NOS EUA - MAIS PROTESTOS E VIOLÊNCIA DE NEGROS POR UM NEGRO TER SIDO ABATIDO PELA POLÍCIA
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://www.publico.pt/mundo/noticia/policia-mata-jovem-negro-nos-eua-e-os-protestos-regressam-as-ruas-1672359
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Um polícia baleou e matou um jovem negro na cidade norte-americana de St. Louis (Missouri), na noite desta quarta-feira. O episódio reacendeu os protestos que foram iniciados pela morte de um jovem em circunstâncias semelhantes a poucos quilómetros, em Ferguson há dois meses.
A polícia metropolitana de St. Louis revelou que o jovem de 18 anos estava armado e disparou na direcção do agente que o perseguia. Foi encontrada uma arma no local do crime.
O agente, de raça caucasiana e com seis anos de serviço, estava a trabalhar como segurança privado, embora estivesse a usar o seu uniforme da polícia. A polícia de St. Louis tinha conhecimento e aprovava a acumulação dos dois trabalhos pelo agente, de acordo com a CNN.
Tudo começou quando o agente de 32 anos, que seguia de carro, passou por um grupo de três jovens que correram quando o viram. Depois de uma primeira perseguição na viatura, o polícia perseguiu os jovens a pé e terá sido nessa altura que um deles disparou na sua direcção por três vezes. O agente respondeu e acabou por atingir o jovem de 18 anos. De acordo com o jornal local, St. Louis Dispatch, que cita o chefe da polícia, o agente disparou sobre a vítima 17 vezes.
A identificação do jovem ainda não foi revelada, mas o chefe Sam Dotson disse que ele “não era estranho às autoridades”, dando a entender que a vítima tinha cadastro.
“Ele tinha uma sandes na mão e eles pensaram que era uma arma”, disse ao St. Louis Dispatch Teyonna Myers, uma prima da vítima. “Isto é Michael Brown outra vez.” A morte do jovem de 18 anos – a mesma idade de Brown – ocorreu em Shaw, um bairro a 18 quilómetros de Ferguson, nos subúrbios de St. Louis.
Cerca de 200 pessoas juntaram-se perto do local do episódio em protesto pela acção policial, que consideram demasiado dura para com os suspeitos negros – os manifestantes entoavam slogans como "As vidas negras também contam". Algumas ruas foram bloqueadas pelas pessoas e dois carros da polícia ficaram danificados, mas ninguém foi detido, segundo a Reuters.
O agente que matou o jovem não ficou ferido e foi colocado numa baixa administrativa enquanto se inicia uma investigação para averiguar se o procedimento foi o mais adequado.
Shaw é um bairro pacífico, com uma taxa de criminalidade bastante baixa. Diz a Reuters que até Setembro não tinha sido cometido qualquer homicídio este ano e tinham sido contabilizados apenas cinco assaltos graves. "Isto não é normal, vivo aqui há vinte anos", disse ao jornal local Dorenda Towsend, moradora em Shaw.
A morte do jovem ocorreu nas vésperas de uma série de manifestações agendadas para este fim-de-semana em Ferguson e em St. Louis com o objectivo de protestar contra a discriminação racial que dizem ser feita pela polícia. Os promotores dos protestos pedem a demissão do procurador responsável pelo julgamento do caso de Ferguson. Um júri irá decidir no próximo mês se será movida uma acção criminal contra Darren Wilson, o agente responsável pela morte de Michael Brown.
"Se não fizerem justiça, as pessoas têm todo o direito de sair e expressar a sua raiva de uma maneira igual àquela que sofreram", disse uma das fundadoras do movimento Millennial Activists United, Ashley Yates, que foi detida num protesto em Ferguson na semana passada.
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Texto corrigido às 17h57: Onde se lia que o jovem tinha sido baleado 17 vezes lê-se agora "o agente disparou sobre a vítima 17 vezes".
Quanto aos brancos mortos por negros, incluindo-se aqui o caso do polícia negro que matou um jovem branco há coisa de dois meses, http://downtrend.com/71superb/unarmed-white-man-shot-by-police-no-riots-al-sharpton-silent-obama-keeps-golfing/, nada disto motivou protestos ou indignações públicas. Duas populações com tão diferentes formas de comportamento e níveis de agressividade colectiva, e individual, não deviam conviver num mesmo país, ou por outra, porque cargas de água é que a hoste africana em peso insiste em viver nas sociedades de brancos?
O que é que vai ser preciso para que os Europeus e sua prole se vejam livres desta vivência?
4 Comments:
Os refugiados cristãos que têm de aprender sueco
http://pt.euronews.com/2014/10/10/os-refugiados-cristaos-que-tem-de-aprender-sueco/
Hungria Hipotecada
http://pt.euronews.com/2014/07/04/hungria-hipotecada/
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=4173002
Eufemismo pra menos lisboeta e mais alogena?..
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