ALDEIA ALEMÃ «CONQUISTADA» PELOS «NAZIS»
Em Jamel, localidade do Estado alemão de Mecklenburg-Pomerânia Ocidental, a elite reinante queixa-se de que os «nazis» tomaram conta do local...
Jamel tornou-se num local de afluência para os nacional-socialistas, enquanto o presidente da câmara diz que as autoridades desistiram de «impor a ordem» (leia-se «a repressão») na região: «a polícia, as autoridades, ninguém se atreve a intervir. Os nazis estão-se a rir na nossa cara. Desistimos de Jamel.»
Várias suásticas embelezam as casas um pouco por toda a parte e uma placa à entrada da vila com os seguintes dizeres: «Aldeia de Jamel - livre, social, nacional.»
Um residente queixoso alega que «eles vêem Jamel como uma zona nacionalmente libertada.»
E quem é este queixoso?
Horst Lohmeyer, músico que, com a sua mulher Birgit, escritora, saíram de Hamburgo e foram morar para um pequeno povoado no meio dos bosques, como era o seu sonho... e não gostaram de saber que há membros do Partido Nacional Democrata (NPD), tido como nacional-socialista (embora não oficialmente, claro) a comprar tudo na região para aí se estabelecerem, nomeadamente Sven Krüger, empresário de demolição.
O Estado de Mecklenburg-Pomerânia Ocidental tem uma significativa presença de extrema-direita e o NPD está no parlamento regional desde 2006. E Jamel é, até agora, o sítio onde a vida corre melhor aos nacional-democratas. Sem estes, Jamel ficaria vazia. E isto já preocupa as elites ao mais alto nível, em Berlim... O vice-presidente do parlamento federal alemão ou Bundestag, Wolfgang Thierse, do SPD (Partido Social-Democrata), visitou a aldeia há alguns meses e passou meia hora na sala de estar dos Lohmeyers (a do queixoso acima referido...), prometendo-lhes apoio na sua luta contra os nazis.
E luta porquê?
Porque na ensombrada Jamel passam-se coisas terríveis - assaltos constantes, violência a rodos nos transportes públicos, escolas e bairros inteiros vivem no medo constante por causa dos gangues juvenis, há constantemente carros a arder, porque os jovens querem protestar/revoltar-se/divertir-se/passar o tempo/festejar/etc..
Quer-se dizer, as coisas terríveis não são bem, bem, bem essas... mas sim o facto de haver jovens trajados com calças e botas da tropa a ouvir música rock «nazi», a praticarem tiro ao alvo, e até as crianças nas ruas fazem a saudação nazi!
Ou seja, não há lá crimes menores e juvenis como aqueles que os «jovens» imigrantes do terceiro-mundo cometem, mas há muito pior!!, há gestos diabólicos, cerimónias satânicas, um clima de pecado mortal!!, segundo a Boa e Sã Doutrina da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente!!!!
E Horst Lohmeyer, um bom anti-racista temente ao deus Multiculturalismo, faz o seu trabalho - ele até nem é dali, mas isso não interessa, ele, como bom anti-racista, não pode admitir que haja algum ponto do planeta Terra onde uma criança faça um gesto demoníaco... vai daí, chama a Santa Inquisição Anti-Racista, e denuncia os adoradores do Diabo nos seguintes termos: «eles vêem Jamel como uma zona nacionalmente libertada, que é o termo neo-nazi para os lugares onde os estrangeiros e os filhos de estrangeiros não se atrevem a entrar. Os extremistas tomaram conta da vila em apenas alguns anos. Têm agora sete das dez casas e levaram à saída de quem não entrasse em entendimento com eles. Deitaram portas abaixo e partiram janelas, desfraldaram a bandeira de guerra imperial alemã e celebraram o aniversário de Hitler. Nos anos noventa, puseram galinhas mortas no jardim de uma família com o aviso "Havemos de vos fazer em fumo daqui para fora." A vila esvaziou-se e Krüger incitou os camaradas a comprar as casas disponíveis. (...) Os neo-nazis saudaram um casal que para aí se queria mudar com um "pirem-se" - e a casa do casal foi queimada de cima a baixo antes de eles para aí irem viver. (...)»
Mas os Lohmeyers lá continuam, corajosos de todo, pois que estranhamente a eles nada lhes acontece, nem sequer há contra eles ameaças... e até organizam aí um festival de rock todos os anos, num campo atrás da casa, concerto guardado pelas autoridades e protegido pelo governador Erwin Sellering, que é do SPD... No Verão passado, alguns neo-nazis passaram a cerca, e insultaram e agrediram os que estavam a assistir ao concerto. A polícia interveio e travou os agressores. Mas a polícia não pode proteger sempre os Lohmeyers, e a esquadra mais próxima está a doze quilómetros.
E não é que, mesmo assim, nenhum dos mauzões nazis encostou sequer um dedo no bravo casal antirra?...
Essa sorte talvez quisessem ter os habitantes europeus de bairros onde pululam imigrantes e onde, mesmo com a presença policial, os indígenas são agredidos por «jovens» e vêem os seus automóveis a arder devido a alguma «revolta»/protesto/divertimento/festejo/etc. dos jovens alógenos...
Jamel tem atraído nacionalistas de toda a Europa, que vêm ver como é um sítio quase inteiramente governado por neo-nazis. Celebraram o casamento de Krüger, no último Verão, durante toda a noite, com música rock e fogo de artifício, enquanto os Lohmeyers passavam a noite em branco, transidos de medo, segundo dizem.
Krüger, o «nazi», faz o que quer - bate em toda a gente, faz campos de concentração, ingere corpos de crianças judias entre as dez e as onze da manhã.
Quer dizer, não é bem isso - para já, os seus crimes nefandos, denunciados pelos atentos Lohmeyers, limitam-se ao acto de queimar detritos em zonas não autorizadas e tal... e a ter erigido aí instalações para a sua empresa de demolição, em cujo logotipo se pode ver uma estrela de David a ser esmagada, e que tem por lema «Fazemos o trabalho sujo». E à entrada, tem uma placa a dizer «É melhor estar morto do que ser um escravo.»
Sobre as acusações que lhe dirigem, Krüger prefere não comentar, respondendo apenas: «Nada do que se escreve contra mim é verdade. Não tenho hipótese contra o sistema.»
3 Comments:
bravo Jamel!
parabens.
Engraçado, a elitizinha não reclama quando bairros ou até cidades inteitas Europa a fora são tomadas por muslos, negros, turcos, norte-africanos etc.Lugares que acabam sendo praticamente governados por tais, ditando as orden.E claro, não fazem coisas terríveis como fazem os "nazis", apenas roubam, ameaçam, queimam carros e outras coisinhas.
Li este seu artigo, confesso, com uma ponta de inveja de quem lá mora....
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