NO BRASIL - PROFESSOR RACISTA É EXPULSO DA SUA FACULDADE POR PRESSÃO DOS ALUNOS NEGROS
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/universidade-de-federal-do-es-afasta-professor-acusado-de-racismo-por-estudantes-14467318
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A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) proibiu o professor de economia Manoel Luiz Malaguti de continuar dando aulas para o segundo período do Curso de Ciências Sociais, depois de o docente ter dito aos alunos, durante uma discussão sobre políticas de quotas, que "se tivesse que escolher entre um médico branco e um negro, escolheria o médico branco". A decisão foi anunciada pelo reitor da Ufes, Reinaldo Centoducatte, que demonstrou estar envergonhado com as declarações do professor.
- É um negócio constrangedor, traz um sentimento de perplexidade. Inicialmente foi retirado dessa turma porque fica um clima difícil de relacionamento. Isso não quer dizer que ele não possa sair das outras - disse o gestor da instituição, durante uma entrevista colectiva.
O reitor fez questão de rebater as declarações do professor sobre o baixo nível educacional da universidade desde a chegada dos quotistas. Segundo ele, estatísticas mostram que o desempenho médio dos alunos quotistas é semelhante ao desempenho dos alunos não quotistas.
- Você vai ter desempenho excelente de alunos quotistas e não quotistas, e desempenho abaixo da média, ou até sem aprovação, de quotistas ou não. Cada vez mais isso mostra que a política que adoptámos é correcta e está cumprindo o papel social. O professor teve uma análise equivocada - ressaltou.
A Ufes, que repudiou todo e qualquer acto ou manifestação preconceituosa, abriu uma sindicância para investigar a conduta do professor e terá prazo de 90 dias para concluir o trabalho. Se as denúncias forem comprovadas, o resultado será encaminhado à reitoria para a abertura de um inquérito administrativo, mas o reitor já sinalizou que houve falha por parte do professor, já que ele reafirmou, em entrevistas, tudo o que disse em sala de aula. A punição em caso de culpa vai desde advertência verbal ou escrita até suspensão ou exoneração do cargo.
De acordo com os alunos, o professor disse, numa aula na segunda-feira, que o "o nível da educação na universidade está tão baixo que o professor não mais precisa de se qualificar para dar aula, já que a maioria dos alunos é quotista sem cultura e sem leitura, e seriam analfabetos funcionais". Segundo os alunos, o professor contou que não mais podia utilizar textos elaborados pois os quotistas não teriam capacidade de compreensão e interpretação, "vista que a maioria não tem uma boa base de leitura".
- Foram uma hora e vinte minutos de intenso preconceito e racismo. Muitos alunos saíram chorando da sala e foram acolhidos por outros professores. Ninguém acreditava que ele estava vomitando aquelas palavras. E o pior é que ele falava tudo de maneira muito natural - disse um aluno de 20 anos, quotista, filho de um motorista e uma agente de saúde, e que pediu para não ser identificado por receio de uma super-exposição.
Em entrevista ao GLOBO, na noite desta terça-feira, o professor confirmou o que disseram os alunos, mas garantiu que o comportamento da turma foi um gesto de vingança.
- Eu venho sofrendo há 15 anos processos por falar as coisas que eu penso. Eu imagino que os alunos, em boa parte quotista, se sentiram inferiorizados. Mas aí não é uma problema de sentimento. Eles estão numa situação inferior mesmo, tanto que precisaram de quota. Eu apliquei uma prova nesse dia, eles saíram-se muito mal e depois foram deturpando tudo o que eu disse - contou o professor.
O professor disse ser contra o sistema de quotas porque acredita que o mecanismo não contribui para a qualidade do ensino universitário.
- As pessoas que entram pelas quotas não têm o mesmo preparo que as pessoas que não precisam do sistema de quotas. E isso provoca uma mudança, uma desqualificação do conteúdo a ser passado e uma desqualificação da capacidade da universidade de realizar a sua tarefa. Essas pessoas que entram por quota não permitem que a universidade cumpra o papel dela - explicou.
Sobre a declaração de escolher um médico branco ao inves de um negro, o professor disse que falou em nome da sociedade e não em nome dele próprio, e justamente porque estava dentro de um ambiente académico.
- Disse que se a sociedade tiver que escolher entre alguém que entrou sem quotas ou com quotas raciais, escolheria um médico branco. É a postura social porque o médico branco teve acesso a viagens, cultura, participou de seminários e o médico negro não teria essa possibilidade exactamente porque os negros têm uma renda inferior, moram em situação insalubre, não recebem uma educação familiar semelhante aos brancos e não conhecem outro idioma simplesmente porque nasceram em desigualdade social. Têm maior dificuldade em conseguir grau de doutor. O médico branco é mais qualificado que o médico de outras cores no Brasil. Fiz apenas uma análise social do que acontece - concluiu.
O caso levou o desembargador Willian Silva, do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, a oferecer representação criminal ao Ministério Público Federal contra o professor. Em sua representação, o desembargador afirma não haver problema em posicionar-se desfavoravelmente ao sistema de quotas, mas entende que houve preconceito por parte do professor.
- Afastando-se das críticas pessoais construtivas que se espera de um professor - e que, nessa condição, deveriam inclusivamente ser respeitadas -, o professor adoptou discurso evidentemente preconceituoso em relação aos alunos negros. Sinto-me com a dignidade e o decoro ofendidos na condição de jurista negro, proveniente de família pobre, advogado actuante por vários anos e hoje o primeiro desembargador negro capixaba. O sujeito fazer uma afirmação dessas é como se estivesse adoptando a filosofia de Hitler. Ele é nazi, não podia estar dentro de uma faculdade. Praticou uma insanidade, devia ficar calado", defendeu o desembargador.
A Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo também condenou as declarações do professor e estuda adoptar medidas judiciais em relação ao caso. De acordo com o presidente da Comissão de Desigualdade Racial da OAB, José Roberto de Andrade, o discurso proferido em sala de aula não condiz com o momento actual da sociedade.
"A OAB repudia veementemente o que aconteceu. Nós estamos entristecidos que em pleno século 21, numa universidade da envergadura da Ufes, um professor ainda possa ter esse tipo de discurso em sala, um discurso atrasado, superado, que cairia bem num engenho do século 16. Ao fazer uma afirmação tão depreciativa cometeu um crime de injúria racial em relação aos quotistas e negros que estavam na sala, e também cometeu o crime de racismo. Não descartamos uma medida judicial própria em relação ao caso", disse.
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Assim se vê a maravilha que é a sociedade multirracial no Brasil... o modelo norte-americano era muito diferente, nos EUA havia racismo, por conseguinte «foi preciso» instituir um sistema de quotas para alegadamente corrigir as injustiças históricas e tal. Mas o Brasil... o Brasil era pelo contrário o modelo do anti-racismo a nível mundial!, e todavia, enfim, também aí «foi preciso» instituir a discriminação contra os brancos de maneira a que os negros pudessem ser socialmente promovidos... e ai do branco que se atreva sequer a desabafar contra isso, apresentando os factos que conhece, que perde logo o emprego e até arrisca ir parar à pildra, uma pildra cheia dos piores criminosos da sociedade, porque numa sociedade alegadamente democrática como o Brasil não tem presos políticos...
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A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) proibiu o professor de economia Manoel Luiz Malaguti de continuar dando aulas para o segundo período do Curso de Ciências Sociais, depois de o docente ter dito aos alunos, durante uma discussão sobre políticas de quotas, que "se tivesse que escolher entre um médico branco e um negro, escolheria o médico branco". A decisão foi anunciada pelo reitor da Ufes, Reinaldo Centoducatte, que demonstrou estar envergonhado com as declarações do professor.
- É um negócio constrangedor, traz um sentimento de perplexidade. Inicialmente foi retirado dessa turma porque fica um clima difícil de relacionamento. Isso não quer dizer que ele não possa sair das outras - disse o gestor da instituição, durante uma entrevista colectiva.
O reitor fez questão de rebater as declarações do professor sobre o baixo nível educacional da universidade desde a chegada dos quotistas. Segundo ele, estatísticas mostram que o desempenho médio dos alunos quotistas é semelhante ao desempenho dos alunos não quotistas.
- Você vai ter desempenho excelente de alunos quotistas e não quotistas, e desempenho abaixo da média, ou até sem aprovação, de quotistas ou não. Cada vez mais isso mostra que a política que adoptámos é correcta e está cumprindo o papel social. O professor teve uma análise equivocada - ressaltou.
A Ufes, que repudiou todo e qualquer acto ou manifestação preconceituosa, abriu uma sindicância para investigar a conduta do professor e terá prazo de 90 dias para concluir o trabalho. Se as denúncias forem comprovadas, o resultado será encaminhado à reitoria para a abertura de um inquérito administrativo, mas o reitor já sinalizou que houve falha por parte do professor, já que ele reafirmou, em entrevistas, tudo o que disse em sala de aula. A punição em caso de culpa vai desde advertência verbal ou escrita até suspensão ou exoneração do cargo.
De acordo com os alunos, o professor disse, numa aula na segunda-feira, que o "o nível da educação na universidade está tão baixo que o professor não mais precisa de se qualificar para dar aula, já que a maioria dos alunos é quotista sem cultura e sem leitura, e seriam analfabetos funcionais". Segundo os alunos, o professor contou que não mais podia utilizar textos elaborados pois os quotistas não teriam capacidade de compreensão e interpretação, "vista que a maioria não tem uma boa base de leitura".
- Foram uma hora e vinte minutos de intenso preconceito e racismo. Muitos alunos saíram chorando da sala e foram acolhidos por outros professores. Ninguém acreditava que ele estava vomitando aquelas palavras. E o pior é que ele falava tudo de maneira muito natural - disse um aluno de 20 anos, quotista, filho de um motorista e uma agente de saúde, e que pediu para não ser identificado por receio de uma super-exposição.
Em entrevista ao GLOBO, na noite desta terça-feira, o professor confirmou o que disseram os alunos, mas garantiu que o comportamento da turma foi um gesto de vingança.
- Eu venho sofrendo há 15 anos processos por falar as coisas que eu penso. Eu imagino que os alunos, em boa parte quotista, se sentiram inferiorizados. Mas aí não é uma problema de sentimento. Eles estão numa situação inferior mesmo, tanto que precisaram de quota. Eu apliquei uma prova nesse dia, eles saíram-se muito mal e depois foram deturpando tudo o que eu disse - contou o professor.
O professor disse ser contra o sistema de quotas porque acredita que o mecanismo não contribui para a qualidade do ensino universitário.
- As pessoas que entram pelas quotas não têm o mesmo preparo que as pessoas que não precisam do sistema de quotas. E isso provoca uma mudança, uma desqualificação do conteúdo a ser passado e uma desqualificação da capacidade da universidade de realizar a sua tarefa. Essas pessoas que entram por quota não permitem que a universidade cumpra o papel dela - explicou.
Sobre a declaração de escolher um médico branco ao inves de um negro, o professor disse que falou em nome da sociedade e não em nome dele próprio, e justamente porque estava dentro de um ambiente académico.
- Disse que se a sociedade tiver que escolher entre alguém que entrou sem quotas ou com quotas raciais, escolheria um médico branco. É a postura social porque o médico branco teve acesso a viagens, cultura, participou de seminários e o médico negro não teria essa possibilidade exactamente porque os negros têm uma renda inferior, moram em situação insalubre, não recebem uma educação familiar semelhante aos brancos e não conhecem outro idioma simplesmente porque nasceram em desigualdade social. Têm maior dificuldade em conseguir grau de doutor. O médico branco é mais qualificado que o médico de outras cores no Brasil. Fiz apenas uma análise social do que acontece - concluiu.
O caso levou o desembargador Willian Silva, do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, a oferecer representação criminal ao Ministério Público Federal contra o professor. Em sua representação, o desembargador afirma não haver problema em posicionar-se desfavoravelmente ao sistema de quotas, mas entende que houve preconceito por parte do professor.
- Afastando-se das críticas pessoais construtivas que se espera de um professor - e que, nessa condição, deveriam inclusivamente ser respeitadas -, o professor adoptou discurso evidentemente preconceituoso em relação aos alunos negros. Sinto-me com a dignidade e o decoro ofendidos na condição de jurista negro, proveniente de família pobre, advogado actuante por vários anos e hoje o primeiro desembargador negro capixaba. O sujeito fazer uma afirmação dessas é como se estivesse adoptando a filosofia de Hitler. Ele é nazi, não podia estar dentro de uma faculdade. Praticou uma insanidade, devia ficar calado", defendeu o desembargador.
A Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo também condenou as declarações do professor e estuda adoptar medidas judiciais em relação ao caso. De acordo com o presidente da Comissão de Desigualdade Racial da OAB, José Roberto de Andrade, o discurso proferido em sala de aula não condiz com o momento actual da sociedade.
"A OAB repudia veementemente o que aconteceu. Nós estamos entristecidos que em pleno século 21, numa universidade da envergadura da Ufes, um professor ainda possa ter esse tipo de discurso em sala, um discurso atrasado, superado, que cairia bem num engenho do século 16. Ao fazer uma afirmação tão depreciativa cometeu um crime de injúria racial em relação aos quotistas e negros que estavam na sala, e também cometeu o crime de racismo. Não descartamos uma medida judicial própria em relação ao caso", disse.
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Assim se vê a maravilha que é a sociedade multirracial no Brasil... o modelo norte-americano era muito diferente, nos EUA havia racismo, por conseguinte «foi preciso» instituir um sistema de quotas para alegadamente corrigir as injustiças históricas e tal. Mas o Brasil... o Brasil era pelo contrário o modelo do anti-racismo a nível mundial!, e todavia, enfim, também aí «foi preciso» instituir a discriminação contra os brancos de maneira a que os negros pudessem ser socialmente promovidos... e ai do branco que se atreva sequer a desabafar contra isso, apresentando os factos que conhece, que perde logo o emprego e até arrisca ir parar à pildra, uma pildra cheia dos piores criminosos da sociedade, porque numa sociedade alegadamente democrática como o Brasil não tem presos políticos...
3 Comments:
Caturo,vou revelar uma bomba sobre este caso,sou aluno deste professor!e inclusive fiz matéria na turma onde o caso aconteceu,caturo,os anti racistas são todos gentes de extrema esquerda,doentes mentais, o professor em questão não cometeu racismo,ele apenas deu uma declaração dizendo que prefere,uma escolha pessoal,um médico branco ao negro,outro detalhe importante este professor é de ESQUERDA e defensor de negros,para finalizar vou postar um vídeo de um grupo de "movimento negro" que invadiu a sala de aula para protestar contra o professor,.https://youtu.be/-M7RPSzmc8Y
O Brasil é o inferno.
Não sei pq estou aqui ainda.
Socorro !
«outro detalhe importante este professor é de ESQUERDA e defensor de negros»
Bem, então estamos perante um caso de justiça poética...
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