CHAMAM «HIPÓCRITA» A PARTIDO NACIONALISTA SUÍÇO POR CAUSA DE MODELO TURCA EM VÍDEO DE PROPAGANDA POLÍTICA

Fonte: http://www.thelocal.ch/national/20110822_915.html

Na Suíça, o Partido do Povo Suíço (SVP/UDC), de índole fortemente anti-imigração, está a ser acusado pelo coro de castrati do costume (mé(r)dia dominantes e intelectualidades adjacentes) de ser hipócrita por ter incluído uma actriz de ascendência turca para representar as mulheres suíças, num «spot» em que três cidadãs suíças ficam de início impressionadas pelo semblante de um homem de físico atlético mas rapidamente perdem o interesse quando o vêem a pôr-se em cima de uma toalha com a bandeira da União Europeia. O vídeo tem sido exibido nos cinemas suíços e apela ao voto anti-UE no SVP, procurando apelar às «verdadeiras» mulheres suíças. Em sua defesa, o SVP diz que a modelo da polémica tem passaporte suíço.

Acho muito bem que se critique o SVP por ter escolhido uma «suíça» de origem turca. Quem não é de raiz étnica europeia, não pode representar nenhum país europeu.

Mas isso sou eu, que sou racialista e etnicista, agora quanto aos lados donde vêm as críticas, já se sabe, é preso por ter cão e preso por não ter... a agressividade da politicagem correcta é mesmo assim, incessante e sempre alerta...

Não se julgue entretanto que o SVP é algum partido anti-racista ou qualquer coisa que o valha. Em Janeiro, por exemplo, um ministro cantonal de Luzern (cantão suíço),  Pius Müller, exigiu que a ascendência étnica dos imigrantes deveria ser incluída em todas as estatísticas sobre criminalidade. As suas palavras são como que tiradas da minha boca e da boca de todos os nacionalistas racialistas europeus: «para muitos suíços, é um insulto quando se diz que um suiço cometeu este ou aquele crime e finalmente descobre-se que ele foi é naturalizado».

É de facto um insulto; mas quando não se descobre e fica só a suspeita, sem que tenhamos a possibilidade de a comprovar, a indignidade do insulto multiplica-se exponencialmente. A REVOLTA alimenta a determinação e é estímulo para a memória - para que todos e cada um dos casos em que a verdade é escondida ao povo sirvam para avivar mais e mais a chama na qual um dia alguém se há-de queimar, e não havemos de ser nós, ou pelo menos não seremos só nós. A batota de esconder a verdade ao povo para que este não tenha plena consciência da merda que lhe está a cair em cima com a iminvasão será um dia contabilizada - com juros.

Na mesma linha de Müller, a ministra do SVP por Zurique, Barbara Steinmann, lançou uma moção para que passasse a haver diferenciação, nas estatísticas administrativas, entre suíços indígenas e «suíços» naturalizados.

Anteriormente vários outros responsáveis do SVP emitiram argumentos do mesmo teor. Em 2007, um documento do partido sobre política de imigração no cantão de Zurique recomendou que a polícia e os serviços correccionais deveriam diferenciar entre suíços e estrangeiros naturalizados.
 E, em Novembro de 2010, mais de cinquenta e dois por cento dos Suíços votou num referendo (Ausschaffungsiniative)para expulsar criminosos estrangeiros, mesmo os nascidos na Suíça.

Enfim, aqui fica o vídeo, que pelo menos a senhora loira é especialmente digna de contemplação (já tinha visto este vídeo e bem me parecia que a actriz mais morena e de olhos claros, que até nem é feia, tinha nas feições qualquer coisa de não europeu, mas depois pensei que se calhar era impressão minha...):