INSTITUTO MILITAR NORTE-AMERICANO COMEMORA INVASÃO MUÇULMANA DA HISPÂNIA

Agradecimentos ao camarada Titan por ter aqui trazido esta notícia
, sinal dos tempos: de 23 a 25 de Março, o norte-americano Virginia Military Institute (VMI), ou Instituto Militar da Virgínia, irá comemorar o milésimo tricentésimo (1300º) aniversário da invasão muçulmana da Ibéria, que, como se sabe, ocorreu em Março de 711, sob a liderança de Tariq ibn Ziyad. O evento terá o sugestivo título de «711-2011: O Oriente encontra o Ocidente» e é organizado pelo Centro de Liderança e Ética do VMI. Terá a comparência de apologistas do Islão tais como Reza Aslan e Akbar Ahmed.

Como bem diz o sítio internético de onde se retira esta notícia, não se sabe se o VMI irá comemorar o início da II Guerra Mundial com o título «Alemanha encontra Polónia, Checoslováquia, Áustria, Bélgica, França, Noruega, Holanda e Rússia»...

Nem Portugal nem Espanha parecem ter ainda protestado veementemente contra a celebração da invasão da Península Ibérica, mas calcula-se que tal protesto está para breve, está sim...

O VMI descreve assim a sua iniciativa:

«Celebramos o 1300 aniversário de Tariq ibn Ziyad a cruzar o Estreito de Gibraltar, pondo em movimento a fusão entre dois mundos. A agenda irá contar a história dos feitos quando os muçulmanos, os cristãos e os judeus viveram lado a lado na Europa Ocidental, construindo uma sociedade que iluminou a Idade das Trevas. Especialistas irão discutir como transformar a educação, promover a tolerância, as reformas políticas e o desenvolvimento humano de maneira a que possamos emular o espírito e os triunfos desses anos.»

Poder-se-á dizer que não passa o evento de mais uma apologia à misturada total de povos e culturas. E é-o, de facto, mas não é só isso... E não é só isso porque a verdade é que dificilmente se celebraria agora, seja em que ponto for do Ocidente (porque a elite reinante ocidental é toda a mesma), a invasão do norte de África em 1415 por parte das forças portuguesas como um «encontro de civilizações» ou coisa que o valha. Porque só se celebram «encontros civilizacionais» destes quando se tratar de ataques e vitórias do Islão contra o Ocidente, nunca o contrário... porque, tal como há dois mil anos o Judeu Morto mandou dar a outra face ao agressor, hoje a Santa Madre Igreja Multiculturalista e Anti-Racista dos Últimos Dias do Ocidente determina que o Ocidental tem obrigação de glorificar o Inimigo histórico quando este agrediu o Ocidente...

Neste evento, Reza Aslan, numerosas vezes denunciado nas suas desonestidades pelo sítio internético Jihad Watch, irá falar sobre o Al-Andalus. Falará ele sobre as perseguições aos cristãos e aos judeus na Ibéria muçulmana, a ponto tal que levou ao surgimento de uma nova classe de mártires, os «mártires de Córdoba», e sobre o massacre de judeus em 1066?... Logo se vê...

Convém lembrar que Maimónides, sábio judaico aqui há tempos tão celebrado nos mérdia sempre ansiosos por glorificar o Alógeno, fugiu da tolerante Córdoba mais a família quando a cidade foi conquistada pelas tolerantíssimas hordas do Islão em 1148 que, ao dominarem a zona, deram aos Judeus a opção entre a conversão ao Islão, a morte ou o exílio. Com base numa outra perseguição levou Maimónides a escrever a sua Epístola sobre a Conversão Forçada, dirigida à comunidade judaica do Iémen.

Curiosamente, o que Aslan vai elogiar é o mesmo que a Alcaida busca alcançar na região, como se viu na gravação audio de Setembro de 2007 em que um dos líderes da Alcaida, Ayman al-Zawahiri, apelou à reconquista do Al-Andalus, além de, mais recentemente, ter apelado à «limpeza» do norte de África da presença de espanhóis e de franceses como preparação para uma reocupação do Al-Andalus.