PASTOR QUE DISSE QUE IA QUEIMAR O ALCORÃO (MAS NÃO QUEIMOU...) IMPEDIDO DE ENTRAR NO REINO UNIDO

As autoridades britânicas negaram autorização de entrada ao pastor americano Terry Jones, que no ano passado causou polémica ao ameaçar queimar cópias do Corão, o livro sagrado do islamismo.

Jones havia sido convidado para ir ao Reino Unido discursar para o grupo de direita England Is Ours (Inglaterra é nossa) na localidade de Milton Keynes, aos arredores de Londres.

O Ministério do Interior afirma que o governo «opõe-se ao radicalismo de todas as formas» e por isso negou visto a Jones.

«Inúmeros comentários do pastor Jones são provas de comportamento inaceitável. Vir ao Reino Unido é um privilégio, não um direito, e não queremos permitir a entrada aos que com a sua presença não propiciam o bem», assinalou um porta-voz de Interior. «O uso dos poderes de exclusão é muito sério e nenhuma decisão é tomada superficialmente ou como método para impedir um debate aberto», defendeu.

De notar que anteontem foi detido em Carlisle, no mesmo país, que outrora era um bastião de liberdade de expressão, um branco que cometeu o crime de queimar um Alcorão em público, enquanto dava brados anti-islamistas.

Resta saber quantos muçulmanos que se atreveram a queimar as bandeiras nacionais britânica e norte-americana é que foram expulsos do Reino Unido...

Bem falou
o pastor em reacção a esta atitude do Estado Britânico, soube tocar com o dedo na ferida: «esta proibição exemplifica a sabotagem dos direitos humanos de liberdade de expressão. A proibição prova também a eficiência da ameaça do Islão militante no RU, uma vez que não se é livre de viajar para o RU devido à especulação sobre violência.»

Porque, de facto, é mesmo disso que se trata: uma integrante do Dove World Outreach Centre, em Gainesville, Florida, disse que lhes chegou uma carta do Estado Britânico a informar do risco de «perturbação».

Quer isto dizer que mais uma vez a tibieza perante o Amado Outro, o multiculturalismo e a iminvasão levam à destruição da liberdade de expressão, um dos fundamentos mais sagrados do Ocidente.