O PAÍS NA PRIMEIRA QUINZENA DE OUTUBRO DE 2015 VISTO PELO PNR
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> A hipocrisia de Paulo Macedo | No mundo da hipocrisia, Paulo Macedo, ministro da Saúde, anuncia com pompa a integração de Portugal num fórum internacional da saúde, apresentado como a elite do sector. Enquanto isso, as queixas de utentes do Serviço Nacional de Saúde aumentaram 65% no último ano. Acrescem: saúde mental sem apoio, degradação da saúde e higiene pública, população minada de fármacos e por doenças oncológicas, diabetes, AVC’s a subir em flecha, todo o tipo de doenças raras nunca antes vistas, uma saúde oral péssima. O Hospital Amadora-Sintra é bem o espelho da degradação da assistência médica.
> Gestão danosa e fraudulenta da PT: que haja justiça! | Henrique Granadeiro, Zeinal Bava, Pacheco de Melo e Morais Pires, ex-adminstradores da PT, foram processados por prejuízos decorrentes da sua gestão, que ascendem a 850 milhões de euros, no âmbito do investimento ruinoso na Rioforte, com ligações ao antigo BES. Adianta-se a possibilidade de os gestores reporem o montante do prejuízo do seu próprio bolso. É preciso sobretudo que estes processos judiciais sejam consequentes!
> Gato escondido com o rabo de fora | Nos últimos tempos, o Tribunal de Contas publicou um conjunto de estudos e relatórios em que coloca a descoberto certos truques orçamentais e as debilidades da gestão financeira do Estado. O seu presidente, Guilherme de Oliveira Martins, de forma muito conveniente, abandona esta instituição e transita (leia-se, foge) para a administração da Fundação Gulbenkian.
> Por um investimento no turismo consequente e rentável | Portugal recebeu no ano passado quinze milhões de turistas. Esta massificação, em muitos casos, está a tornar-se incómoda num país com dez milhões de habitantes. Porque esta actividade é um negócio como qualquer outro, somos pragmáticos: não importa o número de turistas, mas sim o valor médio do seu consumo. Termas, golfe, desportos de mar, turismo de habitação, congressos internacionais, produção cinematográfica, estes são alguns tipos de turismo estruturante de que Portugal precisa Uma área ainda subaproveitada, apesar das qualidades de excelência, são os recursos termais. A sua distribuição geográfica, de norte a sul, e a sua interioridade, permitem a criação de uma rede nacional de estâncias termais que fomentem o desenvolvimento local. Portugal tem um manancial de recursos inesgotáveis. Importa pois potenciar o seu rendimento, garantindo a sustentabilidade e qualidade. As principais estâncias termais de Portugal, Monção-Melgaço, Gerês, Vidago, Chaves, S. Pedro do Sul, Caldas da Rainha, Luso, Vimeiro, Curia, Vidago e Monchique, entre outras, carecem no imediato de promoção internacional em mercados mais selectivos.
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Fonte: http://www.pnr.pt/apontamento-do-quotidiano/cronicas-de-um-regime-putrefacto-14/
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