MARINE LE PEN DENUNCIA ORGANIZAÇÕES ANTI-RACISTAS E ALERTA PARA O SOFRIMENTO DOS BRANCOS PROPRIETÁRIOS DE PEQUENAS LOJAS

Em França, a líder da Frente Nacional (FN) Marine Le Pen dirigiu-se no passado dia 31 à Comissão do Conselho Regional de Nord-Pas-de-Calais para denunciar o racismo anti-branco e anti-francês, referindo-se ao sofrimento dos trabalhadores do pequeno negócio da cidade de Roubaix, que são forçados a fechar as portas devido aos constantes ataques de que são vítimas - e acusou o presidente da câmara de Roubaix de se mostrar indiferente a esta realidade.

Começou por pôr em causa uma requisição de fundos por parte de organizações anti-racistas tais como o MRAP e a Liga dos Direitos Humanos. Eis o que disse, resumidamente:

«Não escapou a ninguém, sobretudo a certos observadores que falam na rádio e na televisão, que o racismo anti-branco e anti-francês está a alastrar no nosso território nacional. As associações NUNCA interveem nos casos deste novo racismo, NUNCA ajudam as vítimas. Há uma luta contra o racismo que recebe fundos e outra que é totalmente esquecida. As vítimas são do mesmo modo totalmente esquecidas.

Há coisas a acontecer na nossa cidade (Roubaix) que deveriam atrair a atenção destas associações. De acordo com os proprietários de lojas que são vítimas, parece que estamos a testemunhar um certo tipo de aniquilação dos negócios cujos proprietários estão ligados, de perto ou marginalmente, à não aderência a uma nacionalidade, a uma religião, a uma cultura. Com efeito, foi anunciado na imprensa, antes do Verão, que o último talho não halal, cujos proprietários foram vítimas de uma verdadeira perseguição, estava a fechar as portas. O objectivo de uma pequena mafia era tomar conta, a pouco e pouco, de todo o negócio na cidade. Neste fim-de-semana fechou uma padaria definitivamente após numerosos assaltos que, conforme dizem as vitimas, foram uma tentativa de erradicar o pequeno negócio na cidade. Temos aqui actos extremamente graves. O que estão as referidas associações a fazer?»

Marine Le Pen desafia por isso o presidente da câmara a fazer alguma coisa, acusando-o de estar habituado a fechar os olhos para o que o rodeia:

«Não deveriamos nos suspender o financiamento destas associações, considerando que buscam fins que são puramente políticos e têm pouco a ver com o seu propósito oficial que é combater o racismo, TODO o racismo? Ou deverão elas ser forçadas a tratar de TODO o racismo que se está a desenvolver no nosso território?»

De facto, o cidadão genuinamente nacional não pode contar com mais ninguém para o proteger, politicamente, em sua própria casa - para o indígena, só o Nacionalismo é baluarte.