sábado, janeiro 22, 2011

TANTO ASSALTO A OURIVESARIA, TANTO ASSALTO A OURIVESARIA... E AFINAL ERA SOBRETUDO POR CAUSA DA MARAVILHOSA IMIGRAÇÃO...

Agradecimentos ao camarada que aqui trouxe este valioso artigo (texto a itálico):

São mais difíceis de apanhar, têm um modus operandi mais elaborado e actuam em locais a que não regressam. Circulam entre países europeus, África e Brasil e entre as nacionalidades mais referidas pelas autoridades estão os romenos e os brasileiros.
Uma espécie de fast food dos assaltos, ou fast money, uma vez que o produto é escoado facilmente. O perfil dos assaltos está bem definido para quem anda no terreno, não há lugar para considerações politicamente correctas e não anda longe de três cenários distintos: os assaltos cometidos por cidadãos residentes em Portugal, normalmente oriundos de bairros da periferia de Lisboa, Porto e Setúbal; os roubos com extrema violência, muitos deles protagonizados por cidadãos do Leste; os ataques preparados e planeados previamente, com algum destaque para os cidadãos brasileiros.
São estes últimos que têm aumentado, conforme disseram ao i agentes da Polícia Judiciária (PJ). São também os mais difíceis de investigar, pela mobilidade dos suspeitos. No que diz respeito aos assaltos protagonizados por cidadãos portugueses, as detenções têm-se sucedido e, estatisticamente, podem até baixar em 2010.
O Norte tem estado à frente neste tipo de roubos, uma vez que é na zona do Porto que há mais comércio de ouro, quer nos estabelecimentos de venda ao público, quer na venda directa ou até em pequenas manufacturas.
Sem haver fronteiras bem definidas no que diz respeito aos assaltos protagonizados por cidadãos residentes em Portugal, a PJ tem vindo a desmantelar os gangues que actuam de forma pouco elaborada. Basicamente, reúnem-se dois ou três elementos, um fica de vigia à porta, outros dois entram encapuzados, ameaçam os funcionários e desaparecem com o produto do roubo. Não costumam vigiar antecipadamente os locais e actuam muitas vezes ao sabor da oportunidade. No final do ano passado, elementos oriundos de um bairro social em Almada juntaram-se com outros residentes da linha de Sintra e assaltaram uma ourivesaria em Porto Alto. Foram apanhados pouco tempo depois.
Relativamente aos roubos cometidos por brasileiros, o modus operandi passa por um estudo prévio dos hábitos de funcionários e até da envolvente dos estabelecimentos. No caso recente do assalto a uma ourivesaria no Saldanha, no centro de Lisboa, os assaltantes entraram no centro comercial vestidos de trabalhadores das obras com utensílios que não levantaram suspeitas. Noutro assalto, no Marquês de Pombal, em Lisboa, os assaltantes, também brasileiros, roubaram um furgão que estacionaram à porta da ourivesaria e que cobria praticamente toda a montra. Depois de roubarem a loja deixaram ficar a viatura.
Se conseguirem escoar o produto do roubo para os países de origem, no caso do Brasil, os artefactos mais procurados são os relógios e não tanto o ouro. Também não se excluem, no caso dos brasileiros, roubos com violência, como aconteceu com o ourives abatido em Setúbal a 21 de Agosto de 2008.
Segundo os agentes da PJ que investigam este tipo de criminalidade, os cidadãos de Leste, em particular os romenos, são os mais profissionais. E os mais violentos.
Enquanto os portugueses ameaçam os funcionários e roubam o que está à vista, os estrangeiros de Leste criam uma situação de choque ao entrar e, de imediato, agridem com grande violência, partem os mostradores e saem rapidamente. Antes de actuarem vigiam os hábitos, identificam funcionários, estabelecem rotinas. No caso de não serem residentes, o que acontece com muita frequência, o ouro e as peças recolhidas são escoados no país de origem, onde têm mais contactos, o que torna a investigação em Portugal particularmente difícil. Alguns estão envolvidos em assaltos em Espanha e aproveitam a proximidade e as fronteiras abertas para cometerem alguns roubos no nosso país antes de desaparecer sem deixar rasto.
(...)
A receptação e o castigo penal para os receptadores são ainda um obstáculo para os agentes que investigam este tipo de casos. A moldura penal para um acto de receptação vai de pena de multa até cinco anos de prisão, o que nem permite a prisão preventiva. Apenas se se conseguir provar que o receptador vive efectivamente daquela actividade a moldura penal pode chegar aos oito anos de cadeia.
Num caso relatado ao i por um inspector da Judiciária, foi possível apurar que um homem oriundo dos PALOP tinha alugado um pequeno apartamento na Baixa lisboeta e dedicava-se a receber as peças roubadas pelos criminosos em ourivesarias.
Posteriormente enviava todo o material para o país de origem, onde revendia as peças com lucros muito elevados. A PJ deteve-o e conseguiu apreender parte das peças roubadas num assalto na zona de Lisboa.

E por «romenos» entenda-se, em muitos casos, talvez na maioria, ciganos da Roménia, não romenos étnicos...

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É estranho como um dos destinos de férias mais seguros da Europa, se está a transformar numa região com níveis de criminalidade violenta equiparados a uma grande urbe, como Lisboa ou Setúbal. O que estará a mudar no Algarve?

Tudo aconteceu por volta das 06h00. As irlandesas tinham estado a divertir-se na
noite de Vilamoura e regressavam ao apartamento, no edifício na avenida Tivoli,
perto do antigo casino. O grupo, que as terá seguido até casa, surgiu, nessa
altura, de repente. Seriam três ou quatro indivíduos, com capuzes na cabeça.

Fonte policial referiu ao CM que os suspeitos poderão fazer parte de um grupo
de assaltantes que tem atacado essencialmente turistas a altas horas da madrugada,
naquela zona de Vilamoura.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/assaltantes-ameacam-violar-irlandesas

23 de janeiro de 2011 às 12:26:00 WET  
Blogger Titan said...

Estamos a saque!

24 de janeiro de 2011 às 00:58:00 WET  
Blogger Titan said...

Obrigado por este artigo, camarada Caturo, pois devido a ele fiz um no chupa-mos.

24 de janeiro de 2011 às 11:58:00 WET  
Blogger Anti-ex-ariano said...

Ah, os abençoados benefícios da multiculturalidade!... Estes belos estrangeiros, sempre tão expeditos e prontos a fazer o que os portugueses não querem!...

Destruir, vandalizar, roubar, violar, matar, enfim, todas essas coisas generosas que os portugueses preguiçosos e acomodados se recusam a fazer!

Ó, se ao menos os portugueses fossem mais trabalhadores e menos calaceiros, aceitando fazer todas estas maravilhas que os alienígenas vêm fazer por eles! Talvez assim o nosso país tivesse futuro, talvez assim pudéssemos chegar a algum lado…

24 de janeiro de 2011 às 11:59:00 WET  

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