RÚSSIA VOLTA A ESTAR AO NÍVEL, SENÃO À FRENTE, DOS EUA EM PODERIO NUCLEAR MILITAR
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_10_10/R-ssia-retorno-paridade-nuclear-0614/
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Pela primeira vez em muito tempo, a Rússia ultrapassou os Estados Unidos em quantidade de ogivas em veículos de lançamento estratégicos em serviço – mesmo que só por uma unidade simbólica, 1.643 contra 1.642. Além disso, os planos de desenvolvimento das Forças de Mísseis Estratégicos permitem à Rússia manter não só o equilíbrio de forças no planeta, mas também o estatuto de grande potência.
O Departamento de Estado dos EUA publicou dados oficiais sobre a composição das forças nucleares estratégicas dos Estados Unidos e da Rússia. Foram obtidos no âmbito do intercâmbio de dados sobre o tratado russo-americano de Redução de Armas Estratégicas START III. Segundo os dados norte-americanos, a Rússia no último ano, de Setembro de 2013 a Setembro de 2014, pela primeira vez em muito tempo ultrapassou os Estados Unidos no indicador de número de ogivas em veículos de lançamento estratégicos em serviço.
Muito provavelmente, a entrada em serviço da Marinha russa de dois submarinos-almirantes nucleares do tipo Borei, o Yury Dolgorukiy e o Vladimir Monomakh equipados com o complexo de mísseis Bulava, que nominalmente representam um total de 32 veículos de lançamento em serviço com 192 ogivas, foi o principal factor da actual superioridade da Rússia sobre os Estados Unidos. E isso apesar do facto de que o Vladimir Monomakh, aparentemente, ainda não está munido de mísseis.
Também desempenhou seu papel na superioridade sobre os Estados Unidos a continuação da implantação de mísseis intercontinentais balísticos de base terrestre RS-24 Yars em versões de silo e móveis. O míssil Yars com múltiplas ogivas separáveis foi criado usando soluções implementadas no complexo de mísseis Topol-M. Juntamente com o míssil monobloco Topol-M de base em silo e móvel, já adoptado em serviço, formam a base do grupo de ataque das Forças de mísseis estratégicos da Rússia.
Complexos de silo como o Topol-M, graças aos conceitos tecnológicos neles implementados, são praticamente invulneráveis aos sistemas de defesa anti-míssil do inimigo. E os complexos móveis têm ainda mais capacidades.
Segundo o tratado russo-americano START I, Moscovo foi obrigada a disponibilizar a Washington as coordenadas exactas de todos os seus silos de mísseis e de locais de base de sistemas móveis. Os norte-americanos fizeram o mesmo. Mas há nuances: basta que os sistemas de mísseis russos saiam das suas bases para que nenhum satélite seja capaz de dar a sua localização exacta. Em 24 horas, os complexos móveis de lançamento podem viajar centenas de quilómetros completamente fora de estradas.
Além disso, as máquinas são autónomas não só na possibilidade de se mover em qualquer direcção, mas também no recebimento de dados de para o uso de armas, isto é, de um sinal que pode vir não só de um satélite, mas também por canais de comunicação conhecidos apenas por militares. Tudo isso faz destes complexos móveis armas extremamente perigosas sem análogos no mundo. Segundo uma declaração do comando das Forças de Misseis Estratégicos da Rússia, até ao final de 2016 80% de todos os mísseis em serviço serão esses sistemas mais recentes, e, até 2020, será atingida a meta de 98%.
É igualmente importante o processo de actualização de sistemas de alerta de ataques de mísseis nucleares. Os complexos “orbitais” da Crimeia – a estação de radar do sistema de alerta de ataque de mísseis Dnepr e o ponto de controle de aparelhos espaciais em Sevastopol, bem como o centro de comunicação espacial de longa distância perto de Evpatoria – estão tornando-se parte do sistema de Defesa Espacial Militar da Rússia.
A Rússia também está testando novos satélites de comunicação e navegação, criando os seus próprios aparelhos espaciais de reconhecimento de nova geração.
O míssil mais potente do mundo, o Voevoda (Satan, na classificação da OTAN), permanecerá em serviço pelo menos até 2026. Entretanto, já foi relatada a criação de um substituto do Voevoda, um míssil balístico ainda mais “penetrante”. A construção deste míssil balístico intercontinental pesado será concluída em 2018.
Nos próximos três anos, segundo uma declaração do ministro da Defesa, Serguei Shoigu, o exército russo irá aumentar o número de mísseis de cruzeiro, em comparação com os existentes hoje, em 5 vezes, e até 2020 – em 30 vezes.
Todos estes planos permitem à Rússia manter não só o equilíbrio de forças no mundo, mas também o estatuto de grande potência.
3 Comments:
-> Nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,... mas sim... a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!
-> Para além dos hitlerianos, existem outros... um exemplo: os 'holocausters' mais massivos da História são precisamente aqueles (um ex: na América do Norte) que buscaram/procuraram pretextos para negar o direito à Sobrevivência de Identidades Autóctones.
-> Se os autóctones europeus não estiverem dotados duma Coligação-Defensiva (do tipo NATO)... 'globalization-lovers' nazis aplicarão aos autóctones europeus o mesmo 'tratamento' que foi aplicado aos autóctones norte-americanos.
-> Armas convencionais não irá ser suficiente... serão necessárias armas de alta tecnologia... uma obs: a Rússia deverá ser um aliado estratégico importante.
-> A Coligação-Defensiva (do tipo NATO)... não deverá ser uma mera coligação europeia, leia-se: deverá ser uma Coligação de Identidades Autóctones (europeias e não só) que estão em risco de sobrevivência face ao comportamento de perigosos 'globalization-lovers' nazis.
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P.S.
SEPARATISMO-50-50!
Celso vc permite esse porco destruir a palavra ns mas condena kem mistifica a palavra racialismo kuanta coerencia
Isso é discutível. O NS é uma doutrina supremacista e que manda deitar abaixo os que considera como inferiores, há que ser sincero. De qualquer modo o tipo não está a querer atacar os NS no seu comentário, como é bom de ver.
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