CRISTÃO ASSANHADO CONTRA O PARTIDO NACIONALISTA - REINO UNIDO

O representante do BNP estava a dizer que o partido tem contra si todos os poderes instituídos, incluindo a Igreja, mas um histérico bife adorador do Crucificado não percebeu o sentido da referência à Igreja e vai daí começou imbecilmente aos berros a dizer que o BNP não representa a Igreja. A parvoíce do beato está à vista, mas isso não tira peso ao sucedido - isto é o que fatalmente acontecerá aos partidos nacionalistas que, como o BNP faz noutras alturas, marrem em defender publicamente a «herança cristã»: serem desmentidos à frente de toda a gente. Desta vez foi um caganifrates local, mas noutra ocasião poderá facilmente ser um bispo ou qualquer outro vigário do carpinteiro que dizia ser filho de «Deus», com incomparavelmente mais autoridade em público do que qualquer nacionalista que se diga cristão.
Obviamente, é uma contradição defender uma identidade étnica, nacional, racial, e defender como parte da mesma uma religião que é universalista e profundamente anti-racista - e que ainda por cima é de origem alógena.

As sementes morais da actual iminvasão oriunda do terceiro mundo foram lançadas ao solo europeu quando os altares dos Deuses Étnicos europeus - Zeus, Juno, Júpiter, Marte, Taranis, Thor, Tyr, Perkunas, Perun - foram deitados por terra e substituídos pelo culto a um judeu a morrer numa cruz em cascos de rolha.
 O Cristianismo, efectivamente, além de não ser de origem europeia, sequer ariana, prega uma moral universalista, visceralmente incompatível com o Nacionalismo. Por isso, continuar a defender a «herança cristã» como um pilar da identidade europeia, é, além de contraditório, um tiro no pé e um caminho para facilmente levar facadas destas nos costados dos Nacionalistas europeus - está um bom europeu a lutar na fronteira para impedir a invasão e está um crucifixo afiado a ser-lhe espetado nas costas, porque o bom europeu foi ingénuo de mais para perceber que o crucifixo nunca foi verdadeiramente seu aliado, antes pelo contrário.