segunda-feira, outubro 03, 2011

MANIFESTAÇÃO DA PXC NA CATALUNHA EM NOME DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO CONTRA A ISLAMIZAÇÃO


Na Catalunha, o partido Plataforma per Catalunya (PxC), de cariz nacionalista e identitário, manifestou-se na Praça Sant Jaume a reclamar liberdade de expressão, depois de o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC) ter proibido esta formação partidária de se manifestar publicamente contra a construção de uma imensa mesquita salafista em Salt, Gerona, por receio do que a grande comunidade imigrante pudesse fazer contra o protesto. O mesmo tribunal autorizou em Salt uma manifestação anti-racista.

Comprovou-se assim, ao mais alto nível, que, de facto, a iminvasão oriunda do terceiro mundo põe em causa a liberdade dos indígenas...

No mesmo dia da proibição da manifestação anti-islamista por parte do tribunal, o líder da PxC, Josep Anglada, anunciou a concentração, que se realizou ontem, para reclamar o que o artigo vinte da Constituição espanhola teoricamente garante: a liberdade de defender ideias ainda que estas colidam com os interesses da casta dirigente.
Contra si tiveram quase quatrocentos antifas que, gritando «Parem a PxC!», tentaram por diversas vezes invadir o espaço da manifestação da PxC, sempre sem sucesso, graças à pronta intervenção das forças policiais, que detiveram perto de cento e vinte inimigos da liberdade de expressão alheia (portanto, inimigos da liberdade de expressão pura e simples). http://www.elmundo.es/elmundo/2011/10/02/barcelona/1317549136.html

Anglada declarou ser a liberdade de expressão a base e o sustento de qualquer democracia que se preze e explicou o porquê da escolha da Praça Sant Jaume para a concentração da PxC: «Aqui escondem-se os traidores ao Povo da Catalunha e toda a casta política parasitária da Catalunha.» Acusou todos os «partidos tradicionais» desde o CiU até ao ERC, o PP e o PSC, de serem «cúmplices da islamização da Catalunha». Mais afirmou que «cada mesquita que se construa em solo catalão é mais uma vitória do islamismo (...)».
Referiu-se também às eleições de 20 de Novembro que seriam, disse, o momento de dizer «sim» a uma Catalunha que recupere a sua dignidade e onde «os direitos sejam primeiro para os da casa e não para os imigrantes», uma Catalunha «com trabalho, com bons serviços sociais e sem mesquitas».