segunda-feira, outubro 03, 2011

PNR DENUNCIA O SISTEMA DE ENSINO


Ao iniciar um ano lectivo sob a égide de um novo Governo, não se pode acalentar qualquer ilusão ou expectativa de grande melhoria, face às políticas educativas do anterior Governo PS, tão medíocres e confrangedoras como as suas protagonistas à frente do Ministério. A verdade é que todo o sistema educativo está enredado num pântano de vícios, à imagem do próprio do Regime, levando a que este novo ano escolar seja apenas mais um entre os últimos 37 de desnorte e experiências.
O Estado tem sufocado em Portugal a liberdade de ensinar e de aprender, condicionando política e ideologicamente as técnicas didácticas e os próprios manuais escolares, colocando toda a “máquina” da Educação ao serviço do laicismo, do republicanismo e do socialismo.
Enraizou-se na Educação, a ideia de que esta deve basear-se no princípio do prazer, sendo mais importante a diversão dos alunos do que a aprendizagem das matérias. A pedagogia do esforço foi criminosamente abatida, como o foi, de igual modo, o exercício da memória e do raciocínio lógico. Os exames, os trabalhos de casa e outras provas afins foram igualmente reduzidas, ou mesmo banidas, por serem no entender dos “cientistas da educação” uma fonte de stress para os alunos.
A Escola, outrora centrada no professor e na aprendizagem, passou a ser centrada no aluno e nas sucessivas experiências educativas, mas, mais recentemente, e pior ainda, passou a sê-lo nas estatísticas do “sucesso escolar” a divulgar, e nos números cruéis de uma economia que corta em toda a parte.
De desastre em desastre, chegámos a este ponto deplorável onde, ao longo de uma geração, se substituiu a formação académica e humana, por uma indústria de ensino que, além do mais, é uma perfeita fábrica de ignorantes onde o facilitismo crescente constitui uma fraude na avaliação dos alunos e uma coacção sobre os professores.
O PNR entende que é preciso reconstruir uma escola centrada no conhecimento, no saber e na aprendizagem das matérias, bem como na formação do carácter e das virtudes humanas. Deve ser esta, um espaço e local onde se aumentem os níveis de exigência do ensino e se combata o facilitismo; onde obediência, respeito, responsabilidade, esforço e mérito, voltem à ordem do dia.
Há que resgatar o ensino da politização esquerdista e da ditadura do politicamente correcto, que formata as mentes a atrofia o seu pleno desenvolvimento. Há que acabar com o lóbi da indústria de manuais escolares que, desvirtuando a sua verdadeira função, os transforma num amontoado de páginas coloridas cheias de palha e pouco conteúdo útil, pesando demasiado nos bolsos dos pais e nas mochilas dos filhos.
Importa restaurar o respeito pela figura do professor e a dignidade da sua carreira, bem como o ambiente de segurança vivido dentro e nas imediações das escolas.
(...)

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É expectativa que se escreve, caro Caturo.

3 de outubro de 2011 às 00:36:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Eu sei, mas não fui eu que escrevi nem revi o texto.

3 de outubro de 2011 às 01:07:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Essa do republicanismo...

3 de outubro de 2011 às 01:15:00 WEST  
Blogger Afonso de Portugal said...

«Importa restaurar o respeito pela figura do professor e a dignidade da sua carreira, bem como o ambiente de segurança vivido dentro e nas imediações das escolas.»

A elite traidora só está disposta a conceder autoridade aos professores para efeitos do ensino acrítico da doutrina universalista. História, literatura, matemática, física, filosofia e outras coisas do género só servem para desviar as criancinhas do seu verdadeiro objectivo, que é serem cordeirinhos lobotomizados e afáveis que acatam todas as ordens sem esboçar qualquer reacção.

E segurança nas escolas?! Era só o que faltava! Isso implicaria reconhecer que a realidade da violência nas escolas! E já se sabe que nas escolas portuguesas não há violência, há somente multiculturalismo!

Os racistas dos miúdos que levam porrada.... hã.... (cof cof) perdão, beneficiam das maravilhas da diversidade têm é de deixar de ser racistas e habituar-se ao novo mundo da tolerância multicultural!

3 de outubro de 2011 às 17:51:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Exacto! Devem é aprender a integrar-se melhor, pois se há tantos jovens brancos que não levam porrada dos negros... aqueles jovens brancos mais, digamos, integrados, a modos que, ahã, flexíveis, que, em gesto de generoso multiculturalismo, até aprendem novos ritmos e roupagens, e comportamentos, toda aquela riqueza da subcultura afro-americana made in Harlem e merdas quejandas, e quando vêem um bróda é logo «comoéqueé méne, tá-se bem!» e se for preciso até orientam uns trocos e tal...

Assim é que é, integraçãozinha, pois claro...

3 de outubro de 2011 às 18:08:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

no republicanismo têem razão. criou-se um falso um unanimismo de que a república parlamentar é o único sistema possivel ou aceitável e que qualquer outra coisa é impensável ou coisa do demónio.

4 de outubro de 2011 às 10:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

e escusado será dizer que, praticamente em tudo o resto também têem razão.

4 de outubro de 2011 às 10:25:00 WEST  

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