de resposta é extremamente limitada.
As mãos de Ancara estão atadas por causa da “zona de exclusão aérea” que a Rússia criou no norte da Síria, afirma o expert militar turco Metin Gurcan em artigo no Business Insider. O especialista refere-se ao avançado sistema antiaéreo S-400, que Moscovo posicionou na base aérea de Hmeymim após o incidente com o Su-24 derrubado no fim do ano passado. “Como consequência, a Turquia perdeu a sua capacidade como actor independente de mudar a situação estratégica tanto em solo quando no espaço aéreo sírio.”
No dia 24 de Novembro, um caça F-16 turco derrubou um Su-24 russo que participava numa missão contra o Daesh em Latakia. Ancara alegou que o avião havia violado o espaço aéreo turco por 17 segundos e não respondeu aos avisos, mas oficiais militares russos e o piloto sobrevivente confirmaram que o avião não esteve no espaço aéreo turco nem recebeu avisos.
A derrubada do Su-24, descrita pelo presidente russo, Vladimir Putin, como uma “punhalada nas costas”, estremeceu as relações entre Rússia e Turquia, levando muitos a questionarem as verdadeiras intenções de Ancara na luta contra o Daesh. Além disso, o incidente “complicou uma situação já complexa na Síria, adicionando camadas de imprevisibilidade ao cenário”, aponta o Business Insider.
No último sábado, o Ministério da Defesa russo divulgou um comunicado afirmando que a suposta violação de sexta-feira não aconteceu. O órgão referiu-se às alegações turcas como “propaganda sem fundamento” e forneceu uma explicação detalhada dos motivos pelos quais as alegações de Ancara são infundadas.
Leonid Kalashnikov, vice-líder do Comité de Relações Exteriores da Câmara russa, afirma que Erdogan está usando as acusações recentes como uma tentativa de conversar pessoalmente com Putin. “Aparentemente, Erdogan não vem conseguindo encontrar-se com Putin, então está usando todas oportunidades”, disse o parlamentar à RIA Novosti.
“Acredito que essas alegações são uma tentativa inútil de justificar o traiçoeiro ataque ao Su-24”, afirmou Franz Klintsevich, vice-líder do Comité de Defesa do Senado russo.

AUTORIDADES ALEMÃS JÁ RECOLHEM DINHEIRO DOS ALEGADOS REFUGIADOS

Na crise deflagrada pelo enorme afluxo de refugiados e imigrantes na Alemanha, os estados federados da Baviera e de Baden-Württemberg começaram a confiscar parte do dinheiro dos recém-chegados.
Os refugiados já precisavam de apresentar o seu dinheiro e as suas jóias na polícia local ao entrarem em alguns países europeus, segundo relata a revista alemã Spiegel Online.
A regra foi primeiramente introduzida pela Dinamarca e pela Suíça em Dezembro de 2015, provocando vários protestos em toda a Europa. A medida visava "encontrar activos que pudessem cobrir as despesas" do Estado, relatou o jornal Washington Post.
Agora, além dos dinamarqueses e dos suíços, parece que os alemães também começaram a confiscar o dinheiro dos refugiados que entram no país.
A polícia está autorizada a confiscar itens valiosos e dinheiro em espécie dos imigrantes, deixando-os com um montante mínimo de 750 euros por pessoa, segundo disse o ministro do Interior da Baviera, Joachim Herrmann, em declaração ao jornal alemão Bild.
No estado alemão de Baden-Württemberg, os refugiados podem ficar com apenas 350 euros, além de alguns itens considerados necessários para manter um padrão de vida modesto, como relógios e telemóveis.
Em Dezembro de 2015, segundo os média alemães, as autoridades de Baden-Württemberg apreenderam dezenas de milhares de euros dos recém-chegados. A medida foi amplamente criticada, mesmo com o argumento das autoridades locais de que os que recebem benefícios do Estado devem primeiro cobrir as despesas com os seus próprios recursos.
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Fonte: http://br.sputniknews.com/mundo/20160122/3371030/alemanha-confisca-dinheiro-refugiados.html



PACÍFICA SUÉCIA REAGE À VIOLÊNCIA IMINVASORA - MANIFESTAÇÃO E ACÇÃO VIOLENTA DE MILÍCIA CONTRA ALEGADOS REFUGIADOS

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://pt.euronews.com/2016/01/30/manifestaces-seguem-se-a-noite-violenta-em-estocolmo/
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Em Estocolmo, duas manifestações, uma contra os migrantes e outra contra a extrema-direita, saíram às ruas.
Numa zona central da capital sueca, cerca de 200 pessoas juntaram-se para pedir a aceleração do processo de expulsão de migrantes e a demissão do primeiro-ministro Stefan Löfven.
O protesto foi recebido por uma contra-manifestação para defender o acolhimento de refugiados. Não houve incidentes. A polícia conseguiu evitar que os dois grupos se enfrentassem.
Uma calma a contrastar com a violência da noite de sexta para sábado, em que várias dezenas de homens encapuçados semearam o terror junto de grupos de imigrantes.
Entre 50 a 100 homens dirigiram-se à Sergels Torg, uma praça central de Estocolmo onde se juntam grupos de estrangeiros e agrediram várias pessoas, sobretudo menores não acompanhados.
As forças da ordem várias detenções, incluindo de um homem que esmurrou um polícia.

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Os excessos são sempre de evitar, evidentemente. Mas os primeiros excessos a evitar são precisamente aqueles que os alógenos cometem em solo europeu e as autoridades europeias não tiveram esse cuidado.

TENSÃO ENTRE A ALEMANHA E A RÚSSIA DEVIDO À OCULTAÇÃO DE ABUSO SEXUAL COMETIDO CONTRA CRIANÇA PARCIALMENTE RUSSA POR IMIGRANTES TURCOS

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://pt.euronews.com/2016/01/27/azedume-entre-berlim-e-moscovo-por-alegado-abuso-sexual-de-menor/   -   Página com vídeo incorporado   -   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)
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A manifestação da comunidade russa em Berlim sobre a alegada violação de uma menina de 13 anos por parte de migrantes transformou-se num protesto público do chefe da diplomacia do Kremlin.
Mas o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros avisou Moscovo para não utilizar aquilo que considera ser um mero caso de polícia como instrumento de propaganda.
As autoridades duvidam ter existido abuso sexual sobre a menina que esteve desaparecida 30 horas.
“Não existe qualquer razão ou justificação para usar este caso da menina de 13 anos – que ainda está a ser investigado – como propaganda política para influenciar e inflamar o debate interno sobre migração, que por si só já é suficientemente difícil”, explicou Frank-Walter Steinmeier.
A reacção do ministro alemão foi originada pelas declarações do homólogo russo em conferência de imprensa.
Espero que os problemas não sejam varridos para debaixo do tapete e que não haja uma repetição do que se passou com uma das nossas crianças – a Lisa – quando a notícia do seu desaparecimento foi escondida durante bastante tempo. Espero que os problemas sobre a migração não levem a tentativas para polir a realidade com o politicamente correcto”, anunciou Serguei Lavrov.
De acordo com a polícia, terá existido contacto sexual mas terá sido consentido. Dois homens estão a ser investigados: um é turco e o outro é alemão de origem turca.
Berlim está sob pressão por causa da questão dos migrantes, face aos abusos sexuais em massa em Colónia na noite de ano novo.

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Alto que isto não ficou claro... então o contacto sexual alegadamente consentido já passa a não ser escandaloso, mesmo tendo a criança treze anos de idade?...
Deve haver aqui qualquer coisa mal explicada, porque isto dito assim é inacreditável...
De resto, as autoridades alemãs já mostraram que neste campo não têm a maior das credibilidades e o governo russo está a aproveitar isso, seja para enfraquecer o governo alemão ou para agradar ao próprio Povo Russo, ou por ambos os motivos ou porque há políticos russos sérios, para o caso tanto faz. O que é facto é que quem manda na Alemanha, polícia incluída, tem escondido informações sobre a criminalidade levada a cabo por alógenos e os Russos fazem saber, e com razão, que não vão admitir que a elite reinante na Alemanha trate gente russa do mesmo modo que trata a própria gente alemã... Não é que a malta de Moscovo tenha legitimidade para ditar ordens aos Alemães ou a quaisquer outros Estados, mas este protesto internacional acaba por ser útil a todos os Europeus.


MAIS UM POTENCIAL TERRORISTA DETIDO NA POSSE DO LIVRO SAGRADO DA RELIGIÃO DA PAZ...

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://pt.euronews.com/2016/01/28/franca-policia-detem-homem-com-duas-armas-na-entrada-de-um-hotel-da-euro-disney/
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A polícia francesa deteve um homem armado junto à entrada de um dos hotéis da Euro Disney, perto de Paris. Segundo uma fonte policial, o indivíduo transportava um saco com duas armas, uma caixa de munição e uma cópia do Corão, quando foi interceptado pelos serviços de segurança do hotel New York, que o transferiram posteriormente às autoridades. A mesma fonte avançou que se trata de um europeu de 28 anos que, segundo os primeiros indícios, não era conhecido dos serviços secretos franceses. A polícia instalou também um perímetro de segurança em redor do veículo que terá sido usado pelo suspeito para chegar ao hotel.

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Um europeu... um converso... ou um mouro a quem foi dada alguma nacionalidade europeia?
De um modo ou doutro, isto é a religião da paz a contribuir mais uma vez para o enriquecimento do quotidiano europeu, dando-lhe outro sabor a aventura e assim...

sábado, janeiro 30, 2016

PNR DENUNCIA DESPEJO DE FAMÍLIA PORTUGUESA ENQUANTO O DINHEIRO PÚBLICO FINANCIARÁ PARCIALMENTE UMA MESQUITA

A Câmara Municipal de Lisboa despejou, a 28 de Janeiro, de duas habitações de que é proprietária, no Bairro da Cruz Vermelha, no Lumiar, duas mulheres com seis crianças menores, uma delas com apenas um mês e meio de idade. As mulheres são mães sozinhas e tinham ocupado as casas da autarquia por não terem recursos económicos para arrendar casa no mercado.
Segundo Rita Silva, presidente da associação Habita – Associação pelo Direito à Habitação e à Cidade -, “não houve qualquer avaliação da situação destas mulheres, nem o cumprimento dos prazos mínimos para que as pessoas se possam defender e nomear os seus motivos”.
Tentando, desde 2006, procurado obter a pontuação necessária para aceder à habitação social, mas sem sucesso, as mulheres, em desespero, entraram em casas municipais vazias há anos, vivendo sem água nem luz, mas abrigadas da chuva e do frio.
As carrinhas da polícia acabaram ontem com a situação, despejando as mulheres e as crianças sem qualquer proposta de solução alternativa. “Foram surpreendidas pela polícia, sem direito a defender-se, a acompanhamento social, a nada a não ser a rua”, revelou ao TORNADO, Rita Silva.

População revoltada protesta junto à Câmara
A situação revoltou a população do bairro, que organizou um protesto à porta da vereação da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa. Mais de 50 pessoas “acamparam” junto às instalações da autarquia até perto das 20h, sem serem recebidas pela vereadora, que acedeu pagar a noite numa pensão às famílias despejadas.
Rita Silva defende que “tem de haver uma maior aposta na habitação social, que está estagnada em Lisboa há 20 anos”. Para a presidente da Habita, a autarquia “está longe da realidade concreta das pessoas e o sistema de rendas acessíveis, o seu regulamento e processo de pontuação não funcionam para as pessoas que têm menores rendimentos”.
Segundo Rita Silva, “há gente com pontuação muito elevada e não chega a conseguir habitação”. Por outro lado, “o nível de sobrelotação é elevadíssimo na habitação camarária em Lisboa”, sendo que, “conhecemos casos de 12 pessoas que vivem em casas de tipologia T2”.
Para a responsável, “não pode haver despejos, seja da Câmara, do Estado ou da Banca, sem haver um acompanhamento social de proximidade e uma alternativa adequada para as famílias”. Rita Silva acrescenta ainda que “as rendas acessíveis, que são os programas desta vereação, não são acessíveis a quem recebe o ordenado mínimo”. 

Vereadora diz que denúncia partiu dos moradores
A vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, Paula Marques, disse à TVI que as desocupações expeditas foram efectuadas depois de um alerta e uma denúncia por parte de moradores do bairro da Cruz Vermelha. Paula Marques disse que “uma das cidadãs é co-habitante autorizada em fogo municipal e efectuou candidatura ao RRAHM somente em 2015”, informação desmentida pela Habita.
A outra cidadã, acrescentou a responsável, “foi co-habitante autorizada em fogo municipal, no mesmo bairro, tendo prescindido do direito ao fogo por possuir alternativa habitacional no concelho de Sintra, juntamente com o marido e restante agregado”.

Famílias insolventes ou que perderam a casa “engrossam” listas de espera
De acordo com Rita Silva, o parque habitacional da autarquia “não chega para as listas de espera”, adiantando que existem “milhares de pessoas a solicitar uma habitação social, porque já não conseguem fazer face ao mercado de arrendamento, porque são insolventes ou porque perderam as casas para os bancos”.
“Isto é um retrato da situação no nosso país, em que há muitas famílias que estão em situações desesperadas em termos de habitação, uma vez que os rendimentos das pessoas são muito baixos, o preço da habitação no arrendamento privado é muito elevado e há mais de 20 anos que não se desenvolveu nova habitação a preços sociais”, acrescenta.
“Isto faz com que haja uma bomba-relógio que está a rebentar lentamente”, denunciou.
As famílias despejadas vão ser recebidas na próxima Segunda-feira, pela vereadora Paula Marques, nos serviços do Campo Grande.

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Fonte: http://www.jornaltornado.pt/camara-de-lisboa-despeja-mulheres-com-seis-criancas-no-bairro-da-cruz-vermelha/

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ENQUANTO ISSO, ESTA MESMA CÂMARA MUNICIPAL PREPARA-SE, POR EXEMPLO, PARA CONTRIBUIR FINANCEIRAMENTE PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA MESQUITA NO MARTIM MONIZ


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Fonte: https://www.facebook.com/PNR.Partido.Nacional.Renovador/photos/a.116919651674158.11367.116915155007941/1122731684426278/?type=3&theater

PNR ALERTA PARA A NECESSIDADE DE ABATER A VESPA ASIÁTICA

O texto que aqui partilhamos ensina a fazer armadilhas naturais contra a vespa asiática (vespa velutina), que tem atacado em força as colmeias no Norte do país. O PNR tem manifestado a sua preocupação perante este fenómeno (introduzido na Europa por falta de cuidado na verificação de produtos vindos da China), bem como com a Xylella fastidiosa, epidemia que está a matar oliveiras e citrinos em Itália e também ela proveniente de outro continente (América do Norte). Perante estas duas "maravilhas da globalização", que ameaçam matar sectores importantes da produção local e nacional, é importante divulgar formas de matar a vespa velutina e defender que Portugal, alegando regime de excepção e salvaguardando o superior interesse nacional, proíba imediatamente a entrada no nosso país de espécies vegetais provenientes de Itália que possam ser portadoras da Xylella fastidiosa.
http://www.wedemain.fr/Frelon-asiatique-fabriquez-votre-piege-et-sauvez-les-abeilles-_a850.html
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Fonte: página de Facebook do PNR

PS CHAMA COM URGÊNCIA AO PARLAMENTO O EMBAIXADOR DA DINAMARCA

Agradecimentos ao Arauto por aqui ter trazido esta notícia: http://observador.pt/2016/01/28/ps-chama-urgencia-ao-parlamento-embaixador-da-dinamarca-portugal/   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)
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O PS requereu a presença “urgente” do embaixador da Dinamarca em sede de comissão parlamentar, após este país ter aprovado uma reforma da lei do asilo que prevê o confisco de valores a migrantes.
Este requerimento dos socialistas, a que a agência Lusa teve acesso, tem como primeiro subscritor Vitalino Canas, coordenador dos socialistas na Comissão de Assuntos Europeus e ex-secretário de Estado da Presidência.
Na terça-feira, o parlamento dinamarquês aprovou por 81 votos a favor e 27 contra (70 deputados não participaram na votação) uma alteração legislativa que prevê a apreensão de dinheiro acima das 10.000 coroas dinamarquesas (1.340 euros) e de bens pessoais acima da mesma quantia, exceptuando, “bens de valor sentimental” como alianças e “de natureza prática” como telemóveis ou relógios.
Esta reforma, apresentada em Dezembro, foi proposta pelo partido anti-imigração Partido do Povo Dinamarquês, aliado do governo minoritário de Lars Lokke Rasmussen.
Para o Grupo Parlamentar do PS, esta nova legislação “não pode deixar de suscitar, desde já e inequivocamente, uma condenação”.
“Com vista a permitir que o Reino da Dinamarca possa apresentar na Assembleia da República o seu ponto de vista através dos seus representantes diplomáticos, o Grupo Parlamentar do PS vem requerer que seja enviado convite urgente ao senhor embaixador do Reino da Dinamarca para ser ouvido ainda esta semana ou na próxima” no parlamento.
No requerimento, o PS propõe que a audição se realize na Comissão de Assuntos Europeus, podendo eventualmente ser conjunta com a Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidade Portuguesas.

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O descaramento desta espécie de gente é inaudito - convoca o representante de um Estado soberano como se este tivesse de prestar satisfações a uma elite governativa doutro país, o qual é ainda por cima menos democrático que o seu. 
A Dinamarca tem dado alguns dos melhores exemplos e este foi um deles. Claro que a cambada tipicamente representante da elite reinante no Ocidente não podia gostar - é bom sinal, está tudo a correr como deve ser, o tiro foi certeiro. 

CALIFADO LANÇA AMEAÇA DIRECTA A VÁRIOS PAÍSES INCLUINDO PORTUGAL

Fonte: http://www.rtp.pt/noticias/pais/estado-islamico-lancou-ameacas-directas-a-portugal_v891778
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Um video da organização mostra a Península Ibérica a ser coberta por um manto vermelho a partir do norte e a bandeira de Portugal é uma do grupo de 60 países que o Estado Islâmico estabelece como alvo.
Os radicais islâmicos têm um velho projecto de recuperar território que foi muçulmano, o que inclui a Península Ibérica e os Balcãs.

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É o que já ecoo há mais de dez anos - no Islão, o território que pertence aos infiéis é «dar-al-cafir», em que «cafir» significa «infiel». O território que pertence a infiéis mas já pertenceu a muçulmanos é «dar-al-cafir-taari», ou seja, «terra dos infiéis sob emergência», querendo isto dizer que só temporariamente se encontra nas mãos de infiéis.
Ver http://islamicthinkers.com/welcome/?p=366 

DIREITA NACIONALISTA EUROPEIA REUNIDA EM MILÃO

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://pt.euronews.com/2016/01/29/direita-nacionalista-europeia-reunida-em-milao/   -  Página com vídeo incorporado
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Em Milão, Itália, Matteo Salvini, da Liga Norte, foi o anfitrião e Marine Le Pen, da Frente Nacional francesa, foi a estrela.
Os partidos da Direita nacionalista representados no Parlamento Europeu tiveram uma primeira convenção, com aplausos na sala e protestos nas ruas. Geert Wilders, líder da extrema-direita holandesa, esteve também presente.
Alguns membros do partido Rússia Unida, de Vladimir Putin, estiveram na convenção como observadores.

ARTISTA CHINÊS ENCERRA EXPOSIÇÃO EM PROTESTO CONTRA NOVA LEI DE ASILO DA DINAMARCA

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://pt.euronews.com/2016/01/28/dinamarca-ai-weiwei-encerra-exposicao-em-protesto-contra-nova-lei-do-asilo/   -   Página com vídeo incorporado   -   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)
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O artista e activista chinês Ai Weiwei encerrou uma exposição em Copenhaga e retirou um obra sua do museu de Aros, no oeste da Dinamarca, em protesto contra as novas leis de asilo do país.
A Fundação Faurschou, em Copenhaga, explica o encerramento com um comunicado onde os responsáveis se solidarizam com a decisão do artista chinês.
“Ele tem agora uma das maiores vozes do mundo, globalmente, e penso que usa essa voz, penso que isso é bom”, diz Jens Faurschou.
O Parlamento dinamarquês aprovou a reforma da lei de asilo que permite confiscar valores aos requerentes de asilo e que limita o acesso à reagrupamento familiar.

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Na foto do artigo - a meio do texto - pode ver-se como o artista expressa a sua irreverência num insulto ao parlamento dinamarquês quando não à Dinamarca. Como estrangeiro deve poder meter na asiática peida a sua artística irreverência se ninguém lhe tiver perguntado a opinião. Mas serviu para alguma coisa útil, a sua atitude: testemunha o ódio ideológico no seio da elite cultural reinante - deve notar-se que o sô Jens Faurschou apoiou o seu gesto - a politizar e a condicionar o mundo das artes, o que muitas vezes é considerado como acto totalitário quando quem o faz é a hoste nacionalista.


sexta-feira, janeiro 29, 2016

PETIÇÃO CONTRA A TOURADA EM ANGRA DO HEROÍSMO

É de conhecimento público o valor exorbitante de verbas públicas gasto com a realização da feira taurina que integra o programa anual de festas concelhias de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira (Açores).
Pesquisas recentes apontam que foram gastos um milhão e trezentos mil euros de dinheiros públicos só nos últimos cinco anos, e vão ser gastos mais cem mil euros no presente ano.
Enquanto em plena crise continuamos a assistir à retirada de direitos e à pressão para mais cortes sociais, a indústria tauromáquica, uma indústria anacrónica baseada na tortura e no sofrimento animal, continua a ser privilegiada na atribuição dos nossos impostos, em detrimento da educação e da solidariedade social e ao contrário de outras iniciativas culturais que sobrevivem com migalhas e muito esforço voluntário.
Profundamente chocados com esta realidade, apelamos veementemente à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo que termine com o financiamento destas práticas que não acrescentam nada de positivo à ilha e envergonham cada vez mais a humanidade.

Para assinar, clicar aqui: https://www.change.org/p/c%C3%A2mara-municipal-de-angra-do-hero%C3%ADsmo-acabar-com-o-financiamento-p%C3%BAblico-das-touradas-em-angra-do-hero%C3%ADsmo-a%C3%A7ores?recruiter=23497615&utm_source=share_petition&utm_medium=facebook&utm_campaign=share_page&utm_term=des-lg-no_src-no_msg&fb_ref=Default

NA DINAMARCA - MULHER DEFENDE-SE DE AGRESSOR ALÓGENO COM SPRAY E CORRE O RISCO DE SER PUNIDA POR ISSO

Na Dinamarca, uma rapariga de 17 anos usou gás pimenta para se defender do ataque de um violador e agora corre o risco de ser multada, uma vez que a lei do país proíbe a utilização do spray de auto-defesa, que coloca no mesmo grupo das armas brancas e de fogo. A jovem disse que o homem a forçou a deitar-se no chão e depois tentou despir-lhe as calças. Tudo aconteceu numa rua no centro de Sonderborg, na noite de 20 de Janeiro. Quando conseguiu defender-se usando o spray de gás pimenta, o homem fugiu.
À polícia, a rapariga, que apresentou queixa na manhã seguinte, disse que o homem falava em Inglês e tinha um tom de pele escuro. O caso está a gerar polémica e muitos dinamarqueses se têm mostrado solidários com a vítima, oferecendo-se alguns para pagar a multa de cerca de 70 euros, se o tribunal decidir que não é um caso de legítima defesa. Entretanto, o alegado violador não foi ainda acusado. Recentemente, várias mulheres foram vítimas de ataques sexuais em Sonderborg e outras queixam-se do comportamento agressivo de alguns refugiados que vivem no centro que alberga os que esperam pela concessão de asilo. Neste caso não se sabe se será um deles, uma vez que a identidade do homem não foi divulgada. 
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Fonte: http://www.sabado.pt/print/news/226/defendeu_se_de_violador_e_corre_o_risco_de_ser_multada.html

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Não é que «os Europeus» estejam incapazes de se defender, isso é manifestamente falso. O comum europeu não aceita ser iminvadido e agredido na sua própria terra. Sucede simplesmente que a elite político-cultural reinante não gosta que o Europeu possa defender-se violentamente do alógeno e arranja qualquer pretexto para o impedir. O mal não está pois na alegada fraqueza do punho europeu, o mal está em quem quer atá-lo.

MAIORIA DO POVO IRMÃO É CONTRA A TOURADA



Apenas 19% dos espanhóis apoiam as touradas no país de acordo com a última sondagem realizada em Espanha, o que representa uma queda de 11% no número de apoiantes das corridas de touros em apenas 3 anos. Entre os jovens, o apoio às touradas é cada vez mais insignificante. 84% dos jovens entre os 16 e os 24 anos, asseguram estar pouco ou nada orgulhosos de viver num país onde a tauromaquia é uma tradição cultural.
Fonte: http://goo.gl/ZxH1Sn
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Fonte: https://www.facebook.com/Basta.pt/photos/a.472890756075069.108951.143034799060668/1100764536621018/?type=3&theater


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Mais: setenta e três por cento (73%) dos inquiridos diz não estar de acordo nem que haja dinheiro público a financiar a indústria taurina nem que haja fundos públicos a promover a tauromaquia como parte do património nacional.

É a tourada a morrer e a Espanha a tornar-se mais tipicamente europeia.

REFUGIADOS EM CIDADE GALESA TÊM DE USAR PULSEIRA PARA SEREM RECONHECIDOS COMO TAL

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/cardiff-obriga-refugiados-a-usarem-pulseiras-brilhantes-de-identificacao,8369bcc91e2dc0151cf9bde78ccd9049g53dnbta.html
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Os solicitantes de asilo que receberam alojamento em Cardiff (Gales, Reino Unido) são obrigados a usar pulseiras de cores brilhantes que os identifiquem, o que provocou diversos casos de assédio contra eles, segundo revelou neste domingo o jornal "The Guardian".
A empresa Clearsprings Ready Homes, contratada pelo Ministério do Interior para tratar do alojamento e da manutenção dos refugiados na capital galesa, exige que os mesmos usem o tempo todo a pulseira para terem direito a receber três comidas por dia.
"Disseram-nos que, se nos recusarmos a usá-la, informarão o Ministério", explicou ao jornal Eric Ngalle, de 36 anos, que garantiu que quando se negou a usar a identificação no punho, deixaram de lhe dar alimentos.
Ao caminhar pelas ruas, "em algumas ocasiões alguns motoristas vêem nossas pulseiras, começam a buzinar e gritam pela janela: "Volte para o seu país". Há pessoas que nos dizem coisas terríveis", relatou Ngalle.
Os solicitantes de asilo no Reino Unido não têm licença de trabalho e nem têm direito a reivindicar as prestações sociais convencionais, mas recebem alojamento e alimentos.
A Clearsprings Ready Homes afirmou ao "The Guardian" que "aqueles clientes hospedados em pensão completa recebem uma pulseira colorida sem nenhum logótipo ou texto que identifique o seu uso".
"Aos clientes em pensão completa é exigido que mostrem as suas pulseiras para receberem comida no restaurante", indicou a empresa, que instaurou esse sistema em Março de 2015.


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Que horror, as pulseiras... sem as pulseiras ninguém nota que eles são estrangeiros... num país de brancos do noroeste europeu, um negro mesmo negro não se destaca pela cor da pele, pela imensa grossura das beiças, pelo prognatismo, não, aquilo que mostra que ele é alógeno é só mesmo uma pulseirita brilhante que ele até pode usar dentro das mangas quando anda na rua... e o mal que lhe fizeram foi dar-lhe um tiro... não, não foi bem um tiro, mas foi uma facada... quer dizer, também não foi bem uma facada, foi um insulto... Não, foi dizerem-lhe para voltar para a sua terra, eis a «tortura mental» a que foi horrivelmente sujeito...


FAMÍLIA QUE AGRIDE VIOLENTAMENTE A POLÍCIA ESTÁ EM LIBERDADE...

O juiz de instrução criminal no Tribunal de Famalicão deixou hoje em liberdade os quatro elementos de uma família que terão agredido «violentamente» três militares da GNR na madrugada de segunda-feira em Delães, naquele concelho, informou fonte policial.   
Segundo a fonte, um dos arguidos ficou sujeito a apresentações bi-semanais no posto policial da sua área de residência e os outros três terão de se apresentar uma vez por semana.
Os arguidos são pai e três filhos, com idades compreendidas entre os 26 e os 59 anos.
O mais novo tinha saído da prisão no sábado, depois de cumprir pena por furtos e agressões.
Na madrugada de segunda-feira, quando circulava de motorizada, uma patrulha da GNR mandou-o o parar mas ele desobedeceu, fugindo para casa.
A GNR perseguiu-o e os militares terão sido agredidos por ele, por dois irmãos e pelo pai.
Um dos elementos da GNR foi agredido com um pau na cabeça, tendo sido suturado com sete pontos.
Outro ficou com um dedo partido.
A patrulha da GNR foi obrigada a pedir reforços para deter os agressores.
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Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=808879

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Ora uma família a agredir as autoridades... os filhos e o pai a andarem no gamanço e na porrada... deixa cá ver... serão porventura de um certo colectivo cuja gente veio da Índia há uns milhares de anos?... Uma vez que a imprensa é omissa no que respeita à identidade étnica dos delinquentes, porque revelá-la «não interessa nada» ou «é racismo!!!!!!!!!!», ficamos assim, sem saber mais do que isto...

ALMOÇO ENTRE PRESIDENTE FRANCÊS E PRESIDENTE IRANIANO CANCELADO POR CAUSA DO VINHO

Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/internacional/francois-hollande/almoco-entre-hollande-e-presidente-do-irao-cancelado-por-causa-de-vinho?utm_campaign=ed-tvi24&utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_content=-post
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O almoço entre François Hollande e Hassan Rouhani, o presidente do Irão, marcado para esta quinta-feira foi cancelado por causa de vinho, avançam vários órgãos de comunicação social internacionais. A comitiva do chefe de estado iraniano esperava uma “refeição” amiga dos costumes do país, mas o gabinete do presidente francês considerou que ia contra os valores republicanos franceses preparar uma refeição sem bebidas alcoólicas e comida tradicional. 
O presidente iraniano está de visita à Europa, aproveitando o levantamento das sanções ao seu país, e tem assinado negócios no valor de milhões de euros.  
O almoço deveria acontecer num restaurante de luxo da capital francesa, Paris, mas foi cancelado devido à recusa dos assessores do presidente francês de não servirem vinho à refeição entre os dois líderes. Servir uma “refeição amiga do Irão” coloca em causa os valores republicanos da França, terão justificado. 
O gabinete de François Hollande sugeriu que o almoço fosse substituído por um pequeno-almoço, evitando assim, a questão das bebidas alcoólicas. Mas a comitiva que acompanha Hassan Rouhani, e o próprio, consideraram “fraca” a alternativa. 
A visita do presidente do Irão pela Europa tem causado alguma polémica. Ao contrário da França, por exemplo, a Itália cedeu aos pedidos. A visita decorreu sem incidentes, mas não foi servido vinho nas refeições oficiais e até as estátuas de figuras nuas foram tapadas nos Museus Capitolinos, em Roma. 
Perante a controvérsia das estátuas, o presidente iraniano fez questão de esclarecer que não tinha feito nenhum pedido nesse sentido, mas que apreciou o gesto. 

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Assim se vê o que é conversa de mafioso - o fulano nem queria impor nada, mas agradeceu a amabilidade... só que quando não se vergaram à «lei» que «estava implícita», mostrou a sua verdadeira face e nem sequer aceitou um meio termo...
Quanto à decisão do executivo francês, é de louvar - e provavelmente constitui uma consequência da Democracia: os observadores da elite político-cultural reinante em França auscultaram o povo e perceberam que a atitude italiana foi mal vista, vai daí quiseram mostrar ao povinho que os socialistas franceses de Hollande protegem a cultura nacional, protegem sim senhor... pode ser que com este e outros exemplos, tais como a alteração à lei no sentido de poder tirar a nacionalidade a terroristas nascidos em França, pode ser que assim o povinho comece a ficar mais sossegado e a votar menos na Frente Nacional...

Isto é, mais uma vez, o Nacionalismo a exercer poder - ainda antes de chegar ao poder propriamente dito. O povo concorda cada vez mais com as perspectivas e atitudes dos Nacionalistas e os governos de Esquerda, em tendo de contentar o povo, ou implementam medidas nacionalistas ou vão abaixo, porque o povo é quem mais ordena, e a um regime em que o povo é quem mais ordena chama-se Democracia.


SONDAGEM NA SUÉCIA PÕE DEMOCRATAS SUECOS EM PRIMEIRO LUGAR












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Fonte: http://www.metro.se/nyheter/yougov-mp-far-lagsta-stodet-nagonsin-sd-fortsatt-storsta-parti/EVHpat!tziHetGvKLhiM/

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O partido preferido pelo povo sueco é agora o dos Democratas Suecos: o SD (Sverige Demokraterna) tem agora 28,8% de eleitores, à frente dos Socialistas, que se ficam pelos 21,6%, como acima se vê. 

Assim percebe-se melhor, talvez, porque é que o governo sueco anuncia que vai mandar embora oitenta mil alegados refugiados...

Constata-se, mais uma vez, como a Democracia é aliada natural do Nacionalismo: o SD tem contra si toda a elite reinante na Suécia, mas toda, até a Igreja «Nacional» do país hostiliza abertamente o partido. Contra todos estes poderes instituídos está um autêntico Robin dos Bosques na medida em que do seu lado só tem o povo comum. E quanto mais a vontade do povo comum for soberana, mais democrática é a sociedade, porque a Democracia é exactamente isso, somente isso, nada mais que isso.



SUÉCIA ANUNCIA EXPULSÃO DE SESSENTA A OITENTA MIL ALEGADOS REFUGIADOS

Fonte: http://rr.sapo.pt/noticia/45419/suecia_da_ordem_de_expulsao_a_refugiados
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A Suécia tornou-se, esta quinta-feira, o segundo país nórdico da União Europeia a restringir, de forma clara, o acolhimento de pessoas oriundos dos cenários de guerra.
O ministro da Administração Interna sueco anunciou o repatriamento de 60 mil a 80 mil migrantes.
A decisão anunciada não é consensual dentro do partido que sustenta o Governo e o tom emotivo com que a vice-primeira-ministra aborda a questão é sintoma evidente dessa divisão.
Em conferência de imprensa, Asa Romson reconhece, “com completa honestidade, que tem havido discussões muito controversas dentro do partido acerca da percepção desta realidade”. E conclui que, afinal, “esta é mesmo a melhor forma de ajudar o partido que suporta o governo a fazer alguma coisa” nesta matéria.
A Suécia começou por adoptar uma política de porta aberta para os requerentes de asilo, mas, no início do ano, passou a restringir a entrada de refugiados não documentados.
No ano passado, 163 mil pessoas pediram asilo a Estocolmo. Foram analisados 59 mil casos, mas as autoridades só aceitaram pouco mais de 20.600.
A intenção anunciada pelo governo de Estocolmo surge um dia depois de a Dinamarca ter aprovado a nova, e controversa, legislação do asilo que, entre outros pontos, prevê o confisco de bens e dinheiro de montante superior a 1340 euros aos refugiados que queiram entrar no país.
A medida motivou uma forte reacção negativa, sobretudo dentro da União Europeia, com o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, a acusar os actores políticos de “não terem aprendido as lições do passado”.
Na quarta-feira, por ocasião dos 71 anos da libertação de Auschwitz, Schulz falou de “vergonha” face ao que diz ser o recrudescimento do anti-semitismo na Europa.
“O que me enfurece é que essas pessoas têm lugar neste Parlamento. Os negacionistas são eleitos e estão aqui a falar sobre as crianças nas praias da Europa como sendo escumalha humana”, afirmou emocionado.
Mas há, por outro lado, sinais porventura ainda mais contraditórios dentro da União Europeia. Com as ilhas gregas no epicentro do drama dos refugiados, Bruxelas acusa Atenas de ter negligenciado de forma grave os seus deveres de fronteira no âmbito do espaço Schengen.
A Comissão Europeia diz que o governo grego já não tem capacidade para responder ao fluxo diário de refugiados que tentam entrar na Europa através das ilhas gregas.
O vice-presidente do executivo comunitário, Valdis Dombrovskis, ameaça com o encerramento de fronteiras com a Grécia, caso o executivo de Alexis Tsipras não estabeleça um controlo eficaz de fronteiras no prazo de três meses.
Enquanto isso, multiplicam-se as barreiras no espaço europeu: a Áustria vai erguer uma cerca ao longo da fronteira com a Eslovénia, a Bulgária vai reforçar o controlo de fronteira com a Turquia, a Hungria está a construir um muro ao longo dos 175 quilómetros de fronteira com a Sérvia e o Reino Unido vai reforçar as vedações existentes na fronteira do Canal da Mancha.
A investigadora do ISCTE Cristina Santinho, especialista em migrações, fala num retrocesso nos valores fundadores da União Europeia.

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Pois que retrocedam esses valores e avancem outros - o que manda pôr os Europeus em primeiro lugar e o que considera a união dos Europeus, não um modo de chegar à globalização universal, mas sim uma maneira de os Europeus cultivarem o sentido de solidariedade étnica entre si e a consciência de que os países europeus devem estar unidos para fazerem frente a outros blocos civilizacionais.




POLÍCIA SUECA INCAPAZ DE DEFENDER CRIANÇA VIOLADA EM CENTRO DE «REFUGIADOS»

Uma dezena de polícias viu-se obrigada a fugir de um centro de acolhimento em Vasteras, na Suécia, quando tentava retirar uma criança alegadamente violada.
Os funcionários do centro já tinham tentado retirar o menino de dez anos, que alegadamente tinha sido violado repetidamente, mas, não conseguiram.
Chamaram, então, a polícia, no sábado. Uma dezena de agentes foi, no entanto, engolida por um grupo de utentes.
“Apareceu ainda mais gente por trás de nós. Estava mentalmente preparado para lutar pela vida. Éramos dez polícias encurralados num corredor. E então ouvi alguém gritar que havia uma saída de emergência”, contou um dos agentes ao jornal sueco Vestmanlands Läns Tidning, citado pela RT.
Os polícias acabaram por escapar, mas a criança ficou.
O caso foi agora tornado público, depois da notícia da morte de uma funcionária num outro centro de acolhimento no país. Alexandra Mezher, de 22 anos, funcionária num centro de acolhimento para migrantes menores, foi esfaqueada alegadamente por um rapaz de 15 anos. O impacto do caso na opinião pública levou o primeiro-ministro sueco a deslocar-se ao local.
O sindicato da polícia já veio a terreno reclamar a falta de meios, de acordo com a agência sueca TT. Segundo a agência noticiosa TT, a polícia foi reforçada com 4100 efectivos para fazer face ao fluxo de migrantes. A Suécia recebeu mais de 150 mil pedidos de asilo em 2015.
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Fonte: http://jornaldoluxemburgo.com/2016/01/suecia-policias-obrigados-a-fugir-de-centro-de-acolhimento-de-refugiados/

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Fica-se com uma ideia do que seria uma sociedade europeia com muito mais «refugiados» ainda...
Não admira que a Suécia já esteja a preparar-se para expulsar dezenas de milhares destes alegados refugiados, como a seguir se verá...



quarta-feira, janeiro 27, 2016

ESTUDO PROVA QUE AS FRONTEIRAS IMPEDEM CONFLITOS ÉTNICOS/RELIGIOSOS

Agradecimentos mil a quem aqui trouxe este estudo: http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0095660
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Na súmula ou abstracto, diz-se aqui o seguinte: 

«Considerámos as condições de paz e violência entre grupos étnicos, testando uma teoria engendrada para predizer as localizações da violência e as intervenções que podem promover a paz. Caracterizando o sucesso do modelo em predizer a paz requer exemplos em que a paz prevaleça apesar da diversidade. A Suíça é reconhecida como país de paz, estabilidade e prosperidade. Isto é surpreendente devido à sua diversidade linguística e religiosa que noutras partes do mundo leva ao conflito e à violência. Aqui analisamos como é que a estabilidade pacífica é mantida. A nossa análise mostra que a paz não depende de coexistência integrada, mas em vez disso de fronteiras políticas e topográficas bem definidas a separar grupos, permitindo autonomia parcial dentro de um dado país. Na Suíça, as montanhas e os lagos são uma parte importante das fronteiras entre áreas linguísticas estritamente definidas. Fronteiras de cantões e círculos políticos (sub-cantões) separam frequentemente grupos religiosos. Onde essas fronteiras não parecem ser suficientes, verificamos que aspectos específicos da distribuição populacional garantem ou separação suficiente ou mistura suficiente para inibir violência inter-grupal de acordo com a teoria quantitativa do conflito. Numa região específica, uma cordilheira porosa não separa adequadamente grupos linguísticos e essa região tem tido significativos conflitos violentos, levando à criação recente do cantão de Jura. A nossa análise apoia a hipótese de que a violência entre grupos pode ser inibida por fronteiras políticas e físicas. Uma análise similar da área da antiga Jugoslávia mostra que durante a disseminação da violência étnica as fronteiras políticas existentes não coincidiam com as fronteiras entre os distintos grupos, mas a paz prevalecia em áreas específicas onde essa coincidência se verificava. O sucesso da paz na Suíça pode servir como modelo para resolver conflitos noutros países e regiões etnicamente diversos.»

Confirma-se portanto o que aqui tenho dito e que os Nacionalistas (os coerentes, pelo menos) já sabem há que tempos: a cada Povo cabe o seu próprio território, e num só território deve haver um só Povo, e isto porque, entre outras coisas, é assim que se garante um dos principais senão o principal objectivo (de entre os objectivos declarados, bem entendido) das actuais políticas mundiais, que é a paz. A politicagem correcta, a anti-racistagem, a tropa do multiculturalismo, costuma apontar os Nacionalismos como fontes inevitáveis de violência - e jura pela mãezinha que é preciso acabar com o «racismo» e com as fronteiras para finalmente fazer a paz. Sucede que, tirando a parte em que diversos auto-proclamados nacionalistas actuam na verdade como imperialistas, chamando «Nacionalismo» ao seu patriotismo chauvinista e expansionista, é precisamente o princípio que norteia o Nacionalismo aquele que mais probabilidades tem de garantir a todos a devida tranquilidade possível - basta, ao fim ao cabo, que cada qual esteja no seu canto e não resolva chatear os outros. Até porque é isto que, ao fim ao cabo, garante a permanência da diversidade étnica.

«THE LAST KINGDOM» - SÉRIE TELEVISIVA



Aconselho moderadamente o visionamento da série maioritariamente britânica «The Last Kingdom» («O Último Reino») que tanto quanto sei não foi ainda transmitida em Portugal, nem sei se o será, e que se viu na BBC América; pode ser sacada da Internet. Trata-se da passagem ao pequeno ecrã da saga saxónica de Bernard Cornwell que neste momento já vai em nove volumes - desconheço se o nono é o último - dos quais só cinco foram publicados em Portugal e estou mesmo a ver que vou ter de ler os restantes em Inglês, ficando com uma parte da colecção em Português e outra no idioma de Hengist e Horsa. Já aqui comentei os que li: http://gladio.blogspot.pt/2008/03/histrias-saxnicas.html e http://gladio.blogspot.pt/2010/12/terra-em-chamas.html
A acção passa-se no século IX, aquando da formação de Inglaterra por acção de Alfredo o Grande, monarca saxão do reino do Wessex («Saxão Ocidental», como diz o nome). O herói, Uthred de Bebbanburg, é um saxão raptado e educado pelos Daneses que passa a sua aventurosa vida entre um lado e outro da contenda, por sangue obrigado a lutar pelos Anglo-Saxões mas por formação e simpatia mais inclinado a juntar-se aos víquingues da Dinamarca, tendo de qualquer modo como grande objectivo na vida o retorno triunfal a Bebbanburg, que por direito de nascimento lhe pertence mas que lhe foi pelo seu tio usurpado. Porta-se portanto como um vira-casacas, saltitante e sanguinário, às vezes bandalho, capaz de uma série de coisas para levar a sua avante. Passa por umas quantas esposas, amigos tem alguns, inimigos também, os quais trucida sempre que pode, fazendo aos outros o que estes lhe queriam fazer a ele. Quem na série o interpreta, um actor alemão, apresenta um trabalho bastante aceitável; pessoalmente, imaginava Uthred como um fulano mais seco, ríspido e fechado, eventualmente um Sean Bean com a mesma cara com que aparece no «Pânico a Bordo», talvez pense isto porque sei que fez de «Sharpe» na passagem à televisão de outra obra de Cornwell. Há que dar sempre um desconto nestas coisas, pois que quem lê um livro e depois o vê televisionado ou cinematizado acha sempre que a imagem não corresponde ao que leu, pudera. Tendo isto em conta, não posso deixar de dizer que os actores foram todos bem escolhidos. Houve até o cuidado de ir buscar escandinavos para interpretarem o papel de víquingues (dinamarqueses) e actores de países célticos (Irlanda e Escócia) para darem corpo a personagens bretãs, ou seja, celtas. 
Os adereços e sobretudo o cenário satisfazem bem acima da média. Quem goste destas coisas não pode deixar de apreciar o modo como no ecrã aparecem cabanas bárbaras, medievais, em torno de edificações da época romana, portentosas mas já decadentes, que os bretões superficialmente romanizados perderam para as mãos dos Anglo-Saxões cristianizados. 
Uma obra destas merecia episódios mais longos do que os míseros cinquenta e quatro minutos que cabe a cada um deles, mais coisa menos coisa. Nisso é desfavorecida relativamente à famosa série «Guerra dos Tronos», mas praticamente só nisso, que, fora isso, a única coisa que esta tem de melhor que a saga saxónica é a música do genérico... os enredos complexos, até complicados, e intriguistas, da GdT ficam bem aquém da majestade de «The Last Kingdom», muito mais vital e significante. 
A questão religiosa podia ser mais vezes referida, mas enfim, oito episódios com menos de uma hora cada um não dão para demasiado. Dentro do possível, está bem representado o confronto entre o Paganismo germânico, nórdico, e o Cristianismo, metendo umas tiradas filosófico-irreverentes pelo meio, da parte do herói. 
Teria muito a ganhar, digo eu, com reconstrução linguística, como faz «Vikings», outra série que aborda o mesmo tema, mas da perspectiva dos Daneses, e que contém diversas cenas em que até a língua saxónica se ouve, até o latim germanizado dos Francos, parece-me, mas, tirando isso, há em «The Last Kingdom» uma sobriedade que «Vikings» não alcança.


MINISTRA NEGRA DEMITE-SE DIANTE DA LEI QUE TIRA NACIONALIDADE A TERRORISTAS NASCIDOS EM FRANÇA

A polémica reforma para retirar a nacionalidade francesa a cidadãos com dupla nacionalidade que sejam condenados por terrorismo, o que implica uma alteração da Constituição, foi a gota de água para Christiane Taubira pedir a demissão de ministra da Justiça. A decisão foi aplaudida por parte da Esquerda. A reforma vai contra os valores defendidos até agora pelos socialistas, que estão no poder.
Actualmente, o artigo 25 do Código Civil prevê que um indivíduo que adquiriu a nacionalidade francesa possa ver esta ser-lhe retirada se for condenado por “atentar contra os interesses fundamentais da nação”, por um “acto terrorista” ou por ter cometido actos incompatíveis com a nacionalidade francesa ao serviço de um país estrangeiro, ou seja, traição.
A medida só se aplica aos que tenham adquirido a nacionalidade francesa há menos de 10 anos. O prazo chega aos 15 anos no caso de crimes “contra os interesses fundamentais da nação”.
Os atentados de Paris e com eles a confirmação de que há terroristas franceses e que estes não vêm apenas de fora, abriu a porta a uma vaga de medidas de segurança sem precedentes.
A principal novidade da reforma é a possibilidade de retirar a nacionalidade a quem nasceu em França e não apenas aos que adquiriram a nacionalidade francesa durante a vida. Para tal, será necessário rever o artigo 34 da Constituição.
Para o primeiro-ministro, Manuel Valls, retirar a nacionalidade “é uma sanção pesada que a nação tem legitimamente o direito de infligir a quem a tenha traído”.
Com esta reforma, os socialistas pegam numa bandeira que até agora só tinha sido agitada pela extrema-direita e pelos conservadores.
Em 2010, quando era presidente, o conservador Nicolas Sarkozy defendeu que “a nacionalidade francesa devia poder ser retirada a qualquer pessoa de origem estrangeira que voluntariamente atente contra a vida de um polícia ou de um militar”.
Na altura, François Hollande criticou as palavras do presidente, interrogando-se sobre a eficácia da medida na protecção e segurança dos cidadãos, e afirmando que colocavam “em causa princípios fundamentais”. Agora, enquanto chefe de Estado, o socialista prepara-se para aprovar uma reforma defendida há muito pelos populistas da Frente Nacional, que não param de ganhar espaço político numa França dividida e à deriva nos seus ideais.
Depois do pai, também Marine Le Pen defende que a nacionalidade deve ser retirada aos cidadãos com dupla nacionalidade que “participem nestes movimentos islamitas (radicais)”.
O termo “dupla nacionalidade” desapareceu do texto que irá ser votado depois de muitas críticas sobre o facto de criar cidadãos de primeira e de segunda. Mas como ninguém imagina que os que têm apenas a nacionalidade francesa possam tornar-se apátridas, na prática a medida só irá aplicar-se a quem tenha dupla nacionalidade.
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Fonte: http://pt.euronews.com/2016/01/27/retirar-a-nacionalidade-o-que-muda-em-franca/

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Saborosa notícia, até ver... é muito simples: o Povo está já de tal forma inclinado a votar cada vez mais nos Nacionalistas que agora até os principais esquerdistas do país são «obrigados» a alterar a lei num sentido «racista/xenófobo», contrário aos valores da Esquerda... só para contentar o «povinho», cada vez mais descontente com a violência cometida em território nacional por alógenos. 
Confirma-se portanto o que tenho dito à saciedade: a Democracia é uma aliada natural do Nacionalismo porque este é o instinto tribal da Estirpe em forma sistematizada e organizada e por isso mesmo constitui a tendência política com mais potencial de crescimento junto do povo; ora sendo a Democracia o regime em que o povo é quem mais ordena, e quanto mais for o povo quem mais ordena, mais influência terá este instinto tribal de Estirpe na política seguida pelo Estado. 

Isto é pois um claro exemplo dos Nacionalistas a exercerem poder - antes mesmo de chegarem ao poder propriamente dito.

E a marcha continua.