segunda-feira, novembro 25, 2013

ISRAEL EXPULSA IMIGRANTES AFRICANOS PARA DEFENDER A DEMOCRACIA E A IDENTIDADE JUDAICA

Segundo um comunicado oficial, as medidas em causa preveem sanções contra  os empregadores desses imigrantes e incentivos financeiros ao seu regresso  às origens, aumentados para 2.500 euros por indivíduo. 

Está ainda prevista a criação de um centro de detenção "fechado" para  os imigrantes que entrem clandestinamente em Israel e para os que, já aí  se encontrando, forem apanhados a "perturbar a ordem pública". 
De acordo com o plano, as unidades responsáveis por controlar os fluxos  migratórios serão reforçadas com 550 novos agentes. 
Estas directrizes destinam-se "a encorajar os imigrantes a regressarem  aos seus países de origem, a aumentar a segurança dos habitantes de Israel  e a reduzir a presença de imigrantes nos centros das cidades", justifica  o Governo israelita. 
No comunicado, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, garante estar  "determinado" a "reduzir a zero" o recurso a trabalhadores ilegais e a expulsar  as "dezenas de milhares de migrantes clandestinos" já instalados nas cidades  israelitas. 
"Estas medidas, aprovadas por unanimidade, são proporcionais e necessárias  para manter o carácter judaico e democrático do Estado", defendeu. 
Simultaneamente, o Ministério da Administração Interna está a preparar  um projecto de lei que autoriza a detenção de imigrantes em situação irregular  durante um ano, sem julgamento.  
Este documento, que deverá ser apresentado ao Parlamento na segunda-feira,  acontece depois de o Supremo Tribunal ter anulado, em Setembro, a lei anterior,  adoptada em 2012, que permitia uma detenção sem julgamento durante três anos.
Medidas repressivas deste tipo não são novas. Já em 2012, estimando  existirem 60 mil imigrantes africanos em situação irregular em Israel, as  autoridades procederam à expulsão, até final desse ano, de quase quatro  mil pessoas, para além da construção de uma barreira ao longo da fronteira  com o Egipto. 
A construção de uma linha de segurança ao longo da fronteira sul do  país está praticamente concluída. 
Segundo as organizações de defesa dos direitos humanos, a maioria dos  imigrantes africanos em Israel, oriundos sobretudo de Sudão e Eritreia,  correm risco de vida se regressarem aos seus países de origem. 

Mais um bom exemplo que Israel dá a lidar com alógenos, e que todos os países europeus deverão dar também, a seu tempo, devendo ter, nessa altura, a solidariedade dos Israelitas que agora aprovaram esta medida... espera-se...


1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O "espera-se..." neste sentido em que você usou, é aquilo que de fato define se alguém entende quem domina e é o responsável pelas desgraças maiores do mundo ou não.

Será que você entende.

25 de novembro de 2013 às 23:56:00 WET  

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