segunda-feira, abril 23, 2012

EXTREMA-DIREITA ALCANÇA A MAIOR VOTAÇÃO DE SEMPRE EM FRANÇA

Marine Le Pen conseguiu hoje na primeira volta das Presidenciais francesas a votação mais elevada de sempre para a extrema-direita, segundo apontam projecções. A dirigente da Frente Nacional obtém 17 por cento dos votos, segundo o Instituto de sondagens CSA. Em declarações à televisão francesa TF2, o ex-presidente da Frente Nacional, Jean-Marie Le Pen, afirmou que "Sarkozy já está derrotado". O pai da candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, estimou ainda que a candidata terá 21 por cento dos votos. O anterior recorde para a extrema-direita numa eleição presidencial desde 1962 pertencia a Jean-Marie Le Pen, o pai de Marine, que obteve nas presidenciais de 2002 16,86 por cento, ficando em segundo lugar, a seguir a Jacques Chirac e afastando da segunda volta o socialista Lionel Jospin. Apesar do resultado, Marine Le Pen fica afastada da segunda volta das Presidenciais que vai ser disputada por François Hollande e Nicolas Sarkozy.
Mas a marcha nacionalista continua... para as eleições parlamentares de Junho.
Oiçamos o que diz a brilhante loira bem votada:
A candidata da extrema-direita francesa às eleições presidenciais, a quem as últimas projecções atribuem 19,6 por cento dos votos, afirmou hoje que a Frente Nacional fez “tremer o sistema” e é “a única força contra a esquerda”.
 “Esta primeira volta é o início de um vasto encontro de patriotas de esquerda e de direita, de defensores da identidade nacional. Aconteça o que acontecer, a batalha da França acabou de começar. Nada será como dantes. Face a todo o sistema de coligações com mentiras, face a falsas sondagens, todos juntos, fizemos explodir o monopólio dos partidos da banca e da finança”, afirmou Marine Le Pen, que não esclareceu se vai apoiar o candidato da direita que passou à segunda volta, Nilkolas Sarkozy.
A líder da Frente Nacional, pela primeira vez candidata às eleições presidenciais, afirmou ainda que agora, “face a um presidente cessante a dirigir um partido enfraquecido”, a extrema-direita é “a única força contra a esquerda”.
“Vamos trazer a França de volta ao crescimento, à segurança, ao poder de compra, vamos trazer de volta a felicidade de ser francês. Milhões de franceses entraram na resistência esta noite. Continuemos o combate. Tudo é possível”, acrescentou.
De acordo com as últimas projecções divulgadas hoje pela televisão pública francesa TF2, o candidato socialista às presidenciais em França, François Hollande, venceu a primeira volta das eleições, com 28,3 por cento dos votos.
O Presidente recandidato, Nicolas Sarkozy, teve 25,8 por cento dos votos. É a primeira vez que um Presidente recandidato não vence esta eleição.
 (...)

22 Comments:

Anonymous Anónimo said...

*projecções

23 de abril de 2012 às 01:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"A dirigente da Frente Nacional obtém 17 por cento dos votos"

Maior votação de sempre?? Pensei que o Sr. Len Pen tinha ganhado mais votos em 2002.

23 de abril de 2012 às 02:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

3% entre os dois primeiros e 8% entre ela e o sarcoculo..

acho que os 17% dela na maioria ou não votam ou votam no sarcoculo, que entre os 2 é o menos pior, apesar de ser quase tão lixo quanto..

mas foram os votos dela que tiraram o sarcoculo da vitoria certa, o que indica que os de cima do muro tão começando a ver que o sarcoculo é falsa alternativa do zog/sistema..

existem pontos positivos e pontos negativos a serem vistos..um dos pontos negativos é que ja existem tão poucos franceses a serio na ex-frança que a unica candidata francesa a serio e a serviço dos franceses etnicos nativos em primeiro lugar ssempre sem o outrixo inferiorista simian ou ao menos com bem menos dessa merda alien dos demais ficou em 3° e os pseudo-franceses a serviço dos aliens em 1° e 2°..

23 de abril de 2012 às 04:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Maior votação de sempre?? Pensei que o Sr. Len Pen tinha ganhado mais votos em 2002.

o celso disse que ele ficou com 16,x% e isso é menos que 17 e possivelmente mais eleitores votaram nessa, boa parte aliens..

23 de abril de 2012 às 04:41:00 WEST  
Anonymous DIREITA said...

marine é a favor da assimilação dos não brancos.enfim,nada diferente dos demais!

23 de abril de 2012 às 08:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Só o espasmo de uma ideologia moribunda que encontra eco apenas em
revoltados momentâneos, jamais alcançarão votos suficientes para
assumirem o poder, tirem o cavalinho da chuva.

23 de abril de 2012 às 11:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Lisboa, Convento de S. Domingos, 19 de Abril de 1506, domingo de Pascoela cristã, três horas da tarde. A peste assolava a capital desde Outubro do ano anterior, situação dramaticamente ampliada pela seca e pela fome. O rei D. Manuel I refugiara-se em Abrantes. As ruas exibiam os horrores da tragédia. O convento estava repleto de desesperados cristãos – velhos e novos – esperando um sinal divino que acudisse àqueles que não tinham posses ou condições de fuga. Constava que um milagre se manifestara no dia 15 desse mês naquele templo dominicano. A vontade de crer era demasiado forte para descrer em qualquer sinal, por pequeno ou inacreditável que fosse.

O sinal implorado com toda a convicção repetiu-se. Uma luz brilhou, incandescente, no crucifixo da capela da Igreja. Todos viram. Todos rejubilaram. Todos se sentiram recompensados pela crença profunda e sincera. Todos? Não. Na verdade, houve um que ousou duvidar da natureza divina da luz. Segundo ele, a luz provinha de uma das muitas candeias acesas naquele convento. Era um cristão-novo: heresia!

A situação criada com o baptismo forçado, em 1497, era explosiva. Qualquer sinal de hipotético judaísmo poderia gerar a animosidade cristã. Na verdade, cristão-novo – converso convicto ou não – permanecia eternamente judeu aos olhos da população maioritariamente cristã. Foi nesta conjuntura, favorável ao antijudaísmo, que o citado cristão-novo cometeu a imprevidência. Mal proferiu a contraproducente «blasfémia», o povo caiu sobre ele, arrastou-o para a rua e agrediu-o barbaramente até cair inanimado. Prostrado no Largo de S. Domingos, foi identificado pelo irmão, que se debruçou sobre o seu cadáver e gritou lancinantemente: «Quem matou meu irmão?!». Acto contínuo, foi igualmente executado pela turba, que, de pronto, acendeu uma fogueira e queimou os dois infelizes cristãos-novos. Num clima de intolerância crescente, surgiu um frade que proferiu um inflamado sermão antijudaico, enquanto o povo se aglomerava em torno da «redentora» fogueira, aos quais se juntariam mais dois frades dominicanos, Frei João Mocho e Frei Bernardo, exibindo o crucifixo «milagreiro» e fazendo apelos sanguinários contra os judeus: «Heresia! Heresia! Destruam o povo abominável!…».

E assim se espalhou o povo pelas ruas de Lisboa, procurando cristãos-novos que passavam desprevenidos, forçando a entrada nas suas casas, capturando aqueles que se haviam recolhido nas igrejas, carregando mortos e vivos para as fogueiras que se acendiam na capital. Foram três dias de terror, pilhagem e carnificina, de que resultariam, de acordo com os cronistas coevos, entre dois e quatro mil mortos.

O cronista Damião de Góis relatou assim este horroroso episódio:

“A esta turma de maus homens e dos frades, que sem temor de Deus andavam pelas ruas, concitando o povo a esta tamanha crueldade, se ajuntaram mais de mil homens da terra, da qualidade dos outros, que todos juntos a segunda-feira continuaram nesta maldade com mor crueza e, por já nas ruas não acharem nenhuns cristãos-novos, foram cometer, com vaivéns e escadas, as casas em que viviam, ou onde sabiam que estavam e, tirando-os delas a rasto pelas ruas, com seus filhos, mulheres e filhos, os lançavam, de mistura vivos e mortos nas fogueiras, sem nenhuma piedade e era tamanha a crueza que até nos meninos e nas crianças que estavam no berço a executavam, tomando-os pelas pernas fendendo-os em pedaços e esborrachando-os de arremesso nas paredes”.

Embora tardiamente, o rei castigou duramente o povo de Lisboa: sentenciou os responsáveis pela chacina a penas corporais e à perda dos seus bens a favor da Coroa; mesmo os que não tivessem participado no massacre e no saque perderiam um quinto dos seus bens; suspendeu a eleição dos representantes da Casa dos Vinte Quatro e dos seus quatro representantes à vereação municipal lisboeta; retirou as honrarias da cidade; mandou executar cerca de meia centena de amotinados e os dois frades dominicanos, frei João Mocho e frei Bernardo, verdadeiros instigadores do massacre.

23 de abril de 2012 às 13:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A Angela Marcolina está preocupada com o resultado eleitoral de Le Pen:


http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=47575

23 de abril de 2012 às 14:21:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Embora tardiamente, o rei castigou duramente o povo de Lisboa:»

Faltava dizer essa parte a quem anda aí a guinchar que Portugal tem de pedir desculpa aos Judeus...

23 de abril de 2012 às 15:09:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

É sabido que naqueles dias de Abril de 1506, Lisboa foi palco de um grande surto de Peste Negra (Bubónica) que ceifava mais de 100 vidas por dia. Também é verdade que a Igreja autorizava a cremação de corpos em circunstâncias extraordinárias como por exemplo durante os anos da peste. Ter-se-á dado o caso do «massacre» de Lisboa ter sido simplesmente a cremação dos mortos vítimas da peste (mais de 100 por dia), por forma a evitar a propagação da doença?

a) Como é que se explica que, segundo Damião de Góis, «mais de quinhentos marinheiros de naus vindas da Holanda, Zelândia, Alemanha e outras paragens, se tenham conluiado e começado a matar os Cristãos-novos que encontravam pelas ruas»? Como é que simples marinheiros [não militares] de países diversos tiveram a ousadia de invadir a capital de um país estrangeiro, assassinando, queimando e saqueando milhares de cidadãos que eles «adivinharam» ser Cristãos-novos?

b) E porque razão é que, ainda segundo Damião de Góis, «os estrangeiros que, [após a matança] se acolheram nas suas naus com os roubos e despojos, e seguiram nelas cada qual o seu destino, tiveram a [especial] preocupação de trazer os corpos, mortos [que eles tinham assassinado] e queimá-los em fogueiras que acendiam na ribeira (do Tejo) e no Rossio»? Porquê a preocupação dos malfeitores em trazer os cadáveres das suas vítimas para locais específicos, cuidando ainda de empilhá-los e de queimá-los, chegando alguns «mercadores Alemães a pagar a lenha para a fogueira»?

Incineração de cadáveres – intolerância religiosa ou prevenção epidémica?...

23 de abril de 2012 às 15:20:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«apenas em
revoltados momentâneos»

Não, essa já não pega há pelo menos uns dez anos. O eleitorado nacionalista não é momentâneo - é, pelo contrário, bem sólido, e cada vez maior. Portanto, vocês é que bem podem tirar o cavalinho da chuva se acham que isto são favas contadas - vão é ter de contar cada vez mais com a presença nacionalista e acabou. Pelo menos enquanto não conseguirem operar a substituição étnica por via da imigração que é iminvasão.

Mas depois nessa altura logo se vê até onde vai ser preciso chegar para defender a herança europeia.

23 de abril de 2012 às 15:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Só o espasmo de uma ideologia moribunda que encontra eco apenas em
revoltados momentâneos, jamais alcançarão votos suficientes para
assumirem o poder, tirem o cavalinho da chuva.

momentaneos?50 anos de lixo irrecuperavel é momentaneo?lol..

23 de abril de 2012 às 21:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

DIREITA disse...
marine é a favor da assimilação dos não brancos.enfim,nada diferente dos demais!

23 de Abril de 2012 8:56:00 WEST

se for verdade então a frança fail de vez..

o kemp deixou o bnp ano passado..alguem sabe se o bnp se vendeu?esse blog só falava no bnp e eles sumiram dos topicos..

23 de abril de 2012 às 21:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não, essa já não pega há pelo menos uns dez anos. O eleitorado nacionalista não é momentâneo - é, pelo contrário, bem sólido, e cada vez maior. Portanto, vocês é que bem podem tirar o cavalinho da chuva se acham que isto são favas contadas - vão é ter de contar cada vez mais com a presença nacionalista e acabou. Pelo menos enquanto não conseguirem operar a substituição étnica por via da imigração que é iminvasão.

pois, quando eles fizerem isso o país ja estará ingovernavel tipo uma savana/selva do congo e eles proprios hão de fugir de lá..hahaha

23 de abril de 2012 às 21:36:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Sim, nessa altura dão de frosques para paragens mais airosas, e quando lá chegarem, onde quer que seja, hão-de estar em festas da «high society» a dizer, enquanto passam uma bem cuidada pata pelos cornos, «ai, aquilo lá, já não se pode, está de todo...»

Ou isso ou então hão-de pagar com sangue cá pela merda que andaram a fazer ao país, se forem apanhados por algum gangue de «jovens» que os coma vivos.

23 de abril de 2012 às 21:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, perguntei-te o que é isso do pré-cernico num tópico que já não me qual, podes-me explicar o que é?

23 de abril de 2012 às 22:58:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Eheh, isso terás de perguntar ao Caps Louco...

23 de abril de 2012 às 23:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Bem, se não sabes, então confirma-se a ideia que eu tenho sobre o assunto: o pré-cernico não passa duma invenção.

24 de abril de 2012 às 00:03:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

*já não me lembro

24 de abril de 2012 às 00:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Caturo, perguntei-te o que é isso do pré-cernico num tópico"


pá, não sou o Caps Lock, mas essa é fácil de responder (se o Caturo não me censurasse, ainda era mais)

pré-cérnico é aqueles valores originais das sociedades Ocidentais sem a corrupção moral do cristianismo e sucedâneos - como o marxismo, politicamente correcto, etc
é os valores tribais, da tradição, da família, do clã, do EU, do NÓS, e não os valores do OUTRO em primeiro lugar, do ELES, os valores desenraízados, universalistas, etc
esses valores são o "cerne".
e os nossos valores são o "pré-cerne".

pronto, é isso.
espero ter ajudado.

24 de abril de 2012 às 03:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Obrigado pela tua resposta. Só é pena que na pesquisa que eu fiz no google a expressão só apareça nos comentários do brasileiro.

24 de abril de 2012 às 17:33:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sim, nessa altura dão de frosques para paragens mais airosas, e quando lá chegarem, onde quer que seja, hão-de estar em festas da «high society» a dizer, enquanto passam uma bem cuidada pata pelos cornos, «ai, aquilo lá, já não se pode, está de todo...»

pois, parece o berlusconi..nada fez nas fronteiras da italia como queria a lega nord e cia e depois ficou a dizer que a italia era um lixo de país..essa meia duzia mal taqyiada..

25 de abril de 2012 às 01:45:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home