PRIMEIRO-MINISTRO GREGO DIZ QUERER ACABAR COM LEI QUE DÁ CIDADANIA FÁCIL A ALÓGENOS

Fonte: http://www.alertadigital.com/2012/12/23/grecia-quiere-eliminar-la-ley-que-otorga-la-ciudadania-a-los-inmigrantes/

Na Grécia, o governo aparenta querer eliminar a lei que outorga cidadania aos imigrantes. O próprio primeiro-ministro, Antonis Samaras, o propôs publicamente, querendo assim mostrar que cumpre as promessas feitas à frente do partido do governo, Nova Democracia, antes das eleições de 17 de Junho para dirigir o País diante da avalanche migratória.

Contra esta medida estão os socialistas do PASOK e da Esquerda dita democrática, uma vez que a lei por estes aprovada em 2010 - cuja constitucionalidade foi questionada, mas não contestada ainda, pelo supremo tribunal da Grécia - permite aos filhos de pais imigrantes que vivam legalmente no país durante cinco anos possam obter a cidadania, sempre que estudem numa escola grega durante pelo menos seis anos.

Um censo de 2010 indicou a presença de 762191 imigrantes na Grécia; o Instituto de Política Migratória de Washington DC, nos EUA, afirma por seu turno que os analistas apontam para que a cifra de imigrantes em solo grego se encontre já em 1,3 milhões.

A 30 de Novembro de 2012 o ministro do Interior emitiu uma circular a afirmar a intenção de suspender o processamento de todas solicitações de cidadania dos imigrantes e também o registo de novos cidadãos. Alex Sakellariou, investigador da Universidade Panteion de Atenas e membro da Liga Helénica dos Direitos Humanos, comenta que o governo está deste modo a privar os imigrantes dos seus direitos: «o governo não pode fazer algo assim antes da publicação da decisão do tribunal baseada unicamente na especulação», acrescentando que o primeiro-ministro Samaras «está a tentar minimizar a fuga dos seus eleitores para a Aurora Dourada (AD). Está a jogar uma das suas últimas cartadas, a respeito do tema da imigração.»

O Ministério da Justiça não se pronunciou a respeito do comentário, mas o ministro da Justiça, Antonis Roupakiotis, opôs-se publicamente aos planos de Samaras para revogar a lei esquerdista, alegando que aumentaria a popularidade da AD.

 

E é assim que mais uma vez se constata que em Democracia é possível exercer poder mesmo sem formar governo - e o que a AD está já a fazer é isto mesmo, a exercer poder mesmo sem formar governo. Se Samaras levar a sua avante, a Grécia ficará menos iminvadida, o que faz os Nacionalistas ganharem tempo para «despertarem douradamente» mais e mais autóctones, isto é, para os levarem para o lado do Nacionalismo; se Samaras não cumprir a sua promessa, por desonestidade ou impotência, então o combate anti-imigração continuará a ser inteira propriedade política dos Nacionalistas, o que os fortalecerá aos olhos do Povo, e Samaras sabe disto, e provavelmente teme-o.

 

E tanta chatice só porque o povinho, o raio do povinho!!!, vota cada vez mais nos «nazis», forçando os políticos do sistema a adoptarem políticas «racistas e xenófobas!» só para que o povinho se acalme na sua intenção de voto e se torne «menos extremista», ou seja, não vote tanto nos «nazis»...

Confirma-se portanto o que aqui se tem dito e repetido à saciedade - que a verdadeira opinião popular é tanto mais «racista e xenófoba» quanto mais os Nacionalistas falarem directamente ao Povo. O Nacionalismo, o «Racismo», são as tendências políticas que têm mais potencial de crescimento no seio da população branca europeia e a elite sabe disto, por esse motivo é que tem tanto medo da liberdade de expressão dos «racistas», precisamente porque sabe que quanto mais os «racistas» falam directa e organizadamente ao povinho, mais o projecto da imigração em massa pela Europa adentro fica ameaçado pelo voto democrático.

A longo prazo, a Democracia leva a água ao moinho do Nacionalismo - é a vontade popular a funcionar como resistência, inconsciente ou não, contra a invasão.

É pois deste modo que a Europa mais Resiste.