SOLSTÍCIO DE INVERNO
SAUDAI O BRILHO ETERNO DE APOLO NA HIPERBÓREA...
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir!
Raios dessa Aurora forte
São como beijos de mãe
Que nos guardam nos sustêm
Contra as injúrias da sorte!
Às Armas, Às Armas
Sobre a terra, sobre o mar
Às Armas, Às Armas
Pela Pátria lutar
Contra os canhões, marchar, marchar!
In Hino Nacional A Portuguesa, de Henrique Lopes Mendonça
Consta que é daqui a bocado, às 11:11...
Consta que é daqui a bocado, às 11:11...
O Solstício de Inverno é o momento em que o Sol está mais longe do hemisfério norte. O termo «solstício» é de raiz latina e faz alusão à aparência de fixidez do Sol ao meio dia, como se parasse no céu. Os Romanos celebravam por isso o «Natalis Solis Invictus» ou Nascimento do Sol Invencível, porque o Sol, ao parecer parado no alto do céu, dá uma ideia de invencibilidade, de perenidade, de luz eterna que não morre jamais.
Celebrava-se também, em Roma, a Divália, em honra de Dia, Deusa do Crescimento. Coincidentemente ou não, a celebração hindu equivalente ao Natal é chamada «Divali» e é considerada como uma festa de luz.
A noite de hoje é a mais longa do ano, o que, para os Germânicos, significa que se inicia nesta noite a Cavalgada Selvagem, correria sobrenatural que atroa os céus, composta pelos fantasmas dos guerreiros mortos em combate, pelas Valquírias, virgens guerreiras, e por Odin, o Deus da Sabedoria e das Batalhas, zarolho terrível, Senhor do êxtase da guerra e da morte...
Celebrava-se também, em Roma, a Divália, em honra de Dia, Deusa do Crescimento. Coincidentemente ou não, a celebração hindu equivalente ao Natal é chamada «Divali» e é considerada como uma festa de luz.
A noite de hoje é a mais longa do ano, o que, para os Germânicos, significa que se inicia nesta noite a Cavalgada Selvagem, correria sobrenatural que atroa os céus, composta pelos fantasmas dos guerreiros mortos em combate, pelas Valquírias, virgens guerreiras, e por Odin, o Deus da Sabedoria e das Batalhas, zarolho terrível, Senhor do êxtase da guerra e da morte...
5 Comments:
Caturo, ontem tiveste no Porto?
esta é dois em um (pacote completo )
pelo menos fica a foto
Alenquer
“Matei os teus netos”
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/matei-os-teus-netos
http://islamversuseurope.blogspot.pt/2012/10/muslims-complain-about-cross-symbol-in.html
«Caturo, ontem tiveste no Porto?»
Não.
Quando daqui a muitos anos alguém fizer a história da crise europeia, um dos registos que sobreviverá à erosão do tempo será o livro de poemas de Hélia Correia, "A Terceira Miséria" (Relógio D’Água, 2012). Os poetas dizem as coisas improváveis, mas essenciais. Conheci este livro pela mão de Maria de Sousa, uma cientista com quem o país contraiu uma dívida que jamais poderá saldar. Como tudo o que é fundamental, o verdadeiro conhecimento, seja científico ou poético, está para além da “esfera de transacções”. Hélia Correia fala-nos da Grécia e da Alemanha. Do país onde amanheceu o Ocidente. E do país que, no último século, parece condenado à maldição de conduzir a Europa à sucessiva encenação do seu crepúsculo. A poetisa convoca Hölderlin, Nietzsche, a II Guerra Mundial, mas canta-nos sobretudo a espessa vitória do esquecimento sobre essa memória que é a nossa única linha de defesa contra a repetição da barbárie.
"A Terceira Miséria" de Hélia Correia
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