DINAMARCA RECEBE MENOS PEDIDOS DE ASILO - ENQUANTO NO RESTO DA EUROPA ESTES AUMENTARAM
Especialistas em assuntos de refugiados afirmam que a reputação da Dinamarca em matéria de dificultação da imigração é responsável pela significativa queda de pedidos de asilo por parte de norte-africanos.
Efectivamente, enquanto a média europeia de pedidos de asilo aumentou dezanove por cento em 2011, neste mesmo ano esta média desceu vinte e três por cento na Dinamarca, relativamente ao ano anterior: em 2010, 4970 indivíduos tinham pedido asilo neste país nórdico, enquanto em 2011 o número de pedidos ficou-se pelos 3810. Nos anos anteriores tinha subido: 1850 em 2007, 2360 em 2008 e 3820 em 2009.
De acordo com o Conselho Dinamarquês dos Refugiados (CDR), a diminuição de pedidos de asilo no país pode ser atribuída à fama que este adquiriu em matéria de política de refugiados: «Uma parte da explicação pode ser encontrada na percepção sobre que países oferecem mais hipóteses de dar asilo. Podemos ver isto com os refugiados da Somália, que por muitos anos viram os seus pedidos a serem recusados na Dinamarca. Os refugiados são frequentemente aconselhados pelos traficantes sobre as suas melhores hipóteses de alcançarem asilo e o conhecimento das leis de imigração cada vez mais apertadas da Dinamarca afectou provavelmente a decisão de onde pedir asilo. Comparada com a Suécia, a Dinamarca recebe um número muito menor de pedidos de asilo relativamente à dimensão da sua população. A população sueca de 9,4 milhões é quase o dobro da dinamarquesa, de 5,6 milhões, mas os seus 29650 pedidos de asilo são quase oito vezes em maior proporção que os 3810 da Dinamarca.» (...) O peso (da imigração norte-africana) está a ser especialmente sentido nos países do sul europeu tais como Itália, Espanha, Grécia, que, todos juntos, tiveram oitenta e sete por cento de aumento no número de pedidos de asilo entre 2010 e 2011, enquanto os países nórdicos experienciaram uma queda de dez por cento no mesmo período. A disparidade é tanto mais preocupante considerando os problemas económicos que a Europa do sul enfrenta, o que levou a apelos para que a União Europeia (UE) reformasse as suas leis de asilo e encorajasse países como a Dinamarca a aceitar mais gente. Para o fazer, no entanto, a Dinamarca terá primeiro de abolir a sua excepção às directivas da UE a respeito da política de asilo que foi garantida quando a Dinamarca assinou o Tratado de Maastricht. O governo já expressou alguma prontidão para tal movimento.» (...)
Em suma, caros leitores - as políticas anti-imigração resultam... o trabalho do partido nacionalista, que esteve durante os últimos anos agregado ao governo, teve e continua a ter a sua utilidade para o seu Povo, ou não fosse o nome desta formação política precisamente Partido do Povo Dinamarquês (Danske Folkeparti)... o trabalho acaba sempre por compensar, de uma maneira ou doutra.
2 Comments:
com o lixo ja infiltrado na dinamarca os danos podem ser irreparaveis..mas perto dos outros países ainda parece um pouco menos pior..
"O governo já expressou alguma prontidão para tal movimento.» (...)"
Então a elite dinamarquesa quer mudar as regras para a Dinamarca ter que aceitar mais imigrantes, cof, cof, perdão, refugiados?
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