sexta-feira, agosto 14, 2015

BISPO DAS FORÇAS ARMADAS ACUSA A UNIÃO EUROPEIA DE NÃO RECEBER MAIS IMIGRANTES DO QUE JÁ RECEBE E QUER QUE A XENOFOBIA SEJA CONSIDERADA CRIME CONTRA A HUMANIDADE

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/fatima/ue-nao-pode-continuar-a-fazer-do-mediterraneo-a-vala-comum-dos-migrantes   (artigo originalmente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)
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O bispo das Forças Armadas e de Segurança exortou, nesta quinta-feira, a União Europeia a deixar de alegar falta de recursos para continuar a fazer do Mediterrâneo uma vala comum e defendeu que a xenofobia deveria ser considerada crime contra a Humanidade. 
“Deixe-se de invocar falta de recursos por parte da União Europeia – ela que até os esbanja em acções não muito éticas – para se continuar a fazer do Mediterrâneo a vala comum onde se sepultam os transportados, como alguém dizia, nas obsoletas carretas funerárias”, pediu Manuel Linda, na missa de encerramento da peregrinação dos migrantes ao Santuário de Fátima, distrito de Santarém. 
Defendendo que a xenofobia e o racismo deveriam ser considerados crimes contra a Humanidade, o bispo criticou ainda os “muros” que se erguem contra os imigrantes. 
“Chega de muros de cimento armado e de mentalidades que se isolam e se fecham ao exterior, basta de cimeiras para descortinar formas de impedir que os povos da fome se aproximem da nossa casa, apenas para apanharem as migalhas que caem da nossa mesa”, reclamou, apelando para não mais se travar caminho “aos que fogem à carnificina horrorosa e bárbara dos que matam em nome de uma fé”. 
O bispo das Forças Armadas e de Segurança apontou, igualmente, a necessidade de se arranjarem formas de “vedar definitivamente a possibilidade de se viver à base do sangue sugado ao trabalhador escravizado”. 
A este propósito, Manuel Linda citou o papa Francisco que, face à globalização do fenómeno migratório, disse ser necessário “responder com a globalização da caridade e da cooperação, a fim de se humanizarem as condições dos migrantes”. 
“Ao mesmo tempo, é preciso intensificar os esforços para criar as condições aptas a garantirem uma progressiva diminuição das raízes que impelem populações inteiras a deixar a sua terra natal devido a guerras e a carestias”, refere a mensagem do papa para a Jornada Mundial do Migrante e Refugiado. 
Reconhecendo que “estas questões não são de fácil solução, nem esta solução passa por se abrirem as fronteiras de forma indiscriminada”, Manuel Linda salientou, contudo, que se tem “o direito de exigir aos políticos do mundo soluções sérias e sustentáveis” e apelou à necessidade de se “criar e difundir uma nova mentalidade”, a do “projecto universal de Deus que se há de sobrepor aos regionalismos, às barreiras humanas, aos nossos egoísmos e a esta impossibilidade mental de diminuir um bocadinho o nosso bem-estar para que outros sejam promovidos no mínimo de bem-estar”. 
Aos emigrantes que se encontram no santuário, o bispo pediu para que levem aos países onde estão radicados “esta verdadeira evangelização”, que a Igreja “não possui fronteiras”, e levem “a luz da fé e de uma mentalidade mais humanizada”. 
O prelado agradeceu ainda aos missionários, religiosos e leigos que ajudam os emigrantes, mas também a “todas as organizações que no Mediterrâneo e no Médio Oriente ajudam a salvar vidas e, entre elas, também estão as forças de segurança e as Forças Armadas de Portugal, mormente a sua Marinha e a sua Força Aérea”.

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Nada de novo - mais evidências que deixam clara a incompatibilidade da mentalidade cristã com a mundivisão nacionalista. A doutrina cristã está na raiz do universalismo militante que quer destruir as identidades para a tudo e a todos impor uma fraternidade obrigatória, conduzindo à criação do novo homem a-racial feito com os restos dos Povos «genocidados», isto é, miscigenados até à diluição total, do mesmo modo que o monstro de Frankenstein, do romance de Mary Shelley, é feito com pedaços de corpos de cadáveres.
Não surpreende portanto que o discurso da Igreja seja no essencial convergente com o de qualquer organização anti-racista ou partido de Extrema-Esquerda: tudo isto tem, neste aspecto, a mesma raiz moral. 
Note-se, até, como o fulano já vai fazendo eco da acusação de genocídio que alguns querem levantar contra a União Europeia, por esta não ser suficientemente abananada para deixar entrar ainda mais alógenos do que aqueles que já entram pelo continente adentro...

É assim, a Cristandade - há dois mil anos na crista da onda contra as identidades.

De facto, uma doutrina que prega o dar a outra face ao inimigo, o amar todos por igual contra os laços de sangue, o ser capaz até de se voltar contra a própria família em nome desta mesma doutrina universalista, um ideário que promove, com militância intolerante e totalitária (e o vigário do Judeu Morto acima citado quer considerar a xenofobia como crime, registe-se bem registado o exemplo de intolerância ideológica), «valores» desta natureza, tinha forçosamente de dar nisto... aliás, quando os seus sequazes começaram a deitar por terra os altares dos Deuses Nacionais para os substituir pelo culto a um Judeu Morto que nem os próprios Judcus consideram legítimo, já se podia ver que o resultado não seria maravilhoso...

E ainda há por aí uns quantos alegados identitários que dizem que coisa e tal o Cristianismo faz parte da identidade ocidental, e que pelo menos o «Cristianismo cultural» tem que ser promovido - isto é mesmo de quem não percebe o próprio Cristianismo, não tendo por isso noção de que não há cá «Cristianismo cultural» coisíssima nenhuma: ou se é cristão ou não se é, o culto cristão é uma religião de conversão pessoal, íntima, voluntária; não pode ser, nunca, jamais, em tempo algum, uma «religião nacional», porque o próprio teor do sentimento cristão é contrário às religiões nacionais, tanto que as combateu e tentou destruir em toda a parte.

Imagine-se agora que a Europa ainda estava tão dominada pela autoridade moral cristã como há quarenta ou cinquenta anos... aí então é que a vaga de povos do terceiro-mundo submergia a Europa numa massa castanha...

Contra esta autêntica sida identitária - doença ideológica que visa destruir as defesas identitárias dos Povos - só o Nacionalismo se ergue, porque o Nacionalismo é verdadeiramente o instinto de Estirpe em forma organizada e sistematizada: é a dinamização e galvanização sistemática e contínua da mais vital força da Estirpe contra a ameaça à sua existência, seja esta ameaça externa ou, como é o caso, interna.

10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O que esperar de alguém que antes de ser português é comuna ?

14 de agosto de 2015 às 14:00:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

autentico nojo

começem por abrir o vaticano a todos os pobres em vez de ser um "país" fechado e extremamente selectivo de quem entra.
Temos de ir com calças e bem vestidos, nem podemos ir de calções e vem este filho da puta dizer isto.
Acolha mas é em casa dele os pobres, de metade do salario e comida a esses pobres ja que ele nos acusa de nao querermos abdicar do nosso conforto em troca dos outros.
Eu queria ver a casa dele invadida de imigrantes e ele sem privacidade em casa, queria ver. esta gente é um autentico nojo mesmo.

Em vez de optarem por lutar por uma mudança nos outros países para que eles possam viver em paz e semp pobreza e assim nao ter de emigrar, nao, nem falam nisso. Só pensam em acolher, acolher, acolher, mesmo que haja cada vez mais desemprego e problemas por causa da imigração e mesmo que ouçam noticias de que os países europeus já estão a rebentar pelas costuras. Esta gente é mesmo um autentico nojo desprovido de cerebro e pensamento proprio. Têm palas como os burros, so vem para um lado, acolher, acolher, acolher.

14 de agosto de 2015 às 17:07:00 WEST  
Anonymous pvnam said...

Ena pá, olha olha, que grande novidade!!!
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Ver responsáveis da Igreja Católica defender o DIREITO À SOBREVIVÊNCIA de Identidades Autóctones é que seria uma coisa de admirar!!!
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Quando se diz «Todos diferentes, todos iguais... isto é, TODAS as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta» [nota: inclusive as de 'baixo rendimento demográfico' (reprodutivo)... inclusive as economicamente pouco rentáveis...], nazis made-in-USA - desde há séculos com a bênção de responsáveis da Igreja Católica - proclamam logo «a sobrevivência de Identidades Autóctones provoca danos à economia...»
[nota: os nazis made-in-USA provocaram holocaustos massivos em Identidades Autóctones]
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Nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,... mas sim... a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!
Existem 'globalization-lovers' (que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa),... e... existem 'globalization-lovers' nazis (estes buscam pretextos para negar o Direito à Sobrevivência das Identidades Autóctones).
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P.S.
http://separatismo--50--50.blogspot.com/.

14 de agosto de 2015 às 21:35:00 WEST  
Blogger Afonso de Portugal said...

«O que esperar de alguém que antes de ser português é comuna ? »

Há muitos que não são comunas e amam os iminvasores à mesma! O problema não é só o comunismo, é o cristianismo mesmo!

14 de agosto de 2015 às 22:39:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não dá idéia, não dá idéia que o corno faz isto mesmo. O Vaticano infelizmente fica na Europa e estes merdas cristãos utilizaram todos os meios para estuprá-la.

Ei. Vocês já ouviram a nova piada?

O que é que separa o homem do animal?

O Mediterrâneo.

😂

14 de agosto de 2015 às 23:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

saiu alguma lei para mudar o nome que damos aos imigrantes??
é que antes penso que referia-se sempre imigrantes e agora nas noticias do pessoal que atravessa o mediterrâneo eles tratam-nos como Migrantes. Deve ser mais uma dessas leis para ver se escondem do povinho a realidade. assim ja nao sao imigrantes, sao apenas migrantes.

15 de agosto de 2015 às 18:08:00 WEST  
Blogger Caturo said...

É uma substituição semântica de fundamento ideológico, que essa tropa sabe muito bem o que anda a fazer - ao dizerem «migrantes» em vez de «imigrantes», estão a «esquecer» que existe o dentro e o fora de um país. A partir daí, ser imigrante - um alógeno que está no nosso país - ou ser emigrante - um nacional nosso que vai para outro país - já vai dar tudo ao mesmo, porque as fronteiras deixam de interessar...

16 de agosto de 2015 às 05:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O mais engraçado caturo é que a mesma igreja que promove a entrada de alógenos é a mesma que é
perseguida no oriente médio e África,qual é a lógica por trás disto?abrir fronteiras para os perseguidores da igreja? o mais engraçado é que a Itália,país de origem desta doutrina,é o que mais fazem resgates de alógenos.deveriam construir muros isolando a itália do resto do continente,se eles gostam de alógenos que fiquem com eles!

17 de agosto de 2015 às 14:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sim , só que o problema não é só o cristianismo , é o comunismo mesmo ! E este é mesmo comuna antes de padreco

19 de agosto de 2015 às 21:40:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não adianta insistir, e insistir, e insistir, que o tipo «é mais comuna!!!» que outra coisa qualquer - é padreco e acabou. É. É isso. É padreco. É um verdadeiro representante oficial da Igreja Católica Apostólica Romana. O que ele diz está perfeitamente alinhado com o que diz o papa, e os papas anteriores. Nem um só clérigo católico o criticou publicamente, muito menos desautorizou. O que ele diz é ipsis verbis a doutrina cristã. O Cristianismo é isto.

Depois lá vêm os nacional-católicos dizer que não sei quê este padreco diz isto porque é comuna, porque o Cristianismo «mesmo a sério» não é isto, e o concílio Vaticano II foi assim e assado e os mações e os Judeus e porque torna e porque deixa. Aldrabam sistematicamente a realidade e depois queixam-se de que os «cálculos» não batem certo... é como um tipo a gerir um orçamento caseiro e a querer gastar mais dinheiro do que pode, a dada altura começa a pedir emprestado a um amigo para que as contas batam certo, mas quando isso já não serve, então pede a mais outro amigo, e a mais outro, e ao banco, e assim vai mantendo um orçamento incompatível com as suas reais possibilidades. Assim são os nacional-católicos: à medida que mais e mais elementos da ICAR (Igreja Católica etc.) vão lançando larachas anti-racistas e anti-nacionalistas, eles vão dizendo que «ai, esse é judeu!», «ai, aquele é maçon!!!!», «ui, aqueloutro é comuna, também não serve como exemplo de bom católico!!!!», e assim sucessivamente, cada vez mais enredados em patranhas que só servem para falsificar cada vez mais a realidade e, no processo, conduzir gente ao engano e a lealdades escravizadoras que prejudicam a Causa Nacionalista.

20 de agosto de 2015 às 02:08:00 WEST  

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