PRESIDENTE DA CÂMARA DE LOCALIDADE FRANCESA RETIRA HALAL DAS ESCOLAS PÚBLICAS
Na pequena localidade francesa de Castanet Tolosan, sudoeste do país, o presidente da Câmara, Arnaud Lafon, acabou há duas semanas com as refeições halal servidas nas cantinas escolares. E explicou aos seus eleitores que se trata de traçar uma linha: «Hoje a pergunta é se a carne está ou não de acordo com o halal, amanhã vamos questionar a presença da carne de porco numa gelatina ou as refeições terem sido ou não preparadas por um muçulmano.»
O Partido Socialista (PS) reagiu, como seria de esperar, contra a medida: «A secção do PS de Castanet condena veementemente a decisão tomada unilateralmente pelo presidente da Câmara Arnaud Lafon de não usar menus diferenciados nas cantinas das escolas...
Esta decisão também confronta brutalmente os pais com um estigma das suas práticas e dos seus filhos sem que uma alternativa seja proposta, e sem qualquer justificação real. (...) O conceito de laicidade francesa que ele alegou não justifica colocar no índice crianças que têm hábitos alimentares diferentes por alguma razão...»
Ah, «por alguma razão», que por acaso é religiosa... o que significaria que aplicar um tratamento discriminatório neste caso seria violar a separação entre o Estado e a Igreja. Em suma, o descaramento desavergonhado a ser sempre um apanágio da Esquerda militante, tanto lá como cá, porque, de facto, a gente apátrida universalista é a mesma em toda a parte...
Camilla Assadi, conselheira de Lafon e ela própria de origem imigrante, retrucou: «Os vossos antepassados lutaram para abolir todos os privilégios, incluindo o diktat da Igreja. Vá ao Irão para verem como é.»
A proposta de Lafon foi a votação e passou - e o halal acabou, neste pequeno pedaço de uma Europa sob ameaça de iminvasão e islamização. Porque enquanto houver Europeus, toda a área (no sentido não apenas espacial, mas também cultural e institucional) iminvadida que alguns consideram perdida, pode sempre ser recuperada.
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